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domingo, 1 de julho de 2018

O VALOR DO RESPEITO NA ESCADA DO SUCESSO




O que você procura na vida?
Que prêmios espirituais almeja? 
Você será capaz de reconhecer essas dádivas 
quando as 
encontrar?.


A Escada do Sucesso é a história de Fredrick Carter, 
segundo Ralph Ransom, um livro inspirador 
onde relata oito segredos para uma 
vida feliz. 
Carter reuniu cinco homens e três mulheres 
que conheciam os passos a seguir no 
caminho do sucesso. Cada um deles apresentou 
um degrau, escolhi o 7 para postar 
porque vem de encontro ao 
que sempre estimulo nas
redes sociais: 
RESPEITO. 

Karen Reese era jovem, negra e, 
deva-se acrescentar,
muito bonita.
Também era graduada em 
Direito e cursou a faculdade através
de 
suas aulas musicais
no bairro. 
No entanto, não se dedicava nenhuma e 
nem outra atividade, aos 38 anos já estava 
totalmente absorvida por uma carreira diferente, 
e passou a dedicar- se ao 
um jornal, que progredia muito bem. 
A habilidade de se relacionar com gente de todas 
as idades, níveis culturais e diferentes 
necessidades tornou-a uma oradora 
de assídua procura. 
Em um desses discursos fez a
seguinte oratória: 
— Meus caros amigos, para que se possa ser 
uma pessoa verdadeiramente bem-sucedida 
é necessário que se tenha profundo 
respeito por si mesmo e pelos outros. 
Este é o sétimo degrau da jornada da vida.
"Devo, antes de tudo, sentir profundo respeito
por mim mesma. 
Se me proponho 
'amar o próximo como a mim mesma',
então devo sentir verdadeiro amor 
por
mim mesma. 
Aqueles que sentem pouca 
estima
por si mesmos têm pouca 
estima pelas 
outras pessoas. 
O ladrão, o criminoso, a pessoa que odeia, 
o caluniador perde primeiro o 
autorrespeito e depois 
o respeito 
pelos outros.
Você não será capaz de ferir, 
destruir, ridicularizar 
se possuir 
autorrespeito.
             

"O homem é feito de duas partes. 
Em nossa jornada pela vida, 
viajamos com um corpo 
e uma alma. 
Deve haver um balanceamento entre
 estas duas facetas de nosso ser,
 para que haja um funcionamento 
adequado e harmonizado, 
entre a atenção e o tempo gastas
 com cada uma. 
Um espírito saudável depende de 
como o corpo se sente e 
como ele funciona. 
A saúde do corpo é essencial 
à produtividade 
do espírito.
"O respeito deve ser mostrado na prática. 
Se respeitamos nosso corpo, 
então só comemos certos alimentos
 e deixamos outros 
de lado. Comemos apenas o necessário. 
A pessoa respeitosa providencia para 
que seu corpo receba ar fresco, 
luz do sol, descanso e lazer, 
pois são instrumentos 
sagrados. 

"O espírito precisa dos 
mesmos cuidados. 
Os livros que lemos, os pensamentos que 
expresssamos, os amigos que escolhemos, 
tudo mostra uma atitude de 
respeito ou 
falta dele.
E assim também ter 
edificadores 
espirituais que sejam
o reflexo
 do verdadeiro amor
por 
nossa vida inteira. 



"Mostramos respeito por nós mesmos 
em 
diversos aspectos: o modo como 
nos vestimos, 
conversamos, pensamos 
e agimos.
 Um sinal de crescente autorrespeito é 
o respeito que você demonstra 
pelo próximo. 
Em verdade, você não estará demonstrando 
respeito por si próprio se procurar 
subjugar os outros seres humanos 
e se não respeitar o mundo 
em que vive. 
Os pertences individuais de cada homem
 são sagrados. No dia que não puder perceber 
a santidade contida nas 
propriedades e nas posses de 
um homem, como poderá apreciar a santidade 
de seus sentimentos, sua reputação,
 suas ideias, seus sonhos, 
sua cultura? 
O respeito não aparece antes de você 
sentir a santidade contida 
em toda a vida. 
O respeito é baseado da criação 
de Deus 
e no conceito de que 
cada pessoa
 com que você se
 encontra 
é feita à imagem e semelhança 
do Criador. 
Um homem que rouba não 
desrespeita a si mesmo — desrespeita seus irmãos.
Um homem capaz de ferir a outros não 
dá a menor importância à fraternidade humana. 
A maior de todas as riquezas que podemos
 passar 
a nossos filhos é o autorrespeito 
e o respeito 
pelo próximo.



"O respeito é uma forma de poder. 
É um poder interior da pessoa. 
É a dádiva que podemos oferecer 
a nós mesmos ou dividir 
com os outros.  Não o trata jamais com negligência.
Jamais assuma uma atitude que considere 
as pessoas estúpidas ou 
sem valor.



