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quarta-feira, 23 de abril de 2014
Hoje é dia de Shakespeare - 23 Abril
"Ser ou não Ser ? eis a questão". As eternas dúvidas de Hamlet, mas hoje é dia de Shakespeare, seu criador, e portanto não há dúvida quanto à essencialidade de sua obra.
Infelizmente, aniversário de sua morte, mas por que não lembrar deste, que soube através de suas dramaturgias, explorar emoções tão complexas latentes em nós?. Shakespeare nasceu em 1564, em Stratford-upon-Avon, na Inglaterra. E faleceu na sua cidade natal, em 1616, aos 52 anos, no dia 23 de Abril. Chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra, ele foi um artista respeitado em sua própria época, mas sua reputação só atingiu o auge no século 19. Suas peças permanecem populares hoje em dia e são estudadas, encenadas e reinterpretadas em todo o mundo.
Entre seus livros e incontáveis romances e peças estão "Romeu e Julieta", "Othelo", "Hamlet", "Macbeth", "Sonho de uma noite de verão" e a "Tempestade" foram os que eu li ou assisti filmes adaptados deles, "A Megera Domada", transformada em um folhetim da Globo, adaptada como "O Cravo e a Rosa". Ou seja, nada se cria tudo se copia. Embora, não com a mesma genialidade do autor.
Através da sagacidade de Shakespeare, ao ler e assistir Othelo, uma reflexão sobre ego, insegurança, manipulação, inveja e ganância:
“De todas as poderosas armas de destruição que o homem foi capaz de inventar, a mais terrível e a mais covarde é a palavra”.
Quantas vezes por intriga e interesse vil de outros, cheios de perfídias nos encara como “pedras no seu caminho” e semeiam dúvidas, quanto ao caráter. Quantos relacionamentos rompemos e sem dar chance de explicações, amoroso, uma sociedade, parceria, uma amizade, porque "Iagos" da vida insistem em cruzar os nossos caminhos, envenenando a alma, sem chance de defesa, colocando em dúvida a capacidade, a lealdade, a fidelidade de sentimentos, o caráter pelas circunstâncias que criaram, e não verdadeiras?.
E nós, por vezes, cegos, impulsivos, emotivos ou dominados pelo ciúme, dúvida, orgulho, cometemos os mesmos erros de Otelo, sem se dar conta que fomos manipulados por essas pessoas, o tempo todo, inseguras ou ambiciosas e dotadas de inveja, com o intuito de eliminar o obstáculo que segundo imaginam, quando na verdade, poderiam, ser somado às forças, e não fragmentadas? .
Na ficção a justiça, no final, sempre vence e a honra também.
.. Tudo que se espera é que embora existam muito Iago(s), manipuladores e vis, Emília (s) corrompidas, também há muitos “Cássio” (s), sonhadores, leais e idealizadores ao nosso lado, assim como algumas Desdêmona(s), fidedignas aos seus princípios e laços firmados, que mediante a fealdade da alma, preferem ainda a beleza da honra.
terça-feira, 23 de abril de 2013
O Caminho que não tomei
Imagem Internet
Pode ser uma encruzilhada qualquer.
O fato é que a escolha é às vezes algo complicado.
Robert Frost diz no poema que duas estradas divergentes surgiram-lhe num bosque amarelado e infelizmente ele não podia viajar ao mesmo tempo nas duas.
Ele estendeu os olhos sobre a primeira delas tão longe quanto
podia até que ela se perdesse na folhagem.
No entanto, mesmo diante desta sedução, ele tomou a outra via, que tinha uma
agreste vegetação, dificultando-lhe o caminho.
Fazer tal escolha foi, ao mesmo tempo, obter e perder alguma coisa. fica a pergunta “Qual dos caminhos devemos, então, percorrer?”
Entre duas possibilidades, que caminho tomar?
Retrato de Isaac Levitan - Dia de outono em Sokólniki, 1879
Galeria Tretiakov
“Dois caminhos, um para cada lado:
Ah, ir por ambos na mesma viagem!
Olhei para o primeiro, ali parado,
Nesse bosque de tom amarelado,
Até perder-se longe entre a folhagem.
Mas o outro também me atraía,
Por uma razão diferente, afinal:
Desbastar erva que densa crescia.
Quem por eles passara, todavia,
Os fora desgastando por igual.
E cada um nessa manhã jazia
com a mesma cor, a mesma frescura.
Reservei o primeiro pra outro dia!
Como um caminho a outro levaria,
duvidei lá voltar noutra altura.
Daqui a mil anos, o que aconteceu,
suspirando, estarei contando a ti:
Dois caminhos bifurcavam,
e eu, o menos pisado tomei
como meu,
E a diferença está toda aí.”
Ah, ir por ambos na mesma viagem!
Olhei para o primeiro, ali parado,
Nesse bosque de tom amarelado,
Até perder-se longe entre a folhagem.
Mas o outro também me atraía,
Por uma razão diferente, afinal:
Desbastar erva que densa crescia.
Quem por eles passara, todavia,
Os fora desgastando por igual.
E cada um nessa manhã jazia
com a mesma cor, a mesma frescura.
Reservei o primeiro pra outro dia!
Como um caminho a outro levaria,
duvidei lá voltar noutra altura.
Daqui a mil anos, o que aconteceu,
suspirando, estarei contando a ti:
Dois caminhos bifurcavam,
e eu, o menos pisado tomei
como meu,
E a diferença está toda aí.”
Poema “O Caminho que não tomei”
by Robert Frost (1874-1963).
by Robert Frost (1874-1963).
Trechos retirados do Livro “Tempos de Delicadeza”
de Affonso Romano de Sant'Anna
de Affonso Romano de Sant'Anna
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