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quinta-feira, 27 de abril de 2017

VIVER EM CONDOMÍNIO EXIGE BOM SENSO





Morar em condomínio exige algumas 
regras básicas: 
tolerância, jogo de cintura e bom senso, 
pois “Condomínio” significa 
“propriedade comum”. 

A propriedade, portanto possui 
vários donos – 
chamados de coproprietários 
ou condôminos - 
e formam 
um grupo. 
São pessoas diferentes 
compartilhando
os mesmos espaços. 
O comportamento cordial e 
altruísta melhora e muito, 
a qualidade de vida de 
todo o conjunto 
de condôminos. 

No entanto, essa consciência 
de 
limite e espaço é para poucos, 
na boca de ‘quase’ todos seja 
proprietário ou inquilino, 
quando estão 
envolvidos
 em algo que vão atingi-los, 
a resposta 
é o jargão pobre 
“pago condomínio em dia”. 

Infelizmente esquecemos 
que 
“o direito de um termina quando
 começa o do outro”, 
e que 
a propriedade 
está 
no limite do seu 
espaço privado.

Então, não cabe justificar atitudes 
grosseiras, 
inadequadas ou  tendenciosas,
 do tipo ‘pago o condomínio em dia’,
 que é o “rateio mensal de 
todas as despesas
 assumidas em conjunto”, 
e que todos os demais 
também arcam 
e pagam.



Trata-se de um compromisso moral 
e
 não o passaporte para 
liberdades egoístas, 
ações que vão de alguma forma 
tumultuar o ambiente 
por capricho, falta de educação, 
decoro ou excesso de 
vaidade e ego. 

Quando uma pessoa se justifica 
dessa forma os seus excessos, 
demonstra ser grosseira e 
soberba, de má educação e formação, 
das quais acha que o mundo gira
 em torno do seu umbigo, 
não saiu ainda do estado de
 “criança mimada”
 onde suas vontades devem ser 
sempre satisfeitas e aceitas e 
sem  nenhuma consideração 
alheia. 
Morar em condomínio exige 
civilidade, empatia e 
atitudes sensatas, 
indispensável 
que aja a efetiva colaboração 
de cada um, sobretudo respeitar 
regras e leis civis.

Morar em prédio é diferente de 
morar em casa, temos que colocar 
os interesses coletivos 
em primeiro lugar, 
um dos caminhos para resolver 
os problemas comuns e inerentes 
ao convívio 
em condomínio. 
Para isso o respeito e bom senso 
devem vir antes do ego, 
individualidade e da arrogância, 
e humildade para repensar 
nossos atos, atitudes e 
nas situações que ajudam 
a formar sentimento 
de coletividade. 

Ao desrespeitar as normas de convivência, 
além da moral e dos bons costumes,
 compromete o bem-estar de toda 
a comunidade, também fere a ética cristã
 (tudo aquilo que causa dor, sofrimento 
e constrangimento aos outros) 
não é coisa de Deus, isso é certo. 
E se agimos pela omissão "vista grossa" 
permite que outras pessoas ocupem 
nosso espaço, fortalecendo-se com ele 
e, muitas vezes se impondo 
em detrimento de muitos que 
ficaram à margem e excluídos 
totalmente do 
processo decisório.


Então, sejamos os fazedores 
da harmonia, 
boa convivência e coerentes 
entre o agir e o falar.
Viver em condomínio exige 
destreza, 
são para pessoas elegantes 
em
 atitudes, educação, bom senso, 
boas maneiras e que saibam se colocar 
no lugar dos outros, 
o dinheiro, objetos e adornos 
ficam em 
último lugar, são apenas adereços 
voláteis,
 traz segurança e 'respeito' social, 
mas de nada nos serve 
sem qualidade e formação, 
enquanto indivíduo.

Baseado em fontes consultadas no 
Google sobre 
'difícil arte de (con) viver em condomínios'.
Fotos - Reprodução - Internet  

.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Excelência no Atendimento: Diferencial ou Acessório

Excelência no Atendimento: Diferencial ou Acessório?

Mais que nunca é indiscutível que a excelência no atendimento ao cliente,
um fator fundamental e diferencial no mercado atual e tão competitivo.
Quanto maior o consumo, menor a qualidade de prestação de serviços,
já que muitas vezes as empresas competem entre si, adquirindo
conglomerados e marcas que vão atuar no mercado com produtos iguais.






