Hoje é o aniversário do baixista Otto Schimmelpenninck da banda holandesa Delain . Eu lembro que conheci a banda e tornei fã através de um fato inusitado, o baixista foi atingido nos testículos por canhão de confetes, enquanto tocava durante um show que a banda fazia na Inglaterra, mês antes e causou a ruptura de um deles e ao ser alvo de todos os jornais não deixou por menos: “Oh dear, I'm on the interwebs! Never thought me and my testicle would make the headlines” ( “Oh querida, estou nas redes.. Nunca pensei que eu e o meu testículo faria as manchetes”).
📷 Página da Banda Delain/ Facebook
Desde então, eu faço parte do perfil do músico e gostei das letras, do som e continuo seguindo. Eu gosto das Terras baixas e das terras altas (Highlands) – Eu costumo dizer que gostaria de ser descendente de um destes países, talvez pelo fascínio dos romances históricos que eu leio há anos, pela cultura e até de filmes, como o seriado "Game of Thrones" . Enfim, de um episódio desagradável tive a oportunidade de conhecer a banda e logo de cara me identifiquei com o som, entre os tantos que aprecio. Assim como Oscar Wilde o “Meu gosto é muito simples. Gosto do melhor de tudo.” See me in Shadow Me veja na sombra
Os olhos bem abertos, mas cegos ainda
Para ver o que importa realmente
A insegurança não irá embora
Me veja na sombra
De pé nas ruínas de sua alma
Esse choro fará algum sentido
Só imaginando quando você se tornou tão frio
Tão frio..
Enquanto alguns ainda insistem em sonhar com uma possível turnê de Led Zeppelin, para aqueles que
reconhecem a amizade profunda entre Robert Plant e o então baterista John Bonham,
falecido em 1980, sabe que isso não será possível, pelo menos é o que afirma 'Deus Dourado' do Rock e convicto em sua lealdade para com seu amigo e o filho de Bonham, o
também baterista Jason, vem a confirmar isto, ao falar para a
Billboard
em entrevista recente. (tradução livre).
O músico relembra quando eles se reuniram para gravar em 2007, o álbum "Celebration Day", do enorme burburinho na época e pensou que assim seria um 'trampolim' para alçar voo novamente e com ele, no
lugar do pai. "Nós fizemos seis
semanas de ensaio para um show, então pensei que nós poderíamos fazer mais", mas depois de se juntar ao Plant para uma partida de futebol na
Inglaterra, ele descobriu que não seria o caso, foi quando, perguntou a ele: “Vamos retornar com a
banda?” e ouviu a seguinte resposta: ‘Eu amava muito o seu pai. Não é um
desrespeito com você.. ninguém pode interpretá-lo melhor do que você mesmo. Mas
você não é ele. Eu não posso fingir’. Jason então entendeu o quanto a morte de
seu pai e melhor amigo de Plant o deixou abalado e sem chão.
Foto: Divulgação ‘Quando
seu pai nos deixou, deixou o mundo, foi o fim para o Led Zeppelin… Foi vital
demais'. "E eu entendi", afirma Bonham. “Eu fiquei
satisfeito com isso”. Meu pai e Robert, eles se conheciam desde que tinham 15
anos. Foi muito mais profundo para [Plant]. Então eu fiquei bem com isso. Foi
um grande momento, e para terminar do jeito que ele fez, com um grande show, foi o melhor. [Plant] disse, 'Nós precisamos fazer um concerto maior, e então
talvez colocá-lo para descansar'.
Fotografia: Arony Martins
Enquanto isso, Robert Plant continua com sua carreira solo bem-sucedida e o legado do Led Zeppelin é claro, permanece e com várias reedições, incluindo uma revisão de catálogo de 2017, com curadoria do guitarrista Jimmy Page , Plant e o baixista-tecladista John Paul Jones também iniciaram a celebração do 50º aniversário do grupo este ano com a publicação do livro Led Zeppelin de Led Zeppelin.
Imagem: divulgação. E, eu me pergunto: - Quantos na vida poderão contar com uma pessoa leal assim, mesmo depois de sua morte? E que não coloca a ganância,
a vaidade acima dos sentimentos que os uniram¿ Não é à toa que “Quem tem um amigo (verdadeiro) encontrou um tesouro.”.
