segunda-feira, dezembro 04, 2017
Engane-se à vontade, mas saiba que seu
inconsciente não pode ser enganado,
pois é ele que sabe exatamente
o que você pensa constantemente e,
por isso, manda-lhe respostas e
sinais o dia inteiro.
Conheça essa outra parte da
sua mente.
Na verdade, o corpo é a tela onde se
projetam as emoções. E todas as emoções
negativas são projetadas em forma
de doenças. Essas somatizações acontecem
a curto ou em longo prazo e os sentimentos
de infelicidade, desgosto, raiva, mágoa,
ressentimentos, etc., dão origem às doenças
mais graves quando arrastados
por muito tempo.
duvidosas e problemáticas
de nosso coração
o mais rápido possível, para impedirmos
o inconsciente de se comunicar
através
da linguagem do corpo, alertando-nos
sobre nossa conduta. O inconsciente
relaciona universalmente a função
do órgão a uma emoção
equivalente.
Os hemisférios cerebrais se dividem
em dois (direito e esquerdo). O comportamento
e a maneira de pensar derivam desses
dois hemisférios. Descubra, aqui, qual a parte
de seu cérebro que está mais
desenvolvida e procure harmonizar-se,
pois, quando um dos hemisférios predomina,
o indivíduo passa a ter deficiência
de aprendizagem, dificuldade em
se comunicar, conflitos internos
sem explicações, medos desordenados
e uma série de problemas emocionais
que podem levá-lo a "gerar" doenças ou
a procurar drogas como subterfúgio pela
incompreensão dos fatos.
junto à PNL, um complemento para
o autoconhecimento.
Detalhista
Mecânico Substância Preto e Branco Cético Linguagem Lógico Fechado Cautela Repetitivo Verbal Analítico Memória Intelectual |
Amplo
Criativo Essência Cores Receptivo Meditação Artístico Aberto Aventura Novos caminhos Intuitivo Sintético Espacial Emocional |
é necessário praticar o lado que estiver
menos em evidência, ou seja, é necessário
passar a criar situações que exijam
ou o seu lado esquerdo ou o seu lado direito
do cérebro.
Por exemplo: se você é uma
pessoa extremamente detalhista,
procure ser mais amplo em suas observações
e críticas. Se você é mecânico em suas
ações no dia a dia, procure ser mais criativo
buscando inventar situações que
o façam criar. Não darei exemplos
porque desejo que você comece
a criar, desde já!
e hábitos dos orientais, que as pessoas
fantasiam demais preocupações, devido
às informações erradas ou polêmicas
do mundo. Muitas doenças surgem
devido ao sugestionamento e
associação de ideias, que essas
divergências de opiniões acabam
provocando nas pessoas.
compreender que o ser humano não
é feito
com "material de segunda".
A natureza criou o ser humano
à sua imagem e, portanto,
organizado e completo para se
recuperar com a energia
vital nata.
a despreocupação com regimes
e o equilíbrio das emoções
traz ao ser humano a satisfação
de viver e descobrir que seu corpo não
precisa de nada para continuar
a vibrar as energias já latentes.
É a própria mente que destrói
o que a Natureza cria
com perfeição.
que está sobre você e
desligue-o. A sombra com certeza
desaparecerá.
O mesmo poderá ser feito com relação à saúde.
Se a doença persiste, descubra qual
é a emoção negativa que você vem
alimentando em seu coração e
"desligue-a" de sua mente,
que a somatização desaparecerá.
Exercite-se diariamente com
autossugestões positivas,
evitando as contradições
futuras.
forças que são estranhas ao
nosso cérebro.
Basta aceitá-las,
com
carinho e humildade, deixando
um pouco
a razão de lado.
FÉ SEM PERDÃO NÃO FUNCIONA
si mesmo que as emoções negativas
estão sob o seu controle e que você
conhece seu próprio potencial
para conquistar novos caminhos.
Com esse desprendimento e
com essa confiança em si mesmo,
você poderá "soltar" de sua mente
os acontecimentos desagradáveis,
pois na
verdade tudo que vivenciamos
faz parte do nosso crescimento
e nos impulsiona a compreender
os sentimentos das
outras pessoas.
nos abandona ou nos rouba,
sem que tenhamos,
consciente ou inconscientemente,
provocado tais comportamentos.
Mesmo em se tratando de acontecimentos
vindos de pessoas estranhas, nosso poder
de atração é o responsável por isso.