Ser Diferente num mercado igual

Sem generalizar, mas a maioria das empresas optam por  serviços terceirizados e os agregados obedecem um ritual de atendimento, quase que "semiautomático", não se "comprometem" 100% pela missão da organização, estão envolvidos em resolver problemas rotineiros, exceto soluções, atentar-se ao feedback, pós vendas, e na fidelização do cliente. 

Talvez por falta de treinamento e conscientização de que ele faz parte do processo produtivo da empresa, e que de sua motivação depende o sucesso ou fracasso do empreendimento, modificando o resultado final. O aquecimento do mercado talvez nos leva a crer que, como a Lei da procura é maior que a da oferta, algumas empresas se acomodam no quesito atendimento e negligenciam.


Retroceder e humanizar pessoas
Mais que fidelizar, mantê-lo.  De nada adianta gerar encantamento, se não manter uma constância, motivar a continuidade e manutenção deles na carteira de clientes. Com as redes sociais, os clientes ou consumidores expressam seus hábitos, colocam feedbacks (opinam sobre) e  de certa forma, o poder de tomada de decisão, muitas vezes está na preferência  dos amigos dos perfis que possuem as afinidades, apreciam, indicam e compram. 

Embora, caminhamos cada vez mais para o mundo virtual e menos contato humano, a meu ver uma raridade, porém os que conseguem associar, transmitir e detectar emoções e sentimentos em seus clientes, têm uma vantagem. Embora, a dinâmica da vida pede agilidade e facilitar a vida das pessoas, perdemos em relacionamento. Porque os produtos geralmente se assemelham entre si, devido ao alto consumo e mercado volátil, optam por produtos de vida útil menor, preço e qualidade tornam-se itens dispensáveis entre a concorrência.

A pergunta é: O que queremos vender para o outro? 

Que espécie de relacionamento queremos manter?. 
Tratar pessoas como gente ou como meio para atingir um objetivo? 
Afinal, não são eles os consumidores, os responsáveis diretos pelo lucro, 
saúde e permanência da marca e empresa no mercado?. A escolha é fácil

O consumidor merece muito mais que uma gravação, um "automático" 
ou e-mail ignorado,  porque é ele quem atua diretamente no processo 
e indispensável em sua empresa. Um atendimento de qualidade, 
assertivo entre outras coisas, pode ser o diferencial que a empresa 
precisa para ter mais êxito e despertar interesse no produto.
Clima Organizacional: De nada adianta compromisso sem comprometimento.
Treinamento é fundamental, mas sobretudo a equipe num todo é quem precisa comprar a ideia de que a unidade é quem faz a força e o comprometimento é a mola propulsora para qualquer organização.

Treinamento, não é ensinar ser 'apenas' gentil, simpático, obedecer uma sequência de ações apenas para agradar. Isso é importante, lógico, mas sejamos espontâneos e valorizar a importância de nosso cliente, sem ser ventríloquo (caras e bocas) sendo que, a linguagem corporal (gestos e movimentos) é responsável muito mais que as palavras em nosso comportamento. E quando verdadeiros estão sincronizados e naturais.
“Se não tomares conta do teu cliente, alguém tomará”, diz um velho ditado.

 

Mulher Burnout Multitarefa Face Contorno E
Imagem: Pixabay


"Perceber como o cliente se sente confortável necessita de certo "feeling" para entender como agir e não tratar como todos iguais, mas com diferencial, um dos segredos para conquistá-los, todos nós gostamos de ser respeitados, valorizados.

Prestar bom atendimento, além de treinamento, requer certas habilidades como empatia (colocar-se no lugar do outro), carisma, reciclagem, gostar de interagir e respeitar pessoas, independente de credo, raça, dogmas, culturas e juízo de valor. E sobretudo, sentimento de gratidão, no meio de tanta oferta, desejos e necessidades, a sua empresa é a bandeira que está no Top Of Mind (em primeiro lugar na mente) das pessoas. 

“Há três tipos de empresa: aquelas que tentam levar os seus clientes para onde eles não querem ir; as que ouvem os clientes e depois respondem às suas necessidades; e as que conduzem seus clientes aonde eles ainda não sabem que querem ir.” Gary Hamel, influente pensador do mundo dos negócios.

