Mostrando postagens com marcador empatia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador empatia. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, dezembro 22, 2021

Um Ano A Menos


“Roda mundo, roda-gigante
 Rodamoinho, roda pião 
O tempo rodou num instante
 Nas voltas do meu coração”. 
  (Chico Buarque). 



 Imagem de PhotoVision por Pixabay

Os mais otimistas dirão “adeus ano velho, feliz ano novo”.

Novo em quê? Se, na verdade a cada ano que chega, 
estamos mais e mais envelhecendo e sem garantia de nada. 
Nem sabemos se estaremos vivos amanhã com saúde, 
com trabalho, com dignidade, com respeito, em paz.

E mesmo assim não aprendemos nada, não evoluímos. 
Só estamos de passagem, e por mais que julgamos estar seguros, confortáveis em nossa pele,mas apenas uma falsa ilusão, 
de um dia para o outro tudo pode mudar, para pior. 

Hoje mendigamos atenção, afeto, trabalho, dignidade, oportunidade, respeito, direitos. Uma sociedade doente que só enxerga o 
seu próprio umbigo e em lucrar com as privações alheias e 
explorar, inclusive, a força de trabalho.

Criam-se eufemismos para a fome (insegurança alimentar), trabalhos temporários, sazonais, entrega de comida, bolo caseiro, bordados, lembrancinhas ou uso de carro particular como "taxista" como (empreendedorismo) liberal, autônomo, na realidade "bicos" sem garantia e dignidade de nada no futuro.

Uma pessoa nunca deveria mendigar por afeto, oportunidade e trabalho, por comida e moradia. 

Nenhuma pessoa que se acha prestável se aproveita da vulnerabilidade de outras para tirar vantagem ou lucrar com suas penúrias e mazelas,  enquanto os senhores da "Casa Grande" enchem a pança. 

Dizia Voltaire: “Se o homem não for amigo do rei ou do bispo, é um morto-vivo”.

A gente vai contra a corrente
 Até não poder resistir
  (Chico Buarque)


 Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
                                                      














                                                              Leia Também

Princípios são como Salva-Vidas

Tempos de Rudeza

Mundo dos possíveis

Sim, tripudiaram sobre a polidez, os sonhos, a esperança, a dignidade, o amor, a liberdade, paz interior, as escolhas, as oportunidades, a cultura e educação, o direito de viver com suas diferenças! 

Afinal, como sobreviver numa sociedade desigual, insensível e excludente, se sentimentos assertivos permanecerem?


“Em Nome da Rosa” um filme adaptado do livro de Ecco (Umberto), o riso (refere-se a Aristóteles) não é bem-vindo para o sistema, afinal, quem em sã consciência numa sociedade laica, que propaga respeito, amor, justiça, confiança, dignidade, segurança financeira, oportunidades, escolhas, saúde vai querer odiar, sabotar ou 
viver numa montanha russa? 

Cheios de incertezas, medo e inseguranças? Dificilmente. O medo é uma forma de controle. 

Gente bem resolvida só quer viver em paz, quer ser agente agregador, nunca o contrário.Pois, entende a dinâmica da vida, o que deseja como legado e que se o outro não tiver feliz, virá cobrar sua parte!

No ano passado usei as palavras de Celine Dion, para se despedir de 2020: “Fique de pé, nem tudo o que você deseja vai acontecer”. Nem ela suportou o de agora, adoeceu e cancelou sua turnê.

Sim, porque não depende só de nós, por mais que a gente batalhe, seja firme, forte, sonhador, capaz e esperançoso, depende dos outros. Seja na vida pessoal, social, profissional ou emocional.

"Já que você não merece devolva minhas preces, meu canto, meu amor, meu tempo, por favor, e minha alegria que, naquele dia, só te emprestei por uns dias." Alice Ruiz


Imagem de Pexels por Pixabay

Depende de quem cruza o nosso caminho e ao nosso lado nas trincheiras, momentos bons ou maus. Somos peças girando como um peão no tabuleiro de quem detém a tomada de decisão, influência ou o meio de produção.


A dependência rouba a dignidade, autoconfiança, amor-próprio e o autorrespeito. Voltaire acreditava que um homem só se curva a outro, porque não é livre para escolher ou independente, então submete-se para sobreviver e até para autopreservação. 


