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domingo, 28 de março de 2021

Spoiler Literário

Spoiler segundo fontes é originário do verbo em inglês "spoil" que, significa literalmente um estraga-prazeres, pois, revela o conteúdo, o final e os personagens envolvidos num livro, uma série de tv ou num filme sob sua visão singular. Não permitindo o direito da outra pessoa assistir, se interessar e opinar por si mesma sobre a trama.


Imagem de Enrique Meseguer por Pixabay

Eu acho um desserviço, soa como desrespeito para com as demais leitoras ou reais apreciadores de leituras. "Ain, mas estou fazendo uma ’resenha’, é minha opinião, por isso mesmo que, chama “spoiler”, quem não quiser que não leia, blá- blá-blá", me questionou uma dessas desmancha-prazeres num grupo de romances.

E por isso, mesmo que, você deve permitir que as pessoas leiam o livro, assistam a série ou filme e exerçam o direito do seu pensamento crítico, sob suas percepções e não ser induzidas por uma opinião individual. 


Cada pessoa possui uma cultura, um juízo de valor, uma visão diferenciada da outra, é o que as torna especiais e interessantes. Assim são os autores e suas obras. Nós não fomos fabricados em séries como os carros de Henry Ford “O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto", ou seja, padronizado, todos iguais.

Então, tecer um ponto de vista, dar pitacos ou se expressar é saudável, mas são totalmente distintos, assim como a resenha, análise ou resumo de um livro, de um filme ou uma série para que as pessoas saibam do que se trata e instigar os demais para conhecer em sua essência, sem jamais expor o conteúdo total da obra e principalmente o final dela, mas despertar a curiosidade, o suspense.

E o pior como bem disse as que simpatizam com minha linha de pensamento, muitas vezes detonam o livro, a trama e quando a gente lê não é o que a estraga-prazeres fez as outras acreditarem. Faltou interpretação de texto ou lê-lo sob a visão do autor, a época e seu contexto social. 

Aí, o estrago já está feito. Opinião é uma forma inteligente de uma pessoa tecer um comentário a respeito, não há problema nenhum em citar passagens do livro, a personalidade dos personagens, o que não se pode é contar o final, destrinchar o mistério que envolve a trama, é isso que aguça a gente ler, eu, por exemplo, se pego um livro, leio até o fim, não consigo ler a conta-gotas, por isso mesmo que não vejo novelas, séries, eu não tenho paciência para esperar uma semana, um mês ou quase um ano para conhecer o final, quero devorá-los no mesmo dia.

Muitos desses livros clichés (romances de regência, históricos e medievais) de banca ou atuais são escritos conforme a situação e costumes vivenciados na época, então, muitos dele falam, denunciam o patriarcalismo, machismo, os direitos nulos das mulheres e a subserviência, o mercado de casamento eram as regras sociais, homens e mulheres difícilmente casavam por amor, mas por conveniência, fortunas e influências políticas. Amor, trovas, bardos e poemas, romantismo eram coisas e pertenciam à pessoas vulgares, segundo historiadores, mais precisamente as camponeses, pessoas rudes e sem fino trato.

Aprendo muito com essas leituras descompromissadas até para desanuviar a mente, imaginação e criatividade, além de instigar a curiosidade em saber até que ponto vai à ficção para a realidade.

E foi assim que eu aprendi sobre História medieval, confrontando os livros, enredos e tramas, costumes e hábitos sobre sociedade, sistema, poemas e sobre a escritora e filósofa Mary Wollstonecraft, precursora do feminismo, entre outros assuntos pertinentes. 

Para finalizar, a estraga-prazeres poderia fazer o contrário, ao invés de se indignar e ficar "vomitando" baboseiras deveria confrontar as informações voltadas para o pensamento crítico entre as épocas, permitindo as outras leitoras compreender o quanto é importante fortalecer o movimento feminista sobre empoderamento (autonomia sobre suas próprias decisões) e sororidade (união de mulheres que compartilham propósitos, ideais, apoio mútuo). Isso não quer dizer que, devemos apoiar quem não tem razão, difama ou mente para prejudicar outra pessoa, seja por vingança, ideologias ou benefícios próprios, isso é ‘falha no caráter’, seja qual for o sexo, é abominável. Ao comparar a hipocrisia social, o falso moralismo e a sujeição das mulheres como "moeda de troca" para atender às necessidades de uma sociedade patriarcal, imoral e dominadora, formada pela nobreza e reis.