"Aquele que mostra respeito por si próprio 
e pelo próximo é uma pessoa honesta. 
Ele tem um compromisso com a verdade 
e é digno de confiança. 
Sua palavra é forte, ele é alguém com quem 
se pode contar. 
Ama a verdade, por mais dolorosa que possa 
vir a ser. 
A verdade o torna um homem livre. 
"Ele é uma pessoa agradável. 
Os homens honram esta virtude em 
qualquer ramo ou atividade. 
Você pode exigir muito de si mesmo 
e de outros, desde que seja uma 
pessoa agradável. 
Ser agradável inclui uma série de fatores: 
passar algum tempo com sua família, 
dividir sua parte do bolo com 
seus companheiros 
de trabalho, ouvir os outros
 com atenção e 
mente aberta. Ser agradável se 
consolida através do respeito 
que você sente 
pelo próximo.
"Grande parte de nossa felicidade 
depende do relacionamento que
 temos com o próximo.
Não há ninguém sem falhas 
e defeitos, mas precisamos de
outras 
pessoas se tivermos
a intenção 
de obtermos sucessos. 
O respeito que mostramos por quem
segue
 esta jornada conosco
nos 
é refletido e nos torna dignos 
do mesmo 
respeito. 


"O respeito gera um homem 
de caráter. 
Ter caráter não significa apenas 
ser alguém 
de fortes convicções,
haja vista alguns 
dos homens mais egoístas que 
já passaram pelo mundo terem 
apresentado, certamente, 
fortes convicções. 
A base de um caráter forte é
o compromisso 
com a verdade, honestidade e bondade. 
Estas três qualidades são os elementos 
que produzem 
o caráter. 



"O conceito de respeito deve ser 
amplo e irrestrito. 
Não se pode respeitar apenas um
determinado 
número de coisas, mas existir por toda
a vida.
 Respeito pelas crianças e velhos.
 À medida que nosso mundo fica cada vez mais
 coberto de cimento e menos flores, 
à medida que crescem 
os arranha-céus e desaparecem as àrvores, 
aumenta o barulho das máquinas e 
diminui o canto dos pássaros, 
torna-se necessário ampliar e 
aprofundar nosso respeito pelas 
pessoas e pela natureza. 
 Se algum dia perdemos nosso senso
 do sagrado e de respeito, 
então teremos destruído a nós mesmos 
e à Terra. Uma vez perdido o senso do respeito, 
teremos perdido a luz 
da bondade. 



Marco Aurélio Antonino escreveu: 
'A melhor maneira de vingar-se é não se tornar
 como aquele que provocou o mal.' 
Desta forma, a pessoa que sente respeito vive
 em permanente evolução 
criativa. 
Ela não é egocêntrica, sua luz brilha em todas as 
pessoas e em Deus. O lixo em nossas estradas, 
ruas e jardins permite-nos saber se somos 
respeitosos ou não. 
Pais que ensinam o ódio e a desconfiança a seus filhos, 
através de histórias alteradas ou 
deturpadas, comentários e depreciações de 
outras raças, 
mostram se somos um povo de respeito. 
O respeito e a falta dele transparecem em 
todas as nossas ações e todos os nossos
 pensamentos. 
O destruidor final de toda nação e 
toda civilização é a erosão 
do respeito. 
Ao perder o respeito, você perde o compromisso 
com a verdade, terá perdido 
a liberdade.
Meus amigos, nada possui maior valor, 
nada é mais glorioso de se obter. 
Realize qualquer sacríficio para se tornar uma 
pessoa de respeito. 
Toda pessoa bem-sucedida,
 toda família feliz e toda grande nação 
são donos da mesma qualidade básica: 
respeito por si mesmo e pelos outros.


Do livro "A Escada do Sucesso" - 
Ralph Ransom

Editora Record.
Imagens: pixabay 

quarta-feira, 3 de maio de 2017

VIDA DE INSETO E A REFLEXÃO SOBRE SISTEMA OPRESSOR




“A rebeldia, aos olhos de qualquer pessoa que tenha estudado um pouco de História, é a virtude original do ser humano” – Oscar Wilde. 

Vida de Inseto é daqueles filmes, feitos para criança no primeiro olhar, mas vai muito além, e pode até ser feito para elas com objetivo de fazê-las pensar desde cedo, mas é também para as ‘adultas’, sem dúvida. 

O desenho faz uma analogia entre as classes de opressores (gafanhotos) e das oprimidas (formigas). Os gafanhotos sobrevivem à custa do trabalho e os esforços das formigas que fornecem a eles, todos os anos, sua colheita em troca de preservação de suas vidas. 