Saiba que existem duas leis
no Universo, sem as quais não haveria
ordem planetária no sistema solar
nem no ecossistema e tudo seria o caos:
os semelhantes se atraem e
a Lei da Compensação.
essa informação é de incredulidade,
pois é difícil entender como podemos ser
"semelhantes" às pessoas que nos fazem
mal. Sempre temos algo em comum
com quem nos faz infeliz.
Se abandonarmos o sentimento de
vergonha, os preconceitos e o orgulho,
encontraremos estreitos laços com
esses acontecimentos ou com
essas pessoas.
Temos sempre, guardado na manga,
um pensamento que achamos incorreto,
mas que nunca "mostramos",
seja devido aos padrões
morais ou sociais, ou, até mesmo, profissionais.
Isso nos torna inconsciente do que
realmente sentimos em relação
a nós mesmos.
Constantemente submetidos a opiniões
externas, passamos a enxergar somente
o que estado lado de fora
de nossa personalidade. Portanto,
conheça-se melhor antes de negar
a verdade que se esconde por
trás do medo de não estar
sendo bom ou perfeito com os outros
ou com você mesmo.
ressentimentos, ódio, etc.,
mais cedo ou mais tarde,
somatizamos uma doença para justificar
a perda de energia que tivemos,
devido à situação provocada por
aqueles sentimentos.
nós sabemos que a pessoa não
perdoou realmente.
desconfie de você mesmo e volte,
conscientemente, àquela situação que
causou a mágoa. Se você ignorar o
acontecimento e olhar a outra pessoa
com carinho e bondade, sentindo o
coração livre e com esperanças renovadas,
saiba, então, que você perdoou
verdadeiramente.
pela cura se seu coração está bloqueando
a energia vital, mantendo vibrações
opostas ao bem. Portanto, se você não
conseguir tornar seus sentimentos
livres das emoções negativas,
sua vida estará presa a
um círculo vicioso.
também não é digno da saúde
que procura.”
Trechos do Livro de Cristina Cairo.
“A linguagem do corpo”.
Editora Mercúrio
segunda-feira, fevereiro 27, 2017
Ando meio incomodada quanto à interpretação de alguns sites, blogs e pessoas,
em confundir o significado de amor-próprio com egoísmo (colocar-se em primeiro lugar) e achar que estes são distintos, a fim de, talvez, justificar e amenizar as negligências, omissão e falta de sensibilidade nas relações interpessoais ou profissionais.
Vivemos num momento onde tudo é passageiro, assim como objetos agora os relacionamentos. E como tudo é volátil e na ânsia de chamar atenção, principalmente em redes sociais, as coisas se tornaram frívolas demais, não
A vertente do cristianismo sempre esteve ligada ao “sofrimento e resignação”
(Deus não dá uma cruz maior que você não possa carregar), no entanto, estamos desobrigados agora por mais estreito que seja esse vínculo.
individualismo do que outra coisa.
O amor-próprio se une a dois conceitos essenciais e formam um tripé: autoaceitação (saber quem somos com todas as qualidades e limitações), autoestima (o sentimento que temos por nós mesmos, ligados a autoconfiança e o autorrespeito), para saber enfrentar adversidades e situações que exigem, e através do autoconhecimento, conseguimos compreender melhor isso, o artigo na íntegra da psicoterapeuta: https://www.linkedin.com/pulseAmor
Portanto, só quem se ama se respeita, e assim tem amor e respeito para dar aos outros, independente de qual modelo de vida que esteja caminhando. Os seres humanos não nasceram para viver separados, isolados ou relegados em segundo plano, estamos conectados mutualmente. Todos merecemos nascer, viver e morrer com dignidade, ao menos. Devemos tratar as pessoas como prioridades e não como mera opção. Reza a filosofia, que o bem é tudo aquilo que não causa sofrimento, dor ou danos a terceiros. Não podemos seguir (em frente) em detrimento do sofrimento de outros.
domingo, abril 05, 2015
Eu nunca havia adoecido na minha vida até 2 meses e meio atrás.
indisposição alimentar. Sempre tive uma vida extremamente
saudável, hábitos de vida impecável, até por vaidade eu diria,
mas era. E sempre fui considerada uma pessoa resiliente,
de fácil adaptação, já tive altos e baixos, anos pra cá mais baixos do
que altos, mas nunca permiti abalar meu psicológico.
