terça-feira, junho 07, 2022
Quem não quis conhecer
Almir Sater retorna aos
palcos nesta sexta (10) para cantar no
aniversário de Foz do Iguaçu, PR, depois do afastamento dos shows
interrompidos por conta do Covid-19, em
março de 2020.
Nem por isso, o artista
deixou de se reinventar durante sua ausência dos palcos, os fãs foram surpreendidos com várias
novidades, entre elas, o retorno como ator no remake da novela Pantanal pela
Rede Globo.
Desta vez no papel de um
chalaneiro, Eugênio, criado para ele e inspirado no gerente de uma fazenda em Aquidauana,
que despertou a admiração do diretor da novela, pelo carisma e presteza,
segundo a matéria no jornal Campo Grande News.
Desde então, Almir Sater
junto com seu filho Gabriel, tornou-se um dos assuntos mais comentados nas
redes sociais e pesquisa no Google., numa cena icônica vivida pelos personagens deles num duelo de viola e violão no dia 10 de maio: “no twitter, o nome de Almir foi
parar no topo dos assuntos mais comentados”,
matéria estampada nos jornais e mídias de todo o país, com recorde de audiência
da novela.
Além desse sucesso
estrondoso na telinha, durante seu isolamento no ápice da pandemia, a veia poética de Sater ficou ainda mais
aflorada e junto dos seus parceiros, entre eles, Paulo Simões, uma das canções
“Peabiru” já desponta nas plataformas digitais, e um novo disco deve vir por
aí, em breve. A música também é tema do
personagem “José Lucas de Nada” na novela e outras canções como “Assim Os Dias
Passarão”, do disco +AR lançado em 2018 em parceria com Renato Teixeira e vencedor
do Grammy Latino também faz parte da trilha sonora.
A agenda do músico é uma
das mais disputadas com fila de espera inclusive, fãs mais que sedentos para
vê-lo ao vivo e ouvir sua viola de 10 cordas tinindo como só ele sabe fazer, tocar e encantar, agora, a gente sabe o
sentido de “A Saudade É Uma Estrada Longa”.
Mas nesta sexta, dia 10 de junho, os afortunados são os
moradores e turistas de Foz, acompanhado
de sua banda, Almir Sater, sobe ao palco a partir das 21h, na Praça da Paz, segundo a secretaria da cultura da
cidade. Ele já pisou no palco no sábado, dia 04, mas “show fechado”.
No show, artista deve
relembrar seus sucessos consagrados como Tocando Em Frente, A Saudade É Uma
Estrada Longa, Terra dos Sonhos, Um Violeiro Toca, Trem do Pantanal, Chalana
[Mário Zan e Arlindo Pinto] e dos discos mais recentes “AR" [2015] e "+AR” [2018] vencedores do Grammy
Latino e gravados em parceria com Renato Teixeira, entre elas: D De Destino, Assim Os Dias Passarão, Juro,
Peixe Frito, além das belas instrumentais (Doma, Corumbá etc).
Aos presentes, sem dúvida
trata-se de um espetáculo ímpar, ao som da viola de 10 cordas, do violão folk
de 12, Sater acompanhado por uma banda afinadíssima, (destaque para o retorno do acordeonista
Marcelus Anderson e na guitarra, Ian, filho do meio de Almir), talvez, que o
acompanha desde 2019 e os demais, geniais!
Imperdível e único, eu JURO!
SERVIÇO:
Show Almir Sater - Aniversário de 108 anos de Foz.
Quando: 10 de junho de
2022
Local: Praça da Paz,
centro, Foz do Iguaçu, PR.
Horário: 21h.
Entrada: Franca
+ Informações pelo site: https://www5.pmfi.pr.gov.br/noticia-50249
segunda-feira, maio 17, 2021
Foto de Thadeu Varoni
Almir Sater graças a sua magia e técnica incomparável foi um dos
temas escolhidos para dissertação em mestrado sobre sua relevante
contribuição à música e a viola de 10 cordas, popularmente conhecida
como caipira.
O artista sempre despertou interesse sobre o seu toque mágico de viola
que explora diversos ritmos, sons e harmonia que produzem uma
sonoridade ímpar, pois sua música navega por diversas vertentes, do
erudito ao popular, com a mesma naturalidade e desperta emoções
diversas.
Sua Discografia composta por 12 obras, sendo 10 discos solo e os 02 mais
recentes “AR” (2015) e +AR(2018) gravados em parceria com Renato
Teixeira, distribuído pela Universal Music em todas as plataformas
digitais, lojas e sites virtuais, ambos vencedores do Grammy (s) Latino
2016 e 2018 respectivamente e indicado pela crítica especializada entre
os melhores lançamentos da época.