Que faça um "spoiler" para enfatizar a evolução, as lutas e conquistas que essas valentes mulheres alcançaram ao longo do tempo para todas nós, mulheres resolutas, insolentes e inconformadas que não se deixam intimidar mesmo com as perdas, cancelamentos ou exclusões do convívio virtual ou real.

E principalmente quebrar o estigma que ser feminista é deixar de ser feminina, vaidosa, ter sonhos, ideais, amar, casar, mas o direito às escolhas sem a sociedade fazer cobranças descabidas e rótulos disso ou daquilo.

Em certas culturas, igrejas e o próprio sistema interessam criar essa polarização, onde a mulher seja submissa, cultura parca e agucem a vaidade delas para permanecerem assim, até porque o ponto de equilíbrio do capitalismo é a mão de obra gratuita das donas de casas.

Mas já repararam que as que incentivam isso são mulheres que trabalham, possuem cargos na política, outras enriquecem escrevendo livros sobre casamento e são pagas ou coopitadas para destituir-nos dos nossos sonhos das quais elas vivenciam, ou seja, eles querem "blindar’" a liberdade de escolhas minha, sua, da nossa vida, menos a delas. A sociedade paternalista deve ter grandes vantagens para o sistema, e que esse privilégio seja dado a poucas mulheres, de serem livres para suas próprias escolhas.

O que a gente quer é estar confortável em nossa pele, desbravadoras e livres para sermos o que quiser, dona de casa, cientista ou independente, autossuficiente. 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Medieval: O por que do Mês de Maio ser o mês das noivas.

 




Foto: noivacomclasse.com

Durante a idade média, a maioria se casava no mês de junho (início do verão, para eles), porque como tomavam o primeiro banho do ano em maio, em junho o cheiro ainda estava mais ou menos suportável. Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar. Daí surgiu Maio como o "mês das noivas" e a origem do buquê explicadas. 

Para os celtas era o início do Festival de Beltane, o da fertilidade, simbolizando a união entre as energias masculina e feminina, o casamento entre o Deus e a Deusa, a Rainha de Maio, a Virgem. 


Uma festa alegre, em que as mulheres usavam coroas de flores e todos dançavam ao redor das fogueiras. Eles acendiam duas fogueiras, pois o costume é de passar entre elas para se livrar de todas as doenças e energias negativas. Nos tempos antigos, costumava-se passar o gado e os animais domésticos entre as fogueiras com a mesma finalidade.
Daí veio o costume de "pular a fogueira" nas festas juninas.



 













Uma das mais belas tradições, trata-se de um mastro enfeitado com fitas coloridas. Durante um ritual, cada membro escolhe uma fita de sua cor preferida ou ligada a um desejo. Todos devem girar trançando as fitas, como se estivessem tecendo seu próprio destino, colocando-os sob a proteção dos Deuses. É costume pagão jamais se casar em Maio, porque o festival era dedicado a honra da deusa.

Com o domínio da Igreja Católica e a criação da Inquisição, cujo objetivo era eliminar de vez as antigas crenças, e 1200 para cá, a Igreja Católica proibiu qualquer espécie de festividades, desde o casamento que não fosse outorgado por eles e declarou Maio como o mês de Maria, a mãe e rainha, transformado a festividade em rito da igreja. 


Como vemos nada é novo, apenas adaptado.
Fonte e Foto: Blog Site Google: Livros sobre História Medieval,  Tradições Celtas e Inquisição e Igreja.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Mundo Celta: Casados há um ano e um dia

 

Cultura Celta: Eu sou apaixonada pela era medieval, fascinada pela Cultura Celta.
Uma devoradora de romances a respeito e encantada por países como a Irlanda, Escócia, os  cavaleiros e guerreiros, vikings, normandos e os saxões..