No entanto, há entre a classe oprimida um rebelde  cheio de imaginação, através de suas ideias e invenções, amenizar o sofrimento dos seus e facilitar o trabalho penoso de sol a sol e não se conforma com o regime de servidão que lhes são impostos, mas devido a ser sonhador, não é levado a sério, exceto a filha da Rainha, que vê em seu a amigo, um libertador, mesmo que seus inventos sempre provocam confusões ou danos sem querer, e todos os demais são castigados por sua ousadia.


Então, Flick, o perdedor, como ele é visto, parte para uma jornada em busca de aliados guerreiros, 
onde a comunidade aprova, não por achar que será uma ótima ideia, mas para livrar de 
confusões maiores, com ele perto deles. Ao chegar à cidade, conhece uma trupe de teatro que 
foram despedidos e vê neles a oportunidade de juntar e somar forças, de uma forma ou de outra, 
embora sejam diferentes, eles têm algo em comum, também são explorados pelo dono da 
Cia de teatro. E partem juntos para sua morada, cada um equivocado com o papel que irão fazer
 na colônia, mas poderão se surpreender com as novas experiências.












Por sua vez, o líder dos gafanhotos tem pleno conhecimento de que não precisa 
do alimento da colônia para manter seu reinado, mas ao deixá-los livres do jugo,
 perderá o controle sobre eles, que são em maior número, e se vir a descobrir essa
 vantagem, como ele diz  “ideias são coisas muitos perigosas”, e eles foram colocados no mundo 
para nos servir. 


Porém, Flick é um visionário e não desiste facilmente dos seus ideais e ideias mirabolantes.
 Através de seus amigos, assim como ele, considerados os loucos da sociedade, juntos, somam 
forças para enfrentar o tirano, e na batalha o desmascara, ao abrir enfim, os olhos vedados 
de toda a colônia, acostumados à servidão, a lida dura, não haviam percebido que os 
opressores eram em menor número. 

“Somos mais fortes, são vocês que precisam de nós para ter comida. Então quem é o fraco daqui”?. 
E começa a revolução. 

O filme traz uma importante reflexão sobre a luta de classes, uma sempre usa do medo e 
da força para ter controle e jugo sobre a outra, aqueles que se acovardam, se tornam fantoches 
nas mãos, e logo doutrinados para servidão, um débito que nunca tem fim. 
Mas, quando organizadas e determinadas podem se libertar do que 
é injusto e abusivo. 
Como diz o sábio Raul Seixas:
A formiga é pequena, mas elas são um exército quando juntas”. 
Imagens retiradas do google internet.  

sábado, 11 de fevereiro de 2017

INTELIGÊNCIA ESTÁ NA CAPACIDADE DE PENSAR EFICIENTE




"A inteligência não é uma nota de um teste de QI, mas sim a capacidade de descobrir o que quer da vida", garante o psicólogo Robert Sternberg e se assemelha ao do sociólogo suíço Philippe Perrenoud quando discorreu sobre o tema " Saber mais é ter relações de força". 

Que se assemelha com outro gêncio da ciência: "Inteligência é a capacidade de se adaptar à mudança." (Stephen Hawking). 


Imagem: Shutterstock

O que o psicólogo Robert Sternberg e o sociólogo Philippe Perrenoud possui em comum?.  

A meu ver, a forma como devemos ser elemento transformador na sociedade, a começar pela mudança no sistema educacional. 
Os dois debatem sobre o mesmo tema.  

Segundo Perrenoud "Sabemos transformar decímetro em centímetro, mas o que sabemos sobre autoestima, agressividade, angústia?"

O que vamos usar mais? Como uma coisa tão presente na vida está ausente na escola que pretende preparar para a vida?”, Philippe Perrenou questiona.

 Ele não afirma, que esta é a solução dos problemas para amenizar conflitos e as relações interpessoais, mas um dos caminhos para chegarmos ao um consenso. Mesmo porque é provado que existem 
várias espécies de inteligências.

Segundo o cientista norte-americano, o psicólogo Howard Gardner,  detectou 7 tipos mais comuns entre nós. Mas, sem dúvida, nota-se que ser inteligente, está correlacionado com a capacidade de entendimento do que está em nossa volta. 

Inteligência e cultura são duas coisas distintas: Na Cultura, aprendemos o que já foi dito e assimilado por outras pessoas, a inteligência transforma o aprendizado em outro entendimento à partir de uma nova opinião formalizada por nós mesmos. 

Mas, não há exagero em afirmar que o saber é relação de força. 
À partir do momento que tomamos conhecimento sobre vários estudos, passamos a entender melhor o comportamento das pessoas e da sociedade, no geral. 

A seguir o texto do psicólogo. Eu resumiria, nas palavras Socratianas: "Quanto mais eu penso que sei, menos eu sei, eu só sei que nada sei.".

 Leia e reflete:

Você já percebeu que foi insensível com alguém ou deixou que os sentimentos influenciem as decisões e julgamentos? 

Há psicólogos como Robert Sternberg da Universidade Cornell nos Estados Unidos, que defende um novo modelo educacional e ensine as pessoas a pensar de maneira mais eficiente.

“Vemos pessoas que tiram ótimas notas na escola, mas que são péssimas como líderes. Ao mesmo tempo em que há técnicos muito bons sem qualquer tipo de ética". 

"A inteligência não é uma nota de um teste de QI, mas sim a capacidade de descobrir o que quer da vida e encontrar maneiras de chegar lá", afirma Sternberg, citado pela BBC. 

Por isso, vale a pena seguir algumas dicas:

1) Reconheça seus pontos fracos. Acha-se mais inteligente do que a média? Isso é o que os cientistas chamam de ‘superioridade ilusória’ e explicam que é particularmente frequente entre as pessoas menos capazes. 
Tem tendência para negar os seus defeitos? Este tipo de propensão influencia as ideias e a forma de viver. Mas, os psicólogos defendem que é possível se treinar para identificar estas tendências e acabar com elas.

2. Calce as 'sandálias da humildade' . Nenhum homem deveria ter vergonha de admitir que errou, até porque isso faz dele uma pessoa mais sábia, defendia o poeta Alexander Pope. 
Hoje, ser uma pessoa ‘mente aberta’, que lida melhor com as incertezas, é fundamental. 
Esta humildade intelectual torna-o mais capaz de questionar os limites do seu conhecimento e dá uma maior capacidade de se colocar ‘na pele dos outros‘.

3. Discuta com você mesmo. Evite as tendências negativas. Tente olhar para uma questão de vários ângulos e discuta as suas convicções.


Fonte: noticiasaominuto

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Sociedade: Respeito e Honra

"Eu não estou aqui pra alimentar sua autoestima." Cora Flora.

Foto: Reprodução Internet

















Muito comum ouvimos dizer que “educação vem de berço” mas, na prática é bem diferente. A julgar pela quantidade de falta de respeito, agressões verbais e manipulações na Internet. E por incrível que pareça não vêm de jovens os mais opressores, mas das pessoas maduras e muito delas em torno da terceira idade, infelizmente. 

Parece que a internet liberou tudo aquilo que essas pessoas por anos estavam entaladas dentro delas, reprimidas e maquiadas. Virtudes como a cordialidade, o bom-senso, a cortesia, empatia e o respeito passam longe, elas querem por querem, seu ego satisfeito. Respeito, honra e dignidade são coisas do passado.

E não se sentem envergonhados ou param sequer para refletir sobre a ação de suas palavras e quando não conseguem atingir o alvo, a manipulação emocional (de opressor para o oprimido) em segundos, o vilão virou a vítima. São crianças "birrentas" na visão psicanalista de Berne, elas não pedem, tomam, e se o jogo não as favorecem, elas simplesmente, abandonam a partida, não sem antes levar os brinquedos juntos, não sem antes, depreciar por falta de contra-argumento. 

O orgulho ou ego não as deixam admitir por não estar certas, ou receber uma resposta assertiva, mas sem amaciar o ego ou a vaidade, é pecado mortal para esse perfil de pessoas. Elas quase nunca aceitam uma negativa ou um limite para a insensatez e bom-senso. Como se todos tivessem obrigação de servi-las, adular e acatar suas ideias, por mais inusitadas que sejam. 

Eu acho que, a canção no final do texto da cantora canadense, Cora Flora, representa bem esses sentimentos: "Eu não estou aqui para alimentar sua autoestima" e nós precisamos crescer emocionalmente, e acredito que tudo começa com a cultura do autoconhecimento e humildade em querer evoluir e não caminhar em círculos e inflexíveis. 

"O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós." SARTRE. Nós não vamos mudar o conceito que os outros fazem de nós, se não mudarmos o conceito que fazemos de nós mesmos. “Só se ofende quem não se conhece”, e passei a tomar como verdade. 

Quem tem autoestima, amor-próprio e autorrespeito, dificilmente parte para a ignorância e sedento pela humilhação do outro como prêmio pela incapacidade cognitiva ou misérias humanas. O outro não pode ser o depósito do lixo, dos erros, fracassos, desconcertos, depreciações, frustrações dessas pessoas.  Não devemos ser tolerantes com os propagadores de ódio, da desonestidade intelectual e tampouco ser permissivos com suas atitudes, ações, mas combatê-las. 

Há uma frase da qual passei a refletir e também adotar, mas desconheço a autoria: "Cuidado com o que você tolera, você está ensinando as pessoas como devem te tratar". Não permita que as pessoas se sintam confortáveis, te destratando. Isso chama autorrespeito!

Não podemos agir como crianças birrentas que não podem ser contrariadas, e os demais condicionados a agradar, a adular, satisfazer as nossas expectativas. Nem todas as pessoas vão nos amar, nem todas vão nos aceitar e nem todas vão nos valorizar, mas tem por obrigatoriedade seguir o código de ética, cividildade, respeitar.

