domingo, julho 16, 2023
Ela sugere pensar no grupo ou pessoa-alvo como uma tela de cinema na qual são projetados aspectos indesejados do eu. A ideia básica é “Eu não sou terrível; Você é!".
O QUE VOCÊ PODE FAZER?
“Tememos que a conexão com o outro nos obrigue a revelar algo sobre nós mesmos; somos ensinados a odiar o inimigo, seja ele quem for, deixando pouco espaço para a exploração da vulnerabilidade do outro por meio do discurso empático e da compreensão. Na sociedade de hoje, estamos mais dispostos a entrar em campo para lutar, em vez de resolver o conflito.Aliás, a paz raramente é a opção que se tem em conta!”.
De acordo com o Dr. Golden, até mesmo o ódio deve ser ensinado para ser aprendido; “Todos nascemos com a capacidade de odiar e sentir compaixão; a tendência comportamental e mental que escolhemos para nós mesmos deve ser sempre o resultado de uma escolha consciente seja do ponto de vista individual, familiar, comunitário ou cultural. A chave para superar o ódio é a educação: em casa, nas escolas e na comunidade”.
Retirado de PsychologyToday
(Tradução e adaptação por Dra. Giorgia Lauro) em italiano e em português (pelo Google tradução).
sábado, abril 21, 2018
"Pessoas são más e egoístas, são monstros." (Menino Ovo)O mal, de modo a atender aos interesses próprios, muitas vezes vêm disfarçado de bem, cria-se um inimigo público para gerar a incerteza, espalhar o medo, a insegurança para conquistar o poder.
The Boxtrolls é uma fábula infantil, adaptada do livro “Here Be Monsters” e escrito por Alan Snow, de cunho político, aborda a luta de classes.
Sobre um menino órfão que vive nos esgotos da cidade junto de criaturas consideradas a escória da sociedade, que sobrevivem dos restos deixados pelos humanos.
Cada um adota o nome das caixas de mercado (ovo, peixe, sapato) que encontram no lixo, como vestimentas. Pontequeijo é onde vive o povo da nobreza, a essa altura maravilhada com futilidades, adornos como chapéus elegantes, queijos requintados.
O Lorde que os representa destinou a verba de um hospital infantil para a fabricação de um laticínio com capacidade enorme para manter o abastecimento para a alta classe.
Isso desperta a cobiça de um caçador de pragas chamado Surrupião e seus comparsas, que desejam ter o mesmo tipo de vida social que a nobreza e para tal espalha o medo entre a população, que os Boxtrolls são perversos e cruéis e promete ao povo, exterminar com os "monstros" da cidade.
Segundo ele, sequestraram uma criança e confabulam nos subterrâneos para roubar seus queijos, mas em troca quer ter acesso ao requinte, e o tão diferenciado chapéu pontudo e branco, que o diferenciará da classe baixa.
“Isso não vai mudar quem você é; os queijos, as caixas e os chapéus eles não definem você. Você define você", menino Ovo ao confrontar Surrupião, o impostor. Ou seja, não importa a posição que você ocupa, "ascendendo ou não", quem te define é o seu caráter, de acordo com suas atitudes.
Conseguirá o menino 'Ovo' com a ajuda de sua amiga e dos Boxtrolls livrar-se da tirania e vileza desse Rufião, desmascarar sua farsa montada, antes que o mal tome conta de tudo e todos?
Uma reflexão para gente adulta!
Leia o livro ou assista o trailler pelo YouTube:
sábado, maio 11, 2013
"Só pela compaixão se pode ser
bom." Joseph Joubert
Alguma vez você já se perguntou: – Até onde eu prejudico o outro com minhas ações e atitudes?
A partir do momento que separamos pessoas por classes, dogmas, orientação sexual, região, cor ou credo, perde-se o direito de se considerar religioso na real acepção da palavra, nega-se a máxima cristã "Faças ao seu semelhante somente o que queres para si mesmo".
A ética é padrão universal, mas se não é suficiente para entender, opta-se pela ética cristã numa linguagem mais simples.