Casamento Celta:

—Você me pertence. Eu te pertenço. Juntos formamos um só ser .
Uma das coisas, que me chamou atenção nos livros, e das quais fui aprofundar no assunto, trata-se do casamento celta, seus rituais, realizados ao ar livre e, que os noivos através de um contrato, por palavra ou assinado, contraiam matrimônio por 365 dias + 1 dia, ou seja, após um ano e um dia, eles poderiam oficializar a união permanente ou não, exceto se gerasse uma criança.


















O ritual é lindo e um dos costumes sagrados, é o Handfasting ou a "União das Mãos", onde os noivos fazem votos de fidelidade e amor um ao outro.




















Significado do Handfasting:
Segundo o estudo, trata-se é um antigo costume celta que era praticado em vários países europeus, incluindo Alemanha e Escócia e não foi de todo um ritual pagão. Ele realmente nasceu por necessidade.

Era uma prática comum na Europa para uma série de anos como um meio para um casal praticamente realizar sua cerimônia de casamento própria.

Observe que, para qualquer método de casamento medieval, o casamento para ser válido, não importava se houvesse qualquer testemunha ou não, com testemunhas apenas seria mais fácil de provar, não importava se havia padre presente ou não, se o casamento fora abençoado, nem sequer importava se o casamento fora consumado ou não.

Um casal que trocava consentimentos nas matas, cercados por esquilos apenas como as testemunhas, contra a vontade de seus pais, e nunca teve relações sexuais era legal pela lei de ambos: Igreja e Estado. O costume continuou a ser observado na Escócia, mesmo depois de Senhor Harwicke, um advogado e Lorde Chanceler decretar que qualquer casamento não realizado por um membro do clero era ilegal.

Embora a Lei do Casamento de 1753, como era chamado, fez muito para reduzir o número de casamentos clandestinos realizados sem o benefício do clero, observe que o casamento do período medieval foi regulamentado pelo direito canônico, não direito civil, a Escócia ainda persistia em reconhecer esses casamentos de “consentimentos” e assim foi feito até 1939. Desde 1200 que a Igreja Católica interferiu nos casamentos por consentimentos, como eram conhecidos, e em 1560 surgiu assim o divórcio e o recasamento para casos de parentesco, jovens demais ou já casados.

Enfim, handfasting acabara de ser considerado pecado perante uma sociedade católica, onde o domínio era do Clero e do Estado em conjunto. Um algum lugar no final do século 18, um mito que surgiu handfasting poderia ser usado como uma espécie de “julgamento” ou temporário casamento com duração de um ano e um dia, e depois desse período de tempo, ainda mais se o casal concordou em continuar com o casamento permanentemente.

No entanto, durante esse ano e um dia, se uma criança nasceu da união, o casamento era realmente considerado permanente.A partir deste mito, muitos grupos pagãos aderiram o handfasting, como um meio para que uma cerimônia de casamento fosse realizada, sem as bênçãos da igreja e sem necessariamente ser juridicamente vinculativo.

Amarrando o nó
















Handfasting é um ato físico de ligação das mãos do casal, juntamente com uma tira de pano, uma corda, ou o que quer que possam estar disponíveis.O casal cruza as mãos, mão direita para mão direita, da esquerda para a esquerda, fazendo uma figura oito, o símbolo do infinito.Para um handfasting estilo celta, durante a repetição dos votos que significam um compromisso com a outra pessoa e consigo mesmo, a corda é enrolada em torno das mãos do casal por três vezes. Outro embrulho mais complexo consiste em enrolar a corda no sentido das mãos cruzadas, no símbolo do infinito, terminando com um nó sobre as mãos cruzadas.

A tradição do Cordão Handfasting


Cordões Handfasting são mais práticos e atraentes para a maior parte do que fitas e tiras de pano e são geralmente usados em conjuntos de três.Os três cordões podem ser mantidos separados ou trançados em conjunto.Apesar de o casal poder escolher qualquer cor, na tradição usa-se o branco, pela pureza, o azul da fidelidade, e vermelho para a paixão.

