quarta-feira, outubro 03, 2012

Moura - obra-prima de Almir Sater e a lenda portuguesa




Não é segredo para ninguém que eu 
amo música instrumental 
e antes ouvia Mozart, Beethoven,
Villa-Lobos 
até descobrir Almir Sater 
alguns anos. 
A música instrumental remete direto 
para a nossa alma e penetra bem fundo 
em nossas emoções, arranca sensações 
indescritíveis, 
nos leva de fato a comoção. 
Considero toda a discografia de Almir Sater
 genial, mas os CDs Instrumentais 
I e II, felizmente os tenho, são inigualáveis, 
é uma verdadeira  obra-prima,
 pura arte. 
E entre elas, Moura é 
uma das minhas preferidas.




Eu ouso afirmar que 'Moura'  
não é uma música 
instrumental qualquer, 
mas um espetáculo 
monumental, do nível da 
sensibilidade 
de 
um Beethoven, Wagner, Mozart,  
Villa-Lobos e por aí afora. 
Com essa canção, Sater venceu 
duas categorias 
no Prêmio Música Brasileira 
em 1991- 
  "melhor solista"  
disputando com músicos de peso:
 Wagner Tiso e Léo Gandelman 
e também como melhor 
"música Instrumental". 
Em um vídeo no Youtube, 
com imagens de Portugal 
explica-se 
sobre as Mouras. 
Achei interessante, 
no entanto, 
não posso afirmar que
 o artista tenha 
criado essa obra-prima, 
embasado no 
significado delas. 
Uma certeza eu sei, 
é impossível permanecer 
indiferente a ela
a seguir:


As mouras encantadas

As moiras ou mouras encantadas

 são espíritos, seres fantásticos 

com poderes sobrenaturais 
do folclore popular português. 
São obrigadas, para ocultar
 sua força sobrenatural 
a viverem em certo estado 
de sítio como que entorpecidos 
ou adormecidos, enquanto
 determinada circunstância lhes
 não quebrar o encanto. 
Segundo antigos relatos populares,
 são as almas de donzelas que 
foram deixadas a guardar 
os tesouros que os mouros encantados 
esconderam antes de partirem 
para a mourama. 
As lendas descrevem as
mouras encantadas
 como jovens donzelas de 
grande beleza ou
encantadoras princesas 
e perigosamente sedutoras.
 Aparecem frequentemente cantando 
e penteando os seus longos cabelos, 
louros como o ouro ou negros como a noite, 
com um pente de ouro, 
e prometem tesouros a quem 
as libertar do encanto. 
Podem assumir diversas formas 
e existe um grande número 
 e versões da 
mesma lenda, 
como resultado de séculos 
de tradição oral. Surgem
como
 guardiãs dos locais de passagem 
para o interior da terra, 
onde se acreditava que
o sobrenatural 
podia manifestar-se. 
Aparecem junto de nascentes, 
fontes, pontes, rios, poços, cavernas, 
antigas construções, velhos castelos
 ou tesouros escondidos.

Origem
Julga-se que a lenda das mouras

 teve a sua origem em tempos 

pré-romanos. As mouras encantadas 
apresentam várias
características
 presentes na Banshee 
das lendas Irlandesas. 
Também na mitologia Basca, 
os Mairu (mouros) são os
gigantes 
que construíram dólmens
 e 
os cromeleques e
na
 Sardenha podemos 
encontrar
os domus 
das Janas (casa das fadas).
Na Península Ibérica, 
as lendas de
 mouras encantadas encontram-se
 também na mitologia 
Galega e Asturiana. 
Na tradição oral portuguesa, 
as Janas são uma outra 
variante de donzelas encantadas.
Especula-se 
que o termo moura (moira) 
possa derivar da palavra grega
 "moira" (μοίρα),
 que literalmente 
significa "destino", 
e das Moiras, 
divindades originárias
 da mitologia grega. 
Outra corrente indica 
que a origem poderá 
vir das palavras celtas "mori", 
que significa mar, ou "mori-morwen", 
que designa sereia, provavelmente 
relacionando as mouras 
com as ondinas ou as ninfas,
os espíritos 
sub-humanos que
habitavam
 nos rios e nos
cursos de água.
Fonte: http://ocastelodeochusbochus.blogspot.com.br/2011_06_01_archive.html