Robert Plant fala do novo Álbum, seus projetos e descarta qualquer turnê com a ex banda do Led Zeppelin. Apesar de ter uma carreira solo bem sucedida, o Cantor ficou estigmatizado como o ‘homem de frente’ da ex banda e já lançou vários discos depois, ganhou vários prêmios, uma agenda cheia de shows e lançou recentemente nas plataformas o seu novo Álbum Carry Fire , e novamente com a parceria da banda Sensational Space Shifters.
Nessa entrevista ao teamrock o artista fala sobre suas experiências vividas no Texas, sobre o ‘velho’ rock e que não pretende lançar suas memórias, além de enfatizar que está fora de questão, uma turnê com os ex- integrantes da banda Led Zeppelin, pois ‘devemos viver do presente’ e dispara:
“Isso mostra que as pessoas não têm mais nada para escrever, obviamente. E isso é meio triste. Todas essas revistas e plataformas de internet deveriam estar apoiando novas músicas e ajudando novos músicos a encontrar uma audiência, em vez de se preocupar com a velha porcaria o tempo todo. É como se não houvesse nada de novo e excitante lá fora, quando na verdade existe. Então pare de viver no passado. Abra seus ouvidos e seus olhos. Não é tão difícil, não é?. “
Na maioria dos seus álbuns, muitas vezes você se refere a lugares onde você esteve. Carry Fire parece ser sobre o período de tempo que você passou morando em Austin, Texas.
Três anos, sim. Austin era apenas a porta, o portal para descobrir que há muito mais para ... Austin. Todo mundo sabe que é um ótimo centro democrático e liberal de coisas, mas pegue as estradas a oeste a partir daí e você chega ao Condado Comanche. E então você percebe que havia todo um tecido que foi movido para fora do caminho; todo um modo de viver, uma compreensão completa e um relacionamento com a terra que foi superado. E encontrei isso vivendo lá. Eu nem sabia o que eu ia encontrar. Não procurei nada, mas achei esse tipo de atração atraente para a majestade da nação Comanche.
Você ainda viaja muito.Isso está no seu sangue, isso é o que faz ser quem você é?
Sim.Bem, eu tenho conhecidos na forma de amigos e também conheço belos lugares.O movimento em mim é trabalhar, cantar, escrever, aprender e, então, volto a certos lugares.E eu sinto as mudanças, e é uma grande liberação para mim.
Você deixou Austin por causa de sua separação com (cantora e compositora) Patty Griffin (em 2014), ou por suas experiências com o Judiciário dos EUA?
Sim, sim ... E se você ouvir o álbum, vai ouvir meu coração se derramando. Porque é o que eu faço.E não é fácil fazer isso, acredite.
Ok. Então digamos, em vez disso, que você deixou Austin porque perdeu as montanhas enevoadas.
Isso é melhor!E eu fiz.Foi o que me trouxe de volta, na verdade.Isso e humor familiar.
Você é tão apaixonado pela história, e não nenhum um pouco nostálgico sobre a música que você criou no passado.Por que é que?
Porque eu prefiro avançar.É simples assim.Eu não quero ficar preso no passado - como tantos dos meus contemporâneos.
Há poucas pessoas aos sessenta e nove que ainda escrevem novos materiais e vão de turnê.O que faz você sair da cama e fazer isso?
Bem, meus olhos estão abertos.É quase que às vezes eu sinto que acabei de nascer.Quando um animal nasce, a mãe lambe os olhos do bebê - como gado e ovelhas e outras coisas - e os olhos se abrem e o foco vem. Às vezes é assim.Eu viajei para lugares e os consigo lê-los, de forma diferente, nos relacionamentos e amizades.O refluxo e fluxo de vida é algo espetacular.Eu não gostaria de ficar preso em um lugar por muito tempo, caso contrário, eu poderia perder esse truque que eu tenho.
Qual é o truque?
Não tenho ideia, mas não quero perder.
A música Heaven Sent on Carry Fire é como o hino do seu ser, não é?
Sim, exatamente.Spot on.Você é um espírito inquieto e viajando?Bem, não acho inquieto, mas estou viajando, sim.Quero dizer, eu tenho a chave.
Você pretende escrever tudo isso, tudo o que você fez?Você publicará suas memórias?
[Risos] Onde a merda essa merda de memórias vem?
Porque parece que todo mundo está fazendo isso.
