trabalho itinerário de leitura;
em 10 anos, doou mais
de 25 mil obras.
#IssoMudaoMundo |de 25 mil obras.
Contato para doações ou qualquer incentivo :
e:mail: clovismatos@hotmail.com |
Celulares: (65) 81351176 (whatsApp)
e (65) 99241029
Página Facebook: Inclusão Literária
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Página Facebook: Inclusão Literária
Gabriel Soares
DA REDAÇÃO
pelas ruas de Cuiabá. Na carroceria, são
carregados mundos de conhecimentos,
através
de livros de literatura.
O veículo abriga o projeto
“Inclusão Literária” e leva cultura
para diversos municípios
de Mato Grosso.
Dirigindo o automóvel, o técnico administrativo
da Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT), Clóvis Matos,
de 60 anos, orgulha-se da
ação social, que está completando
uma década.
A paixão de Clóvis pelos livros
surgiu
na infância, quando morava
no
município de Iporá,
em Goiás.
Apesar de o lugar ser distante,
o criador do “Inclusão Literária”
conta que
conheceu os primeiros livros
da vida
a partir de hóspedes
que
passavam temporadas no
hotel de sua família.
O primeiro grande livro
ao qual teve acesso
foi
“Cem Anos de Solidão”,
do
Gabriel Garcia Marquez.
“Na minha cidade não tinha
livraria, nem asfalto.
Os turistas levavam
livros, gibis e revistas,
foi a partir daí
que
comecei a me
interessar
pela leitura”, relembrou.
Formado em história, no ano de 1992,
Matos teve a ideia de criar
o
“Inclusão Literária” após
trabalhar
como diretor de
marketing
em uma livraria da
Capital
mato-grossense.
Ele conta que criou um espaço
de
leitura na loja, para que
o público
pudesse ler trechos
das obras. Porém, notou
que muitas vezes
os leitores iam
diversas vezes
ao local, para que
pudessem
terminar de ler os livros,
sem comprá-los.
“Eu percebi que as pessoas
terminavam
de ler na própria livraria,
sem comprar os livros, porque
eles eram caros. A partir de então,
tive a ideia de facilitar
a leitura
para quem não tinha
condições financeiras”,
explicou.
Criado em 2005, o “Inclusão Literária”
marcou uma nova fase na vida
de seu criador. O primeiro passo
foi a
compra da “Furiosa”, que desde
o
princípio foi utilizada para
servir
de biblioteca itinerante.
Clóvis Matos sempre
teve o objetivo de levar os livros
para as zonas rurais, como
Pantanal, Manso e Poconé.
Sem grandes apoios governamentais,
o projeto teve pouco auxílio
do governo. Clóvis relatou que o
“Inclusão Literária” possuiu somente
uma ajuda custeada
pelo
Governo do Estado.
O início da ação social foi avaliado
em R$ 94 mil. O valor foi encaminhado
para o programa de
Lei de Incentivo Estadual,
que concedeu apenas R$ 30 mil
para ajudar na empreitada.
“Houve uma outra vez em que
o projeto foi aprovado
pela Lei de
Incentivo Federal
à Cultura e
eu deveria captar
verba.
Mas fiquei dois anos
e meio tentando e acabei
não conseguindo nada”, lamentou.
Os gastos com gasolina, estadia e alimentação
são pagos pelo próprio Clóvis, que não
conseguiu
nenhum tipo de ajuda financeira.
Para auxiliá-lo na distribuição
dos livros e na condução
dos eventos, ele conta
com voluntários.
Alguns estudantes da UFMT
costumam viajar com
o técnico-administrativo
para
outros municípios.
Dificuldades de incentivo no Estado
Ele afirma que a falta de incentivo
financeiro a projetos culturais ocorre
pelo
fato de Cuiabá não fazer parte
dos grandes centros
do Brasil.
“Somos periferia, se fosse
Rio de Janeiro ou São Paulo, conseguiria
recursos
mais facilmente. Aqui é muito difícil”, disse.
Além do projeto “Inclusão Literária”,
Matos também costuma ensinar
audiovisual aos jovens presentes
nas regiões onde faz distribuição
de livros. Ele ensina a produzir
obras que incluem som e imagem
a partir da leitura
dos jovens.
Por enquanto, apenas os municípios
próximos
a Cuiabá foram contemplados
com
incursões da “Inclusão Literária”,
que ocorrem em quase todos
os finais de semana.
As regiões periféricas
são os alvos. As zonas rurais
do Pantanal,
Manso, Barão de Melgaço,
Chapada dos Guimarães,
Acorizal e Poconé foram
algumas das áreas que
receberam o projeto.
A próxima parada do projeto será
Juína, no interior do Estado,
dia 4 de junho.
A “Furiosa” desta vez
será deixada em casa,
pois este será
o primeiro evento
de Clóvis
com sua nova biblioteca
ambulante,
uma Kombi branca. A nova ação
tem empolgado o técnico-administrativo,
que ainda está acertando
os
últimos detalhes do novo veículo.
Em uma década do “Inclusão Literária”
foram distribuídos 25 mil livros.
As obras são
doadas às pessoas que
participam
dos eventos, pois Clóvis
é
contrário ao
empréstimo literário.
Ele compartilha do pensamento
de que
os livros devem circular e,
por isso,
acredita que as doações contribuem
para que mais pessoas tenham
acesso à cultura.