 

Qual destas categorias sua empresa deseja estar? Ainda dá tempo de  (re) fazer as escolhas e rever estratégias.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Ética Profissional é compromisso social






Esta reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão deve iniciar bem antes da prática profissional. 

A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório.

Algumas perguntas podem guiar a reflexão, até ela tornar-se um hábito incorporado ao dia-a-dia.

Pode perguntar a si mesmo: Estou sendo bom profissional? Estou agindo adequadamente? Realizo corretamente minha atividade?

É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes não estão descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa pode exercer.

Atitudes de generosidade e cooperação no trabalho em equipe, mesmo quando a atividade é exercida solitariamente em uma sala, ela faz parte de um conjunto maior de atividades que dependem do bom desempenho desta.

Uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar restrito apenas às tarefas que foram dadas a você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho, mesmo que ele seja temporário.

Muitas oportunidades de trabalho surgem onde menos se espera desde que você esteja aberto e receptivo, e que você se preocupe em ser um pouco melhor a cada dia, seja qual for sua atividade profissional. E, se não surgir, outro trabalho, certamente sua vida será mais feliz, gostando do que você faz e sem perder nunca, a dimensão, de sempre continuar melhorando, aprendendo, experimentando novas soluções e criando novas formas de exercer as atividades, aberto a mudanças.

Nem que seja mudar, às vezes, pequenos detalhes, mas que podem fazer uma grande diferença na sua realização profissional e pessoal. Isto tudo pode acontecer com a reflexão incorporada a seu viver.


E isto é parte do que se chama empregabilidade: a capacidade que você pode ter de ser um profissional que qualquer patrão desejaria ter entre seus empregados, um colaborador. Isto é ser um profissional eticamente bom.

Ética Profissional e relações sociais: exemplos: 











O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva, o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos.

O médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia, a atendente do asilo ao se preocupar com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro, o contador que impede uma fraude ou desfalque, ou que não maquia o balanço de uma empresa ou o engenheiro que utiliza o material mais indicado para a construção de uma ponte.

Todos estão agindo de forma eticamente correta em suas profissões, ao fazerem o que não é visto, e ao fazerem aquilo que alguém descobrindo não saberá quem fez, e estão preocupados, mais do que com os deveres profissionais, com as PESSOAS.

As leis de cada profissão são elaboradas com o objetivo de proteger os profissionais, como um todo e as pessoas que dependem daquele profissional. Porém, há muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do comprometimento do profissional em ser eticamente correto, aquele que, independente de receber elogios, faz a coisa certa.

Ética Profissional e atividade voluntária:

Outro conceito interessante de examinar é o de Profissional, como aquele que é regularmente remunerado pelo trabalho que executa ou atividade que exerce, em oposição a Amador. Nesta conceituação, se diria que aquele que exerce atividade voluntária não seria profissional, e esta é uma conceituação polêmica.

Em realidade, Voluntário é aquele que se dispõe, por opção, a exercer a prática Profissional não remunerada, seja com fins assistenciais, ou prestação de serviços em beneficência, por um período determinado ou não.

Aqui, é fundamental observar que só é eticamente adequado, o profissional que age, na atividade voluntária, com todo o comprometimento que teria no mesmo exercício profissional se este fosse remunerado.

Seja esta atividade voluntária na mesma profissão da atividade remunerada ou em outra área. Por exemplo: 
Um engenheiro que faz a atividade voluntária de dar aulas de matemática. Ele deve agir, ao dar estas aulas, como se esta fosse sua atividade mais importante. É isto que aquelas crianças cheias de dúvidas em matemática esperam dele!

Se a atividade é voluntária, foi sua opção realizá-la. 
Então, é eticamente adequado que você a realize da mesma forma como faz tudo que é importante em sua vida.

Ética Profissional: Pontos para sua reflexão

É imprescindível estar sempre bem informado, acompanhando não apenas as mudanças nos conhecimentos técnicos da sua área profissional, mas também nos aspectos legais e normativos. Vá e busque o conhecimento. Muitos processos ético-disciplinares nos conselhos profissionais acontecem por desconhecimento, negligência.


