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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

O fim do ano se aproxima e...

 E mal piscamos, já está chegando ao fim, 2024. Os shows estão terminando, os  artistas e parceiros entrando em recesso. Lá vem o Natal, festas, hora de descanso, reunião com familiares, amigos ou solitários. O que importa é estar bem consigo mesmo. Daqui a 11 dias já acontece a virada para 2025.

Imagem de Gerd Altmann  por Pixabay

Não há muito o que celebrar, já que vivemos numa gangorra, mundo jamais imaginado. Cheio de controvérsias, ódio, sardonismo, conflitos e medo. Quem diria que o tão esperado século XXI seria transformado em pesadelos assim, de décadas para cá.  

Pessoas vivem como se não fossem morrer.  Com seu egoísmo, voltadas para a ganância, riqueza e poder. E os outros que lutem ou se resignem. Exigem dos outros aquilo que não são. Pessoas com frases feitas. Amizades maquiadas, relações dissimuladas.  

Pessoas esquecem que cada ano de nossa vida é uma nova história que se inicia, um novo capítulo. Entre perdas e ganhos. A pessoa que conhecemos na infância, adolescência, juventude, adulta e idade madura não há como voltar aos estágios anteriores, mas há quem se ache no direito de querer que sejamos a mesma pessoa. “Não posso voltar para ontem, porque lá eu era outra pessoa”, assim escreveu Lewis Carroll, em Alice no País das Maravilhas.

Vivemos numa sociedade adoecida, em realidade paralela, o mundo se explodindo com guerras, mortes, violência moral, física, emocional, perseguições, falsas notícias e falsas simetrias. O mundo retrocede na incivilidade. Uma prova de que a mão que balança o berço nem sempre está preparada para educar o convídio em sociedade.  

Houve uma época em que ser chique era ser elegante nas palavras, nas atitudes, nos atos.  As empresas priorizavam candidatos que se comportavam de forma mais exemplar nas redes sociais. Os de RH faziam questão de monitorar os perfis, seus gostos e comunidades que seguiam quando pleitavam uma vaga. E deixavam claro os critérios, visando ética, juízo de valor e sentimentos assertivos como empatia, solidariedade, agora são piegas, fora de cogitação para o CV.

 O sistema é cruel, faz a gente acreditar que não se esforçou o bastante, não rezou o bastante.  Há aqueles que vivem dentro de uma bolha porque estão confortáveis em seus lares, emprego e se arranjaram na vida. Alguns vivem como que anestesiados pelo efeito Soma (uma droga presente no livro Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, que causava felicidade e impedia os personagens de ficarem tristes)

Quantos no mundo perdem suas famílias, empregos, estão em luto, têm dificuldades financeiras ou estão doentes, carentes, necessitados.

Falta sensibilidade e empatia a esse tipo de pessoa, e mesmo assim todo o dia “vomitando” para os outros. “Deus está no comando.”  O filósofo francês Voltaire já ironizava isso em “Cândido”, sobre o mundo dos possíveis, em que Leibniz declarava um otimismo exacerbado, enquanto a vida dele estava de cabeça para baixo, por defender a justiça e contra-atacar a intolerância religiosa e um Estado excludente.

Há sempre tempo de mudar, somos pó e ao pó voltaremos, por que então sermos tão duros, cruéis uns com os outros? Por que tanta ganância, vulgaridade e baixeza moral? 

Quem te fez tanto mal para que você precisa odiar tanto? Somos vítimas de outras vítimas, porém, não se cura uma ferida criando outra. Enquanto seu ódio existir, você não é dono de si, mas o outro ainda tem controle sobre você.

Se a humanidade é como um “vírus” (segundo o filósofo espanhol Fernando Savater) que se pega, contagiem com bons exemplos, de preferência, humanistas. Seja chique outra vez, mas não para agradar aos outros, mas para agradar a si mesmos e para fazer da convivência social um mundo habitável e agradável para todos. Sejamos um fazedor de sonhos e não de pesadelos.

- Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade? Nietzsche pergunta. À custa da mentira, sofrimento, constrangimento alheio para alçar um lugar ao sol? Você é a pessoa que alguém se espelharia para ser? Qual o legado que você quer deixar para o mundo? Se não pode ajudar, não atrapalha. Não faça da vida dos outros o inferno que fizeram com a sua.

Que em 2025 sonhemos mais, amemos mais e respeitamos uns aos outros. A gente precisa voltar a sonhar, deixar o purismo da nossa criança interior falar mais alto, devolvendo a nós a esperança e um novo despertar para o bem coletivo.  Segundo Aristótelesa virtude é uma prática que deve ser desenvolvida constantemente, e que permite que a pessoa aja de acordo com a razão e busque a felicidade.

Viva Jesus, o cristão, viva São Nicolau para aqueles que creem e Boas Festas para todos os seres que ainda almejam paz e sabedoria. 

Gratidão para  todos!

Feliz Ano Bom, Salve 2025!

Blessed Be!

Namastê!

Ubuntu! 

Axé!

Eu Sou Porque Nós Somos”. 

Amém!

domingo, 16 de junho de 2024

AUTOCUIDADO

 Quando falamos em Autocuidado logo pensamos na vaidade voltado para o físico, mas o termo é mais abrangente, trata-se de cuidar de si mesma (o). Além do corpo, o social, o emocional e o mental, principalmente. Não se trata de egoísmo, mas separar as coisas que afetam nossa vida, reduzindo nossa capacidade cognitiva.