É certo que não temos controle sobre pessoas, coisas, mas nós estamos conectadas a elas. Geralmente as pessoas machucadas sentem necessidade de machucar outras. Somos vítímas de outras vitímas. 
E isso também não é o caminho para a cura. Cria-se um ciclo da qual transfere-se para outras o que não curamos em nós. Busque ajuda, busque profissionais de saúde, psicólogos, pisquiatras, o autoconhecimento, o psicodrama. 

Sejamos menos rústicos, a vida é muito breve para tanta arrogância, agonia e competitividade. Se for para competir, que seja na elegância, na assertividade e autocontrole. E se isso não tiver reciprocidade, simplesmente feche a porta e olhe para os lados, certamente há outros caminhos, com gente que te valorize, respeite e tenha mais empatia e afinidades.

Há tantas estradas, portões e janelas esperando para serem abertas ou desbravadas. Não precisamos levar junto o lixo dos outros ou aquilo que levamos de traumas, apego ou raiva por não sermos amados, compreendidos ou respeitados. 


Reprodução/ Internet









Respect and Honour
Cora Flora – cantora canadense.
Respeito e Honra. Tradução
Para ouvir:  https://corafloramusic.bandcamp.com/track/respect-honour

Eu sou uma velha alma num corpo jovem
Nós somos todos infinitamente iguais com desafios e bênçãos
Únicas
Eu respeito e honro meus sentimentos
Eu respeito e honro a mim mesma
Eu acredito e canto meus verdadeiros sentimentos
Eu respeito a voz da minha alma
Eu não estou aqui para alimentar sua autoestima
Eu respeito e honro você, mas se você
não for recíproco eu vou embora.
Eu respeito e honro meus sentimentos
Eu respeito e honro a mim mesma
Eu expresso e honro meus sentimentos
Eu espero respeito em troca
Eu estou aqui para fazer brilhar a luz do meu amor
e ser minha verdadeira beleza azul e alma maravilhosa
E se a minha luz te mostrar suas sombras
Você pode resistir ou você pode crescer
E se sua luz me mostrar minhas sombras
Eu vou te honrar e crescer.
Julgamento, ciúmes, fofocas, menosprezar a energia
Estavam apenas nos impedindo de ser o melhor que podemos ser
Nós estamos designados para harmonia
Eu estou aqui para respeitar e honrar você
Enquanto eu estou me respeitando e me honrando também!
 
 🙏
Blessed Be!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

As Relações de Forças no futuro segundo De Masi

Domenico De Masi: Vivemos num manicômio, onde o homem tem que ir até a informação.

Foto: pixabay - free 

Entrevista com o sociólogo Domenico De Masi na coluna "Branding, Consumo e Negócios" do site  EXAME.COM, publicado em 17/09/2015.

Sua abordagem muda o conceito de "relações de forças". 
No futuro, a chave está no indivíduo criativo, na cultura e entretenimento, valorando essa mão de obra, hoje vista como ociosa, pouco valor e ressalta: “Na sociedade industrial, a dignidade vem exclusivamente do trabalho.

Na sociedade pós industrial, a dignidade vem da cultura”. 
E, como tal - liberdade para ocupar o tempo, de forma criativa, e não mais em ambientes sob pressão ou competitividade entre si. 

Em defesa do Ócio criativo, hoje visto como uma forma negativa, mas 
a liberdade que permite a criatividade, de forma mais ampla. 

Domenico acredita que as grandes empresas devem ter cada vez mais
dificuldade de recrutar os melhores jovens para trabalhar em seus
quadros de funcionários. Isso se dá especialmente porque as empresas, mesmo as 
mais modernas, ainda se organizam como na época industrial,
De maneira hierarquizada, divididas em departamentos, e especialmente
voltadas para os aspectos competitivos entre seus colaboradores.

Segundo ele, as grandes empresas não são“realizativas”, elas são competitivas. Em suas palavras, “Quando os jovens pensam em trabalhar, eles pensam em trabalhar com teatro, pensam trabalhar com dança, pensam trabalhar com empresas pequenininhas. Eu acho que eles acham estúpido ir trabalhar em uma grande empresa”,
afirma. 

Para De Masi, o trabalho criativo ou o trabalho em que você tem liberdade. Mesmo que seja uma atividade não artística, como o jornalismo, traz mais realização para este jovem pós-industrial e, portanto, deve “recrutar” os melhores e mais inteligentes dessa nova geração. Porque afinal, eles querem trabalhar com liberdade, sem ter que estar presente num escritório fechado por grande parte do dia.

Essa liberdade é a fonte das grandes ideias, que De Masi entende
não serem produzidas nas grandes empresas, mas especialmente fora delas, e cita o Facebook como exemplo, que surge dentro da Universidade, e não dentro de uma empresa.

Mas por que, então, ainda grande parte dos jovens são recrutados por essas empresas? 