Os cordões com variações de cores medem geralmente dois metros de comprimento.Na Polônia, um handfasting é chamado de “zrekowiny” e o costume é usar somente branco nos cordões.
Em muitos casamentos, os cordões são passados entre os convidados para que cada um deles dê uma bênção ao casal, antes de ser entrelaçado nas mãos dos nubentes.

fotos e fonte: pesquisa by google - domínio público - blogs diversos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Semana Internacional do Livro




'LER É PRECISO - LEIO "LOGO PENSO, LOGO EXISTO"
É a "Semana Internacional do Livro". Todo o dia deveria ser o "dia de ler".


 
Bendito mesmo, porque desde criança pequena adquiri esse hábito, oriundo do meu pai.
Por ser um homem intrínseco, reservado e de poucas falas, era desta forma que eu conseguia quebrar o gelo e vencer a barreira e a falta de diálogo. Passava horas perguntando, questionando e ouvindo-o contar "causos" - falar sobre diversos assuntos.  Meu pai era uma fonte de informações, incrível que desta leva de filhos, eu, a rapa do tacho é que desenvolveu esse gosto da leitura desde sempre.



Enquanto minha mãe, mantinha suas tradições religiosas e o moralismo arraigado na cultura recebida de seus pais italianos, até por completa ignorância (acreditava em tudo que ouvia menos no que via) com o tempo se tornaram "piegas" sob minha visão ("atravancava" meu progresso em todos os campos), tudo muito pudico, regrado. Meu pai era o contrário mostrava os dois lados sem impor, me deu um nome grego, oriundo da mitologia, após ler um livro, da qual sinto compaixão de minha mãe, risos, até hoje ela acha que se trata de um nome bíblico, (nem preciso dizer que li “de cabo a rabo” a bíblia para depois aos 14 anos descobrir que não faz parte). Compreendi que foi a maneira que meu pai, encontrou de burlar as regras da casa, que seguiam à risca nomes de santos. Mais uma vez, bendito seja santo meu pai, onde estiver, por isso e muito mais, por ser brilhante e criativo e quebrar esse paradigma desde então. Lá em casa, reza a lenda - segundo eles, que quando querem me 'criticar'... sic... risos - dão um livro para eu ler ou revista para folhear e eu ficarei inerte a qualquer som ao meu redor - é verdade, bem assim, me desligo completamente.

Eu tinha ânsia pelo saber, curiosidade em aprender e língua afiada para questionar, e como não obtinha as respostas convincentes, era no mundo particular de livros e romances, que eu encontrava alento. Eu fico entregue à leitura, devoro cada página e absorvo de fato o que leio, passando, claro, por um filtro, se estão de acordo com as minhas convicções, eu as assimilo.Sempre coloco emoção no que escrevo, ouço, assisto, não sei, mas, talvez seja por isso que até hoje, quando faço uma palestra, ou as aulas do curso de motivação pessoal, (projeto social que atuo como voluntária) ou defender um ponto de vista, eu faço de forma acalorada. Com tanta eloquência, parece que estou numa tribuna, defendendo uma causa, pela ênfase em cada palavra que estou proferindo. Tudo é intenso, verdadeiro e original.

Benditos sejam também os meus professores de português, os que aplicavam literatura, e, como lição de casa os textos, poemas, escritores ou músicas de artistas sagrados (os de vida inteligente), para eu interpretar e aprendi a ler nas entrelinhas também.

Eu fui uma aluna razoável, abaixo da média em ciências exatas, nunca me dei bem com números, contas, tudo que é concreto, regrado, programado, mas com a arte de sonhar, imaginar e criar era comigo mesma. Sempre encantada pelos livros, personagens, filmes e contos de romances, e, quando adolescente a veia de artista em escrever poesias, que com o tempo abandonei, por não confiar na minha habilidade.

Lembro que quando fazia os resumos de livros ou recriava em cima deles, como resenhas ou paráfrases, sempre levava as melhores notas e prêmios pelos feitos.

Nunca abandonei o hábito de ler, nem de motivar, incentivar os meus, ou em minha volta, de buscar conhecimento. Sempre incentivo às pessoas a lerem, quando faço dinâmicas nas aulas, são livros, CDs, que vou sortear ou premiar, levo listas de livros de diversos temas e abordagens, para os alunos lerem e sempre indico a biblioteca pública, como direito de todos, para acesso as informações e filmes. Minhas aulas possuem citações de poetas, músicos, escritores, dramaturgos, frases de filmes, livros, enfim, tudo que eu acho que vai agregar para eles se motivarem a ler. Geralmente cada módulo três autores que se divergem entre si.  O intuito é esse, o de abandonar a mente fechada ou alienada e se abrir para o novo, expandir as ideias, quebrar paradigmas e ter a tomada de decisão em nossas mãos. Sempre deixo para eles buscar a fonte, confrontar as ideias, informações e mesmo assim buscar novas e formar a sua opinião, pensar por si mesmo.

Considero que ser livre é quando estamos libertos de dogmas, rótulos ou padrões impostos, ou quando pensamos por nós mesmos e sem ser massificados e induzidos pelos outros ou por um sistema.Tudo tem que ter significado, saliência, sentido - se ouço uma música ela tem que me tocar a alma, o artista também, não consigo ver arte na mesmice, no que é "piegas" ou estritamente comercial ou apenas midiática, e arte não se encontra em coisas "piegas" ou comercial.

Quando eu ouço determinado artista ou leio algo, um escritor, um poema, um filósofo é como se eu vestisse a roupa daquela pessoa e viajasse pelas suas entranhas, capturasse os seus sentimentos e dentro dela sob o mesmo olhar, que a criação foi feita ou o porquê ele teve determinada reação ou inspiração, seja na música, no teatro, nos livros ou no cinema. E as coisas crescem com novo sentido, elas ganham significado de vida, maior entendimento.

Assim é com o genial Oscar Wilde, são nos detalhes minuciosos que fazem toda a diferença. Quando interpreto a obra, The Wall que muitos consideram sinistra e fúnebre de Pink Floyd. Porém, sob a visão de Roger Waters que envolve a perda do pai, quando bebê, numa guerra fria e sangrenta, enfim, ele coloca nas canções, toda a dor, indignação e carência, que isso causou em sua transição adulta. Fernando Pessoa, alguns o acham depressivo, vejo sobre outro prisma, que talvez ele considerasse o mundo à sua volta depressivo, cheio de pessoas maçantes e enfadonhas. “Não sou nada. Nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”


Navegando no universo deles, consigo compreender o porquê e o significado da visão deles sobre pessoas, o mundo, e a sociedade num todo, sem ser equivocada no julgamento. E assim é com tudo que admiro, não gosto de nada morno, nada superficial. Tem que ter significado, algo que desperte em mim, motivo para eu admirar.

A arte é a Arte sem comparação. Por isso que muitas vezes, achamos determinada obra, tensa, insana, gótica, depressiva, frágil, amoral, imoral ou conservadora, tudo depende do ponto de vista, para entender uma obra é preciso compreender o autor, voltar no tempo, o histórico de vida, e descobrirmos o quão é maravilhoso essas mentes geniais que deixaram seu legado, para que outros mortais como nós, pudéssemos aprender a confrontar ideias, atos e atitudes e a partir daí formar um novo pensamento, uma nova visão.

No Facebook hoje começou uma campanha assim: Pegue o livro mais próximo de você, vá até a página 52 e copie a partir da quinta frase, uma parte. Copie as regras como parte do seu status sem citar quem seria a autoria, como fiz abaixo: (adoro esse filósofo)...
- Por acaso, és uma força nova e um novo direito? Um movimento primeiro? Uma roda que gira sobre si mesma? Podes obrigar as estrelas a girar em torno de si?

.Ai! Existe tanta ansiedade pelas alturas! Há tantas convulsões de ambição! Demonstra−me que não pertences ao número dos cobiçosos nem dos ambiciosos! Ai! (Assim falava Zaratustra vulgo Nietzsche.

Semana Internacional do Livro - Deem uma chance a Leitura.
"Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias." -
Mário Vargas Llosa.

"Um público que vêm a uma Feira de Livros é um público especial.Uma cidade que prestigia o Livro é uma cidade especial". - Almir Sater.