sexta-feira, outubro 26, 2012

Robert Plant Quando o gigante caminhou sobre o Brasil

Sem palavras para show de Robert Plant
Parafraseando a biografia não autorizada sobre Led Zeppelin: "Quando os gigantes caminhavam sobre a Terra",  desta vez, eu digo, "Quando o gigante Plant caminhou sobre o Brasil e foi de arrepiar."
Aliás, costumo fazer o trocadilho - Assim caminha o homem "mais bonito"  sobre o planeta Terra" - Todos vamos envelhecer, isso é fato, mas, na minha opinião, ele era imbatível também neste quesito, um deus grego, de beleza exótica. E o que dizer sobre o show de Robert Plant? Que foi magnifíco, inesquecível, inebriante, emocionante e radiante... é pouco.
O Deus Dourado continua imbatível e realmente mostrou que faz música com arte, reciclando o seu estilo e bebendo em novas fontes e como com artista não se barganha, porque a arte não se limita a vulgaridade ou atender demanda e desejos, entramos no ritmo dele. ponto final. canta o que quer, do jeito que quer, inebria e domina como quer.
Com um show estilo a lá Almir Sater, ou seja, de cenário simples, sem parafernálias, quem é bom, é bom!!!
Não tem jeito. Artistas assim contam com o carisma, o talento nato, com  seu domínio de palco,  voz marcante, afinada e ímpar e pronto.  Nos primeiros acordes já está dominada a plateia e o publico delirando. totalmente entregues e a mercê do seu espetáculo. Bobagem  e tolice é comparar a lenda de hoje, com a dos anos 60 a 80.
Plant foi mais além, se reinventou, inovou e foi beber em novas fontes  e retornou as suas velhas origens, o blues, de onde tudo começou, com Bonhan e a Band Of Joy, flertando com os estilos orientais e africanos,  assim quando compôs a bela Kashmir e claro, o folk se faz presente, com muito ritmo e percussão. Penso, quando poderíamos conhecer músicos como Camara, por exemplo, com seus instrumentos diferenciados e acordes africanos?. A percussão trouxe um caminho exótico ao místico Plant, como se estivessemos, de onde viemos, no coração da mãe África. Vale lembrar que Plant sempre frisou que sua origem vem de avós africanos e que a mãe era cigana. Ou seja, ele está em seu verdadeiro lar. só isso.
Não sei por que os jornais e a maioria destes sites, insistem, em frisar e mencionar, que fãs ficaram desapontados e que o show se torna empolgante, só após ele cantar alguns sucessos do Led. Se eu estava no show, em SP, e eu vi com meus olhos que a terra há de comer, risos, mais de 8.000 pessoas, aplaundindo, gritando, se emocionando o tempo todo. Se Plant, estivesse só gesticulando, todos nós o estaríamos reverenciando, afinal quando teremos outra oportunidade, de estar, frente a frente, ao Deus Dourado do Rock?? - Acredito que nunca mais ou muito remota de novamente acontecer.

Não há o que comentar ou criticar, Talvez seja porque o artista, se permitiu ficar reservado da imprensa, dos holofotes e não gerar polêmicas em entrevistas, e se dedicar em seu show, inclusive preferindo se hospedar em lugares tranquilos e longe de agitos e badalações.
De nossa parte, cabe apenas se deliciar com o show.. e não entrar nesta  do que andam publicando por aí. Repito, quem acompanha de fato, a trajetória de Plant, está a par, de que o artista faria em seus shows, e do que estaria com visual, acordes e arranjos repaginados e principalmente nas músicas, que outrora, foram destaques com a banda Led Zeppelin.
 Só assistindo é que saberão do que estou a dizer, da emoção e comoção que o Deus Dourado nos faz. Sua Banda também. Todos que realmente acompanham Plant, e não só Led Zeppelin, bem dito, ficaram embevecidos, com sua performance e domínio absoluto de palco. sua voz, é peculiar e única, podem não alcançar os agudos e gritos dilacerantes,  seu diferencial no passado, mas o musico soube como ninguém, recriar e até reinventar os arranjos e adaptação das músicas antigas na nova fase.

Por mim, se ele só gesticulasse, e em silencio, já valeria cada centavo, por ter essa oportunidade, tão rara que me fez tão feliz, de ver ao vivo e a cores, uma das maiores lendas do Rock in Roll, "Eterno Deus Dourado do Rock".O triste, que tudo que é bom tem fim. mas, pelo menos deste desejo não morro mais. Para sempre, guardado na memória, um dia inesquecível, o show de Robert Plant e sua banda magnífica. me senti em casa, com os tambores africanos e orientais. Agora, feriado chegando, também poderei assistir outro rei, o da viola, que nem mais nem menos, encanta tanto quanto Plant, pois faz Música com Arte. e Arte nunca envelhece.Bendigo todos os dias essa empresa XYZ, por tal feito, o de  trazer o Deus Dourado para o Brasil..






































Ainda dá tempo para ver os ultimos shows da lenda viva do Rock - Robert Plant -
Serviço:
Hoje     25 -   Brasília -DF
Sábado 27 -  Curitiba -PR - Teatro Guaíra
Segunda 29 -Porto Alegre - RS

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