O que eu tenho curtido de novo.
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Imagem de PIRO por Pixabay |
“Sabe, Sancho, que todas estas tempestades que nos afligem são sinais de que logo o tempo há de serenar” é uma frase do livro Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, que me inspirou a chamá-los como “cavaleiros musicais” que ainda despertam sensibilidade artística. Sim, “a vida presta” quando a gente direciona nossos sentidos para algo que vale a pena ouvir, ler ou inquirir.
E a arte faz parte de nossa vida como uma segunda pele, como Friedrich Nietzsche captou: “Temos a arte para não morrer ou enlouquecer perante a verdade. Somente a arte pode transfigurar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida”. A arte nos transporta para além da realidade, para o imaginário.
O primeiro "cavaleiro" que eu tenho apreciado desde 2023, Dino Fonseca, que canta e interpreta maravilhosamente as canções dos anos 60, 70 e 80 e composições próprias. Estive em um show em março do ano passado e foi espetacular. Confesso que há canções que ficam melhor em sua interpretação do que no próprio criador. Há também gravações próprias em português.
A segunda boa novidade, trata-se de João Ramalho, compositor, cantor e intérprete, que traz em seu DNA, nada mais nada menos, os consagrados artistas da música popular brasileira, Amelinha e Zé Ramalho, seus pais. Eu o vi no Youtube, e gostei de sua canção “Merci” e curiosa que sou fui pesquisar mais sobre ele.
O terceiro é um roqueiro com “Olhar 43”, Paulo Ricardo, ex-vocalista da banda RPM, conhecido nacionalmente por várias gerações, e dispensa comentários. Por um acaso, descobri uma música no YouTube, “O Verso” feat. com Rogério Flausino, uma parceria abençoada. Quando você ouve a música, ela “gruda” na cabeça da gente e não sai mais, felizmente.
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Foto - crédito: Bella Pinheiro /Divulgação |
Foto_ Kyle Sant / Divulgação Instagram |
O seu estilo musical sofre influências de Bob Dylan, Johnny Cash e Guilherme de Sá. E ele se considera híbrido em relação a gêneros musicais.
Em suas apresentações acústicas, o músico mescla canções autorais, seu disco, "Incomplete Letters" que se encontra em todas as plataformas digitais, entre elas o Spotify e covers de Neil Young, Johnny Cash, Gregory Alan Isakov, Bob Dylan, entre outros. O artista é multi-instrumentista, além de cantar, compor, ele toca violão, gaita e piano, com maestria.
Sim, digo com todas as letras, a música faz isso: opera milagres,