Imagem de André Santana Design por Pixabay

Vivemos numa sociedade permissiva, onde se coloca em risco a saúde mental das pessoas que, parecem anestesiadas, vivendo num mundo paralelo, orientadas por informações capciosas lançadas por noticiários, religiosos, políticos, figuras públicas e afins, os que dominam as narrativas com ardis, visando interesse próprio, mas nunca o coletivo, ao ponto de esquecer sua civilidade no mundo real.

Hoje, falar de amor, empatia, paz, respeito, educação, polidez, seriedade ou dignidade se tornou obsoleto. Quanto mais falacioso, vulgar e obsceno, mais popular e dinheiro no bolso. Quanto mais ódio, polarização, ressentimentos, concorrências e divergências mais agradam à classe dominante, entretanto, desperta na população aquele monstro terrível até então adormecido que, não é folclórico, como o bicho-papão. “Se olhares demasiado tempo dentro de um abismo, o abismo acabará por olhar dentro de ti.” (Nietzsche em “Além do Bem e do Mal” - Aforismos e Interlúdios).

Em tempos idos, um homem era respeitado e admirado por sua conduta e o fio do bigode (sua palavra) era a garantia de bom-caráter e comprometimento. Hoje é o verbo desdizer.

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O que é Ética?

Perde-se tanto tempo vivendo a vida dos outros, impondo as supostas verdades e suas vontades que, se esquecem de viver a própria vida e respeitar as diversidades e escolhas alheias. Falam-se tanto no “diabo”, o pai da mentira, mas é a mentira que permeia o juízo de valor das pessoas.

Falam-se tanto em equidade, mas é a justiça seletiva que pende na balança. Falam-se tanto em liberdade de expressão quando, na verdade, praticam a libertinagem (o mau uso que um indivíduo faz de sua liberdade, extrapolando nos seus limites), tem até figura política normalizando a mentira como algo corriqueiro.  Segundo o professor Ernesto von Rückert, membro da academia de letras de Viçosa-MG, "Você tem a ver com tudo aquilo de que toma conhecimento".   

"Uma forma de manter o controle social da população é desviar a sua atenção frente às mudanças sociais, econômicas e políticas pelas quais a sociedade está atravessando atualmente, como forma de passar despercebido o que realmente é benéfico para a população, em favorecimento dos interesses da classe dominante", segundo Noam Chomsky, uma das técnicas de manipulação das massas. 

 “Deixemos de coisas, cuidemos da vida, como refletia Belchior, cuidemos da nossa saúde mental, emocional, espiritual e física. "Sem o diálogo, sem a mediação da linguagem, partimos para brigas, guerras, crimes humanitários", conforme a curadora da Bienal de Artes, Lisette Lagnado.

No texto abaixo, Nietzsche, nos convida a avaliar a própria vida, se a vida que vivemos hoje, estaríamos dispostos a vivê-la mais vezes, o eterno retorno:

O maior dos pesos – E se um dia, ou uma noite, um demônio lhe aparecesse furtivamente em sua mais desolada solidão e dissesse: ‘Esta vida, como você a está vivendo e já viveu, você terá de viver mais uma vez e por incontáveis vezes; e nada haverá de novo nela, mas cada dor e cada prazer e cada suspiro e pensamento, e tudo o que é inefavelmente grande e pequeno em sua vida, terá de lhe suceder novamente, tudo na mesma sequência e ordem – e assim também essa aranha e esse luar entre as árvores, e também esse instante e eu mesmo. A perene ampulheta do existir será sempre virada novamente – e você com ela, partícula de poeira!’.

– Você não se prostraria e rangeria os dentes e amaldiçoaria o demônio que assim falou? Ou você já experimentou um instante imenso, no qual lhe responderia: ‘Você é um deus e jamais ouvi coisa tão divina!’.

Se esse pensamento tomasse conta de você, tal como você é, ele o transformaria e o esmagaria talvez; a questão em tudo e em cada coisa, ‘Você quer isso mais uma vez e por incontáveis vezes?’, pesaria sobre os seus atos como o maior dos pesos! Ou o quanto você teria de estar bem consigo mesmo e com a vida, para não desejar nada além dessa última, eterna confirmação e chancela”.

– Friedrich Nietzsche, Gaia Ciência, 34

Se for preciso repeti-la, que não seja um fardo, mas uma vida bem vivida com responsabilidade social.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE




"O MEIO AMBIENTE COMEÇA NO MEIO DA GENTE."
 
[Angélica Góis Müller Morales ]

Isto sabemos: a terra não pertence ao homem, o homem pertence à terra.

Isto sabemos: todas as coisa estão ligadas como o sangue que une a família. 

Há uma ligação em tudo.

O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra.

O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. 

Tudo o que fazer ao tecido, fará a si mesmo .

(Carta do Chefe Seatle, 1854).

E Você, de que forma contribui para que o nosso planeta continue a ser sustentável?


"O dinheiro não é tudo. A natureza é mais importante e se existe alguma coisa que é tão perfeita a semelhança de Deus, é a Natureza. Tudo se encaixa, eu acho que temos que zelar mais por ela." (Almir Sater).



"Acho que a reciclagem de lixo é muito importante. Tenho viajado por aí e nota-se o grau de civilização pela quantidade de lixo que encontra-se nas ruas. Se você começar a rodar por esse Brasilzão, você vai ver que têm muitas diferenças com lugares muito sujos, muito mal cuidado e lugares limpos. Acho que é educação. A ecologia começa com a educação em casa." [Almir Sater]


"Nós não herdamos a Terra de nossos ancestrais, nós a tomamos emprestadas das gerações futuras” 
(Provérbio índigena norte-americano).

É nossa responsabilidade de devolvê-la conforme a recebemos.

05/06 
Consciencia Social e Ambiental Já. 
Senão "Treme a terra, perde a Paz" 
(João Bá e Almir Sater)