Assim como Voltaire, me sinto inadequada no mundo leviano de Leibniz, "mundo dos possíveis", utópico e restrito numa bolha para poucos.



Como alguém pode se sentir confortável, se em volta há fome, miséria, doenças, morte, pandemia, desemprego, desamor, violência?

Dizer "graças a Deus" porque eu estou viva, eu não peguei Covid-19, eu estou empregado (a), eu tenho família, se a maioria passa por privações, infelicidades e perdas?

Falta empatia (se colocar no lugar do outro), respeito e silenciar, ao invés de se achar privilegiado divino, ter compaixão pelo infortúnio alheio. Apenas lamentar. Nunca sabemos onde nossa roda vai girar e parar.

Cuidamos uns dos outros, sejamos conscientes, isso chama-se responsabilidade e comprometimento social, cidadania!

Sejamos generosos em nossas escolhas futuras, o que agrega ao coletivo e não aos interesses individuais.

Para 2022, o bom Deus, o verdadeiro deveria nos deixar “encantados” e só acordarmos em 2023, com pessoas, coisas e fatos melhores, sem interferências externas de Mamom e afins.

Para Evoluir, não regredir!Com (mais) Gente e menos zumbis!."

Se a humanidade é como um vírus” segundo Savater, que se pega, contagie então com exemplos, de preferência, humanistas!

sexta-feira, agosto 04, 2017

QUANDO O TIRO SAI PELA CULATRA

Reza uma lenda que no tempo das fadas um moço achou 
em seu caminho uma pedra que emitia um brilho diferente
de todas as que ele já conhecera.

Era a pedra da felicidade. Possuía o poder de transformar desejos 
em realidade que uma fada perdera por aqueles caminhos.

 




Como a pessoa que a havia encontrado era um jovem pobre e sofredor, 
concluiu que a pedra poderia ficar em poder dele.

Apareceu ao moço em sonho e disse-lhe que a pedra tinha poderes para 
atender a três pedidos um bem material, uma alegria e uma caridade.

Mas que esses benefícios somente poderiam ser utilizados em favor 
de outras pessoas.

O moço acordou desapontado. Não gostou de saber que os poderes da pedra 
somente poderiam ser revertidos em proveito dos outros.

Assim, resolveu guardá-la, sem interesse em fazer uso dela.  
Os anos se passaram rememorando seu passado com uma vida infeliz,  muitas dificuldades, privações e dissabores. Reviu a pedra que guardara consigo  lembrou-se do sonho e dos prováveis poderes da pedra. Decidiu usá-la, mesmo sendo em proveito dos outros.

Assim, realizou o desejo de uma jovem, disponibilizando-lhe um bem material. 
Deu uma grande alegria a uma mãe revelando o paradeiro de uma filha há anos 
desaparecida e, por último, diante de um doente, condoeu-se de suas feridas, 
ofertando-lhe a cura.

Ao realizar o terceiro benefício, aconteceu o inesperado, a fada apareceu:

- Usaste a pedra da Felicidade. O que me pedires, para ti, eu farei. 
Antes, devias fazer o bem aos outros, para mereceres o atendimento 
de teu desejo.

O homem ficou muito triste ao entender o que se passara. 
Tivera em suas mãos, a oportunidade de construir uma vida plena de felicidade, 
jamais pensara que fazendo o bem aos outros colheria o bem para si mesmo. 
Lamentando o seu passado pediu comovido e arrependido:
- Dá-me, tão somente a felicidade de esquecer o meu passado egoísta.


Reflexão:

Quando se faz o bem aos outros, fazemos a nós mesmos, enquanto o egoísmo nos leva à derrocada moral e espiritual, a partilha além de ser prazerosa torna o fardo mais leve e a vida muito mais enriquecedora.

Que agosto comece assim: com mais partilha menos egoísmo.
Texto: Autor Desconhecido

Fonte: Internet / Google
Fotos:pixabay/free.

quinta-feira, abril 27, 2017

VIVER EM CONDOMÍNIO EXIGE BOM SENSO





Morar em condomínio exige algumas 
regras básicas: 
tolerância, jogo de cintura e bom senso, 
pois “Condomínio” significa 
“propriedade comum”. 

