Imagem Internet
Pode ser uma encruzilhada qualquer.
O fato é que a escolha é às vezes algo complicado.
Robert Frost diz no poema que duas estradas divergentes surgiram-lhe num bosque amarelado e infelizmente ele não podia viajar ao mesmo tempo nas duas.
Ele estendeu os olhos sobre a primeira delas tão longe quanto
podia até que ela se perdesse na folhagem.
No entanto, mesmo diante desta sedução, ele tomou a outra via, que tinha uma
agreste vegetação, dificultando-lhe o caminho.
Fazer tal escolha foi, ao mesmo tempo, obter e perder alguma coisa. fica a pergunta “Qual dos caminhos devemos, então, percorrer?”
Entre duas possibilidades, que caminho tomar?
Retrato de Isaac Levitan - Dia de outono em Sokólniki, 1879
Galeria Tretiakov
“Dois caminhos, um para cada lado:
Ah, ir por ambos na mesma viagem!
Olhei para o primeiro, ali parado,
Nesse bosque de tom amarelado,
Até perder-se longe entre a folhagem.
Mas o outro também me atraía,
Por uma razão diferente, afinal:
Desbastar erva que densa crescia.
Quem por eles passara, todavia,
Os fora desgastando por igual.
E cada um nessa manhã jazia
com a mesma cor, a mesma frescura.
Reservei o primeiro pra outro dia!
Como um caminho a outro levaria,
duvidei lá voltar noutra altura.
Daqui a mil anos, o que aconteceu,
suspirando, estarei contando a ti:
Dois caminhos bifurcavam,
e eu, o menos pisado tomei
como meu,
E a diferença está toda aí.”
Ah, ir por ambos na mesma viagem!
Olhei para o primeiro, ali parado,
Nesse bosque de tom amarelado,
Até perder-se longe entre a folhagem.
Mas o outro também me atraía,
Por uma razão diferente, afinal:
Desbastar erva que densa crescia.
Quem por eles passara, todavia,
Os fora desgastando por igual.
E cada um nessa manhã jazia
com a mesma cor, a mesma frescura.
Reservei o primeiro pra outro dia!
Como um caminho a outro levaria,
duvidei lá voltar noutra altura.
Daqui a mil anos, o que aconteceu,
suspirando, estarei contando a ti:
Dois caminhos bifurcavam,
e eu, o menos pisado tomei
como meu,
E a diferença está toda aí.”
Poema “O Caminho que não tomei”
by Robert Frost (1874-1963).
by Robert Frost (1874-1963).
Trechos retirados do Livro “Tempos de Delicadeza”
de Affonso Romano de Sant'Anna
de Affonso Romano de Sant'Anna
Nenhum comentário:
Postar um comentário