Fonte: classicrock.teamrock.com
Mostrando postagens com marcador Robert Plant. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Robert Plant. Mostrar todas as postagens
domingo, agosto 20, 2023
20 de agosto é aniversário do "monstro sagrado" do rock, Robert Plant. O mundo não seria o mesmo sem rock and roll, tampouco sem ele.
Foto de Samir Hussein
Com uma trajetória brilhante, Plant dispensa maiores comentários. Só desejo boas energias, vida larga e farta a esse artista completo. E que continue a encantar gerações e operar milagres com sua voz, postura e canções que nos leva ao paraíso, à cura interior.
Se houver uma agitação em sua cerca viva
Não se assuste agora
É apenas uma limpeza de primavera para a Rainha de Maio
Sim, existem dois caminhos pelos quais você pode seguir
Mas a longo prazo
Ainda dá tempo de mudar o caminho que você segue...
Leia também:
https://loiradobem.blogspot.com/2013/08/robert-plant-20-agosto-nascia-o-deus.html
https://loiradobem.blogspot.com/2012/08/feliz-aniversario-robert-plant-deus.html
https://loiradobem.blogspot.com/2012/10/robert-plant-quando-o-gigante-caminhou.html
Para acompanhar agenda de shows e novidades acesse site oficial
Frases de Robert Plant
"Você não pode abrir mão de algo que você realmente
acredita por razões financeiras. Se você morrer na beira da
estrada que assim seja. Mas pelo menos você sabe que tentou.
Dez minutos na cena da música era igual a cem anos fora dela. "
"Quando olho para trás, só rindo. Entrei neste avião aos 19 anos, e nunca mais saí."
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
terça-feira, agosto 20, 2019
“Você não pode abrir mão de algo que você realmente acredita por razões financeiras. Se você morrer na beira da estrada que assim
seja. Mas pelo menos você sabe que tentou. Quando olho para trás,
só rindo. Entrei neste avião aos 19 anos e nunca mais saí." Robert Plant.
"Eu gosto de ir até o fundo com as pessoas que eu estou ao redor. Onde quer que eu possa, em quaisquer circunstâncias; e isso não é apenas por eu ser um cantor. Isso está embasado em viver uma vida. Quer dizer, sou uma espécie de fogo de artifício estranho, apesar da minha vida. . Eu estou a girar ao redor e não sei para que lado eu vou para a primavera seguinte..
seja. Mas pelo menos você sabe que tentou. Quando olho para trás,
só rindo. Entrei neste avião aos 19 anos e nunca mais saí." Robert Plant.
Hoje, dia 20 de Agosto, aniversário do maior vocalista do planeta Robert Plant vulgo "Deus Dourado do Rock",
orgulhoso leonino. E não poderia deixar de prestar minha homenagem a ele.
orgulhoso leonino. E não poderia deixar de prestar minha homenagem a ele.
Apontado pela mídia na Inglaterra e nos EUA como o
"maior vocalista de Rock de todos os tempos”, a meu ver, um dos poucos artistas que não se prende ao passado, sempre se inovando e
antenado com as mudanças.
"maior vocalista de Rock de todos os tempos”, a meu ver, um dos poucos artistas que não se prende ao passado, sempre se inovando e
antenado com as mudanças.
O músico foi um dos primeiros a lançar em vários canais o formato de Podcast (Arquivo digital de áudio transmitido através da internet, com conteúdo diversificado, informações, etc) denominado "Digging Deep:
The Robert Plant Podcast" e disponível no iTunes, Spotify, Acast, YouTube, e onde mais couber conforme seu site https://www.robertplant.com os relatos gravados em séries, e do último Álbum “Carrie Fire” lançado em 2017, entre outros.
1
5
Em entrevista concedida ao site inglês blabbermouth, Junho de 2019, Plant comenta sobre os podcasts e sobre a banda SENSATIONAL SPACE SHIFTERS, seus parceiros musicais, e o motivo de estar sempre se reinventando:
"É sobre vitalidade. Eu não posso segurar as mãos do tempo ou qualquer coisa assim, mas eu só posso estar em ambientes onde as pessoas realmente, realmente significa isso, musicalmente. Realmente significa isso. Nos últimos 18 anos, eu devo ter passado 14 deles na companhia desses caras… Temos uma capacidade inerente para iniciar um novo projeto e sabemos que temos negócios a fazer. E então há drama, há emoção, há o que eu gostaria de pensar é uma paisagem muito, muito ampla de música variada dentro do que fazemos, tecida em conjunto com letra e melodia que tem de ser apropriada para alguém no meu tempo atual".