De anos pra cá, adotei ainda mais o jeito nietzschiano de ser,
adversidades são aprendizados, e através da potencialidade,
buscar os desafios, e com eles a superação. Uma pessoa que sempre
viu o mundo colorido, apesar de con(viver) com pessoas, coisas
e fatos que vivem no preto, branco e
tons cinzentos.
a esperança. Pelo contrário, sempre agi de forma divertida até,
"se não tem remédio, remediado está". Em casa, sou tachada como
"é diferente de todos", porque sempre tive um riso largado no rosto,
acho que sempre fui meio Polyana desde criança, sonhadora, e
praticando o jogo do contente( enxergar um lado bom nas coisas).
E mesmo com toda a minha sensibilidade, nunca deixei-me levar pelo
lado mesquinho e sabotador de pessoas que de 2011, para cá, contribuíram de algumas formas, para que eu pudesse sucumbir. Nem assim, porque sempre dei muito valor à minha saúde, costumo afirmar que este é o maior patrimônio de qualquer pessoa. E sem ele, nada no mundo vale a pena alcançar. Depois da saúde, a paz interior. São duas coisas essenciais para o equilíbrio da vida. O resto considero frivolidades.
Primeiro, medir a pulsação por 1 minuto, se tiver dentro do normal e respirar profundamente. Sim, de tudo isso que está abaixo, indicado pelo excelente site wikishow, eu diria, que a Respiração é o principal fator para normalizar os sintomas. Voltei a fazer yôga, meditar, estou tomando florais, consegui voltar a escrever meus textos, e quando sinto os sintomas, caminho, inspiro e respiro, penso em coisas agradáveis, em coisas felizes que me trouxeram ate´aqui e assim espero me libertar em breve dessa "coisa"que se abateu sobre meu espírito e emocional.
- Cante uma canção. Ela o(a) ajuda a respirar melhor e distrai você do terror de um ataque de pânico.
- Se seu ataque de pânico piorar e você começar a vomitar, tome um banho quente com uma camiseta ou uma toalha sobre seu corpo. Isso o(a) fará se sentir confortável. Relaxe e descanse no banho pelo tempo que precisar. Não apresse as coisas após sair. O melhor conselho é dormir após terminar o banho.
- Se você tiver um ataque de pânico tarde da noite, caminhe pelo quarto e respire profundamente.
- Borrife óleo puro de lavanda misturado com água em um lenço. (Mantenha-o disponível no seu bolso) Os óleos na lavanda ajudam a pessoa a relaxar e a se acalmar durante ataques de ansiedade.
- Exercite-se regularmente. Aprenda técnicas de relaxamento que sejam eficientes para reduzir o estresse. Durma por mais tempo – o sono é absolutamente necessário para quem sofre de ansiedade. Você nunca deve abrir mão dele de propósito.
- Tente beber um copo de chá de camomila durante a noite. Evite cafeína, refrigerantes e nicotina – tais produtos são estimulantes.
- Mesmo que isso seja óbvio para algumas pessoas, sempre se lembre de que sua família existe para apoiá-lo, amá-lo e protegê-lo. Não receie em contar seus problemas a eles, mesmo que isso seja embaraçoso.
- Experimente diversas atividades para acalmar sua ansiedade.
As fotos são ilustrativas, reproduzidas Internet.
terça-feira, março 17, 2015
Pesquisas testam se dinheiro torna as pessoas más
Por Lucy Hooker Da BBC
News em Los Angeles
De avarentos mal-humorados aos
lobos de Wall Street, Hollywood já abordou sob diversos ângulos o poder
corruptor do dinheiro, mas esses relatos da tela grande são confiáveis? O
dinheiro nos torna pessoas más?
O psicólogo
social Paul Piff passa algumas tardes cruzando uma faixa de
pedestres à beira-mar de Los Angeles, em meio a skatistas e passeadores de
cães.
Graças ao
grande número de endinheirados na região, não faltam
carros luxuosos, híbridos ou esportivos pelas ruas.
Piff está ali
para ilustrar um de seus experimentos mais provocativos: ele quer saber se
motoristas ricos param menos para os pedestres do
que pobres.
Motoristas são,
por lei, obrigados a parar se alguém quiser atravessar a
rua. E, enquanto um Lexus passa na sua frente sem deixar que ele
cruze a rua, Piff explica o que seus
pesquisadores descobriram.
"Nenhum dos motoristas dos
carros mais baratos desrespeitou a lei, enquanto quase 50% dos
motoristas de carros mais caros desrespeitou", diz ele.
