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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

DIA DO LEITOR

Hoje, como todos os dias, é dia de ler, mas a data específica para o “Dia do Leitor” é 7 de Janeiro.


Imagem de Hassan Nawaz por Pixabay












Sempre é bom lembrar daquilo que, faz a diferença no mundo, sociedade e sistema, são as pessoas. Somos nós que mudamos a partir do conhecimento, leitura e pensamento crítico, voltado para o coletivo.

Eu diria que é uma segunda pele, da qual nos deixa muito confortável nela. Viver sem ler, sem conhecimento ou pesquisar é passar pela vida às cegas, sendo guiado por ideias  
daqueles que desejam passar suas "verdades", sem questionar, ditadas para o senso comum e satisfaz a 
pessoa comum na sua zona de conforto.

Infelizmente, poucas pessoas se sentem atraídas pelos livros!

De acordo com a pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil" apresentada pelo Instituto Pró-Livro (IPL) na 
 edição, 44% da população não lê e 30% nunca comprou um livro.

Segundo Luís Antonio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL) em entrevista para a Edição Do Brasil apresentam alguns motivos que levam ao desinteresse da população: 

Por que parte da população ainda não têm o hábito de ler?
O hábito da leitura se dá em casa, por meio dos pais ou responsáveis e, em segundo lugar, o professor. Existe mais um dado que vai reforçar a minha reposta. Cerca de 30% dos nossos professores também se declaram não leitores. Nós temos famílias e educadores que leem pouco, uma média de 4.96 livros lidos por pessoa ao ano, o que está muito abaixo do ideal para um país como o nosso.

E também tem uma questão que o próprio sistema de ensino não propicia o hábito da leitura. O livro na escola é sempre encarado como objeto apenas para fazer uma prova e tirar nota. A relação do estudante com o livro é ruim. Eles leem não por prazer ou vontade, mas porque o colégio exigiu. E isso é uma coisa que acompanha o aluno até o vestibular e causa reflexos na vida adulta.

Quais os benefícios do hábito da leitura? Quais problemas a falta dela pode trazer?
A leitura é bastante transformadora. A gente percebe isso desde a mais tenra idade. As crianças que têm o hábito da leitura e gostam de contar histórias possuem uma outra forma de pensar. A prática desde cedo traz conhecimentos enriquecedores para a vida adulta.

Hoje estamos vivendo, por exemplo, o problema das fake news e visto verdadeiras barbaridades compartilhadas pelas redes sociais. As pessoas não têm se interessado em se aprofundarem nos assuntos, pois não leem. Também temos um enorme contingente de leitores analfabetos, que são aqueles que sabem ler, mas não conseguem interpretar o conteúdo, acabando por replicar essas notícias falsas.

Acredito que sem a leitura plena, a educação fica prejudicada. Por exemplo, nos exames do Enem há uma grande quantidade de respostas erradas por falta de interpretação das questões.

Conclusão: Sabe aquelas cantigas "Dorme, nenê, que a cuca vem pegar, papai foi pra roça, mamãe foi passear", tão doce, na verdade uma ameaça se o bebê não obedecia, seria levado já que os pais estariam ausentes. Assim, é a cruzada contra o conhecimento, para nos tornar servos e não Cervos.

Porque Ler é dar azo à imaginação, descobrir novos caminhos, confrontar ideias e ter o mundo dentro de si sem sair do lugar.

Posso me arrepender de muitas coisas, jamais do conhecimento adquirido ao longo desses anos e continuo buscando.

A leitura, a visão de outras pessoas sobre mundo, sociedade, sistema e coisas são ‘parâmetros’ para nossas inquietações, angústias, incertezas, dúvidas, questionamentos e indagações, são cruciais para a construção de uma pessoa mais humanizada, civilizada e educada.



Imagem: Educar para crescer/ Reprodução Google.

Importante diferenciar que, cultura, escolaridade e conhecimento são diferentes, e se a pessoa não souber interpretar o significado da leitura poderá cometer equívocos.

De nada adianta a sabedoria sem discernimento ou capacidade cognitiviva é como um trem desgovernado. Assim como ser iletrado não significa uma pessoa sem conhecimento ou sabedoria, tampouco ignorante, pois muitas vezes a experiência vivenciada, a percepção sobre o mundo a sua volta a faz entender a dinâmica social e o contexto moral e ético até melhor daqueles que são considerados letrados ou cultos, independe de berço e aprendidos no seio familiar, mas 
capacidade cognitiva e assertiva em se posicionar diante da vida e viver em sociedade, de forma mais  harmoniosa e justa.