Sim, eu sei.Eu apenas penso em toda a ideia de nós ... Era uma vez em que éramos transgressores sociais, empurrados para os cantos da sociedade, muitas vezes revistados pela polícia.Lembro-me de visitar Dearborn [parte da área metropolitana de Detroit] com John Bonham em 1969, num domingo à tarde, quando Detroit estava em chamas, e olhando para a paisagem da cidade e vendo fumaça e coisas assim, e algumas pessoas passaram com um grande Lincoln Continental e eles colocaram a janela para baixo devagar e cuspiram em nós - porque nós éramos hippies.E isso representava um desafio à ordem.Então, devemos cuidar e abraçar toda a ideia de ir a uma editora e contar histórias?Quero dizer, o que - por quem?Essas histórias estão trancadas muito bem entre os meus dois orifícios de orelha cada vez maiores.Então foda-se.Há muito lá dentro, e é aí que será guardado.
No novo álbum, há uma capa de Bluebirds Over The Mountain que você gravou com Chrissie Hynde de The Pretenders?Há quanto tempo vocês se conhecem?
Cerca de trinta e cinco anos, quarenta anos.Eu gosto da doçura da música.É fofo, e é uma música que costumava cantar quando era criança, antes de ser cantor.É uma espécie de rima infantil.
Você anunciou datas ao vivo na América e na Austrália.Quando vamos vê-lo na Europa, no verão de 2018?
Sim.Eles estão trabalhando nisso agora, conversando com pessoas em Istambul e Beirute, e nós faremos o nosso caminho para vocês, espero.
Com o Sensational Space Shifters, você sempre canta algumas coisas do Led Zep.Alguma ideia do que vai ser desta vez?No início deste ano você fez a Kashmir com Nigel Kennedy.
Sim.Não é uma canção que eu normalmente faria, mas quero dizer, como não fazer isso, ainda mais com uma orquestra e homem louco Kennedy?Foi bom.Foi ótimo ter uma orquestra envolvida nisso.Realmente muito bom.
Como você acompanha o que está acontecendo na música?Eu não.
As coisas só passam por mim.Se eu fosse um DJ no rádio, eu obteria todo o material novo que eu poderia desejar.Infelizmente não sou, então às vezes sinto falta das coisas completamente.É um mundo grande, a música, agora, e algumas delas me chegam e algumas delas não.
Mas há muito pouco na música rock nos dias de hoje, você não concordaria?
Bem, isso é uma bênção.O que você quer dizer?Bem, acho que acabou de funcionar um pouco, não é?Mais ou menos.Provavelmente atingiu o pico, fez o que tinha que fazer, e agora os híbridos do rock se tornaram como Them Crooked Vultures e pessoas assim, que é boa música, mas não é rock.Bem, talvez seja rock.Talvez minha ideia do que o rock provavelmente foi um pouco perdido na tradução.
O que você acha sobre os rumores que continuam surgindo sobre uma reunião para turnê de Led Zep em 2018?
Isso mostra que as pessoas não têm mais nada para escrever, obviamente.E isso é meio triste.Todas essas revistas e plataformas de internet devem estar apoiando novas músicas e ajudando novos músicos a encontrar uma audiência, em vez de se preocupar com a velha porcaria o tempo todo.É como se não houvesse nada de novo e excitante lá fora, quando na verdade existe.Então pare de viver no passado.Abra seus ouvidos e seus olhos.Não é tão difícil, não é?
Mas você não achou divertido às vezes estar sempre lendo na imprensa sobre seus planos futuros?
É meio engraçado, devo admitir.Mas, hey, há maneiras melhores de se divertir, acredite.
As escolhas definem você ou você é definido pelas suas escolhas?
Meryl Streep
Na semana passada em comemoração ao dia do “Rock and Roll” (13 de Julho) foi bom rever o filme “Ricki and the Flash – De Volta pra Casa” pelo canal HBO.
Desta vez com olhar mais apurado sobre o drama. Segundo Diablo Cody, o filme foi baseado em sua sogra que cantou rock' n roll por muitos anos e estrelado por Meryl Streep como Rick (bastante confortável no papel de roqueira), canta de verdade e ainda conta com a presença do músico e cantor de rock, Rick Springfield, além da boa trilha sonora que, inclui até Bruce Springsteen (My Love Will Not Let You Down).
Gira em torno de uma mulher que abandonou a vida pacata do lar, três filhos e marido para perseguir seu sonho em ser uma estrela de rock.
