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domingo, 5 de abril de 2015

Como administrar o Ataque de Ansiedade























    Eu nunca havia adoecido na minha vida até 2 meses e meio atrás. 
    Dá pra contar nos dedos, quando tive uma resfriado ou 
    indisposição alimentar. Sempre tive uma vida extremamente 
    saudável, hábitos de vida impecável, até por vaidade eu diria, 
    mas era. E sempre fui considerada uma pessoa resiliente, 
    de fácil adaptação, já tive altos e baixos, anos pra cá mais baixos do 
    que altos, mas nunca permiti abalar meu psicológico. 
    De anos pra cá, adotei  ainda mais o jeito nietzschiano de ser, 
    adversidades são aprendizados, e através da potencialidade, 
    buscar os desafios, e com eles a superação.  Uma pessoa que sempre
     viu o mundo colorido, apesar de con(viver) com pessoas, coisas 
    e fatos que vivem no preto, branco e 
    tons cinzentos. 

    Sempre vi o lado positivo das coisas, não me 

    lembro de mesmo nas intempéries abalar, deprimir ou perder 
    a esperança. Pelo contrário, sempre agi de forma divertida até, 
    "se não tem remédio, remediado está". Em casa, sou tachada como 
    "é diferente de todos", porque sempre tive um riso largado no rosto, 
     acho que sempre fui meio Polyana desde criança, sonhadora, e
     praticando o jogo do contente( enxergar um lado bom nas coisas). 
    E mesmo com toda a minha sensibilidade, nunca deixei-me levar pelo
     lado mesquinho e sabotador de pessoas que de 2011, para cá, contribuíram de algumas formas, para que eu pudesse sucumbir. Nem assim, porque sempre dei muito valor à minha saúde, costumo afirmar que este é o maior patrimônio de qualquer pessoa. E sem ele, nada no mundo vale a pena alcançar. Depois da saúde, a paz interior. São duas coisas essenciais para o equilíbrio da vida. O resto considero frivolidades.  

    A vida é muito fugaz para sermos pessoas vazias, materialistas, egoístas e gananciosas. 
    Pois bem, depois da morte de um ente querido meu, eu sucumbi sem perceber. A vida se tornou literalmente cinzenta, sem cor e com dor. E no dia a dia, a gente não sente esse rodamoinho girando dentro da gente, tomando conta demansinho.
    Qual é a causa? oriundo do quê?. Geralmente após um forte stress.  E que veio de repente, do nada, eu estava assistindo TV, um filme de comédia romântica, deitada, na boa, e comecei a sentir o lado do corpo direito tremer, e desgovernado, a falta de Ar, depois o peso da perna, ela não saia do lugar,  parecia de chumbo.


    Segundo os médicos, pode ser uma somatização das coisas que ao decorrer destes anos vivi,  e que talvez tenha  sido a perda familiar a bomba relógio. Talvez seja isso, mais a ponta do iceberg,  perder o meu perfil Loira Dobem, minha marca que criei com tanta esmo e criatividade, bem no dia de finados, também foi uma apunhalada. Ainda mais quando se desconfia de algumas pessoas, que até Te bajulava anos atrás. E acontece assim de repente, a príncipio confunde com sintoma de infarto, AVC, Pânico, falta o ar, o corpo amolece, treme desgovernado, vai fechando a garganta e tudo que a gente quer é alguém para socorrer, a sensação é que a qualquer momento, vamos desmaiar ou morrer literalmente. Até compreender que são os sintomas de um ataque de Ansiedade. E como isso acontece? de uma para a outra. Por mais que sejamos resilientes, fortes e preparados para as adversidades, chega uma hora que nosso emocional grita, revida e o corpo desaba. E tudo vem ao mesmo tempo: como um trem desgovernado, passando por cima da gente. O ataque do pânico é pior ainda, é um medo do medo incompreensivo. Eu estava com esse medo, porque era eu entrar no computador nas redes sociais, lá vinha a dor no corpo e angústia de lá estar. Descobri que estava correlacionado,com o não respeito ao meu trabalho inconscientemente. Depois de passar por três médicos, o primeiro um desastre, os dois outros depois maravilhosos, e pasmem da UPA,  nunca havia estado em um hospital público, sempre tive plano de saúde até ano atrás, das quais nunca usei, exceto para coisas triviais, como tratamento de pele, exames de rotinas ginecológicos, etc e tal. 