Piff também
perguntou a diversas pessoas de diferentes
classes sociais como elas se comportariam
em diferentes cenários.
No
passado, a percepção pública tendia à noção de que os mais
pobres tinham probabilidade maior de agir de forma ilegal, por
estarem sob pressão financeira e sob condições mais difíceis.
Mas
a pesquisa de Piff sugere o contrário: que ter mais dinheiro faz com
que você se preocupe menos com os outros e se sinta no direito de colocar
interesses próprios em primeiro lugar.
Após quase
uma década de pesquisas nessa área, Piff chegou à
polêmica conclusão de que a prosperidade, em vez de
transformar você em um benfeitor, pode ser algo
ruim para sua bússola moral.
(O
dinheiro) "torna você mais afinado com seus próprios
interesses e seu próprio bem-estar", ele diz.
"De certa forma, isso o isola de outras pessoas,
psicologicamente e materialmente”. “Você prioriza
suas necessidades e objetivos e fica menos conectado às pessoas
ao seu redor. Se eu lhe der uma caneta e pedir que você
desenhe um círculo para representar a si mesmo, quanto mais próspero
você for, maior será seu círculo em relação ao tamanho dos
círculos desenhados pelas pessoas mais pobres".
Teste do ditador
Em seu
laboratório psicológico, Piff já conduziu estudos que sugerem
que as pessoas com mais dinheiro têm mais propensão a trapacearem jogos de
dados, a comer doces guardados para crianças e menos
vontade de ceder seu tempo para ajudar os demais.
Usando uma
ferramenta conhecida dos psicólogos, o "teste do
ditador", Piff reuniu um grupo de pessoas e deu US$ 10 a
algumas delas.
Disse a elas que
poderiam compartilhar tudo, uma parte ou nada do dinheiro com os
participantes que não haviam recebido a quantia.
"A economia racional diria que os mais pobres tenderiam a guardar mais dinheiro para si mesmos e os ricos tenderiam a doar mais. Descobrimos o oposto", disse ele.
"Quanto mais rico você é, levando-se em conta diversas outras variáveis, menos generoso você é. Você dá porções significativamente menores para a outra pessoa. E os pobres eram bastante mais generosos".
segunda-feira, março 01, 2010
Tenho notado nos jornais um crescimento constante de notícias que são verdadeiras catástrofes, além de terremotos, geleiras e terrorismos, pessoas que não conseguem conviver com a perda de algo ou relacionamento e optam por verdadeiras carnificinas, se auto-destruindo e destruindo outras vidas.
As pessoas andam tão apegadas ao egoísmo, a disputa, ao individualismo, o superego que, esquecem dos valores importantes do dia a dia. A impressão que eu tenho, não é só a perda, mas o sentimento do orgulho em não permitir a mudança, em não deixar o outro (a) seguir em frente, até notícias hilárias como ocorrera recentemente no Distrito Federal, dois homens que marcaram um duelo, disputando à bala, o amor da mesma mulher como se estivessem no velho faroeste.
Com o rompimento dos laços afetivos, por mais moderna em termos de relacionamentos que a sociedade se apresenta, nota-se um vazio de alma e interior nas pessoas, onde predomina a imaturidade emocional para lidar com certas situações que, deveriam ser encaradas como aprendizado e não como fim. O budismo tem essa percepção, pois, de acordo com essa filosofia, tudo está em constante transmutação, tudo é efêmero, feito de ciclos e fases, tudo é impermanente.
Nada é para sempre, a chamada roda do “samsara”. Por mais que as pessoas tenham condições financeiras, status, milhares de seguidores, "amigos" virtuais, creio que Renato Russo estava certo quando, afirmou que a solidão é o mal maior deste século. As pessoas pouco se dão com e para as outras, mas quando ocorre a perda ou quebra de laços não tem controle emocional o suficiente para aceitar o rompimento ou deixar fluir tudo ao seu tempo. Como o poetinha dizia: "Que seja infinito enquanto dure". Amém!