Com mais de 50 anos, ainda se apresenta com a banda “The Flash” em um pequeno bar e trabalha de dia num mercado para completar a renda. A situação financeira é complicada e precária, as oportunidades minguadas e restritas por estar envelhecendo, acredita.
Sem ver os filhos há anos até que recebe um telefonema do ex-marido sobre a filha que passa por uma crise existencial num divórcio complicado e pede ajuda à ela: “Às vezes filhos precisam da mãe mesmo tendo uma madrasta como 'mãe'”.
Mas não é fácil se perdoar e ser perdoada, pois, seus filhos guardam profundos ressentimentos pelo abandono dos quais eles também nunca a procuraram e será muito difícil conseguir a redenção, além do enorme abismo que os separam no presente pelas cobranças do passado.
Oscar Wilde dizia: “No início, os filhos amam os pais. Depois de certo tempo, passam a julgá-los. Raramente ou quase nunca os perdoam”. Entretanto, ele mesmo encontra a resposta: “Não sou jovem o suficiente para saber tudo”.
Só com a maturidade é que podemos compreender as escolhas dos outros sem julgá-los com tanta rispidez.
No entanto, Ricki, não está voltando para a casa, enormes barreiras os separam agora são como estranhos uns aos
outros, mas para um encontro consigo mesma, com o ex-marido, filhos e conhecidos.
O filme embora seja um roteiro mais para clichê traz uma boa reflexão sobre sociedade patriarcal e o questionamento da própria Ricki: “Os filhos parecem compreender mais os 'pais ausentes' do que as mães
ausentes”.
Provavelmente por causa desse modelo patriarcal, machista e seletivo onde sonhos, projetos e livres escolhas são prioridade de homens. Para as mulheres só restaria papéis de observadoras e resignadas em sua própria sorte, não para desbravar, ousar e escolhas que vão além do
casamento, filhos e uma vida rotineira.
O questionamento de Nietzsche: “Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?” Um caso a pensar!
Os outros desejam ser livres para viver suas escolhas,
mas nos aprisionam nas deles (o marido não fez nada para ajudar ou
estimulá-la para realizar o seu sonho). Nossas escolhas quase sempre não vão de
encontro com o que os outros esperam e parece ser as certas naquele
momento.
Porém, não temos bola de cristal para prever o resultado delas futuramente e não há como voltar no tempo para refazê-las de modo diferente. Se tivesse uma máquina do futuro quem sabe voltaríamos no passado, mas não têm.
Engenheiros do Hawaii sabe das coisas: “Perdoa o que puder ser perdoado. Esquece o que não tiver perdão. E vamos voltar àquele lugar”.
Talvez, seja isso que consiste a beleza e o mistério da vida na soma das experiências, dos acertos e desconcertos em sua plenitude.
Atire a primeira pedra quem um dia quando velho não se arrependeu das escolhas feitas principalmente para agradar aos outros, seguiu o comportamento padrão de uma sociedade hipócrita e egoísta, mas que não mede esforços para pôr o dedo em riste, diante do fracasso e falhas alheias.
Frustrações à parte, devemos entender que pessoas têm percepções diferentes das nossas e mesmo que não corresponda às expectativas, nos resta respeitá-las.
Comove a cena onde o parceiro dela se desfaz de sua guitarra para comprar as passagens e roupas para irem ao casamento de um dos filhos dela. Chegando lá, ela é tratada com indiferença e não ocupa lugar na mesa de familiares dos noivos, as quais ela de forma resignada, finge não se incomodar. Quando uma das convidadas pergunta de onde ela conhece o noivo, a resposta é hilária: “De uma mesa de cesárea”.
Imagem de Stuart hampton por Pixabay
Quanto à pergunta no início da postagem, gosto da visão de Sartre: “Viver é isso: ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências”.
Paulo Leminski dá a receita: “Nunca cometo o mesmo erro duas vezes. Já cometo duas três, quatro, cinco, seis até esse erroa prender que só o erro tem vez.” Ou seja, somente errando é que se aprende.
Apesar dos perrengues, os outros nos julgam pelas escolhas, mas uma coisa é certa, o rock nunca nos envelhece, podemos ficar obsoletos para as pessoas, mas não para ele!
Hoje é o Aniversário de Almir Sater, um dos mais respeitados artistas brasileiros.