Ouça "Carrie Fire" último disco solo lançado em 2017.
Talvez, por ser um leonino com sangue cigano nas veias, Robert Plant é um inquieto em busca de novos sons, projetos e sempre olhando para todos os lados, não em linha reta. Para ele, a única maneira de se manter criativo e se sentir interessante consigo mesmo, tanto quanto se manter em evidência, é estar constantemente em movimento e crescer artisticamente.
"Eu gosto de ir até o fundo com as pessoas que eu estou ao redor. Onde quer que eu possa, em quaisquer circunstâncias; e isso não é apenas por eu ser um cantor. Isso está embasado em viver uma vida. Quer dizer, sou uma espécie de fogo de artifício estranho, apesar da minha vida. . Eu estou a girar ao redor e não sei para que lado eu vou para a primavera seguinte..
Realmente foi uma revelação muito preocupante, realmente, em descobrir que tudo o que eu deixei para trás era o
que eu realmente aprecio".
que eu realmente aprecio".
© Matt Kryger-USA TODAY Sports
Robert Plant inicia agenda de shows no Canadá, 17 de setembro, em pleno verão conforme seu site oficial https://www.robertplant.com/timetable e que continue a ter uma vida larga, longa e farta, cheia de novas inspirações e na sua primavera seguinte esteja aqui no Brasil, em março de 2020.
Blessed Be!
Entrevista: Tradução livre
Tags
Carrie Fire,
homenagem,
Led Zeppelin,
Loira Do bem,
Robert Plant,
Rock
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
quarta-feira, dezembro 26, 2018
Enquanto alguns ainda
insistem em sonhar com
uma
possível turnê de Led Zeppelin,
para aqueles que reconhecem
a amizade profunda
entre
Robert Plant e o então baterista
John Bonham, falecido em 1980,
sabe que isso não será possível,
pelo menos é o que afirma
'Deus Dourado' do Rock e
convicto em sua lealdade para
com seu amigo e o filho
de Bonham, o também baterista Jason,
vem a confirmar isto, ao falar
para a Billboard em entrevista
recente. (tradução livre).
(Imagem: © Getty Images)
O músico relembra quando
eles se reuniram para
gravar em 2007, o álbum
"Celebration Day",
do enorme burburinho na
época e
pensou que assim seria
um
'trampolim' para alçar voo
novamente e com ele, no lugar
do pai.
"Nós fizemos seis semanas de
ensaio para um show, então
pensei
que nós poderíamos fazer
mais", mas depois de se juntar
ao Plant para uma partida de
futebol na Inglaterra, ele descobriu
que não seria o caso, foi quando,
perguntou a ele:
“Vamos retornar com a banda?”
e ouviu a seguinte resposta:
‘Eu amava muito o seu pai.
Não é um desrespeito com você..
ninguém pode interpretá-lo
melhor do
que você mesmo.
Mas você não
é ele. Eu não posso fingir’.
Jason então entendeu o
quanto
a morte de seu pai e
melhor amigo de Plant o deixou
abalado e
sem chão.
Foto: Divulgação
‘Quando seu pai nos deixou,
deixou o mundo, foi o fim
para o Led Zeppelin…
Foi vital demais'.
"E eu entendi", afirma Bonham.
“Eu fiquei satisfeito com isso”.
Meu pai e Robert, eles se
conheciam desde que
tinham
15 anos. Foi muito mais
profundo
para [Plant]. Então eu fiquei
bem com isso. Foi um grande
momento, e para terminar do jeito
que ele fez, com um grande show,
foi o melhor. [Plant] disse,
'Nós precisamos fazer um
concerto maior, e então talvez
colocá-lo para descansar'.
Fotografia: Arony Martins
Enquanto isso, Robert Plant
continua com sua carreira solo
bem-sucedida e o legado
do
Led Zeppelin é claro, permanece
e com várias reedições,
incluindo uma revisão de
catálogo de 2017, com curadoria
do guitarrista Jimmy Page , Plant
e
o baixista-tecladista John Paul
Jones também iniciaram
a
celebração do 50º aniversário
do
grupo este ano com
a publicação do
livro Led Zeppelin de
Led Zeppelin.
