É sabido que o dia 23 de
abril foi proclamado em 1995, pela organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), como Dia Mundial do Livro e Direito do Autor, tem por base as datas de nascimento e morte do
dramaturgo e poeta inglês William Shakespeare (1564-1616) e de
nascimento do escritor espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616).
Cervantes
está na base de uma das iniciativas do dia: a jornada conjunta da
Fundação Calouste Gulbenkian e da editora D. Quixote, em Lisboa, que
assinala os 410 anos da publicação da primeira parte de "O engenhoso
fidalgo D. Quixote de la Mancha", e os 400 anos da segunda e última
parte da obra, com leituras, conferências, oficinas e filmes.
Embora haja controvérsias quanto as datas, pois segundo fontes, curiosidades mesmo que tenha sido 23 de abril a data da morte de Shakespeare,
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Não
teria sido no mesmo 23 de abril de Cervantes pelo simples motivo de
que na época, a Espanha, onde Cervantes vivia, havia adotado, como bom
país católico, o calendário imposto pelo papa Gregório em 1582.
E
Shakespeare vivia na Inglaterra protestante, frequentemente hostilizada
pelo reino espanhol a serviço do Vaticano, e que ainda marcava o tempo pelo Calendário Juliano.
A Inglaterra só adotaria o Calendário
Gregoriano em 1751. Shakespeare, portanto, teria morrido no dia 3 de
maio – 10 dias após o espanhol.
Controvérsias à parte, trata-se de dois dos maiores escritores de todas as épocas, e a data mais que justa para celebrar tanto Cervantes, quanto ao bardo Shakespeare e o mundo todo neste dia relembra e comemora.
Shakespeare escreveu 17.677 palavras únicas e inventou mais de 1.700 palavras e expressões, que foram incorporadas às suas peças, e que hoje são usadas frequentemente na linguagem coloquial inglesa, dizem.
Entre suas obras, destaco: Romeo and Juliet, Othelo, Hamlet, Macbeth, Sonho de uma noite de verão e a Tempestade foram os que assisti filme e li, e a Megera Domada que até virou adaptação de novela da Globo, "O Cravo e a Rosa".
E por falar em Dom Quixote, será que existe um dentro de nós?
"Mudar o mundo, meu amigo Sancho, não é loucura, não é utopia, é justiça."
Ele era um daqueles cavaleiros andantes que usavam
armadura, lança e escudo; percorria as planícies da Espanha.
Um dia Dom Quixote avistou ao longe uns moinhos de vento e viu,
nesses moinhos que eram dragões cuspindo fogo, desafiando-o para a luta.
E mesmo o seu fiel escudeiro, Sancho Pança, afirmando
"que aquilo não são gigantes, são moinhos de vento e o que
lhe parecem braços não são senão as velas, que tocadas do
vento fazem trabalhar as mós", de nada adiantou, ele partiu
para o ataque: — Não fujais, covardes e vis criaturas; é um só cavaleiro o que vos investe.
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Para finalizar, todos temos um pouco das obras de Shakespeare ou Cervantes (Dom Quixote) dentro de nós, seja por sonhar, desejar, ou lutar por nossos ideais, defeitos e agruras de seus personages, despertamos, então para o lado bom:
"Quando se sonha sozinho é apenas um sonho.
Quando se sonha juntos é o começo da realidade."
Dom Quixote, vulgo Miguel Cervantes.
E um conselho mais que sábio: