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terça-feira, novembro 15, 2022

Notícias Falsas


Vivemos tempos temerosos onde a minoria que domina o poder da
comunicação controla as massas, de acordo com que lhes convém.
As redes sociais antes usadas para unir pessoas, diferentes culturas,
informações e interações em tempo real, tornaram um campo fértil 
para os ímprobos.


Reprodução: Google

Hoje, criar Fake News (disseminar falsas notícias, falar mentiras)
sobre pessoas, fatos e coisas tornou-se um meio torpe para alcançar objetivos.
Tudo o que aprendemos na igreja desde criança e abominável aos olhos do Senhor: “Não apresentarás um testemunho mentiroso contra o teu próximo”, foi pelo ralo.

Mentir virou senha para subir a escada do sucesso, dos negócios, qualificação profissional ou permanência no emprego, desde que fique do lado errado, mas pertinente ao sistema. Como diria Voltaire em Dicionário Filosófico: 
“Se não for amigo do rei ou do bispo” és um morto-vivo.

Não é novidade nenhuma que o mal sempre sobrepôs sobre o bem. O medo, a insegurança e a dúvida criam dependência emocional, pois, precisamos de algo além de nossa capacidade de compreensão para dar conforto, segurança e amparo,  mesmo que ilusório.

E não atentamos para o quanto é pernicioso esse tipo de comportamento  ao confundi-lo com “liberdade de expressão”, quando, na verdade, trata-se de “abuso de direito e desonestidade intelectual”.  O mesmo que caluniar, difamar e injuriar uma pessoa para tirá-la do caminho porque sabe que não vencerá no jogo limpo, com equidade e ética.

“Ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois, quem ama o próximo tem cumprido a lei.” (Romanos 13:8-10).  
Diz o ditado “Cada um só oferece o que tem”, o que pode oferecer aos outros, uma pessoa que não se ama, sem autorrespeito? Nada. Não se cura uma ferida gerando outras. Quando se sente representada desafoga todos os seus sentimentos oprimidos e livre para trazê-los à tona e explorá-los de maneira errônea. Só pesquisar o histórico de algumas figuras públicas sob o ponto de vista da psicanálise e o entendimento fica fácil para suas escolhas de agora.

Algumas delas repetem o ciclo vividos na infância com pais repressivos dos quais as traumatizaram.

Segundo os entendedores da lei: “A liberdade de expressão termina quando há injúria, calúnia e difamação, (a desonestidade intelectual é isso, transformar a mentira em verdade, sabendo que é mentira). Quem utiliza da liberdade de expressão para macular o nome de outrem deve ser imediatamente freado, rechaçado, pelas vias legais, pois, o direito de um acaba quando inicia o do outro”.

A escritora de romances históricos, Simone O Marques, expressou recentemente sobre: “Sou uma defensora ferrenha da liberdade de expressão, afinal, sou escritora e roteirista e acredito na liberdade de criar. Por isso mesmo, sou uma crítica visceral de fake News (mentiras).”

Vejam também:







As pessoas coniventes ou permissivas, talvez, por simplismo, 
simplicidade ou maledicência (mesmo) com esse “modus” operandi, só comprova que a meritocracia tão disseminada pelo sistema capitalista é uma falácia. 
Se assim não fosse e vence por sua capacidade, mérito e esforço árduo, não necessitaria desse ardil para obter o sucesso ou poder, pisando em alguém antes.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades (Camões), mas a SOFISMA permanece!

Confiantes na (estratagema) criam situações vexatórias para outros e para si mesmos.
Pois, não percebem, que uma injustiça praticada colocam todos em situações de riscos. Basta olharmos para o passado, a história nos mostra diversos exemplos que levaram a humanidade ao caos, pessoas injuriadas e destruídas por inveja, ambição, intolerância, cobiça ou poder.

Exemplos:

É o que Rei Davi fez com o seu melhor homem de guerra, Urias, quando viu sua mulher Bate-Seba 
se banhando e mandou buscá-la para sua luxúria e a engravidou, depois para se livrar do marido dela o enviou estrategicamente para o campo de batalha para morrer, onde o inimigo avançava fortemente.

É o que ocorreu na inquisição, quando pessoas eram difamadas por autoridades credíveis e tementes a Deus e as mandavam para a fogueira, no entanto, seus bens, seus servos, sua vinha e toda a riqueza passavam aos inquisidores, o que antes era do “diabo”.

Foi o que fizeram os membros influentes da sociedade e católicos com a família protestante a respeito do suicídio de um dos seus filhos, em “Tratado sobre a Tolerância” de Voltaire, 
quando vem a absolvê-los tardiamente. 
Hoje, os intolerantes são fundamentalistas. 

Por isso, não basta seguir em frente, mas olhar dos lados e para trás para entender o 
presente e evitar os mesmos erros no futuro. Se olharmos só para frente, em linha reta, deixamos de prestar atenção à paisagem em volta e nos tornamos alienados, resignados, sem entender o todo e repetir os ciclos, ao invés de previsibilidade. A isso chama-se visão analítica e holística.

Assim ocorre com o concorrente desleal, em qualquer profissão, quando vê sua 
prosperidade nos negócios, ao invés de buscar conhecimento, ou fazer como Machado de Assis na crônica do anúncio do barbeiro (Vender sua barbearia por falta de vocação no ofício) usa de meio escuso, sabotagem, difamação, boicote.