Imagem: divulgação.
E, eu me pergunto: -
Quantos na vida poderão contar
com uma pessoa leal assim,
mesmo depois de sua
morte? E que não coloca
a ganância, a vaidade acima
dos sentimentos que
os uniram¿
Não é à toa
que
“Quem tem um amigo
(verdadeiro) encontrou
um tesouro.”.
Foto: divulgação.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
sábado, dezembro 02, 2017
Robert Plant fala do novo Álbum, seus projetos e descarta qualquer turnê com a ex banda do Led Zeppelin. Apesar de ter uma carreira solo bem sucedida, o Cantor ficou estigmatizado como o ‘homem de frente’ da ex banda e já lançou vários discos depois, ganhou vários prêmios, uma agenda cheia de shows e lançou recentemente nas plataformas o seu novo Álbum Carry Fire , e novamente com a parceria da banda Sensational Space Shifters.
Nessa entrevista ao teamrock o artista fala sobre suas experiências vividas no Texas, sobre o ‘velho’ rock e que não pretende lançar suas memórias, além de enfatizar que está fora de questão, uma turnê com os ex- integrantes da banda Led Zeppelin, pois ‘devemos viver do presente’ e dispara:
“Isso mostra que as pessoas não têm mais nada para escrever, obviamente. E isso é meio triste. Todas essas revistas e plataformas de internet deveriam estar apoiando novas músicas e ajudando novos músicos a encontrar uma audiência, em vez de se preocupar com a velha porcaria o tempo todo. É como se não houvesse nada de novo e excitante lá fora, quando na verdade existe. Então pare de viver no passado. Abra seus ouvidos e seus olhos. Não é tão difícil, não é?. “
Três anos, sim. Austin era apenas a porta, o portal para descobrir que há muito mais para ... Austin. Todo mundo sabe que é um ótimo centro democrático e liberal de coisas, mas pegue as estradas a oeste a partir daí e você chega ao Condado Comanche. E então você percebe que havia todo um tecido que foi movido para fora do caminho; todo um modo de viver, uma compreensão completa e um relacionamento com a terra que foi superado. E encontrei isso vivendo lá. Eu nem sabia o que eu ia encontrar. Não procurei nada, mas achei esse tipo de atração atraente para a majestade da nação Comanche.
Você ainda viaja muito. Isso está no seu sangue, isso é o que faz ser quem você é?
Sim. Bem, eu tenho conhecidos na forma de amigos e também conheço belos lugares. O movimento em mim é trabalhar, cantar, escrever, aprender e, então, volto a certos lugares. E eu sinto as mudanças, e é uma grande liberação para mim.
Você deixou Austin por causa de sua separação com (cantora e compositora) Patty Griffin (em 2014), ou por suas experiências com o Judiciário dos EUA?
Você está se referindo a esse julgamento absurdo [Stairway To Heaven] ? Não vou entrar nisso [risos]. Desculpe amigo.
Mas você se separou de Patty?
Sim, sim ... E se você ouvir o álbum, vai ouvir meu coração se derramando. Porque é o que eu faço. E não é fácil fazer isso, acredite.
Ok. Então digamos, em vez disso, que você deixou Austin porque perdeu as montanhas enevoadas.
Isso é melhor! E eu fiz. Foi o que me trouxe de volta, na verdade. Isso e humor familiar.
Você é tão apaixonado pela história, e não nenhum um pouco nostálgico sobre a música que você criou no passado. Por que é que?
Porque eu prefiro avançar. É simples assim. Eu não quero ficar preso no passado - como tantos dos meus contemporâneos.
Há poucas pessoas aos sessenta e nove que ainda escrevem novos materiais e vão de turnê. O que faz você sair da cama e fazer isso?
Bem, meus olhos estão abertos. É quase que às vezes eu sinto que acabei de nascer. Quando um animal nasce, a mãe lambe os olhos do bebê - como gado e ovelhas e outras coisas - e os olhos se abrem e o foco vem. Às vezes é assim. Eu viajei para lugares e os consigo lê-los, de forma diferente, nos relacionamentos e amizades. O refluxo e fluxo de vida é algo espetacular. Eu não gostaria de ficar preso em um lugar por muito tempo, caso contrário, eu poderia perder esse truque que eu tenho.
