Labirintite e o stress emocional.
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
A labirintite significa pensamentos atrapalhados,
nervosismo reprimido, o efeito de um golpe emocional, a necessidade de
liberdade para pensar e agir, a sensação de falta de amor, sentimento de solidão, dificuldade
para expressar-se, estar tonto com tantos problemas emocionais, sentir-se
desamparado e teimar em continuar tentando pelos velhos caminhos que nunca deram certo. Pare de tentar
achar a saída!
Se você continuar reprimindo seus
medos, acabará entrando em pânico. Abra o jogo e liberte-se das amarras que o sufocam,
colocando seus sentimentos em primeiro plano. Sua saúde está lhe pedindo para gritar pela sua felicidade. Pare de se anular. Jogue fora os ”lixos” guardados em seu coração e descubra seus verdadeiros sonhos, escondidos nessa escuridão. Seja você mesmo e respeite sua vida.
Deixe para resolver os problemas na hora certa, pois vivê-los no dia-a-dia é prejudicial ao coração.
Acredite que sua felicidade só depende de você e de sua conduta forte e decidida. Aja
com humildade, mas seja firme em suas opiniões.
Acalme-se e lembre-se que você já é feliz. Pois ninguém e nada neste mundo poderão fazê-lo infeliz. Somos nós, e não os outros, os únicos responsáveis pela nossa existência. Reaja!
Acorde!
Segundo o texto acima
de Cristina Cairo, formada em Educação Física e bacharel em Psicologia, em seu livro “LINGUAGEM DO CORPO APRENDA A OUVI-LO PARA UMA VIDA SAUDÁVEL”, relata sobre os sintomas da labirintite no campo emocional.
Em um mundo sombrio e uma sociedade embasada em hipocrisia e desonestidade intelectual para vencer a qualquer custo é quase impossível reagir e não
permitir que o emocional seja atingido.
Pessoas sensíveis e retas são passionais, espontâneas e elas não saberão
dissimular seus sentimentos e nem fingir indiferença mediante uma injustiça, uma
ingratidão ou desvirtuamento da verdade. Elas sofrem, sangram, adoecem, até subir
à montanha com Nietzsche (O que não te mata só te fortalece) outra vez, demora
um tempo enquanto isso o gatilho já foi acionado, gerando stress.
Mas é preciso, quem causa a arranhadura pouco importa,
para eles algumas pessoas são peões girando no tabuleiro, servindo para um
propósito até que perca a utilidade. Jamais terão empatia, gratidão ou respeito
pelo outro. Vivemos uma vida líquida como Bauman já discorreu.
A verdade passa por mentira, a mentira vence a verdade, o que vale é
desdizer, a palavra dada antes valia como empenhada. Hoje não mais, abusam da boa fé, pois impunidade é coisa do passado. Basta destruir a reputação para se livrar de alguém.
Leia Também:
Ataque de Ansiedade
Depressão não é frescura
Abaixo a Sabotagem
Como encontrar respostas para sair desse mundo nojento e perverso, eu não
saberei opinar. Pessoas se preocupam com estética e menos com caráter, um traço
típico de pessoas fúteis e mesquinhas, como o filósofo Scruton fazia questão
de ressaltar a “beleza” e não pautas para a minoria para englobar o coletivo e
a solidariedade que ficasse a critério de pessoas dispostas a fazer. Anos atrás, um estudo empírico no campo da psicologia havia concluído que de cada 1.000 pessoas, somente 1% delas tem esse
tipo de perfil: empatia, benevolência e altruísmo.
Hoje, tudo é tão volátil que a impressão que passa é que as empresas também agem assim. Algumas
não se preocupam mais em manter um legado, ao contrário, se antes um currículo além
de qualificação, primava pela ética e em fidelizar o cliente, não tem mais
disso não, quanto mais desprovido de ética, de honestidade intelectual, pouco importa
ser qualificado. E num segundo, a honra,
a moral e credibilidade de uma pessoa ardilosamente destruída pela "famigerada" gente de bem.
Shakespeare estava certo: “Quem me rouba a honra priva-me daquilo que não o
enriquece e faz-me verdadeiramente pobre”.
Entre ser gente "de bem" e pessoa "do bem",
fique com a segunda opção, mesmo que a estatística seja de 1% somente, não
importa, seremos um (a) canalha a menos para causar dor, sofrimento, doenças
emocionais e constrangimento aos outros.
Afinal, "Água mole, pedra dura, tanto bate até que
fura", pois, "tem mais Deus para dar do que
o Diabo para tirar", assim reza o ditado.
Imagem de Shahariar Lenin por Pixabay