A propriedade, portanto possui 
vários donos – 
chamados de coproprietários 
ou condôminos - 
e formam 
um grupo. 
São pessoas diferentes 
compartilhando
os mesmos espaços. 
O comportamento cordial e 
altruísta melhora e muito, 
a qualidade de vida de 
todo o conjunto 
de condôminos. 

No entanto, essa consciência 
de 
limite e espaço é para poucos, 
na boca de ‘quase’ todos seja 
proprietário ou inquilino, 
quando estão 
envolvidos
 em algo que vão atingi-los, 
a resposta 
é o jargão pobre 
“pago condomínio em dia”. 

Infelizmente esquecemos 
que 
“o direito de um termina quando
 começa o do outro”, 
e que 
a propriedade 
está 
no limite do seu 
espaço privado.

Então, não cabe justificar atitudes 
grosseiras, 
inadequadas ou  tendenciosas,
 do tipo ‘pago o condomínio em dia’,
 que é o “rateio mensal de 
todas as despesas
 assumidas em conjunto”, 
e que todos os demais 
também arcam 
e pagam.



Trata-se de um compromisso moral 
e
 não o passaporte para 
liberdades egoístas, 
ações que vão de alguma forma 
tumultuar o ambiente 
por capricho, falta de educação, 
decoro ou excesso de 
vaidade e ego. 

Quando uma pessoa se justifica 
dessa forma os seus excessos, 
demonstra ser grosseira e 
soberba, de má educação e formação, 
das quais acha que o mundo gira
 em torno do seu umbigo, 
não saiu ainda do estado de
 “criança mimada”
 onde suas vontades devem ser 
sempre satisfeitas e aceitas e 
sem  nenhuma consideração 
alheia. 
Morar em condomínio exige 
civilidade, empatia e 
atitudes sensatas, 
indispensável 
que aja a efetiva colaboração 
de cada um, sobretudo respeitar 
regras e leis civis.

Morar em prédio é diferente de 
morar em casa, temos que colocar 
os interesses coletivos 
em primeiro lugar, 
um dos caminhos para resolver 
os problemas comuns e inerentes 
ao convívio 
em condomínio. 
Para isso o respeito e bom senso 
devem vir antes do ego, 
individualidade e da arrogância, 
e humildade para repensar 
nossos atos, atitudes e 
nas situações que ajudam 
a formar sentimento 
de coletividade. 

Ao desrespeitar as normas de convivência, 
além da moral e dos bons costumes,
 compromete o bem-estar de toda 
a comunidade, também fere a ética cristã
 (tudo aquilo que causa dor, sofrimento 
e constrangimento aos outros) 
não é coisa de Deus, isso é certo. 
E se agimos pela omissão "vista grossa" 
permite que outras pessoas ocupem 
nosso espaço, fortalecendo-se com ele 
e, muitas vezes se impondo 
em detrimento de muitos que 
ficaram à margem e excluídos 
totalmente do 
processo decisório.


Então, sejamos os fazedores 
da harmonia, 
boa convivência e coerentes 
entre o agir e o falar.
Viver em condomínio exige 
destreza, 
são para pessoas elegantes 
em
 atitudes, educação, bom senso, 
boas maneiras e que saibam se colocar 
no lugar dos outros, 
o dinheiro, objetos e adornos 
ficam em 
último lugar, são apenas adereços 
voláteis,
 traz segurança e 'respeito' social, 
mas de nada nos serve 
sem qualidade e formação, 
enquanto indivíduo.

Baseado em fontes consultadas no 
Google sobre 
'difícil arte de (con) viver em condomínios'.
Fotos - Reprodução - Internet  

.

quarta-feira, fevereiro 17, 2016

GENTILEZA OU RUDEZA – A ESCOLHA É NOSSA

“Até que ponto você vai na vida depende de você ser gentil como jovem, compassivo com o idoso, misericordioso com o esforçado e tolerante com o fraco e o forte. Porque algum dia na vida você terá sido todos eles.” George Washington Carver - botânico, inventor, cientista e agrônomo norte-americano.

Imagem: Giusseppe Domínguez, poeta.

Reza a lenda que pessoas machucadas ferem outras, há fundamento, porque por trás de uma pessoa raivosa ou arrogante, há alguém que quer externar ao mundo suas dores, angústias, frustrações e amarguras passadas. Mas não podemos transferir aos outros, as nossas tristezas e desapontamentos, mazelas como uma metralhadora giratória. Só vamos acumular mais dores e desconcertos. Muitas vezes ferir também as pessoas erradas. 