AR - Foto de Eduardo Galeno
+AR - Foto de Eduardo Galeno
Dentre os discos, o pesquisador Max, escolheu para sua dissertação
‘Instrumental’, um dos discos mais importantes e precioso
de sua carreira. Nele, Sater demonstra sua virtuose que o coloca
entre os artistas mais consagrados da música, inclusive
indicado pela crítica especializada da Revista Rolling Stones
(2012) entre os melhores da guitarra e violão.
A matéria completa foi divulgada no final de Abril [30] pelo
Jornal da USP da qual transcrevi partes e “apresentada na
Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP analisou a obra
de Sater identificando e descrevendo os recursos composicionais
presentes em cinco músicas do artista: Corumbá, Doma, Luzeiro,
Viola de Buriti e Cristal. A autoria da pesquisa em musicologia A diversidade composicional na obra instrumental de Almir Sater é de Max Junior Sales, com orientação do professor Ivan Vilela”
“A inserção de elementos do blues, assim como a relação entre
modalismo e tonalismo e a elaboração complexa da instrumentação
em Luzeiro, entre outros recursos identificados no trabalho, revelam a
diversidade presente nos processos criativos do compositor. Para o
pesquisador, “foi surpreendente constatar como um recorte tão
pequeno da obra [de Almir Sater] pôde gerar um estudo tão extenso”.
Ainda assim, há um sem-número de possibilidades de estudos para
abordar a obra por diferentes perspectivas.”
“Através de sua pesquisa, Junior Sales tinha como objetivo criar uma
base para que mais estudos explorem o universo da música
instrumental de viola, além de contribuir para um “entendimento mais
sólido da história desse instrumento como um importante elemento da
cultura brasileira”, que não se limita a uma única região e pode ser
utilizado em diversas linguagens musicais, como o rock, o choro e a
música clássica”.
“Nascido em Lavras, Minas Gerais, Max Junior Sales se mudou para
cursar graduação em Música pela Universidade Federal de São João del-Rei. Lá ele se formou em violão em 2010. Foi também nessa época que o interesse pela viola “foi se tornando cada vez maior a ponto de começar a substituir o violão como meu instrumento principal de trabalho”. Ele afirma ter encontrado no mestrado a possibilidade de fazer essa transição e se aprofundar no universo da viola caipira”.
Foto de Grasiela Pacheco
E não poderia deixar de ser, afinal, Almir Sater considera Minas Gerais,
o berço da viola, já declarou inúmeras vezes que suas influências
nacionais são Renato Andrade, Zé Coco do Riachão e Tião Carreiro
e as internacionais desde Pink Floyd, Bob Dylan, Dire Straits,
Jethro Tull, música clássica, música folclórica inglesa,etc.
a modernizar a música de viola, mas através do seu experimentalismo,
versatilidade, mistura de sons, harmonia e melodias, com sua veia
criativa, o músico valorou ainda mais o instrumento e sua sonoridade,
e o transformou numa obrigatoriedade musical, sem dúvida, uma
contribuição inigualável e que perpetuará em todos os corações de
qualquer idade, entre as belas almas, atemporal!
Para fazer o download da defesa do Mestrado acesse o link abaixo:
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/AlmirSater
domingo, agosto 16, 2020
imagem de pngwing.com/en/free-png |
quarta-feira, março 04, 2020
A cidade de Bragança Paulista está inclusa no roteiro, o show será 14 de Março
sexta-feira, outubro 18, 2019
em Uberlândia, em única apresentação.
Com quase 40 anos de carreira, o músico possui dez discos solos gravados
e mais 02 em parceria com Renato Teixeira, AR e +AR e
premiados com Grammys Latino como
“Melhor álbum de música regional em português”.
foram gravados entre o Brasil e Nashville (EUA),
com produção do norte-americano Eric Silver,
que acompanha inclusive o artista nos shows e
conta com 10 faixas inéditas.
Sater relembra seus sucessos mais marcantes "Trem do Pantanal"
e as clássicas "Um Violeiro Toca", "Tocando em Frente" e "Chalana".
O Show mescla com o CD 7 Sinais, lançado em 2007
“No Rastro da Lua Cheia” e os mais recentes “AR” (2015) e “+AR” (2018)
como “Bicho Feio”, “D De Destino”, “Flor do Vidigal”, “Assim Os Dias Passarão”
entre outras surpresas, sem deixar de lado a técnica ímpar e o magistral
toque de viola indispensável nas suas apresentações,
que o tornou consagrado.
pela cidade. Sem dúvida um Show imperdível e que agrada
todas as gerações sempre.