Na atual conjuntura, um livro é melhor companhia do que conviver com muitas pessoas que estão por aí, ao invés de grosserias e inverdades, ocupe-se de um livro, aprenda algo novo, até como 
entretenimento, não importa, mas o conhecimento nunca é demais e educação também.

Se aventure na leitura e faça uma boa viagem!

domingo, 1 de julho de 2018

O VALOR DO RESPEITO NA ESCADA DO SUCESSO




O que você procura na vida?
Que prêmios espirituais almeja? 
Você será capaz de reconhecer essas dádivas 
quando as 
encontrar?.


A Escada do Sucesso é a história de Fredrick Carter, 
segundo Ralph Ransom, um livro inspirador 
onde relata oito segredos para uma 
vida feliz. 
Carter reuniu cinco homens e três mulheres 
que conheciam os passos a seguir no 
caminho do sucesso. Cada um deles apresentou 
um degrau, escolhi o 7 para postar 
porque vem de encontro ao 
que sempre estimulo nas
redes sociais: 
RESPEITO. 

Karen Reese era jovem, negra e, 
deva-se acrescentar,
muito bonita.
Também era graduada em 
Direito e cursou a faculdade através
de 
suas aulas musicais
no bairro. 
No entanto, não se dedicava nenhuma e 
nem outra atividade, aos 38 anos já estava 
totalmente absorvida por uma carreira diferente, 
e passou a dedicar- se ao 
um jornal, que progredia muito bem. 
A habilidade de se relacionar com gente de todas 
as idades, níveis culturais e diferentes 
necessidades tornou-a uma oradora 
de assídua procura. 
Em um desses discursos fez a
seguinte oratória: 
— Meus caros amigos, para que se possa ser 
uma pessoa verdadeiramente bem-sucedida 
é necessário que se tenha profundo 
respeito por si mesmo e pelos outros. 
Este é o sétimo degrau da jornada da vida.
"Devo, antes de tudo, sentir profundo respeito
por mim mesma. 
Se me proponho 
'amar o próximo como a mim mesma',
então devo sentir verdadeiro amor 
por
mim mesma. 
Aqueles que sentem pouca 
estima
por si mesmos têm pouca 
estima pelas 
outras pessoas. 
O ladrão, o criminoso, a pessoa que odeia, 
o caluniador perde primeiro o 
autorrespeito e depois 
o respeito 
pelos outros.
Você não será capaz de ferir, 
destruir, ridicularizar 
se possuir 
autorrespeito.
             

"O homem é feito de duas partes. 
Em nossa jornada pela vida, 
viajamos com um corpo 
e uma alma. 
Deve haver um balanceamento entre
 estas duas facetas de nosso ser,
 para que haja um funcionamento 
adequado e harmonizado, 
entre a atenção e o tempo gastas
 com cada uma. 
Um espírito saudável depende de 
como o corpo se sente e 
como ele funciona. 
A saúde do corpo é essencial 
à produtividade 
do espírito.
"O respeito deve ser mostrado na prática. 
Se respeitamos nosso corpo, 
então só comemos certos alimentos
 e deixamos outros 
de lado. Comemos apenas o necessário. 
A pessoa respeitosa providencia para 
que seu corpo receba ar fresco, 
luz do sol, descanso e lazer, 
pois são instrumentos 
sagrados. 

"O espírito precisa dos 
mesmos cuidados. 
Os livros que lemos, os pensamentos que 
expresssamos, os amigos que escolhemos, 
tudo mostra uma atitude de 
respeito ou 
falta dele.
E assim também ter 
edificadores 
espirituais que sejam
o reflexo
 do verdadeiro amor
por 
nossa vida inteira. 



