O Dia do Rock está chegando (13 de julho) e nada mais apropriado do que shows com Kyle Sant, um jovem músico versátil, tanto para compor, cantar e tocar, aliás uma
presença sempre bem-vinda em qualquer evento.
Foto Divulgação/ Oficial
Em Novembro passado, eu tive o prazer de realizar uma entrevista com ele (Kyle Sant: A música está em boas mãos )e desde então ele faz parte do meu set list escolhido a dedo para ouvir.
A vocação para
a música corre pelas veias de Kyle Sant desde cedo. Foi através do seu avô, seu
grande incentivador, quem ensinou os primeiros acordes no violão, a família
toda sempre “respirou” música, o que contribuiu para sua virtuose no violão,
gaita e piano depois.
Aos 13 anos,
na escola, logo seu talento despertou atenção e ele foi convidado para participar
de uma banda “Rock gospel” desde então, continua firme na estrada levando sua
arte e compondo canções que despertam os mais profundos sentimentos.
Seja como
vocalista da banda de metal, "Venus May Burn", ou em show acústico,
que engloba o "Folk, Country e Rock", a emoção se faz
presente.
O seu estilo
musical sofre influências de Bob Dylan, Johnny Cash e Guilherme de Sá. Em suas
apresentações acústicas, o músico mescla canções autorais, seu disco,
"Incomplete Letters" que se encontra em todas as plataformas
digitais, entre elas o Spotifye covers de Neil
Young, Johnny Cash, Gregory Alan Isakov, Bob Dylan, entre outros.
No palco, Kyle
Sant, solta a voz, toca e encanta como um dos artistas mais promissores da
atualidade, ao despertar emoções indescritíveis em suas interpretações. Como
ele próprio define “A música para mim, é o meu porto seguro, é a chave de tudo,
é a trilha sonora do meu caminho”.
Dias atrás, eu tive a grata surpresa de ser seguida por um jovem músico na rede social, Kyle Sant. E antes de retribuir a gentileza, eu resolvi acessar o canal do artista no You Tube na verdade dois canais, um autoral e outro como cover de Bob Dylan. Eu fiquei literalmente de boca aberta, porque ele é muito talentoso e promissor.
Foto Divugalção/ Twitter/Artista.
Ao mesmo tempo, eu senti tão aliviada por entender
que o futuro da música no “Folk, Country e Rock” estará sempre em
boas mãos. Não me contive, após ouvir várias vezes, eu escrevi para ele e pedi
uma entrevista para o blog, sedenta em saber mais detalhes, qual fonte ele
bebia para se inspirar, suas influências,
e antes frisei “Eu gostei muito de sua música e interpretação. Eu ouvi tanto
seu disco autoral quanto cover de Dylan”.
Quem me conhece sabe que não sou de delongas nem de adulação. Se, solicitei porque eu gostei mesmo e já virei fã. Bem, Kyle gentilmente atendeu e respondeu a entrevista por e-mail. E através dela, pude conhecer sobre início de tudo, ao ser chamado para cantar numa banda Rock Gospel, e o papel de seu avô como mola propulsora.
O músico fala a respeito do seu primeiro álbum autoral "Incomplete Letters" que se encontra em todas as plataformas digitais, entre elas o Spotify
Em sua entrevista, abordamos tudo isso. Vale a pena conferir, o que é bom e do bem, a gente sempre dissemina.
Blog — Kyle em primeiro lugar, eu gostaria que você falasse um pouco sobre você. Como surgiu o gosto pela música, quais instrumentos você toca, seu gênero musical. O que a música representa para você?
Kyle — Olá, tudo bem? Então, eu já nasci respirando música, minha família é bem "familiarizada" com a música, seja tocando, cantando, ou ouvindo. Mas o meu inicio mesmo, foi quando, ainda na escola, fui chamado pra cantar em uma banda de "rock gospel", ( eu devia ter um 13 anos, kkk) e a partir dalí, comecei a desenvolver, tanto cantando, quando tocando, falando nisso, meu avô tem uma grande importância nisso, ele que me ensinou meus primeiros 3 acordes, depois disso, eu fui me virando no violão. Hoje ele me acompanha em quase todas as apresentações, sou muito grato à ele. Eu toco violão, gaita e piano. Considero-me hibrido em relação a gênero, eu sou vocalista de uma banda de metal, "Venus May Burn", e paralelo à isso, tenho uma carreira solo "Folk, Country e Rock". A música para mim, é o meu porto seguro, é a chave de tudo, é a trilha sonora do meu caminho.
Blog — Gostei tanto de sua interpretação, ao ponto que eu fui assistir seus canais no You Tube. Um deles como cover de Bob Dylan e outro com suas músicas autorais. Dylan é sua maior influência?
Kyle — Neste canal de cover você também encontra, Neil Young, Johnny Cash, Gregory Alan Isakov, etc...Já Bob Dylan, Johnny Cash e Guilherme de Sá. Eu os trato como uma trindade inspiradora e incompreensível. Eles são a minha maior influência.
Blog — No caso, as suas apresentações seriam com seu disco autoral e canções de Dylan, como cover apenas ou ambos?
Kyle — As minhas apresentações são mescladas com covers (não só de Dylan) e autoral.
Blog — Seu disco autoral está em todas as plataformas digitais e no seu canal You Tube. Fale sobre ele e sobre sua agenda ( aberta) para shows ainda este ano. Quais são seus projetos?
Kyle — O "Incomplete Letters" começou a ser produzido, logo no início da pandemia, quando eu decidi a fazer um trabalho paralelo à banda. Peguei meu violão, arranjei uma gaita e aprendi a tocar rapidamente, daí comecei a compor músicas extremamente profundas e sinceras. Ele significa pra mim tanto o fim quanto o início de algo. Ele foi gravado e produzido em casa. Foi o meu primeiro álbum solo, eu já havia lançado um álbum com a "Venus May Burn". Minha agenda está aberta, pois ainda estou divulgando o "Incomplete Letters”. E sobre meus projetos, estou com um álbum em andamento, que provavelmente será lançado antes da metade do ano que vem.
Blog — O formato do seu show é acústico, com banda ou de acordo com o perfil do evento, por exemplo.
Kyle — Minhas apresentações são acústicas. Porém futuramente, será também com banda.
Contato para shows: Telefone: +55 (21) 9.7994-8670
Agradeço a Kyle pela oportunidade. Ele não sabe, mas a sua música me salvou de uma crise de ansiedade "Não desista, pois as tempestades passarão. O sol brilhará novamente sobre nossas cabeças. Daremos mais valor à vida” (Nineteen).
Eu estava em um nível de stress elevado ao ponto de quase acionar o gatilho. Em certos momentos, o preço é alto por ser original.
Ouça "Nineteen" - do Álbum Autoral.
Sim,
a música faz isso: opera milagres, devolve esperança, equilibra os sentidos entre outras coisas e ela se encontra em boas
mãos.