No filme ParaNorman – há uma frase assim: “Passou tanto tempo lembrando-se das pessoas más, que se esqueceu de lembrar-se das boas”.

 
Nós focamos tanto nas experiências amargas, pessoas que nos feriram, sabotaram ou foram indiferentes que, não lembramos mais quem nos alegrara, nos deram oportunidades e fizeram a diferença em nossa vida, em algum momento. Devemos ser mais gentis conosco, porque só assim seremos mais assertivos com os outros. 


Os outros também têm o direito de suas escolhas em não compartilhar de nossos sonhos, sentimentos ou ideais, o que não quer dizer, que por isso somos menos respeitados, mas talvez as afinidades, propósitos não sejam compatíveis com os nossos. Nem sempre tomamos o caminho certo e escolhemos as pessoas certas que nos faz felizes, mas certamente naquela ou em outra ocasião era a escolha mais viável. 

A internet tem sido palco de ações nada saudáveis, algumas pessoas sempre com uma pedra na mão, julgando, criticando, condenando, desdenhando e polarizando. Quando elas não atingem o objetivo, se fazem de vítimas da situação. Elas não expõe opiniões, mas provocações, falas capciosas.  


Não podemos fazer dos outros, o depósito para despejar nosso 
lixo emocional, perdas ou fracassos. Certamente elas também em algum momento tiveram experiências parecidas com as nossas, no entanto, elas buscam um comportamento mais adequado e menos antissocial. Se assim não fosse, só restariam dois lugares para os agressivos: a prisão ou o hospício. 

Para isto, que existem as regras sociais, a tal da polidez.  Schopenhauer afirmou que, a “Polidez é inteligência; consequentemente, impolidez é parvoíce. Criar inimigos por impolidez, de maneira desnecessária e caprichosa, é tão demente quanto pegar fogo na própria casa”. 


As más experiências ou frustrações que vivenciamos não farão as nossas atitudes e vida melhores agora, ou apagar as cicatrizes, marcas ou perdas com relações destrutivas, frustradas ou voláteis. Podemos optar por alimentar essas mágoas e ressentimentos ou continuar vivendo e crescendo com as experiências.

O que fazer então? 
"O que não nos mata, só nos fortalece." Nietzche
 
Criar um novo padrão mental. Ocupar o nosso tempo para adquirir sabedoria, superação, resiliência, cobrar ou nos culpar menos, perdoar-nos mais. Buscar por atitudes mais positivas, investindo pesado em nós, a começar pelo autorrespeito. 
 
Ao invés de ocupar nosso tempo em maldizer, proferir palavras ferinas, provocar atritos, fazer fofocas, intrigas e se alimentar de energia negativa, vamos buscar entendimento, ler, estudar, buscar ajuda e autocura com profissionais especializados, pesquisar mais, priorizar autocuidado.


Descobrir nossas reais habilidades, metas e sonhos.



 
Pode ser que o outro não nos amou como queríamos, mas nos amou de algum modo, aquele patrão ou chefe, não nos deu o devido valor, mas quem sabe não era o lugar que deveríamos estar, o amigo que parecia legal nos magoou, mas nós também machucamos, inconscientemente ou não, algumas vezes. 


Pode ser que aquela vizinha chata, birrenta, altiva seja apenas um disfarce de sua inabilidade de lidar com os outros ou apenas um mecanismo de defesa. Pde ser que sua família não o compreenda, porque falta diálogo entre vocês. Enfim...
 
O inferno nem sempre foram os outros.
 
 Às vezes lutamos, sabotamos, sofremos porque nunca nos perguntamos, se todas aquelas coisas de fato pertenciam a nós. São inúmeras as possibilidades para desbravar, alcançar a autorrealização, sem precisar se ferir sempre. 
 
Subam a montanha com Friedrich Nietzsche, pois, Aquilo que não me mata, só me fortalece” e desçam mais leves com a certeza de que, se agirmos com retidão, compaixão, justiça, bondade, empatia e amor não seremos tão amargurados e raivosos mais. E nos libertamos das amarras do passado, das experiências mal-vividas, dos enganos e até das mágoas. Aquele fato, pessoa ou coisa não mais comandará as nossas emoções.
 