Por que algumas delas ainda estão no topo dos rankings de onde os jovens querem trabalhar após se formarem? Ao mesmo tempo que De Masi critica esse comportamento, ele também dá a razão de suas influências: “(eles procuram essas empresas porque)a alienação e os cretinos são muitos no mundo. 

Mas não são cretinos por natureza, são cretinos pela educação. Eles são educados para a imbecilidade, para o infantilismo. E são pessoas infantis, saem infantis das escolas de negócios”, criticando mais uma educação que ele julga ultrapassada do que as escolhas dos jovens propriamente dita.

A crítica para as escolas se dá em função de ainda propagarem os mesmos livros escritos com o pensamento dos gestores americanos, e trabalharem com casos e problemas das empresas industriais
americanas. Ainda que uma pequena parcela delas abra espaço para os outros tipos de negócios possíveis na economia atual, a grande maioria dos estímulos, casos e modelossão voltados para as empresas
industriais.

De certa maneira, elas acabam reduzindo a liberdade e o potencial do jovem profissional para a criatividade. A grande empresa, sob a promessa de segurança e estabilidade, tolhe a liberdade
criativa. 
De Mais conclui que: “As escolas de negócios são as últimas fábricas de imaturos.

A criatividade te dá liberdade. Te dá autonomia.As empresas trabalham com subordinação, com competitividade. A criatividade, dizia Le Corbusier, nasce num ambiente sereno. "Se você estiver numa relação competitiva, não há criatividade.”

O futuro da Indústria e do emprego industrial.

A lógica da indústria deve, com o tempo, reduzir o seu impacto já que a
própria indústria terá um impacto menor na sociedade e na economia
futuramente. De acordo com Domenico, a indústria, enquanto participação na economia, caí em todo o mundo.Ele compara a atual fase da indústria ao que foi a questão agrícola no passado, que representava praticamente toda a atividade produtiva e hoje tem uma participação relativa 
muito menor.  

De Masi entende que a indústria já teve o seu apogeu, e partir de agora deve declinar e dar lugar aos serviços e à economia criativa. Mas isso não significa que a produção da indústria irá cair. “A indústria tem um mundo finito. Não iremos diminuir a produção, mas iremos diminuir os operários. Em 2030 teremos 60% a menos de pessoas empregadas. 60% menos postos de trabalho (na indústria).” afirma De Masi.

Essas pessoas deverão ser absorvidas no segmento de serviços, na nova economia. Sem esta solução, não há outra perspectiva a não ser o aumento do desemprego ou a redução da jornada de trabalho. 

Num exemplo dado por ele: “Quando se coloca um robô, ou um computador que faz 15% do trabalho, deveríamos reduzir em 15% o tempo da jornada de trabalho. Ou então teremos os pais completamente ocupados, e os filhos completamente desocupados. São esses dois modos”. 
Portanto, do ponto de vista puramente industrial, existe uma equação que só fecha com a drástica redução da jornada de trabalho.

“Se o aumento da produtividade faz com que precisemos de 10% 
a menos de mão de obra, que diminuamos em10% da carga de trabalho.
Ou então, o que acontecerá é que teremos 90% das pessoas completamente ocupadas, e 10% das pessoas completamente desocupadas. São esses os dois únicos modos. E esse é o grande medo que se tem hoje”, reforça De Masi. 

Vale ressaltar que Domenico aqui aborda que a absorção da mão de obra se daria somente na indústria.
Se novas ocupações forem criadas, essa equação acharia novas variáveis para se balancear.

Um futuro sombrio ou um futuro brilhante? 

É interessante a percepção que um mundo com menos trabalho possa causar tanta apreensão para as pessoas, mas é isso que de fato acontece.
Para o nosso pensamento “industrial”, a falta da necessidade de
mão de obra na indústria é a mãe de todas as crises. E de fato era.

Mas essa época ficou para trás. Parece que, ao atender as preces de todos por menos trabalho, a nova configuração do trabalho na sociedade ao invés de causar felicidade, causou apreensão. Domenico pensa um pouco diferente: “Mas, isso é uma maravilha, que possamos produzir tanto, e tão bem, com um mínimo de trabalho. E podemos dedicar o resto do tempo à cultura, ao tempo livre. Ao amor. A ficar junto com outras pessoas que amamos”. 

Essa dependência do trabalho ainda é uma das características da sociedade industrial que causa enorme ansiedade e que potencialmente será algo difícilde ser alterado. Não se está tratando o trabalho como algo negativo, mas simplesmente tirando dele o lugar de destaque que ele ocupa tão fortemente em nossa sociedade.

Domenico discute a relação entre o trabalho e a dignidade, tão arraigado no pensamento industrial. Para quem vive no pensamento industrial, não há como se ter dignidade sem se ter trabalho, e isso causa revolta. Lembramos de um momento durante a crise de 2008 e 2009 que a França sofria com o desemprego. Nos arredores de Paris, onde ele era mais frequente, houve uma revolta daqueles que lá moravam. 

Mas não era uma revolta por falta de moradia, ou comida, ou roupas.
Tudo isso era provido pelo estado francês. Era uma revolta pela falta de dignidade. Sobre isso, Domenico afirma: “Na sociedade industrial, a dignidade vem exclusivamente do trabalho. Na sociedade pós industrial, a dignidade vem da cultura”.

Ele continua: “Kaynes dizia em 1930, que o problema do tempo livre é o
problema da falta de cultura. Porque se há cultura, vão escrever, vão ler, vão visitar os amigos. Vão fazer uma viagem.

O problema da sociedade pós-industrial é o problema da cultura”.
Nós ainda não aprendemos a ter, e a valorizar a cultura como uma atividade tão digna quanto o trabalho. Ainda se trata a cultura como apenas diversão, e quem vive somente dela, como pessoas 
de menor valor do que aqueles que vivem da indústria. 

Quando aprendermos a valorizar a cultura como um produtor de riqueza
tão grande quanto a indústria, teremos dado um passo em direção ao pós-industrialismo. O “gap cultural” e as adaptações até o ajuste pós-industrial.

De acordo com Domenico, estamos hoje num “gap cultural”. 
O gap cultural é o nome que os antropólogos dão quando estamos vivendo em uma época com as regras culturais das épocas precedentes. Isso acontece sempre que há uma alteração socioeconômica profunda, quando como mudamos da economia agrícola para a economia industrial, no século XIX. 

Hoje estamos vivendo na época pós-industrial, mas ainda pensamos e nos comportamos como se estivéssemos na era industrial. Algumas alterações são significativas, mas menos observáveis no cotidiano. 

Uma delas é a relação com as escolas de negócios, tão criticadas por De Masi. Segundo ele: “A sociedade pós-industrial tem uma forte inclinação ao tempo livre.

A sociedade industrial tem uma forte inclinação ao trabalho. Agora, como vamos educar para o tempo livre se as universidades educam para o trabalho?” “Esse é o cultural gap.”, exemplifica.

 

Já outras são absolutamente observáveis e, por isso, causam grande indignação se analisarmos de maneira mais profunda.

Domenico se revolta: “Olhe lá fora (aponta para a rua de SP) isso é um manicômio. Isso é um manicômio!

Tudo o que se vê são carros, estão todo indo para o trabalho, sendo que todos eles poderiam trabalhar em casa, ou podem trabalhar juntos em algum outro local, como nós estamos fazendo (estamos conversando no hotel em que Domenico está hospedado). E não é a informação que
vai até o homem. É o homem que tem que ir até a informação. E isso é uma loucura, porque as informações são transportadas num ‘bit’, e os automóveis são mais difíceis de serem transportados 
por aí.”

A revolta quase cômica de Domenico é justificada. Lutamos para termos tecnologia que nos permite ter acesso às pessoas, suas vozes, suas imagens, seus textos e opiniões em qualquer lugar do planeta.
Mas ainda nos obrigamos a, como diz Domenico, “irmos até os bits”.
Os congestionamentos poderiam ser facilmente evitados se ficássemos no “home office”, ou no “teletrabalho”, como prefere Domenico. 

Mas numa cidade caótica como São Paulo, preferimos ir até o trabalho, e ainda nos concentrar em regiões como a da Av. Berrini, Av. Faria Lima, ou na Av. Paulista, aumentando ainda mais o problema do trânsito e do tempo perdido. Entretanto para Domenico, o Brasil tem suas diferenças regionais: “O Rio de Janeiro é mais pós-industrial que a São Paulo. São Paulo é muito industrial. Copacabana é pós industrial”, e essa discussão sobre o Brasil pós-industrial será a que encerrará esta série de posts sobre nossa entrevista, na próxima semana.

sábado, 12 de setembro de 2015

Cultura da vaidade como amor-próprio




"Da série 
7 prazeres capitais – pecados e virtudes hoje” .
A vaidade parece estar cada vez mais em alta nesta sociedade, onde o individualismo e o “empreendedorismo” passaram a serem metas, valores, fortemente estimulados.  Aquele que já foi visto como o maior e o primeiro dos pecados capitais por seus atributos maléficos – o orgulho – hoje virou  virtude. Disfarçada e rebatizada de autoestima, a vaidade é agora “amor-próprio”.