Almir Sater realiza show em Campo Grande


03/10/2012 - 10:26
Almir Sater realiza show em Campo Grande no dia 21 de outubro
O cantor e compositor Almir Sater se apresenta em Campo Grande (MS), no próximo 21 de Outubro, acompanhado de sua banda, em show a ser realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.
        imagem de Namour Fotografia

Bonito Notícias
Com novo formato de show, o cantor estará acompanhado por músicos de sua banda. São eles: Marcellus Anderson (sanfona) Guilherme Cruz (violão folk de 12 cordas), Rodrigo Sater (violão de aço seis cordas) e Antonio Porto (contra baixo acústico e elétrico) e Gisele Sater (backing vocal).

O público cantará junto com Almir Saterseus grande sucessos como Tocando em Frente, O Vento e o Tempo, Trem do Pantanal e Chalana, mesclando com o ultimo Álbum, o CD 7 Sinais, com participações especiais de Luiz Carlos Borges e Dominguinhos.
 
Serviço:

Show Almir Sater e Banda
Data: 21 de outubro - Domingo
Cidade: Campo Grande - MS
Onde: Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo 
Horário: 20 Horas.
Ingresso Individual: R$: 120,00 Setores B / R$100,00 demais setores
Pontos de Vendas: Le Posiche (Centro e Shopping Campo Grande) 
Realização: Escrivano Produções
Informações Assessoria de Imprensa

domingo, setembro 30, 2012

E Se... você tivesse uma segunda chance?





E, "Se... você tivesse uma segunda chance"?
Ao Assistir o filme ontem (29) pela NET 
eu comecei a pensar... sobre nossas 
escolhas
ao longo da vida, e que no momento, 
pareciam 
as mais corretas, no entanto... 





















Para entender  a reflexão, 
uma breve resenha do filme gospel,
ele conta a história de Ben Walker 
que, há 15 anos, abandonou 
sua namorada da faculdade, 
Wendy (Kristy Swanson), 
e a vocação religiosa para perseguir 
uma oportunidade no mundo 
dos negócios. 

Agora, com um emprego altamente
remunerado, noivo e dono de um
novo Mercedes, ele vê sua vida 
se transformar depois que seu carro 
quebra misteriosamente, e a partir daí 
os seus valores são totalmente 
transformados e o 'sobrenatural' a dizer
como seria a vida dele, se tivesse optado
por outras escolhas.Isso me faz pensar o quão somos
todos iguais nesta hora e que 
nada 
levamos além de nossa 
essência 
e no entanto, ao
longo da vida, 

Muitas vezes vaidosos, arrogantes, 
orgulhosos, interesseiros, individualistas, 
egoístas, ambiciosos, rancorosos, 
vingativos, invejosos, mesquinhos e 
soberbos. 

No entanto chega uma hora que tudo isso
também será deixado para trás .

A ironia que, quando vivos alimentamos 
as larvas e vermes que estão dentro 
do nosso organismo, quando mortos, 
eles se alimentam de nós. 

Sejamos bons ou maus, ricos ou pobres, 
altivos ou simples, não importa, 
todos passaremos pelo mesmo processo 
de desencarne, quando nosso prazo 
de validade sobre a Terra expirar. 

Nada levaremos nesta viagem final,
segundo o poema de Silvana Duboc 

A vida não passa de uma estação de trem
onde estamos somente de passagem e 
que em uma delas, em algum determinado
momento teremos que descer 
para sempre. 

O problema é que nunca saberemos, 
quando e onde vamos subir ou descer 

Como não temos uma bola de cristal 
para anteceder os fatos ou uma 
máquina do tempo para retornar 
ao passado e alterar os rumos
das coisas ou repará-las.


Assista o Filme! 



“Às vezes ouço passar o vento; 
e só de ouvir o vento passar, 
vale a pena ter nascido.” 
Fernando Pessoa .