    Mas sempre tem uma primeira vez. Um dos diferenciais que achei interessante é que toda a rede pública hospitalar está interligada,  coisa que não havia, quando tinha plano de saúde anteriormente. Bastou um clique e a médica já estava de posse do exame, consulta,  que havia realizado anteriormente.  Após o ataque súbito, quando fui para o hospital, e em duas crises que tive, em Março, 07 e 26, esses dois médicos, foram fundamentais para que eu encontrasse o controle emocional e passei a pesquisar sobre, até chegar a compreensão que não era um ataque de pânico e sim de Ansiedade. O primeiro me tranquilizou de que vou morrer um dia, risos, mas que não era problema de coração, a segunda me mandou para a homeopatia, e me ensinou duas coisas infalíveis: 

    Primeiro, medir a pulsação por 1 minuto, se tiver dentro do normal e respirar profundamente. Sim, de tudo isso que está abaixo, indicado pelo excelente site wikishow, eu diria, que a Respiração é o principal fator para normalizar os sintomas.  Voltei a fazer yôga, meditar, estou tomando florais, consegui voltar a escrever meus textos, e quando sinto os sintomas, caminho, inspiro e respiro, penso em coisas agradáveis, em coisas felizes que me trouxeram ate´aqui e assim espero me libertar em breve dessa "coisa"que se abateu sobre meu espírito e emocional.

     Não estou a desabafar isso no meu Blog, para que receba solidariedade, compaixão ou piedade. Pelo contrário, para que mais pessoas possam identificar os sintomas, como lidar com eles, e não se desesperar e usar mais da medicina alternativa. E que não tente ser como eu, sempre colocando panos quentes nas contrariedades, agindo de forma polida e permitindo que pessoas desprovidas de afeto, retidão possam machucar nossa alma, de modo tão despercebido que quando vamos  dar conta, já estamos dormentes, adoecidos e doloridos. A vida é muito breve para permitir que pessoas, fatos e coisas nos destrua, nos derrube e nos faça perder a fé, o entusiasmo e a vontade de sorrir. E um pedido para quem ainda não acordou para o "chamado do despertar de consciência planetária". O mundo pede por pessoas construtivas, sociedade mais justa, produtiva e humanizada. Cada um de nós, nasceu com brilho próprio, uma habilidade, cabe a cada um de nós descobrir nossos talentos. Não há lugar para o egoísmo, inveja, mesquinharia, altivez, orgulho, vaidade. Somos responsáveis por cada energia contrária que emanamos ao outro. E a pergunta é: Você quando se deita, sente-se uma pessoa justa, imparcial, e sensata?. A vida é muito breve, para acumular fealdade na nossa alma.  E agora, os sábios conselhos  e não se esqueça música tem que ser as boas mesmo, risos, para que possa de fato fazer a diferença na emoção.  Boa Sorte e boa Semana.

     DICAS PARA ATAQUE DE ANSIEDADE
    • Cante uma canção. Ela o(a) ajuda a respirar melhor e distrai você do terror de um ataque de pânico.
    • Se seu ataque de pânico piorar e você começar a vomitar, tome um banho quente com uma camiseta ou uma toalha sobre seu corpo. Isso o(a) fará se sentir confortável. Relaxe e descanse no banho pelo tempo que precisar. Não apresse as coisas após sair. O melhor conselho é dormir após terminar o banho.
    • Se você tiver um ataque de pânico tarde da noite, caminhe pelo quarto e respire profundamente.
    • Borrife óleo puro de lavanda misturado com água em um lenço. (Mantenha-o disponível no seu bolso) Os óleos na lavanda ajudam a pessoa a relaxar e a se acalmar durante ataques de ansiedade.
    • Exercite-se regularmente. Aprenda técnicas de relaxamento que sejam eficientes para reduzir o estresse. Durma por mais tempo – o sono é absolutamente necessário para quem sofre de ansiedade. Você nunca deve abrir mão dele de propósito.
    • Tente beber um copo de chá de camomila durante a noite. Evite cafeína, refrigerantes e nicotina – tais produtos são estimulantes.
    • Mesmo que isso seja óbvio para algumas pessoas, sempre se lembre de que sua família existe para apoiá-lo, amá-lo e protegê-lo. Não receie em contar seus problemas a eles, mesmo que isso seja embaraçoso.
    • Experimente diversas atividades para acalmar sua ansiedade.
         Reproduzido Site:  pt.wikihow
    As fotos são ilustrativas, reproduzidas Internet.

    quinta-feira, 12 de março de 2015

    Um encontro entre dois: olho a olho, cara a cara

    "Existem palavras sábias, mas a sabedoria não é suficiente, falta ação." Jacob Levy Moreno.



                                    
                         













    "Um coração não pode ser roubado, pode apenas ser dado." Catherine arche (escritora de romance).

    Ao ler um romance medieval com essas palavras acima, me lembrei de Jacob Levy Moreno,  criador do psicodrama, sobre o "encontro de dois" e resolvi fazer uma análise, segundo meu entendimento, para divagar sobre como as relações interpessoais são complexas, ora constroem, ora desconstroem, muitas vezes, desconcertam.

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    O outro não quer compreender, não quer perdoar ou tornar o convívio mais flexível, nunca queremos ceder. É como se ao abrir essa possibilidade, abrimos brecha para nossas fragilidades e nos tornamos vulneráveis. Árdua luta, entre nosso eu e do outro, o que vence no final, o quanto estamos dispostos a desnudar? E se não o fizermos, é possível o consenso? Às vezes ceder também é vencer. 

    "Um encontro entre dois: olho a olho, cara a cara
    E, quando estiveres perto, arrancarei teus olhos
    E os colocarei no lugar dos meus
    E tu arrancarás meus olhos e os colocarás no lugar dos teus 
    Então te olharei com teus olhos e tu me olharás com os meus".



    Mais complicado do que expressar é entender o amor ou os laços que formamos ao longo da nossa jornada. São fios que interligam. Não há como estarmos isolados, inertes, ou desligados, porque dependemos desses entrelaçamentos para a convivência habitual. Requer flexibilidade, concessões, negociações, recuar ou avançar. 

    Sem estes laços a vida se torna inóspita e insignificante. O que fazer então?. É necessário o enfrentamento das situações que vão resultar no encontro, "olho a olho, cara a cara". Assim como Sartre "Entre Quatro Paredes" e a frase icônica “O inferno são os outros”, na verdade, esse outro passa a ser o nosso espelho. À partir do momento que ocorre essa troca, passamos a enxergar através da subjetividade (penetrar no intímo do outro, como ele vê, sente, pensa em relação ao mundo interior e exterior).

    Quase nunca estamos preparados em aceitar ou compreender a identidade do outro, queremos que seja como nós, e intransigentes que somos, exigimos devoção. E os conflitos se tornam inevitáveis. Mas as relações não podem serem construídas na base de nossa vontade, é necessário entender o outro, só a partir do outro, é que eu sei quem sou.

    Só a partir do enfrentamento é que podemos afirmar essa percepção, o reconhecimento das diferenças, facilitar ou dificultar para mediar conflitos, atritos e os desconcertos que “supostamente” o outro nos causa.

    Para nos entregar e conhecer é inevitável o encontro, arrancar o véu dos olhos, se revelar e desnudar os sentimentos e sensações, mesmo que o outro nos arranque a alma, se relacionar nem sempre é um processo indolor, segundo Fernando Savater, filósofo. espanhol.

    Nota: Jacob Levy Moreno (1889-1974) foi médico, psicólogo, filósofo e por fim: dramaturgo. Manteve seu foco na Psicologia Social, sendo o criador da sociometria e do psicodrama (ciência que atua como uma investigação da mente humana através da ação). Jacob Levy Moreno morreu aos 85 anos de idade, e pediu que em sua sepultura fossem gravadas as seguintes palavras: "Aqui jaz aquele que abriu as portas da Psiquiatria à alegria”.

    Fonte de pesquisa:
    Federação Brasileira de Psicodrama.
    https://teatroemescala.com/2021/11/01/perfil-jacob-levy-moreno/
    Texto Adaptado/ autorreflexão.
    Imagem: Reprodução Internet.

    segunda-feira, 11 de novembro de 2013

    Como transformar conflito em cooperação






















    Cada vez mais a competição acirrada, de forma predatória, e a necessidade por resultados imediatos provocam uma verdadeira revolução nas relações interpessoais.