Em certas horas, haverá dificuldade em ser gentis com tanta parvoíce e falta de bom senso de alguns, mas deixa que eu lhe diga, humanos têm rompantes, é isso que nos diferencia de outros seres, sentimentos. Afinal, "Toda ação humana, quer se torne positiva ou negativa, precisa depender de motivação", segundo um monge budista.


Mas seguiremos o caminho da gentileza, nem sempre "gentileza gera gentileza'" como dizia o profeta Gentileza, há aquelas cascas grossas, cheios de arrogância e quer que o mundo gire em torno de seu umbigo. 
 
O problema é deles, nós nos esforçaremos cada vez mais para agregar educação, polidez e civilidade. Afinal, não é isso que nos diferencia dos selvagens? 

 "Simhá dois caminhos que você pode seguir. Mas na longa estrada.  sempre tempo de mudar. o caminho que você segue." (Led Zeppelin).
 
Deixa a raiva para quem tem e não se curou de suas mazelas passadas, um adulto em evolução e emocionalmente preparado sabe que, precisa enfrentar as crises existenciais para seguir em frente, entretanto, sempre olhando para trás e para os lados, a vida não é para gente birrenta. Mas, para quem cresce com os erros, transforma os pontos fracos (defeitos) em pontos fortes (virtudes). 
 
Nem por isso, devemos ser permissivos ao ponto de servir de penico para alguém despejar os seus dejetos em nós, se uma pessoa mal-educada, grosseira e vulgar nos desrespeita, é nosso direito que, elas saiam de nossa presença, desconfortáveis, mas nunca ao contrário, para aprender o valor do respeito. Ser bom não é ser tolo.

E no fim, descobriremos que, não 
existem términos, mas recomeços, de outras maneiras até melhores!

sábado, abril 11, 2015

Conceito Budista: Generosidade



Você pode ter boa intenção ao fazer oferendas a pessoas perversas, mas na verdade, estará causando apenas mal, tais oferendas comparam-se a dar comida a um animal selvagem;
todos são prejudicados por tal ato.

Méritos obtidos por auxiliar os virtuosos
Nos sutras budistas, a generosidade é frequentemente comparada à agricultura. Se as terras de um fazendeiro forem férteis, sua colheita será abundante e boa. O mesmo acontece com as pessoas: quando a generosidade e´ plantada no lugar certo, grandes benefícios serão colhidos. Quem é generoso com pessoas virtuosas favorecerá a si e aos outros com seu ato. 

"Alimentar cem pessoas perversas não é tão benéfico quanto alimentar uma única pessoa boa". assim diz o sutra.
  • Acredito que isso equivale ao preceito "dar pérolas aos porcos", ou seja, oferecer algo de valor que o outro não aprecia, ou não tem discernimento o suficiente para compreender o ato. 
É óbvio que não devemos abandonar todo aqueles que agem de forma errada. Entretanto, é preciso refletir cuidadosamente sobre como auxiliá-los se tivermos concluído que nossa ajuda é necessária. Se não formos ponderados, nossa generosidade pode acabar causando mais mal do que bem. Ao ajudar alguém, temos de garantir  que nosso auxílio não vá se transformar em instrumento nocivo nas mãos de quem ajudamos. A cobiça, a ignorância e a raiva são a raiz das más ações. Essas três impurezas constituem a base de todos os problemas do mundo. 
  • Enfim, fazer o bem não olhar a quem, mas na maioria das vezes, o  mundo anda tão hostil, que os sugadores de energia, não contentam só com sua generosidade, querem logo sugar sua alma. Até para ser generoso, tem que haver discernimento e moderação: “A sinceridade e a generosidade se não forem temperadas com moderação conduzem infalivelmente à ruína.” assim dizia Tácito.   Começo a achar que ele tem razão.
Imagens: Reproduzidas Internet | Texto budista extraído do Livro Cultivando o Bem por Venerável Mestre Hsing Yun