"Mostramos respeito por nós mesmos 
em 
diversos aspectos: o modo como 
nos vestimos, 
conversamos, pensamos 
e agimos.
 Um sinal de crescente autorrespeito é 
o respeito que você demonstra 
pelo próximo. 
Em verdade, você não estará demonstrando 
respeito por si próprio se procurar 
subjugar os outros seres humanos 
e se não respeitar o mundo 
em que vive. 
Os pertences individuais de cada homem
 são sagrados. No dia que não puder perceber 
a santidade contida nas 
propriedades e nas posses de 
um homem, como poderá apreciar a santidade 
de seus sentimentos, sua reputação,
 suas ideias, seus sonhos, 
sua cultura? 
O respeito não aparece antes de você 
sentir a santidade contida 
em toda a vida. 
O respeito é baseado da criação 
de Deus 
e no conceito de que 
cada pessoa
 com que você se
 encontra 
é feita à imagem e semelhança 
do Criador. 
Um homem que rouba não 
desrespeita a si mesmo — desrespeita seus irmãos.
Um homem capaz de ferir a outros não 
dá a menor importância à fraternidade humana. 
A maior de todas as riquezas que podemos
 passar 
a nossos filhos é o autorrespeito 
e o respeito 
pelo próximo.



"O respeito é uma forma de poder. 
É um poder interior da pessoa. 
É a dádiva que podemos oferecer 
a nós mesmos ou dividir 
com os outros.  Não o trata jamais com negligência.
Jamais assuma uma atitude que considere 
as pessoas estúpidas ou 
sem valor.



"Aquele que mostra respeito por si próprio 
e pelo próximo é uma pessoa honesta. 
Ele tem um compromisso com a verdade 
e é digno de confiança. 
Sua palavra é forte, ele é alguém com quem 
se pode contar. 
Ama a verdade, por mais dolorosa que possa 
vir a ser. 
A verdade o torna um homem livre. 
"Ele é uma pessoa agradável. 
Os homens honram esta virtude em 
qualquer ramo ou atividade. 
Você pode exigir muito de si mesmo 
e de outros, desde que seja uma 
pessoa agradável. 
Ser agradável inclui uma série de fatores: 
passar algum tempo com sua família, 
dividir sua parte do bolo com 
seus companheiros 
de trabalho, ouvir os outros
 com atenção e 
mente aberta. Ser agradável se 
consolida através do respeito 
que você sente 
pelo próximo.
"Grande parte de nossa felicidade 
depende do relacionamento que
 temos com o próximo.
Não há ninguém sem falhas 
e defeitos, mas precisamos de
outras 
pessoas se tivermos
a intenção 
de obtermos sucessos. 
O respeito que mostramos por quem
segue
 esta jornada conosco
nos 
é refletido e nos torna dignos 
do mesmo 
respeito. 


"O respeito gera um homem 
de caráter. 
Ter caráter não significa apenas 
ser alguém 
de fortes convicções,
haja vista alguns 
dos homens mais egoístas que 
já passaram pelo mundo terem 
apresentado, certamente, 
fortes convicções. 
A base de um caráter forte é
o compromisso 
com a verdade, honestidade e bondade. 
Estas três qualidades são os elementos 
que produzem 
o caráter. 



"O conceito de respeito deve ser 
amplo e irrestrito. 
Não se pode respeitar apenas um
determinado 
número de coisas, mas existir por toda
a vida.
 Respeito pelas crianças e velhos.
 À medida que nosso mundo fica cada vez mais
 coberto de cimento e menos flores, 
à medida que crescem 
os arranha-céus e desaparecem as àrvores, 
aumenta o barulho das máquinas e 
diminui o canto dos pássaros, 
torna-se necessário ampliar e 
aprofundar nosso respeito pelas 
pessoas e pela natureza. 
 Se algum dia perdemos nosso senso
 do sagrado e de respeito, 
então teremos destruído a nós mesmos 
e à Terra. Uma vez perdido o senso do respeito, 
teremos perdido a luz 
da bondade. 



Marco Aurélio Antonino escreveu: 
'A melhor maneira de vingar-se é não se tornar
 como aquele que provocou o mal.' 
Desta forma, a pessoa que sente respeito vive
 em permanente evolução 
criativa. 
Ela não é egocêntrica, sua luz brilha em todas as 
pessoas e em Deus. O lixo em nossas estradas, 
ruas e jardins permite-nos saber se somos 
respeitosos ou não. 
Pais que ensinam o ódio e a desconfiança a seus filhos, 
através de histórias alteradas ou 
deturpadas, comentários e depreciações de 
outras raças, 
mostram se somos um povo de respeito. 
O respeito e a falta dele transparecem em 
todas as nossas ações e todos os nossos
 pensamentos. 
O destruidor final de toda nação e 
toda civilização é a erosão 
do respeito. 
Ao perder o respeito, você perde o compromisso 
com a verdade, terá perdido 
a liberdade.
Meus amigos, nada possui maior valor, 
nada é mais glorioso de se obter. 
Realize qualquer sacríficio para se tornar uma 
pessoa de respeito. 
Toda pessoa bem-sucedida,
 toda família feliz e toda grande nação 
são donos da mesma qualidade básica: 
respeito por si mesmo e pelos outros.


Do livro "A Escada do Sucesso" - 
Ralph Ransom

Editora Record.
Imagens: pixabay 

domingo, 31 de maio de 2015

Historiador desenvolve projeto de leitura em regiões carentes



Há uma década, Clóvis Matos realiza 
trabalho itinerário de leitura; 
em 10 anos, doou mais 
de 25 mil obras.

‪#‎IssoMudaoMundo‬  |
Contato para doações ou qualquer incentivo :
 e:mail: clovismatos@hotmail.com | 
Celulares: (65) 81351176 (whatsApp) 
e (65) 99241029
Página Facebook: Inclusão Literária

Gabriel Soares                                                                                                       
 
















VINÍCIUS LEMOS 
DA REDAÇÃO

A caminhonete Rural Willys verde,
intitulada “Furiosa”, chama atenção 
pelas ruas de Cuiabá. Na carroceria, são
carregados mundos de conhecimentos, 
através 
de livros de literatura.


O veículo abriga o projeto 
“Inclusão Literária” e leva cultura 
para diversos municípios
de Mato Grosso.

Dirigindo o automóvel, o técnico administrativo
da Universidade Federal de 
Mato Grosso (UFMT), Clóvis Matos, 
de 60 anos, orgulha-se da
ação social, que está completando
uma década.

A paixão de Clóvis pelos livros 
surgiu 
na infância, quando morava
 no 
município de Iporá,
em Goiás.

Apesar de o lugar ser distante, 
o criador do “Inclusão Literária” 
conta que 
conheceu os primeiros livros 
da vida
a partir de hóspedes 
que 
passavam temporadas no
 hotel de sua família. 

O primeiro grande livro
 ao qual teve acesso
 foi 
“Cem Anos de Solidão”, 
do 
Gabriel Garcia Marquez.

“Na minha cidade não tinha 
livraria, nem asfalto. 
Os turistas levavam 
livros, gibis e revistas, 
foi a partir daí 
que 
comecei a me 
interessar 
pela leitura”, relembrou.

Formado em história, no ano de 1992, 
Matos teve a ideia de criar 
o
 “Inclusão Literária” após 
trabalhar 
como diretor de
 marketing 
em uma livraria da 
Capital 
mato-grossense.

Ele conta que criou um espaço 
de
leitura na loja, para que
 o público
pudesse ler trechos 
das obras. Porém, notou 
que muitas vezes
os leitores iam 
diversas vezes
ao local, para que 
pudessem
terminar de ler os livros, 
sem comprá-los.



“Eu percebi que as pessoas 
terminavam
 de ler na própria livraria, 
sem comprar os livros, porque 
eles eram caros. A partir de então, 
tive a ideia de facilitar 
a leitura
para quem não tinha 
condições financeiras”, 
explicou.

Criado em 2005, o “Inclusão Literária”
marcou uma nova fase na vida 
de seu criador. O primeiro passo 
foi a 
compra da “Furiosa”, que desde 

princípio foi utilizada para
 servir 
de biblioteca itinerante. 
Clóvis Matos sempre 
teve o objetivo de levar os livros
para as zonas rurais, como
Pantanal, Manso e Poconé.

Sem grandes apoios governamentais,
 o projeto teve pouco auxílio 
do governo. Clóvis relatou que o 
“Inclusão Literária” possuiu somente
uma ajuda custeada
 pelo 
Governo do Estado.

O início da ação social foi avaliado 
em R$ 94 mil. O valor foi encaminhado 
para o programa de 
Lei de Incentivo Estadual,
que concedeu apenas R$ 30 mil 
para ajudar na empreitada.

“Houve uma outra vez em que 
o projeto foi aprovado 
pela Lei de 
Incentivo Federal 
à Cultura e 
eu deveria captar
verba. 
Mas fiquei dois anos
e meio tentando e acabei 
não conseguindo nada”, lamentou.

Os gastos com gasolina, estadia e alimentação 
são pagos pelo próprio Clóvis, que não 
conseguiu 
nenhum tipo de ajuda financeira. 
Para auxiliá-lo na distribuição 
dos livros e na condução 
dos eventos, ele conta 
com voluntários. 
Alguns estudantes da UFMT 
costumam viajar com 
o técnico-administrativo 
para 
outros municípios.