O livro Eu te amo, mas sou feliz sem você é interessante para refletir:
Onde comprar o livro: 👇📕
Eu te amo, mas sou feliz sem você
O engenheiro Jaime Jaramillo (que bem poderia ser psicólogo) escreveu um livro bem interessante sobre “Eu te amo mas sou feliz sem você”, com a seguinte indagação: “Quando um(a) namorado(a) nos abandona, um parente próximo morre ou perdemos uma grande soma de dinheiro, nossa vida desmorona. Sem o status ou aquela pessoa querida, parece que nada mais tem importância. Mas, diferentemente do que costumamos pensar, essa sensação que nos aflige nada tem a ver com amor, e sim com apego. Segundo ele, que ao longo de sua vida conheceu e trabalhou com milhares de pessoas pelo mundo afora, como bem diz, desde os mais santos e iluminados, até os criminosos mais desapiedados, e ficou impressionado ao ver que, mesmo provindo de diferentes raças, culturas, religiões e classes sociais, a maioria das pessoas está cheia de medos, temores e apegos, com o sofrimento permanentemente presente em suas vidas".
Para o autor, o amor é um sentimento que não cria obrigações nem expectativas, ao contrário do apego. O amor liberta do apego, e assim a pessoa pode experimentar o mundo através da liberdade, sem depender de nada nem de ninguém para ser feliz, embora possa continuar amando e sendo amado.
Produz, ainda, o raciocínio que permite ao leitor criticar e refletir sobre como passa a vida procurando a felicidade fora de si, e que por isso, quando o objeto eleito como o "eliciador" da felicidade desaparece, advém o grande vazio interior, como se na vida, nada mais fizesse sentido.
A sensação, neste momento, é de que a pessoa já não se basta para ser feliz. Apresenta também, no livro, algumas técnicas que permitem, além da crítica, exercícios reflexivos que podem conduzir à produção de um novo estilo de viver e pensar a vida, amando sem precisar depender ou aprisionar. E, isto é a concepção do budismo, que o homem para obter a paz e felicidade interna, precisa não depender de outro para tal, e aquietar a mente.
Segundo Bel Cesar, psicóloga e psicoderapeuta e, embasada no budismo tibetano, lembra que, os ensinamentos budistas constantemente nos alertam sobre esse apego: as qualidades que projetamos sobre os objetos, situações ou pessoas por quem sentimos tanto apego são criadas em nossa própria mente. Resistimos a acreditar que elas não existem independentes de nossas projeções.
O apego surge quando atribuímos qualidades falsas ou exageradas a um objeto, situação ou pessoa. Exaltamos as qualidades e negamos as imperfeições. Iludidos pelas nossos próprias idealizações, nem consideramos o fato de que o objeto em si pode não conter estas qualidades.
Exageramos de tal modo que nos esquecemos que somos nós quem atribui valores a este determinado objeto. Esquecemos de tal forma que chegamos ao ponto de acreditar que só ele poderá nos satisfazer. É uma loucura, mas é isso mesmo que fazemos: damos qualidades exageradas aos objetos, situações e pessoas e depois pensamos que não podemos viver sem eles!
Portanto, para mudar nossa atitude frente a um objeto de apego, temos que mudar nossa maneira de nos relacionarmos com ele.
Podemos começar por reconhecer que estamos exagerando, intensificando o desejo. Por isso, precisamos primeiro observar a nossa mente e não dar tanta ênfase à situação à nossa volta. Não podemos confundir desapego com desinteresse pela vida.
Desapego é ter a capacidade de relacionar-se com mais espaço, flexibilidade e liberdade. O antídoto do apego é a mente que se dá por satisfeita. Reconhecer a satisfação é um sério desafio em nossa sociedade materialista. Desapego não significa estar desligado do outro. Ao contrário, quanto mais desapegados formos numa relação, mais responsabilidade teremos por nossas atitudes mentais em relação ao outro. Isto é, quando nos responsabilizamos por nossos sentimentos, liberamos o outro de nossas expectativas insaciáveis.
Ao passo que nos "compromissamos" com o processo de autoconhecimento, aumentamos o sentimento de respeito pelo outro.
Por amá-lo, queremos poupá-lo das neuroses de nosso apego. Amar, segundo o budismo, é o desejo de ver o outro feliz. Neste sentido, liberá-lo de nossos medos e manias já é um bom modo de contribuir para a sua felicidade.
Se, começarmos a criar menos expectativas em relação as pessoas, fatos e coisas, e que tudo na vida, seja qual for, tem prazo de validade, e que o fim é o início de um novo ciclo, aprendizado, seremos menos egoístas, individualistas, menos ressentidos, e não viveremos esse caos, onde, por medo do viver sem ou da solidão, acabar matando e nos matando por falta de amor-próprio, autoconfiança, autorrespeito, em nome deste equivocado sentimento.