Compositor, Cantor, Instrumentista e violeiro, aos 12 anos já tocava violão e gostava do mato e sons da natureza. Aos 19 anos, resolveu estudar Direito no Rio de Janeiro, mas se encantou com o som da viola de uma dupla caipira no Largo de São Francisco. Fascinado pelo novo instrumento, voltou para Campo Grande /MS e ao comentar com um amigo seu, este indicou os discos de Tião Carreiro, da qual mais tarde viriam a se conhecer e até gravar juntos.
Em 1981 já em São Paulo, surgiu a oportunidade de gravar o primeiro disco, pela Continental “Estradeiro” e desde então não parou mais. Ao todo, gravou 10 discos solos e mais 01 recente em parceira com Renato Teixeira, o “AR” que leva as iniciais dos artistas. Fez também participações em discos de sertanejos como Chitãozinho e Xororó ( Rio de Lágrimas), Paula Fernandes ( Jeito de Mato e Pedaço de Chão), Victor e Léo ( Tudo Bem) e músicos da MPB Roberto Carlos ( O Quintal do Vizinho), Gabriel Sater ( Indomável) entre outros.
Embora Almir não se reconheça assim, mas é fato que através de sua música, uma mescla da caipira e urbana, Sater traz uma valoração ainda maior para a viola de 10 cordas, popularmente conhecida como viola caipira, ao tocar de um modo mais ousado. Suas canções sofrem influências do Rock, dos anos 70 - The Beatles e Pink Floyd e de sua geração como Sá e Guarabyra -“sempre gostei de um rock rural”, lembra o artista.
É certo afirmar que o som de Almir engloba diversas vertentes, sofre influência por parte dos violeiros que ele se inspirou como Tião Carreiro, Renato Andrade e Zé Coco do Riachão, e também do Rock and Roll, tão presentes em sua viola, ao ponto de ser apontado pela Revista Rolling Stone Brasil em 2012, entre os 30 maiores instrumentistas da guitarra e violão.
Sua música sempre despertou a atenção da crítica especializada, bem antes de se enveredar por novelas, para representar personagem de violeiro, na época.
Em 1988 por Unanimidade foi escolhido para participar da abertura do Free Jazz Festival no ano seguinte, ao lado de nomes sagrados da música e internacionais. Também único brasileiro a ser convidado para cantar no Fair Festival em Nashville (EUA), considerada o berço country do país e em 1989 gravou o “Rasta Bonito” por lá, que inclusive, teve a participação do norte-americano Eric Silver também.
Em
1991 na 4º Edição do Prêmio Música Brasileira, Almir ganhou como melhor
solista, numa disputa acirrada com outros dois instrumentistas
conceituados Léo Gandelman e Wagner Tiso, além de Melhor Instrumental
“Moura”, de sua autoria. No mesmo ano, “Tocando em Frente” venceu como
melhor música da MPB na voz de Maria Bethânia, de sua autoria e Renato
Teixeira. Recentemente, em Junho, Almir e Renato Teixeira foram agraciados como “melhor dupla regional” na 27º Edição do Prêmio da Música Brasileira. O Artista mantém uma carreira sólida e consagrada, agenda sempre cheia, tambémeventos corporativos, ultrapassam mais de 100 shows anuais e o público sempre fiel acompanha o violeiro, que se apresenta em diversas cidades e capitais brasileiras. E a viola desta vez voa longe, muito além das fronteiras. Almir e Renato merecidamente foram indicados ao 17º Grammy Latino 2016 em duas categorias: “AR” como “Melhor Álbum de Musica Raízes Brasileiras” e “Melhor música em língua portuguesa” com a faixa “D de Destino” que abre o disco, e foi o primeiro single disponibilizado nas plataformas digitais. A premiação ocorre no dia 17 de novembro, em Las Vegas..
Só posso terminar esse texto, de um único modo: -Obrigada, Almir Sater.A Música não seria a mesma sem sua viola de 10 cordas. Uma vida larga e farta sobre a terra, ao som de um bom Rock and Roll!
Para conhecer a discografia de Almir Sater acesse a postagem: https://goo.gl/omcgZi Escritório Almir Sater: Shows e eventos. Claudete Faria - Tel.: +55 (11) 4485.1539 /(11) 4485.3049 /(11) 97546.3850 e-mail: claudetefaria@uol.com.br