Dificuldades de incentivo no Estado
Ele afirma que a falta de incentivo
 financeiro a projetos culturais ocorre
pelo 
fato de Cuiabá não fazer parte
dos grandes centros 
do Brasil.

“Somos periferia, se fosse 
Rio de Janeiro ou São Paulo, conseguiria
recursos 
mais facilmente. Aqui é muito difícil”, disse.

Além do projeto “Inclusão Literária”, 
Matos também costuma ensinar 
audiovisual aos jovens presentes 
nas regiões onde faz distribuição 
de livros. Ele ensina a produzir 
obras que incluem som e imagem
 a partir da leitura 
dos jovens.

Por enquanto, apenas os municípios
 próximos
 a Cuiabá foram contemplados 
com 
incursões da “Inclusão Literária”, 
que ocorrem em quase todos 
os finais de semana. 
As regiões periféricas 
são os alvos. As zonas rurais 
do Pantanal,
Manso, Barão de Melgaço, 
Chapada dos Guimarães,
Acorizal e Poconé foram
 algumas das áreas que 
receberam o projeto.

A próxima parada do projeto será 
Juína, no interior do Estado, 
dia 4 de junho. 
A “Furiosa” desta vez 
será deixada em casa, 
pois este será 
o primeiro evento 
de Clóvis 
com sua nova biblioteca
ambulante, 
uma Kombi branca. A nova ação
 tem empolgado o técnico-administrativo, 
que ainda está acertando 
os 
últimos detalhes do novo veículo.

Em uma década do “Inclusão Literária” 
foram distribuídos 25 mil livros. 
As obras são 
doadas às pessoas que 
participam 
dos eventos, pois Clóvis 
é 
contrário ao 
empréstimo literário. 
Ele compartilha do pensamento 
de que 
os livros devem circular e, 
por isso,
acredita que as doações contribuem 
para que mais pessoas tenham
 acesso à cultura.

“Os livros contribuem muito 
para ajudar intelectualmente 
as pessoas. Por isso, não quero que 
elas 
devolvam, mas que passem 
para frente. A intenção é fazer 
as obras circularem”, explicou.

A partir do ano que vem, 
Clóvis deve se aposentar. 
Ele espera que 
na nova fase da vida possa 
se dedicar mais aos projetos 
de incursões literárias.
Para ler na íntegra 
Site Oficial da midianews

quinta-feira, 16 de abril de 2015

A PELE QUE HABITO

Uma análise sobre "A pele que habito".



Durante a semana, uma das pessoas em meu pefil, Carla, assistiu e achei pertinente da parte dela em querer trocar feedbacks sobre o filme, da qual o vejo como complexo, ambíguo e instigante ao mesmo tempo. 

Falar do que dirige Pedro Almodóvar é um desafio e o filme chega a ser angustiante, ele foi adaptado do livro Tarântula”, do francês Thierry Jonquet.

E logo vem o
 questionamento: "Estamos realmente confortáveis na pele que habitamos?" E quando na pele do outro, como sentimos?

Como é sentir a dor do outro, estando na pele dele, sendo antes opressor e agora oprimido ou vice-versa? 

Penso que, o mais importante não é a pele, mas o ser que se esconde por trás dela. Nem sempre uma pele verdadeira ou moralmente correta como se apresenta, socialmente.

Na trama, o opressor de antes agora oprimido, embora vivendo em "outra pele", mesmo assim ele não perdeu sua essência e manipula a situação, pois, conhece a "vulnerabilidade" do opressor atual. 

Observo que o ódio e amor, a atração e química caminham juntos, um paradoxo. 

Tanto o opressor quanto o oprimido possuem mais semelhanças entre si do que imaginam. 




A impressão é que, "Bandeiras" na verdade procura restituir aquela pele genuína, da qual desde sua infância sempre esteve ausente, desprotegida, mãe sem afeto, uma esposa infiel, uma filha depressiva, e no meio do caminho, um estuprador. 

Alguns podem achar que se trata mais de uma transformação física "como o outro não se vê ou se vê na nova pele que habita", pode até ser, mas acho mais complexo do que apenas uma mudança de sexo. 

Quem quiser "sentir na pele" veja o filme ou leia o livro e vamos trocar ideias depois...

Lembre-se "pitaco" é um ponto de vista apenas, não quer dizer que seja absoluto. 

Imagem: Reprodução Google /Filme.