Qual é o truque?
Não tenho ideia, mas não quero perder.
A música Heaven Sent on Carry Fire é como o hino do seu ser, não é?
Sim, exatamente. Spot on. Você é um espírito inquieto e viajando? Bem, não acho inquieto, mas estou viajando, sim. Quero dizer, eu tenho a chave.
Você pretende escrever tudo isso, tudo o que você fez? Você publicará suas memórias?
[Risos] Onde a merda essa merda de memórias vem?
Porque parece que todo mundo está fazendo isso.
Sim, eu sei. Eu apenas penso em toda a ideia de nós ... Era uma vez em que éramos transgressores sociais, empurrados para os cantos da sociedade, muitas vezes revistados pela polícia. Lembro-me de visitar Dearborn [parte da área metropolitana de Detroit] com John Bonham em 1969, num domingo à tarde, quando Detroit estava em chamas, e olhando para a paisagem da cidade e vendo fumaça e coisas assim, e algumas pessoas passaram com um grande Lincoln Continental e eles colocaram a janela para baixo devagar e cuspiram em nós - porque nós éramos hippies. E isso representava um desafio à ordem. Então, devemos cuidar e abraçar toda a ideia de ir a uma editora e contar histórias? Quero dizer, o que - por quem? Essas histórias estão trancadas muito bem entre os meus dois orifícios de orelha cada vez maiores. Então foda-se. Há muito lá dentro, e é aí que será guardado.
No novo álbum, há uma capa de Bluebirds Over The Mountain que você gravou com Chrissie Hynde de The Pretenders? Há quanto tempo vocês se conhecem?
Cerca de trinta e cinco anos, quarenta anos. Eu gosto da doçura da música. É fofo, e é uma música que costumava cantar quando era criança, antes de ser cantor. É uma espécie de rima infantil.
Você anunciou datas ao vivo na América e na Austrália. Quando vamos vê-lo na Europa, no verão de 2018?
Sim. Eles estão trabalhando nisso agora, conversando com pessoas em Istambul e Beirute, e nós faremos o nosso caminho para vocês, espero.
Com o Sensational Space Shifters, você sempre canta algumas coisas do Led Zep. Alguma ideia do que vai ser desta vez? No início deste ano você fez a Kashmir com Nigel Kennedy.
Sim. Não é uma canção que eu normalmente faria, mas quero dizer, como não fazer isso, ainda mais com uma orquestra e homem louco Kennedy? Foi bom. Foi ótimo ter uma orquestra envolvida nisso. Realmente muito bom.
Como você acompanha o que está acontecendo na música? Eu não.
As coisas só passam por mim. Se eu fosse um DJ no rádio, eu obteria todo o material novo que eu poderia desejar. Infelizmente não sou, então às vezes sinto falta das coisas completamente. É um mundo grande, a música, agora, e algumas delas me chegam e algumas delas não.
Mas há muito pouco na música rock nos dias de hoje, você não concordaria?
Bem, isso é uma bênção. O que você quer dizer? Bem, acho que acabou de funcionar um pouco, não é? Mais ou menos. Provavelmente atingiu o pico, fez o que tinha que fazer, e agora os híbridos do rock se tornaram como Them Crooked Vultures e pessoas assim, que é boa música, mas não é rock. Bem, talvez seja rock. Talvez minha ideia do que o rock provavelmente foi um pouco perdido na tradução.
O que você acha sobre os rumores que continuam surgindo sobre uma reunião para turnê de Led Zep em 2018?
Isso mostra que as pessoas não têm mais nada para escrever, obviamente. E isso é meio triste. Todas essas revistas e plataformas de internet devem estar apoiando novas músicas e ajudando novos músicos a encontrar uma audiência, em vez de se preocupar com a velha porcaria o tempo todo. É como se não houvesse nada de novo e excitante lá fora, quando na verdade existe. Então pare de viver no passado. Abra seus ouvidos e seus olhos. Não é tão difícil, não é?
Mas você não achou divertido às vezes estar sempre lendo na imprensa sobre seus planos futuros?
É meio engraçado, devo admitir. Mas, hey, há maneiras melhores de se divertir, acredite.