Quando há um catástrofe, doação de sangue, acolhimento de feridos, desabrigados, aceitaremos de bom grado a ajuda do ateu, judeu, protestante, católico, agnóstico, evangélico, anglicano, espiritualista, pois a vida, a dignidade deve permanecer acima de qualquer sentimento mesquinho, interesse próprio e material. Imagine você prestes a cair num precipício, mas do nada aparece uma pessoa com uma corda. Duvido que uma pessoa que ama a vida vai trocá-la por estupidez.
Segundo o estudo abaixo, "Pessoas religiosas agem por compaixão menos que ateus e agnósticos", ou seja, são criteriosas e seletivas. A religião sempre dividiu pessoas em boas e más, abençoadas ou não, segundo seus critérios, sejam cristãos, calvinistas ou luteranos. "Ame o teu próximo como a ti mesmo" paira a dúvida que as pessoas odeiam a si mesmas muito mais do que se amam, faltam alguns “A” Autoconfiança, Amor-próprio, Autoestima. Alguém agiu como “pai crítico” desde a infância. Não interrompeu o ciclo e buscou por cura interior.
Segundo Robb Willer, coautor do trabalho e psicólogo social da Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA), o estudo descobriu “que para pessoas menos religiosas, a força de suas conexões emocionais a outras pessoas é crítica para determinar se elas vão ajudar esta pessoa ou não. As pessoas mais religiosas, por outro lado, baseiam sua generosidade menos na emoção, e mais em outros fatores, como doutrina, identidade comunal, ou preocupações com a reputação”.
Quando se trata de ajudar o próximo, ateus e agnósticos são mais propensos a agir por compaixão do que pessoas religiosas. Pelo menos foi o que um novo estudo descobriu.
Os resultados não querem dizer que pessoas que são altamente religiosas não fazem doações ou não ajudam, mas sim que a caridade é movida por outras coisas, que não a compaixão.
O interesse nesta questão partiu de Laura Saslow, uma das coautoras e atualmente estudante de pós-doutorado na Universidade da Califórnia, São Francisco. Um amigo não religioso se lamentou ter doado dinheiro para a recuperação do terremoto no Haiti somente depois de ver um vídeo emocionante de uma mulher sendo retirada dos escombros, e não por uma compreensão lógica de que a ajuda era necessária.
A experiência de ateus sendo influenciados por emoções para mostrar generosidade para estrangeiros fora então replicada em três grandes estudos sistemáticos.
No primeiro, Saslow e colegas analisaram dados de uma pesquisa nacional que consultou mais de 1.300 adultos em 2004. Nesta pesquisa, atitudes de compaixão foram ligadas a comportamentos generosos, e se descobriu que esta ligação era mais forte entre ateus e pessoas com religiosidade fraca do que entre as que eram bem religiosas.
No segundo experimento, 101 adultos viram um vídeo neutro ou emocional sobre crianças pobres. Elas receberam então 10 dólares falsos e lhes disseram que poderiam dar quanto quisessem para um estranho. Os menos religiosos eram os que davam mais depois de ter visto primeiro o vídeo emocional.
Finalmente, 200 estudantes relataram seu nível atual de compaixão e então jogaram jogos econômicos em que eles recebiam dinheiro para compartilhar ou não com um estrangeiro. Os que eram menos religiosos, mas estavam passando por um momento de compaixão dividiram mais.
Para entender os fatores que motivam a generosidade nas pessoas religiosas são necessários mais estudos. Porém, a pesquisa recente mostra claramente que a compaixão e empatia não são os únicos fatores.
Willer resume as descobertas em uma frase:
“A pesquisa sugere que, apesar de pessoas menos religiosas tenderem a ser vistas com mais desconfiança nos EUA, quando elas sentem compaixão, são muito mais inclinadas a ajudar seus semelhantes do que pessoas religiosas”. [Huffington Post]
Cesar Grossmann é formado em Engenharia Elétrica.
Transcrito da Fonte: www.hypescience.com