Competência técnica, aprimoramento constante, respeito às pessoas, confidencialidade, privacidade, tolerância, flexibilidade, fidelidade, envolvimento, afetividade, correção de conduta, boas maneiras, relações genuínas com as pessoas, responsabilidade, corresponder à confiança que é depositada em você.

Comportamento eticamente adequado e sucesso continuado são indissociáveis.

Fonte: by Rosana Soibelmann Glock/José Roberto Goldim
Glock, RS, Goldim JR. 
Ética profissional é compromisso social. 
Mundo Jovem (PUCRS, Porto Alegre). 2003; XLI(335): 2-3.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Sociedade: Juízos e Valores

“Quem me rouba a honra priva-me daquilo que não o enriquece e faz-me
verdadeiramente pobre”. William Shakespeare.


Reprodução/ Internet 







Num mundo onde os valores ter (status, sucesso, dinheiro, poder, domínio) é mais importante que ser (simples, honesto, honrado, leal, justo, imparcial), devido à corrida pela ascensão social e a competitividade, adotamos uma visão equivocada a respeito de juízo de valor, entre eles, a comparação.

Talvez, por ser difícil o entendimento, e depende muito da cultura, educação, experiência, vivência e dos princípios adquiridos aos longos dos anos, que estão intrinsecamente ligados com a moral, bons costume, impostos pelas regras sociais ou familiares de forma individual, sendo que, a ética é regra geral, e o que as difere para conviver e dificuldades encontradas para se harmonizar no coletivismo. Muitas vezes se torna até circunstancial, eu arrisco a dizer, depende também da maturidade "emocional" de cada indivíduo.

Vivemos numa sociedade a todo o momento sendo "bombardeados" pela inversão de valores, e pautados no "jeitinho brasileiro" de viver, onde as coisas que no final das contas, acaba tudo em pizza, ou seja, "deixa pra lá". Seguindo a linha deste conceito social, poucos conseguem, mas é preciso
explorar sentimentos como empatia (colocar se no lugar dos outros), compaixão (ter respeito pelo sentimento alheio), assertividade (falar o que se pensa ou sente, de forma apropriada, no momento oportuno e sem agredir o outro), trata-se de uma habilidade das mais raras e essenciais para a civilidade, afirmar a sua vontade de maneira clara, direta e simples, sem com isso violar os direitos ou dimiuir a outra pessoa.

Em outras palavras, um “meio-termo”, (uma atitude moderada, onde o excesso seria a agressão e o contrário a submissão). Quanto menos providos de autorrespeito e autoestima e conhecimento, mais despreparados emocionalmente e imaturos com relação aos outros, como criança birrenta (Eric Berne explica) vai 'atacar' os outros, um cão raivoso, ou um trem desgovernado, ou uma panela em ebulição prestes a explodir porque falta equilíbrio e maturidade emocional, o respeito às diversidades culturais, visão linear e míope restritas ao seu universo particular.


Geralmente, pessoas que não aceitam seus erros, defeitos ou foram repreendidas duramente na infância se acham sempre no limite e da razão, não baixam a guarda, por falta de autoestima. Freud explica que está ligado com as fases em que vivemos na infância, e de acordo com elas, quando adultos uma personalidade mesquinha, doentia, egoísta, arrogante, desconfiada, introspectiva e avarenta, submissa etc.

Pessoas assim terão dificuldades em con (viver) socialmente, não são humildes, solidárias ou empáticas. Quando enfrentadas se sentem afrontadas e violadas, partem para o rechaço, a ironia e cinismo, não entendem que há uma linha tênue de civilidade, o respeito e cuidado com os outros, agirão com ações dissimuladas, invertendo os papéis, se passando por vítima. Segundo o Duque de La Rochefoucauld: "Raramente conhecemos alguém de bom-senso, além daqueles que concordam conosco."

Conceitos sobre:
Honra: Avaliação do procedimento de uma pessoa e estado social baseado nas adoções daquele indivíduo e ações. Consideração ou homenagem à virtude, ao talento, às boas qualidades humanas. Sentimento, que leva o homem a procurar merecer e manter a consideração pública. dignidade, recato, respeito, honra, mérito, pudor.

Respeito:
Ação ou efeito de respeitar. Sentimento que leva alguém a tratar outra pessoa com grande atenção, profunda deferência, consideração ou reverência: respeito filial. “Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles.” Adlai Stevenson.

