Termina mais um ano e com ele a expectativa de que 2023 venha com mais esperança, empatia e oportunidades.
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
Cada ano que termina estamos mais distantes do passado e envelhecendo mais. Hora de refletir, olhar para dentro de nós e buscar a sabedoria, o bom senso.
Fique para trás os anos
duvidosos, o mundo adoeceu mental, físico, emocional e espiritual simultaneamente, enfrentamos uma pandemia das
mais terríveis, muitas vidas se foram, me solidarizo com quem passou pela dor
da partida dos seus entes amados, conhecidos e me compadeço delas por não
conseguir salvação a tempo. E ainda não estamos livres, temos que ser
cautelosos.
A vida é frágil, as
coisas são passageiras e as mudanças sempre vem, tudo é impermanente, não há
como parar a roda do tempo. É preciso entender o ontem e prestar atenção à
paisagem.
Se caminharmos apressados só em linha reta, não enxergamos a curva ou à paisagem nas laterais, se deixarmos uma obra inacabada, nunca saberemos o que seria dela se a tivéssemos terminado.
Nem sempre o acaso vai nos proteger, uma incógnita, "O acaso é um deus e um diabo ao mesmo tempo", segundo Machado, porque nunca se sabe o que virá pela frente depois.
Às vezes tudo o que
precisamos não é um caminho novo, mas um novo jeito de caminhar, de enxergar as
coisas sobre um novo prisma ao aprender com os erros passados e perdoarmos por
nossos equívocos.
Como diz Machado de
Assis: “Defeitos não fazem mal, quando há vontade e poder de corrigir”. Tempo de introspecção, reaproximação e despertar o lado bom da gente, humanidade.
Estamos só de
passagem, nada levaremos
conosco quando partimos deste mundo. Fica para trás a ambição, o egoísmo, a mesquinhez, a raiva, a ganância, o preconceito. Mas as coisas boas
que plantamos e espalhamos ao nosso redor, farão a diferença para outras
pessoas.
Assim como haverá momentos bons, felizes, recompensas, também haverá de dores, conflitos, atritos, medos, incertezas, desapontamentos, perdas, atos falhos, afinal, "Sobre todos nós, um pouco de chuva precisa cair" segundo Led Zeppelin, mas temos que ser resilientes enquanto respiramos: carpe diem quamminimum credula postero ou “colha o dia e confie pouco no amanhã”, é o sábio conselho do filósofo Horácio.
Se não puder ajudar, não atrapalhe.
Enquanto aproveitamos o presente nos esforçarmos para evoluir, em amar mais, odiar menos. Não cabe sermos verdugos uns dos outros. Viemos neste mundo para termos o direito de escolha e imposição, afinal, se "Deus se deu ao incômodo de nos dizer oitocentas vezes para ficarmos contentes e alegres era porque queria que nós também o disséssemos uns aos outros" (Eleanor H. Porter - Pollyanna).
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Que venha 2023 carregado de boas energias e um novo despertar para nós todos!
Imagem de Pixabay /free |
Boas Festas! Até breve, assim espero.