Imagem: Samantha López Speranza
Reproduzido do Site Original teamrock
Tags
Carry Fire,
Led Zeppelin,
Robert Plant,
Rock,
Rock and Roll,
Sensational Space Shifters,
Stairway To Heaven,
Team Rock
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
quarta-feira, julho 13, 2016
Photo: Phil Dawson - Alamy
Até de bermuda parece um gentleman. Robert Plant chega com o The New York Times na mão e sem indício de ressaca depois da brutal apresentação da noite anterior. Às 10h30 da manhã e desperto, como provam seus olhos que seguem cada mulher que se move pela piscina de seu hotel de Cascais. Robert Plant (1948, Inglaterra) sente-se um sobrevivente de uma época em que o provável, em sua profissão, era bater as botas. A seus quase 68 anos – que completa em agosto – o vocalista e letrista do grupo Led Zeppelin (1968-80) continua na estrada a seu ritmo. Desde a separação do Led Zeppelin, trabalhou com o guitarrista do grupo, Jimmy Page (1994-98), com a cantora country Alison Krauss (2007-08) e com diversas bandas. Desde 2012 é acompanhado pela banda Sensational Space Shifters, com quem se apresenta na quinta-feira 14 de julho em Madri dentro da programação das Noches del Botánico, “colidindo” o som duro de seu lendário grupo com músicas africanas e do Mississipi.Pergunta. Um astro do rock acordado às 10 da manhã!
Resposta. Realmente os tempos são outros. Os heróis modernos precisam estar sempre ativos. Se quer continuar trabalhando nestes dias em que a música passa por tantas mudanças, tantas inovações, precisa estar acordado, muito atento, e precisa amar este mundo. Não é mais como nos anos 1970 em Los Angeles.
P. A época de seu grande sucesso com o Led Zeppelin?
R. Sim, mas também com experiências dramáticas. Sofri um acidente de carro muito grave; perdi um filho de cinco anos... Não fiquei apegado ao país das maravilhas; não acredito que seja possível se esconder da realidade... Mas, de repente, você se torna mais consciente de seu talento, do que consegue fazer e do que não. Compreendi que não podia ser apenas um cantor, que tinha de ser algo mais para me estimular mesmo. Não espero que ninguém o faça por mim.
P. Sua voz, escolhida em várias ocasiões como uma das melhores da história do rock, continua intacta. Não me diga que toma mel antes de deitar-se?
R. Claro que sim. Mel, limão e gengibre toda noite. Mas também estou com um grupo que deixa espaço para que eu me expresse e eu deixo espaço para que eles cresçam, por isso posso visitar velhas canções e mudá-las de cima a baixo. Ainda são incríveis, mas aparecem de diferentes ângulos, com outra energia, e isso faz cantar com esse dinamismo. Quando você chega a determinado ponto da vida, precisa dar sentido ao que diz. E precisa saber repeti-lo com a mesma energia sempre, precisa ser crível. Precisa conquistar as pessoas.
P. Dezesseis apresentações em oito países só em julho. Muito para seu corpo?
R. Não, esta é uma das turnês fáceis. Não é o trabalho de um herói, é o trabalho de um pragmático. Se demorar muito entre um show e outro, você perde a motivação, o ritmo, a adrenalina das apresentações. Esta é uma turnê tranquila, mas como obviamente não sou mais jovem, para mim está bom assim.
P. O formato atual dos festivais é muito diferente de uma apresentação exclusiva para seus fãs. É mais complicado se conectar com o público.
R. É verdade que em festivais onde há tanta mistura de grupos, as pessoas muitas vezes não conhecem essa música. É preciso entender quem está ali na frente. É como um mágico que vai tirando os elementos da cartola. Com o Sensational Space Shifters cada um faz seu papel.
P. Entre o rock duro do Led Zeppelin e a sensibilidade do Raising Sand com Alice Krauss há vários mundos. Como se chega a essa transformação?
R. Um dia meus filhos me disseram: “Pai, você vem para Ibiza?”, e eu respondi: “Não, vou a Louisiana”. Minha obsessão é encontrar os rastros da história da música norte-americana, a música cajun, tipo Bon Ton Roulá, as últimos sombras desse black blues extraordinário que se fez nos anos 1940 e 1950, Carl Perkins, música dos montes Apalaches, e juntar com sons mais contemporâneos. Você tem um tecladista como o do Massive Attack e um cara que toca um violino de uma só corda. Consegue uma colisão, não está compondo aquela merda de música bonita, mas uma colisão incrível.