“Os livros contribuem muito
para ajudar intelectualmente
as pessoas. Por isso, não quero que
elas
devolvam, mas que passem
para frente. A intenção é fazer
as obras circularem”, explicou.
A partir do ano que vem,
Clóvis deve se aposentar.
Ele espera que
na nova fase da vida possa
se dedicar mais aos projetos
de incursões literárias.
“Inclusão Literária” e leva cultura
para diversos municípios
de Mato Grosso.
Dirigindo o automóvel, o técnico administrativo
da Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT), Clóvis Matos,
de 60 anos, orgulha-se da
ação social, que está completando
uma década.
A paixão de Clóvis pelos livros
surgiu
na infância, quando morava
no
município de Iporá,
em Goiás.
Apesar de o lugar ser distante,
o criador do “Inclusão Literária”
conta que
conheceu os primeiros livros
da vida
a partir de hóspedes
que
passavam temporadas no
hotel de sua família.
O primeiro grande livro
ao qual teve acesso
foi
“Cem Anos de Solidão”,
do
Gabriel Garcia Marquez.
“Na minha cidade não tinha
livraria, nem asfalto.
Os turistas levavam
livros, gibis e revistas,
foi a partir daí
que
comecei a me
interessar
pela leitura”, relembrou.
Formado em história, no ano de 1992,
Matos teve a ideia de criar
o
“Inclusão Literária” após
trabalhar
como diretor de
marketing
em uma livraria da
Capital
mato-grossense.
Ele conta que criou um espaço
de
leitura na loja, para que
o público
pudesse ler trechos
das obras. Porém, notou
que muitas vezes
os leitores iam
diversas vezes
ao local, para que
pudessem
terminar de ler os livros,
sem comprá-los.
“Eu percebi que as pessoas
terminavam
de ler na própria livraria,
sem comprar os livros, porque
eles eram caros. A partir de então,
tive a ideia de facilitar
a leitura
para quem não tinha
condições financeiras”,
explicou.
Criado em 2005, o “Inclusão Literária”
marcou uma nova fase na vida
de seu criador. O primeiro passo
foi a
compra da “Furiosa”, que desde
o
princípio foi utilizada para
servir
de biblioteca itinerante.
Clóvis Matos sempre
teve o objetivo de levar os livros
para as zonas rurais, como
Pantanal, Manso e Poconé.
Sem grandes apoios governamentais,
o projeto teve pouco auxílio
do governo. Clóvis relatou que o
“Inclusão Literária” possuiu somente
uma ajuda custeada
pelo
Governo do Estado.
O início da ação social foi avaliado
em R$ 94 mil. O valor foi encaminhado
para o programa de
Lei de Incentivo Estadual,
que concedeu apenas R$ 30 mil
para ajudar na empreitada.
“Houve uma outra vez em que
o projeto foi aprovado
pela Lei de
Incentivo Federal
à Cultura e
eu deveria captar
verba.
Mas fiquei dois anos
e meio tentando e acabei
não conseguindo nada”, lamentou.
Os gastos com gasolina, estadia e alimentação
são pagos pelo próprio Clóvis, que não
conseguiu
nenhum tipo de ajuda financeira.
Para auxiliá-lo na distribuição
dos livros e na condução
dos eventos, ele conta
com voluntários.
Alguns estudantes da UFMT
costumam viajar com
o técnico-administrativo
para
outros municípios.
Dificuldades de incentivo no Estado
Ele afirma que a falta de incentivo
financeiro a projetos culturais ocorre
pelo
fato de Cuiabá não fazer parte
dos grandes centros
do Brasil.
“Somos periferia, se fosse
Rio de Janeiro ou São Paulo, conseguiria
recursos
mais facilmente. Aqui é muito difícil”, disse.
Além do projeto “Inclusão Literária”,
Matos também costuma ensinar
audiovisual aos jovens presentes
nas regiões onde faz distribuição
de livros. Ele ensina a produzir
obras que incluem som e imagem
a partir da leitura
dos jovens.
Por enquanto, apenas os municípios
próximos
a Cuiabá foram contemplados
com
incursões da “Inclusão Literária”,
que ocorrem em quase todos
os finais de semana.
As regiões periféricas
são os alvos. As zonas rurais
do Pantanal,
Manso, Barão de Melgaço,
Chapada dos Guimarães,
Acorizal e Poconé foram
algumas das áreas que
receberam o projeto.
A próxima parada do projeto será
Juína, no interior do Estado,
dia 4 de junho.
A “Furiosa” desta vez
será deixada em casa,
pois este será
o primeiro evento
de Clóvis
com sua nova biblioteca
ambulante,
uma Kombi branca. A nova ação
tem empolgado o técnico-administrativo,
que ainda está acertando
os
últimos detalhes do novo veículo.
Em uma década do “Inclusão Literária”
foram distribuídos 25 mil livros.
As obras são
doadas às pessoas que
participam
dos eventos, pois Clóvis
é
contrário ao
empréstimo literário.
Ele compartilha do pensamento
de que
os livros devem circular e,
por isso,
acredita que as doações contribuem
para que mais pessoas tenham
acesso à cultura.
“Os livros contribuem muito
para ajudar intelectualmente
as pessoas. Por isso, não quero que
elas
devolvam, mas que passem
para frente. A intenção é fazer
as obras circularem”, explicou.
A partir do ano que vem,
Clóvis deve se aposentar.
Ele espera que
na nova fase da vida possa
se dedicar mais aos projetos
de incursões literárias.
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