    Algumas das mais comuns são: não conseguir enxergar honestamente o ponto de vista do outro e pensar que estamos certos o tempo todo; dificuldade em aceitar as diferenças existentes sem querer "formatar" a outra pessoa ao nosso jeito;

    Nós temos o hábito de criticar mais ou de elogiar mais? Criticar é muito fácil e não custa nada. Elogiar exige, no mínimo, observação, autoconfiança e o desejo verdadeiro de contribuir para o crescimento da pessoa.

    Como escreveu Dale Carnegie em seu best-seller “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, mais atual do que nunca após sessenta anos: "a crítica é fútil, porque coloca um homem na defensiva, e, comumente, faz com que ele se esforce para justificar-se. A crítica é perigosa, porque fere o precioso orgulho do indivíduo, alcança o seu senso de importância e gera o ressentimento".

    Muitos dizem: "São críticas construtivas!"; ora, críticas são críticas e nada mais. Também não estou dizendo que devemos a partir de agora sermos todos “zens” e não criticarmos mais nada. A forma com que abordamos as diferenças é que leva às divergências, conflitos e falta de cooperação entre as pessoas. Ficam ressentimentos muitas vezes insuperáveis.

    Muitos gerentes possuem o foco na parte técnica, nos processos, e pouco nas pessoas, pois a sua formação é essencialmente técnica e pouco comportamental e assim, querem mais controlar do que liderar. Querem é mandar e demitir, pois isto é fácil de fazer. Difícil é conduzir uma gestão que reconheça e desenvolva a capacidade das pessoas e contribua para a melhoria do ambiente de trabalho e produza resultados efetivos e duradouros.


    O mais importante é que uma vez que se tenha identificado alguma questão a ser trabalhada, é fundamental a existência de um plano de avanço e comprometimento para segui-lo, pois só assim, com ação e compromisso, é que as coisas mudam e evoluem. Caso contrário, continuamos falando e falando sobre as questões e nada fazemos para mudá-las.

    Muitas pessoas perguntam, será que é possível reverter um quadro ruim de relacionamento? Para revertermos uma fragilidade no relacionamento, seja pessoal ou profissional, precisamos primeiro "querer" fazer isso. Precisar só não basta, pois não durará muito tempo, quando a necessidade passar, voltaremos a fazer do mesmo jeito. Quando realmente queremos, as coisas acontecem.

    Para isso temos que mudar a nossa atitude. Pergunte-se: Eu preciso mudar essa relação? Eu quero mudar essa relação? Eu posso fazer algo para transformar esta situação? Eu vou fazer isso?

    Se a resposta for positiva para as quatro perguntas, estamos preparados para mudar e reverter o quadro. Sem a nossa mudança de atitude, não há mudança nos relacionamentos. É muito fácil querermos mudar o outro, quando na verdade, temos que começar por nós mesmos.

    Uma dica é começar a ficar mais atento com as suas atitudes e gestos e antes de criticar uma ideia, uma opinião de outra pessoa, pare e pense: O que eu faria se estivesse na situação dessa pessoa? Desta forma, com uma análise sincera e ponderada, conseguiremos ver um pouco mais o ponto de vista do outro e assim diminuiremos cada vez mais as nossas criticas que não ajudam a obter a cooperação e ainda provocam ressentimentos nos outros e, em várias situações, em nós mesmos.

    A forma como lidamos com o conflito é que faz toda a diferença. Todo conflito apresenta uma oportunidade de enxergarmos o ponto de vista do outro e percebermos se faríamos o mesmo caso estivéssemos no lugar dele. Se agirmos assim, os conflitos começam a ter um lado extremamente positivo, pois podem ser ótimas oportunidades para mudança de percepção, inovação na empresa, cooperação entre as pessoas e, principalmente, estímulo para que aconteça maior sinceridade nas relações interpessoais.

    Por Antonio Luiz Mendes de Almeida Júnior
    Sócio-diretor da Dale Carnegie Training Rio. Atua como consultor da área de gestão de pessoas e planejamento estratégico para as mais importantes empresas brasileiras.