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sábado, abril 11, 2015

Conceito Budista: Generosidade



Você pode ter boa intenção ao fazer oferendas a pessoas perversas, mas na verdade, estará causando apenas mal, tais oferendas comparam-se a dar comida a um animal selvagem;
todos são prejudicados por tal ato.

Méritos obtidos por auxiliar os virtuosos
Nos sutras budistas, a generosidade é frequentemente comparada à agricultura. Se as terras de um fazendeiro forem férteis, sua colheita será abundante e boa. O mesmo acontece com as pessoas: quando a generosidade e´ plantada no lugar certo, grandes benefícios serão colhidos. Quem é generoso com pessoas virtuosas favorecerá a si e aos outros com seu ato. 

"Alimentar cem pessoas perversas não é tão benéfico quanto alimentar uma única pessoa boa". assim diz o sutra.
  • Acredito que isso equivale ao preceito "dar pérolas aos porcos", ou seja, oferecer algo de valor que o outro não aprecia, ou não tem discernimento o suficiente para compreender o ato. 
É óbvio que não devemos abandonar todo aqueles que agem de forma errada. Entretanto, é preciso refletir cuidadosamente sobre como auxiliá-los se tivermos concluído que nossa ajuda é necessária. Se não formos ponderados, nossa generosidade pode acabar causando mais mal do que bem. Ao ajudar alguém, temos de garantir  que nosso auxílio não vá se transformar em instrumento nocivo nas mãos de quem ajudamos. A cobiça, a ignorância e a raiva são a raiz das más ações. Essas três impurezas constituem a base de todos os problemas do mundo. 
  • Enfim, fazer o bem não olhar a quem, mas na maioria das vezes, o  mundo anda tão hostil, que os sugadores de energia, não contentam só com sua generosidade, querem logo sugar sua alma. Até para ser generoso, tem que haver discernimento e moderação: “A sinceridade e a generosidade se não forem temperadas com moderação conduzem infalivelmente à ruína.” assim dizia Tácito.   Começo a achar que ele tem razão.
Imagens: Reproduzidas Internet | Texto budista extraído do Livro Cultivando o Bem por Venerável Mestre Hsing Yun

domingo, julho 25, 2010

A importância do Desapego








Ontem, tive a oportunidade de 
novamente assistir, creio eu, 
pela sexta vez, 
o filme "O Último Samurai", 
não me lembro de ter gostado tanto
de um filme de Tom Cruise, 
como este.

Os motivos são vários, 

sou simpatizante da 

filosofia budista, e com ela 
muito aprendi,
a vivenciar meu modo 
de ser, de alguns anos
para cá. 
O filme remete a reflexão de 
um dos mais belos 
ensinamentos budistas,
que é o desapego, se 
desprender das 
preocupações, 
das perdas, 
das amarras, viver centrado
mais 
no hoje que 
no passado.


É difícil, para quem não segue 
uma 
senda espiritual
de entender essa lição 
do desapego 
que devemos ter. 
Afinal, é quase inadmissível 
negar que o nosso presente, 
muito dele foi construído e
galgado
nas coisas do 
passado e 
grande parte 
delas, 
ainda povoam nossa 
mente, 
nos atemorizando
 até 
como fantasmas.













No filme,  'Cruise' 
aprende que se 
a mente 
estiver livre de
 todas essas 
parafernálias, 
ele consegue atingir 

iluminação e por sua vez, 
se não derrotar, 
lutar de igual para
 igual 
com os samurais e 
posteriormente 
os inimigos 
dos samurais.


Desapego

O desapego é um dos mais 
importantes
ensinamentos budistas.
 Na verdade, 
a vida de iluminação é 
o caminho
 do desapego. 
Muitos dos 
problemas da vida
são causados 
pelo apego. 
Ficamos com raiva,
preocupados, tornamo-nos 
ávidos, 
fazemos queixas 
infundadas
 e temos todos 
os tipos 
de complexos. 
Todas estas causas 
de
infelicidade, tensão, 
teimosia e tristeza 
são devidas 
ao apego.
Se você tem 
algum problema ou 
preocupação, 
examine a si mesmo e
descobrirá 
que a causa 
é o 
apego.