Uma vida vivida para os outros.
Eu sei que, se o homem pudesse escolher a nossa vida, todos escolheriam, mandar e reger, ninguém escolheria sofrer e padecer, mas as pessoas não se dão conta,  que mandar e reger é representar, e padecer é viver". (Calderón de La Barca).
“O grande problema do mundo é a comparação”. – Montaigne. 
O consolo é que sempre há alguém mais feio do que eu, mais burro, mais pobre e mais infeliz. O nosso desgosto é que sempre há alguém acima, mais bonito, mais inteligente, e que aparentemente é mais feliz. A vaidade nos joga para compararmos com os debaixo, e a inveja, nos joga para comparar quem está acima. Nós estamos educando pessoas, com pouco limite para entender a sua vaidade e o espaço do outro. Geralmente os mais velhos dizem a mesma coisa sempre, em todas as épocas, no meu tempo era melhor. Isso é bobagem. As gerações anteriores viveram a 2 guerras, praticaram genocídios contra indígenas, negros, judeus – não é passado de glória.Valorizar uma personalidade, onde toda qualquer iniciativa deve ser incentivada, tudo é criativo e bom. Como se todo e qualquer conhecimento fosse positivo.

A grande questão é que instituímos uma vaidade como virtude, não mais como pecado capital, a humildade não pega bem.  A crença na vaidade como uma nova virtude, é uma questão que nos faz pensar bastante no futuro.

É cada vez mais difícil atribuir notas baixas a alunos;
É cada vez mais difícil punir alguém por alguma coisa;. É cada vez mais difícil estabelecer regras, porque imediatamente, a vaidade produz a Hermenêutica da regra (interpretação). E estimulada hoje no mundo capitalista atual, como a necessidade de ser único, especial, forte, onipresente. A nossa vaidade não permite mais a falha, a tristeza, não permite mais que eu falhe mais sexualmente, porque há auxílios químicos para isso. Não permite mais que eu fique triste, porque já temos auxílios químicos para isso. Não permite mais simplesmente viver a dor e o fracasso, aquela que antigamente, era dito que fortalecia o caráter, estimulava o crescimento, nos levava pra cima, que fazia, a cada queda aprender mais, hoje devo subir sem quedas. O mundo está acabando a todo instante, e essa individuação nossa, aumenta com essa sensação, fim de mundo, e essa sensação absoluta, que nossa vaidade há muito tempo, deixou de ser um defeito, e passou a ser uma virtude sólida. Talvez a virtude, mais esperada de todas. É função dos pais, estimularem o novo nome que é a autoestima, é função dos pais, eliminarem a depressão, a dor e o choro. Nós não podemos mais conviver com essas coisas, que animaram a humanidade em tempos passados.
Nós não consertamos mais coisas, nós não consertamos mais relações humanas, nós trocamos. E, ao trocar sapatos, computadores e pessoas que amamos, por outras pessoas, vamos substituindo, a dor do desgaste pela vaidade da novidade. Ao trocar alguém creio imediatamente, que eu me torno alguém mais interessante, e não percebo que aquele espelho continua sendo, o drama da minha vaidade, o que eu não tolero na pessoa anterior, é que ela me mostrou, o quanto estou decaindo, envelhecendo, e como eu sou desinteressante. E na nova pessoa, eu exploro o quanto eu quero ser interessante, instigante e assim por diante. É fascinante que o nosso mundo hoje, tenha eliminado a humildade como virtude. É fascinante, por exemplo, que nós aceitemos todo e qualquer elogio, porque dentro de nós há, segundo os místicos medievais, um demônio esperando isso: O demônio da soberba, da vaidade. Aquele que acredita, o que não pode ser acreditado. Como Lúcifer um dia, acreditou que podia ser igual a Deus. Repetimos o pecado de Lúcifer. E brigamos permanentemente, por esse ego insaciável, porque eu prefiro ser perseguido, que ser ignorado, que pegue no meu pé, eu prefiro parecer à vítima da sala, que parecer o Gasparzinho da sala, eu prefiro tudo, menos não ser visto, porque viver hoje é ser visto. Se eu não fotografar o que como, Se eu não falar onde eu fui, Se eu não tirar fotos, Se eu não fizer tudo isso, Eu não fui, e “ver é viver” e, ser visto é ter certeza que eu vivi.
 
A todo instante, a minha vaidade é testada, e como eu não gosto de dizer que não sou vaidoso, eu a disfarço através do recurso da humildade. Porque todo o espelho diz sempre pra bruxa a mesma coisa: Haverá alguém mais bonito do que eu¿ Sempre responderá para pessoa que pode quebrá-lo. -Não... “você é a mais bonita”. Temos que nos conformar que a vaidade, seja uma instituição, temos que aprender a lidar com ela, para não ficar com falsas humildades, temos que aprender que sempre haverá alguém mais hábil, sempre alguém melhor, sempre alguém acima. E a única maneira de eu não ser vaidoso, é pensar só em mim, eu parar de me comparar com os outros, ou seja, eu devo apenas pensar em mim. E essa dialética encerra toda e qualquer vaidade. Não tem jeito eu estou isolado. Nos momentos que o meu eu, é reconhecido e dialogo com os outros, chamamos isso de Encontro, Amizade, Casamento.

Sobre o autor: Leandro Karnal é professor, historiador, graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e doutor pela Universidade de São Paulo.


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