Dignidade:
O respeito que merece alguém ou alguma coisa: a dignidade da pessoa humana. Maneira de se comportar de forma a demonstrar certo respeito pelo outro. Consideração pelos próprios sentimentos. A dignidade é essencialmente um atributo da pessoa humana: pelo simples fato de "ser" humana, a pessoa merece todo o respeito, independentemente de sua origem, raça, sexo, idade, estado civil ou condição social e econômica.

Em tempo: Os conceitos de Honra, Respeito e Dignidade foram
retirados de fontes do Google, dicionário online.

sábado, 13 de outubro de 2012

Cinema: Bale em dose dupla

Flores do Oriente, um filme (maravilhoso) com Christian Bale, mas tenso, me levou às lágrimas em dose dupla com os dois de Bale: “Flores do Oriente” e “O Sobrevivente”, não é novidade que sou fã dos atores que não são americanos (clichês e canastrões).

Mas dos irlandeses, ingleses e no caso deste galês o mais completo, são eles os mais presentes nos filmes, principalmente, quando se trata de papeis que exigem maior entrega, talento, controversos, lá vão eles…

Reprodução - Filme 



 






Com exceção de Robert De Niro, na minha opinião, mas creio que os dois Colin (Farrel e Firth) Bale, PacinoHopkinsDay-Lewis, dominam o “set” das boas interpretações, até o “gladiador” (Crowel), também tem crédito.

Bale se destaca sempre pela entrega no papel, ou seja, se tem que fazer o serviço que seja bem-feito. Quem não se impressiona ao ver (Bale) em “O Maquinista” em estado de catarse pela sua aparência irreconhecível e esquelética?

Em “O Sobrevivente” também não fica atrás — sem contar — que ele também ressuscitou “Batman” — que estava às moscas desde do fracasso anterior.



“O Sobrevivente” discorre sobre uma história verídica, de um piloto da marinha, que foge da selva do Vietnã de modo espetacular, dá para levar algumas lições importantes:

Por mais que os obstáculos sejam difíceis, e tudo parecer ir contra
a correnteza, não podemos jamais perder a perseverança e a esperança
acreditar em nossos valores e sobretudo, encarar os desafios,
conhecer quem são os nossos “inimigos” no caso, as “fraquezas” que
nos faz recuar, acovardar e não permite que saímos do lugar para arriscar,
e muitas vezes andamos em círculos.

Sempre existirão aqueles que farão de tudo para nos desestimular,
pensar que não podemos que não somos capazes ou até colocar em dúvida a credibilidade do projeto, sempre haverá no meio de nós, os que por medo ou grau de dificuldade, vão querer que a gente desista, sem nem menos tentar, para saber onde nos levará.

Assim como aqueles, que tentarão nos inibir, mas não sem antes, se aproveitar de nossas ideias, das oportunidades que visualizamos, dos desafios e depois nos deixar à deriva, quando começar a colher os resultados, ou então, os que se acham tão autossuficientes e egoístas, que não precisam de ninguém e acham capazes de seguir em frente, sozinhos.


Sobre "Flores do Oriente":

Novamente, Bale arrasa neste filme, baseado também em realidade, impressiona porque nos faz repensar sobre valores, princípios e juízo de cada um: “Quem pensa que tem não tem, e de quem tudo foi tirado, tem”

Uma frase do filme marcante: “Às vezes a verdade é a última coisa que precisamos ouvir”. Cena forte, mas emociona, principalmente os humanistas, sensíveis e empáticos. Embora violento, degradante, imoral, cruel, intenso, mas a vil realidade que guerras só fazem mal.


Sinopse:



Na devastada cidade de Nanjing, em 1937, o perigo das ruas faz com que
um grupo inimaginável de refugiados se reunisse em uma igreja: um bando de crianças em estado de choque, algumas sedutoras e provocantes cortesãs e um renegado americano que se passa por padre para salvar a própria pele, ou pensa que se salvará. 

Emboscados por saqueadores, ao longo dos próximos dias, eles vão lutar não apenas para sobreviver, mas também para fazer o que parece ser impossível nestas circunstâncias-compreender e confiar um no outro para empreender uma fuga impossível.

Não esqueça do lenço e de tomar um chá de camomila, louro antes, pois, o mundo é cruel e as pessoas são más!