Desapego não é 
desinteresse, 
indiferença ou 
fuga. 
Não devemos nos 
tornar indiferentes 
aos problemas 
da vida.
Não devemos fugir 
da vida; 
não se pode fugir dela 
quando 
somos sinceros. 
A vida e seus problemas 
devem
ser encarados e lidados 
de frente, 
mas não são 
coisas às quais devamos
nos apegar. 
É verdade que o dinheiro 
tem 
sua importância, 
mas a pessoa 
que 
se apega a ele 
torna-se 
avarenta e escrava
do dinheiro. 
É muito fácil nos apegarmos 
à nossa 
beleza, 
às nossas 
aptidões ou 
às 
nossas posses, 
e assim nos
sentirmos 
superiores 
aos outros. 

É igualmente fácil nos 
apegarmos à 
nossa feiura 
espiritual e mental, 
à nossa falta de aptidões 
ou à 
nossa pobreza, e assim 
nos sentirmos 
inferiores aos outros. 
O apego às condições 
favoráveis leva
 à avidez e ao 
falso otimismo, 
enquanto que o apego
 às condições 
desfavoráveis leva 
ao ressentimento e 
ao pessimismo. 

Sem dúvida, 
nosso apego 
às coisas, 
condições, 
sentimentos e ideias
 é muito mais 
problemático 
do que 
imaginamos.


Quando adoecemos, 
chegamos até mesmo a
 nos apegar
 à doença. É melhor não
fazermos isso. 
Todas as doenças
serão curadas,
exceto uma, 
a morte. 
Quando você estiver
 doente,
 aceite a doença e faça
 o possível
 para se recuperar. 
Aceite a doença e a 
transcenda...
ou melhor, aceite-se
transcendendo. 
A vida é mutável; 
todas as coisas 
são mutáveis; 
todas as condições 
são mutáveis. 
Por isso, “deixe ir” 
as coisas.
Todos os abusos, 
a raiva, a censura 
deixe que venham e 
que se vão. 
Tudo o que fazemos, 
devemos fazer
com sinceridade, 
com honestidade 
e com todas as 
nossas forças; 
e uma vez feito, 
feito está. 
Não nos apeguemos a ele.
Muitas pessoas se
 apegam 
ao passado ou ao futuro, 
negligenciando 
importante 
presente. 
Devemos viver o 
melhor “agora”, 
com plena 
responsabilidade.

Quando o sol brilha, desfrute-o;
quando a chuva cai, desfrute-a.
Todas as coisas nesta vida – 
deixe que venham e deixe que 
se vão. 
Este é um segredo da vida que n
os impede de ficar aborrecidos 
ou
neuróticos. 
Buda disse que todas as coisas 
na vida e no mundo estão em 
constante mutação; por isso, 
não se torne apegado a elas.

Que assim seja,
Om mani padme hum 
Excelente semana a todos, 
e sempre Iluminada
Blessed Be!




sábado, setembro 27, 2008

Sociedade: "A cultura de paz tem que ser aprendida.”



Para o zen budismo, os monstros da atualidade são a ganância, a raiva e a ignorância que precisam ser enfrentados, segundo a monja Coen, por meio da não-violência. “Como a gente faz isso é um novo treinamento.Precisamos aprender a resolver nossos conflitos sem violência. A meditação é uma forma de se fazer isso.”

A cultura da paz não se restringe à ausência de guerra, mas está relacionada à inexistência de agressões.“A língua é um chicote. A pessoa pode falar coisas que destróem o outro”, alerta.“Nós só vamos sobreviver se estivermos juntos.” Mas há outros tipos de violência, como a pratica contra a natureza e que produz efeitos diretos na vida dos seres humanos.“Cada vez que poluímos a água, a terra e o ar, estamos praticando uma violência contra nós porque somos parte da natureza.

Precisamos rever nossos valores, perceber que somos tão ligados às plantas, a água e ao ar quanto às outras pessoas”, declarou a monja. “Está todo mundo na sua "capsulazinha" achando que está separado do resto e se os outros não melhoram, eu não melhoro.”

O caminho, para a monja Coen seria, criar uma situação de não-violência e isso depende de cada um: “O que se faz pelo bem de todos, volta para mim, o que eu faço só pensando em mim, me limita, me aprisiona. Não vai ser bem de verdade. A cultura de paz tem que ser aprendida.”

“Devemos compreender o outro mesmo que ele seja malvadinho.Você me dá ódio, eu te dou amor.” monja Coen prega o amor e a compreensão". Então, vamos começar por nós, mas desejando para os outros, o mesmo que desejamos para nós, saúde, abundância e dignidade.