P. O que resta do seu lado inglês?
R. Quando fui à América, bebi daquela música afro-americana, voltei e deixei de lado os ingleses, a pobre, velha e esgotada Inglaterra, com todos os seus pecados e seus ridículos. Deixei o chá das cinco, o futebol e voltei a trabalhar neste projeto com a Sensational, onde misturamos tudo.
P. Um grande salto, em todo caso...
R. Veja só, eu posso fazer coisas muito diferentes e trabalhar em qualquer parte do mundo. Não dá para trazer a Alice Krauss a um festival que reúne uma multidão e tocar música de violino, seria perigoso. Isto é energia pura; mas nós trabalhamos muito bem juntos. Eu gosto de cantar com mulheres.
P. Todo artista luta entre duas forças antagônicas: continuar fazendo o que pedem os fãs ou entrar no desconhecido. Como lida com isso?
R. É verdade. O mais importante é a criatividade; a autossatisfação vem em primeiro lugar; o público é só um voyeur. Pode olhar e ficar com o que vê ou deixar para lá. Um artista precisa ser honesto e poderoso e precisa misturar. Conheço, e é muito triste, muita gente famosa que me diz “Robert, você pode fazer isso, você é livre”‘. E é verdade.
P. Sempre foi livre?
R. Fui livre durante os últimos 36 anos [desde a separação do Led Zeppelin em 1980], quando comecei a estabelecer minhas próprias regras.
P. Há anos lhe ofereceram um cheque de 200 milhões de dólares para fazer uma turnê com o Led Zeppelin e você recusou; mas não se recusa a cantar músicas de seu antigo grupo.
R. Claro, fiz um bom trabalho no Led Zeppelin. Eu sou Led Zeppelin, cantei, escrevi as letras...
P. Há algumas semanas foi absolvido de plágio pela emblemática Stairway to Heaven...
R. Foi uma loucura, uma insanidade, uma tremenda perda de tempo. Existem doze notas fundamentais na música ocidental, e você se dedica a movê-las. Não precisávamos ter chegado aos tribunais, mas era nossa música. Falei com o Jimmy [Page, coautor da música] e dissemos: “Vamos enfrentá-los”. Se você não defender seus direitos, o que vai fazer? Nunca imagina que vai passar por isso. Você se senta de um lado da colina, olha as montanhas, escreve uma música e 45 anos depois saem com essa. Deus do céu!
P. Como lida com a Internet, a pirataria...?
R. Não me importo com a pirataria. Faz parte de como tudo está se abrindo. Adoro o desconhecido e a Internet ajuda porque permite descobrir coisas que você não vai ouvir no rádio nem na mídia internacional; música dark, muito bonita, que você não vai escrever porque é underground, e aí começou o Led Zeppelin. A pirataria não é o fim do mundo.
P. Mas não pagam?
R. Hehehe, eu já fui pago. Agora meu pagamento é sentir-me bem com o que faço. Certamente, para mim, é fácil dizê-lo.
Por Javier Martín
Tags
bluesgrass,
El País,
Led Zeppelin,
Pitaco de Loira,
Robert Plant,
Rock,
Rock Anos 70,
Stairway To Heaven,
vida inteligente
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
domingo, novembro 29, 2015
Dezenas de artistas assinaram uma carta aberta pedindo um quadro ambiental mais forte à frente da conferência de Paris. Robert Plant, David Gilmour, David Bowie e Ian Anderson estão entre dezenas de nomes que assinaram uma petição pedindo um acordo "ambicioso e inspirador" internacional sobre a luta contra as alterações climáticas.
A carta aberta, criado pela organização sem fins lucrativos Julie’s Bicycle foi enviada aos líderes da próxima Paris Conferência do Clima, que vai de 30 de novembro até 11 de dezembro.
A carta diz: "Estamos profundamente preocupados que os nossos sistemas econômicos e industriais globais são taxas de aceleração de extinção, a desertificação e a degradação dos solos, degradação de ecossistemas, de acidificação e podem afetar os nossos rios e oceanos, e resultando em um aumento incessante das emissões de gases com efeito de estufa, em condução irreversível na mudança climática.
"Em suma, estamos a sobrecarregar os sistemas de suporte à vida do planeta. Os próximos meses irá determinar muitas das condições de longo prazo que nos afetam hoje e por muitas gerações ".