Um vizinho (a), amigo (a) invejoso (a) de sua família, lar, filhos, ou de amigos leais cria intrigas para gerar dúvidas de modo a causar desarmonia e rompimentos. Um colega de trabalho menos capaz, ocioso, inseguro ou limitado para garantir o lugar, por receios de mudanças ou adaptação, o deprecie junto aos superiores, enquanto passa por gente de boa-fé e de confiança indubitável!
“Uma injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos.” Barão de Montesquieu.
Uma vez a reputação destruída, colocada em xeque, em dúvida, dificilmente será restaurada, mesmo que prove a inocência, a má-fé, e claro, esse tipo de atitude encontra os seus iguais. Se assim não fosse, elas não teriam voz!

Assim fizeram com Luiz Carlos Cancellier, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, que o levou a cometer suicídio por causa de sua prisão ultrajante, e sem provas, encerraram o inquérito depois, impunementes.

Por esses e outros motivos que a sociedade precisa agir e reagir contra esse mal maior, a destruição de reputações pautadas em convicções ou opiniões. “A opinião depende dos valores e do ponto de vista de cada um enquanto os fatos existem independentemente da visão peculiar”, são verdades, aconteceu realmente.



Se suas conquistas ou permanência delas dependem do sofrimento, constrangimento ou difamação alheia, reflita sobre seu juízo de valor, não são qualidades compatíveis para quem valoriza caráter e lisura, como diria Hobbes sobre o homem e sua natureza: “é mau, não presta”.

imagem do site Mensagens10

“Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos.” ― Millôr Fernandes

sexta-feira, dezembro 16, 2011

A Raposa e o Lenhador

Reza uma lenda que um lenhador acordava às 6 horas
da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha. 
Só parava tarde da noite. Ele tinha um filho, lindo, 


 

de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.


Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa
cuidando de seu filho.

Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa
ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era
um bicho, um animal selvagem, e portanto, não era 
confiável.

Quando ela sentisse fome comeria a criança.
O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava 
que isso era uma grande bobagem. 
A raposa era sua amiga e jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam: 
“Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando sentir fome, comerá seu filho!”

Um dia o lenhador, muito exausto do trabalho e
muito cansado desses comentários, ao chegar em casa
viu a raposa sorrindo como sempre e com sua boca
totalmente ensangüentada. Olenhador suou frio e
sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça
da raposa.

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho,
no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço
uma cobra morta!

O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

Moral da História:

Se você confia em alguém, não importa o que os outros
pensem a respeito.
Siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar e,
principalmente, nunca tome decisões precipitadas,
pautadas em experiências do passado ou porque
convive ou já conviveu com gente ardilosa, dissimulada
e gananciosa.
Cada ser humano carrega em si suas vivências, cultura e princípios e valores.
Não podemos generalizar pessoas.
Quantas vezes, somos precipitados em julgar as pessoas, pelo que o outro vem nos dizer, sem nem mesmo questionar se de fato é a verdade sobre
tal pessoa ou argumento. Acostumados a desconfiança, medo de ser traído, passado para trás, 
seguimos em frente,  e cortamos relações pessoais ou profissionais, laços e elos essenciais para o nosso crescimento pessoal. 

Na Bíblia existe citações que fazem refletir sobre ao fazer um
pré-julgamento ou até embasados em opiniões de terceiros, que nem sempre representam a verdadeira, mas que agem de acordo com seu próprio interesse.

Eclesiásticos nos diz que "Todo o que é consultado dá o seu conselho, 
mas há conselheiros que só atendem a si próprios".

Vê bem com quem te aconselhas, informa-te primeiro quais são os seus interesses, 
porque eles pensam dentro de si próprio.

Uma palavra má transtornará o coração; porque nem todas as coisas convém 
a todos; nem todas as pessoas se comprazem das mesmas coisas.

Muitos de modo a preservar seus interesses, semearão dúvidas,
incertezas, medo, através de ardis para desqualificar o outro, gerando
desconfiança para levá-lo a falência moral. 

Assim como os que se sentiam incomodados pela
lealdade da raposa, existirá aqueles que virão e nos
dirão:
-Não te fies neste funcionário, futuramente ele pode vir
a colocá-lo em condições de prejuízos financeiros.
-Não confie neste relacionamento poderá ser traído(a),
e serás motivo de chacota ou vergonha, de grande amargura.
-Não leve esse projeto adiante, ele não está mesmo
apresentando resultados imediatos, não vale a pena.
-Não faça aquela viagem ela talvez não será fortuita.

Desconfiados ou até ressabiados por viver experiências semelhantes, acatamos por impulso, autopreservação, medo ou precaução, embasado na opinião, não em fatos.
Quando na verdade, tudo que um indivíduo assim
deseja é tirar do caminho o que considera a "pedra" no dele, talvez por ser menos evoluído, não se libertou 
ainda do egoísmo e das fraquezas de ser invejoso, ganancioso, materialista, individualista ou inseguro quanto às habilidades pessoais ou profissionais ou má formação de caráter.

"Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça." (Sêneca).

Obs.: Trata-se de uma fábula de Esopo e de domínio público.