domingo, abril 05, 2015

Como administrar o Ataque de Ansiedade























    Eu nunca havia adoecido na minha vida até 2 meses e meio atrás. 
    Dá pra contar nos dedos, quando tive uma resfriado ou 
    indisposição alimentar. Sempre tive uma vida extremamente 
    saudável, hábitos de vida impecável, até por vaidade eu diria, 
    mas era. E sempre fui considerada uma pessoa resiliente, 
    de fácil adaptação, já tive altos e baixos, anos pra cá mais baixos do 
    que altos, mas nunca permiti abalar meu psicológico. 
    De anos pra cá, adotei  ainda mais o jeito nietzschiano de ser, 
    adversidades são aprendizados, e através da potencialidade, 
    buscar os desafios, e com eles a superação.  Uma pessoa que sempre
     viu o mundo colorido, apesar de con(viver) com pessoas, coisas 
    e fatos que vivem no preto, branco e 
    tons cinzentos. 

    Sempre vi o lado positivo das coisas, não me 

    lembro de mesmo nas intempéries abalar, deprimir ou perder 
    a esperança. Pelo contrário, sempre agi de forma divertida até, 
    "se não tem remédio, remediado está". Em casa, sou tachada como 
    "é diferente de todos", porque sempre tive um riso largado no rosto, 
     acho que sempre fui meio Polyana desde criança, sonhadora, e
     praticando o jogo do contente( enxergar um lado bom nas coisas). 
    E mesmo com toda a minha sensibilidade, nunca deixei-me levar pelo
     lado mesquinho e sabotador de pessoas que de 2011, para cá, contribuíram de algumas formas, para que eu pudesse sucumbir. Nem assim, porque sempre dei muito valor à minha saúde, costumo afirmar que este é o maior patrimônio de qualquer pessoa. E sem ele, nada no mundo vale a pena alcançar. Depois da saúde, a paz interior. São duas coisas essenciais para o equilíbrio da vida. O resto considero frivolidades.  

    A vida é muito fugaz para sermos pessoas vazias, materialistas, egoístas e gananciosas. 
    Pois bem, depois da morte de um ente querido meu, eu sucumbi sem perceber. A vida se tornou literalmente cinzenta, sem cor e com dor. E no dia a dia, a gente não sente esse rodamoinho girando dentro da gente, tomando conta demansinho.
    Qual é a causa? oriundo do quê?. Geralmente após um forte stress.  E que veio de repente, do nada, eu estava assistindo TV, um filme de comédia romântica, deitada, na boa, e comecei a sentir o lado do corpo direito tremer, e desgovernado, a falta de Ar, depois o peso da perna, ela não saia do lugar,  parecia de chumbo.


    Segundo os médicos, pode ser uma somatização das coisas que ao decorrer destes anos vivi,  e que talvez tenha  sido a perda familiar a bomba relógio. Talvez seja isso, mais a ponta do iceberg,  perder o meu perfil Loira Dobem, minha marca que criei com tanta esmo e criatividade, bem no dia de finados, também foi uma apunhalada. Ainda mais quando se desconfia de algumas pessoas, que até Te bajulava anos atrás. E acontece assim de repente, a príncipio confunde com sintoma de infarto, AVC, Pânico, falta o ar, o corpo amolece, treme desgovernado, vai fechando a garganta e tudo que a gente quer é alguém para socorrer, a sensação é que a qualquer momento, vamos desmaiar ou morrer literalmente. Até compreender que são os sintomas de um ataque de Ansiedade. E como isso acontece? de uma para a outra. Por mais que sejamos resilientes, fortes e preparados para as adversidades, chega uma hora que nosso emocional grita, revida e o corpo desaba. E tudo vem ao mesmo tempo: como um trem desgovernado, passando por cima da gente. O ataque do pânico é pior ainda, é um medo do medo incompreensivo. Eu estava com esse medo, porque era eu entrar no computador nas redes sociais, lá vinha a dor no corpo e angústia de lá estar. Descobri que estava correlacionado,com o não respeito ao meu trabalho inconscientemente. Depois de passar por três médicos, o primeiro um desastre, os dois outros depois maravilhosos, e pasmem da UPA,  nunca havia estado em um hospital público, sempre tive plano de saúde até ano atrás, das quais nunca usei, exceto para coisas triviais, como tratamento de pele, exames de rotinas ginecológicos, etc e tal. 


    Mas sempre tem uma primeira vez. Um dos diferenciais que achei interessante é que toda a rede pública hospitalar está interligada,  coisa que não havia, quando tinha plano de saúde anteriormente. Bastou um clique e a médica já estava de posse do exame, consulta,  que havia realizado anteriormente.  Após o ataque súbito, quando fui para o hospital, e em duas crises que tive, em Março, 07 e 26, esses dois médicos, foram fundamentais para que eu encontrasse o controle emocional e passei a pesquisar sobre, até chegar a compreensão que não era um ataque de pânico e sim de Ansiedade. O primeiro me tranquilizou de que vou morrer um dia, risos, mas que não era problema de coração, a segunda me mandou para a homeopatia, e me ensinou duas coisas infalíveis: 

    Primeiro, medir a pulsação por 1 minuto, se tiver dentro do normal e respirar profundamente. Sim, de tudo isso que está abaixo, indicado pelo excelente site wikishow, eu diria, que a Respiração é o principal fator para normalizar os sintomas.  Voltei a fazer yôga, meditar, estou tomando florais, consegui voltar a escrever meus textos, e quando sinto os sintomas, caminho, inspiro e respiro, penso em coisas agradáveis, em coisas felizes que me trouxeram ate´aqui e assim espero me libertar em breve dessa "coisa"que se abateu sobre meu espírito e emocional.

     Não estou a desabafar isso no meu Blog, para que receba solidariedade, compaixão ou piedade. Pelo contrário, para que mais pessoas possam identificar os sintomas, como lidar com eles, e não se desesperar e usar mais da medicina alternativa. E que não tente ser como eu, sempre colocando panos quentes nas contrariedades, agindo de forma polida e permitindo que pessoas desprovidas de afeto, retidão possam machucar nossa alma, de modo tão despercebido que quando vamos  dar conta, já estamos dormentes, adoecidos e doloridos. A vida é muito breve para permitir que pessoas, fatos e coisas nos destrua, nos derrube e nos faça perder a fé, o entusiasmo e a vontade de sorrir. E um pedido para quem ainda não acordou para o "chamado do despertar de consciência planetária". O mundo pede por pessoas construtivas, sociedade mais justa, produtiva e humanizada. Cada um de nós, nasceu com brilho próprio, uma habilidade, cabe a cada um de nós descobrir nossos talentos. Não há lugar para o egoísmo, inveja, mesquinharia, altivez, orgulho, vaidade. Somos responsáveis por cada energia contrária que emanamos ao outro. E a pergunta é: Você quando se deita, sente-se uma pessoa justa, imparcial, e sensata?. A vida é muito breve, para acumular fealdade na nossa alma.  E agora, os sábios conselhos  e não se esqueça música tem que ser as boas mesmo, risos, para que possa de fato fazer a diferença na emoção.  Boa Sorte e boa Semana.

     DICAS PARA ATAQUE DE ANSIEDADE
    • Cante uma canção. Ela o(a) ajuda a respirar melhor e distrai você do terror de um ataque de pânico.
    • Se seu ataque de pânico piorar e você começar a vomitar, tome um banho quente com uma camiseta ou uma toalha sobre seu corpo. Isso o(a) fará se sentir confortável. Relaxe e descanse no banho pelo tempo que precisar. Não apresse as coisas após sair. O melhor conselho é dormir após terminar o banho.
    • Se você tiver um ataque de pânico tarde da noite, caminhe pelo quarto e respire profundamente.
    • Borrife óleo puro de lavanda misturado com água em um lenço. (Mantenha-o disponível no seu bolso) Os óleos na lavanda ajudam a pessoa a relaxar e a se acalmar durante ataques de ansiedade.
    • Exercite-se regularmente. Aprenda técnicas de relaxamento que sejam eficientes para reduzir o estresse. Durma por mais tempo – o sono é absolutamente necessário para quem sofre de ansiedade. Você nunca deve abrir mão dele de propósito.
    • Tente beber um copo de chá de camomila durante a noite. Evite cafeína, refrigerantes e nicotina – tais produtos são estimulantes.
    • Mesmo que isso seja óbvio para algumas pessoas, sempre se lembre de que sua família existe para apoiá-lo, amá-lo e protegê-lo. Não receie em contar seus problemas a eles, mesmo que isso seja embaraçoso.
    • Experimente diversas atividades para acalmar sua ansiedade.
         Reproduzido Site:  pt.wikihow
    As fotos são ilustrativas, reproduzidas Internet.