Os artistas querem ver um limite de emissões de gases com efeito de estufa abaixo de dois graus, e pedir um ", obrigatório acordo- quadro internacional abrangente sobre as reduções de emissões de gases de efeito estufa."
Outros nomes do mundo da música que acrescentou a sua assinatura incluem Thom Yorke, Phil Selway, Guy Garvey, Carl Palmer e Henry Rollins. Autores, atores e outros representantes da indústria criativa também têm contribuído para a petição. Yorke, juntamente com Patti Smith e o baixista Flea do Red Hot Chili Peppers vão participar do concerto Pathway To Paris concert at the city’s Le Trianon Theatre on December 4.
Fonte: classicrock.teamrock.com
Tags
David Gilmour,
Led Zeppelin,
meio ambiente,
Paris,
Pink Floyd,
Pitaco de Loira,
Robert Plant,
Rock
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
quinta-feira, agosto 20, 2015
Felicidade sim, Tristeza não mais...óh,
eu estou satisfeito!.
Thank You
Quem disse que mês de Agosto é só de desgosto ou do cachorro louco.
Há muitas coisas boas para celebrar.
Entre elas, o Aniversário do Deus Dourado do
Rock, Sir Robert Plant.
Um dos mais brilhantes artistas, o eterno frontman da banda
Led Zeppelin.
Então, todos os bons fluídos como ele dizia: "Cosmic Energy"
para ele, que assim seja, toda a energia do universo reverbere em vida longa, larga e farta em todos os campos da vida deste super profissional.
Plant esteve no Brasil pelo Festival Lollapalooza e agitou
a galera, e como sempre emocionou. Com seu novo trabalho
"Rainbow" canções "híbridas" como ele as define e alguns dos
clássicos de Led Zeppelin.
a galera, e como sempre emocionou. Com seu novo trabalho
"Rainbow" canções "híbridas" como ele as define e alguns dos
clássicos de Led Zeppelin.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
segunda-feira, julho 13, 2015
O Dia Mundial do Rock é comemorado na mesma data que bandas se apresentaram no Live Aid em13 de julho de 1985. E falou em Rock, logo penso nas minhas duas bandas preferidas: Led Zeppelin e Pink Floyd,
Tudo começou com Robert Johnson “Depois que o Blues passou a chamar atenção das gravadoras americanas, com suas canções com forte teor de sofrimento escravo, trabalho, amor e luta, surge os anos 50”. “O blues ganha mais ritmos nas guitarras de B.B King, Chuck Berry e Little Richards” e a influência dos riffs anterior de Sister Rosetta Tharpe foram fundamentais.
Neste dia, houve um grande evento chamado Live Aid, um show simultâneo em Londres, Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era conscientizar a população mundial sobre a drástica pobreza e fome na Etiópia.
Em um sistema egoísta, sentimentos míopes e visão linear e nos convida, para se indignar, questionar e tomar posse e por direito neste grande nave chamada Mãe Terra.
O
evento contou com a presença de renomados artistas como The Who,
Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David
Bowie, BB King, Rolling Stones, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton, Black Sabbath,
entre outros.
O show foi transmitido ao vivo para diversos países e
desde então, o dia 13 e julho passou a ser conhecido como Dia Mundial
do Rock.
No Brasil somente na década de 90, foi adicionado ao nosso calendário, após duas rádios na época, mencionar sobre o Dia Mundial do Rock.
Com o tempo, o gênero musical sofreu algumas mudanças.
Atualmente composto por várias influências diferentes, até mesmo antagônicas, mas que continua com o mesmo propósito original de “liberdade” e “expressão”.
Então feche os olhos, som na vitrola e viaje nesta emoção, sinta toda a irreverência dos grandes artistas pensantes e suas letras ousadas, inconformados que são, diante de uma sociedade tão desigual.
Eddie Vedder |
Afinal, "Todos Somos Um e Um é o todo". - Led Zeppelin
Stairway To Heaven
Fonte: Internet
Imagens: Reprodução Internet
Tags
Dia Mundial do Rock,
Humberto Gessinger,
Led Zeppelin,
Pink Floyd,
Raul Seixas,
Robert Johnson,
Robert Plant,
Roger Waters
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
Assinar:
Postagens (Atom)