Uma analogia entre "inteligência emocional x ineficácia", embasada no filme "12 Anos de Escravidão", ganhador do Oscar, é uma história real sobre a vida de Solomon Northup, sequestrado e escravizado durante 12 anos no sul dos Estados Unidos por indivíduos inumanos.
Apesar de toda desventura, agruras, sofrimento e injustiça, Solomon ainda teve que enfrentar a incapacidade intelectual, a falta de visão do seu malfeitor, que logo percebeu não ser páreo para a sua inteligência.
Ao assistir ao filme ontem, 20, sobre o inferno em que a vida do escritor americano Solomon Northup se transformou ao ser sequestrado para trabalhar como escravo sendo homem livre e, ainda teve que negar a si mesmo e usar de toda a sua inteligência emocional para sobreviver num ambiente hostil, vil e anti-humano até ser resgatado uma década depois.
Um soco direto no meu estômago em dado momento vomitei literalmente e chorei por tudo que esse homem brilhante perdeu, e não viveu. Teve a infelicidade de cair nas mãos de um monstro. Os mesmos que até hoje minimizam e renegam a escravidão (É só não pensar nisso). De forma perspicaz, aprendeu ligeiro que a “inteligência se torna uma ameaça” quando confrontada com pessoas que têm o ego maior que as ideias e controlam a situação ou dono delas. Isso está em todos os lugares, relacionamentos profissionais ou pessoais, nas redes sociais.
Reconheceu-se nesta situação? Já vejo [...]
Acontecem com as melhores pessoas de intenções visionárias, inconformistas, as ousadas, libertárias e geralmente atraem as piores pessoas: as ineficientes, acomodadas e inóspitas.
E se você cruzou com alguém assim, fuja, pois, nem rezar vai adiantar, porque de alguma forma vai te sabotar, geralmente essa gente suga tudo o que há de melhor nos outros e faz com que se sintam horríveis.
Ou então possuir uma alma resiliente como a de Solomon, o que é raro. Ao invés de se intimidar, ele ainda busca soluções nos meios dos problemas que seus algozes não conseguiam enxergar, porque estes estão preocupados apenas com benefícios próprios, mas não em somar, em multiplicar.
Eles não se enxergam como parte do todo na organização, mas como parte de si mesmo.
Ou então possuir uma alma resiliente como a de Solomon, o que é raro. Ao invés de se intimidar, ele ainda busca soluções nos meios dos problemas que seus algozes não conseguiam enxergar, porque estes estão preocupados apenas com benefícios próprios, mas não em somar, em multiplicar.
Eles não se enxergam como parte do todo na organização, mas como parte de si mesmo.
A visão destas pessoas é tão, mas tão míope e prepotente, que elas preferem sabotar, desconstruir, ao invés de associar com aqueles que podem lhe ajudar na sua ignorância.
E o pior elas não querem ajuda, o orgulho não permite, entretanto, atrapalham, elas não constroem, mas destroem, elas não somam, mas sabotam só para permanecer na sua zona de conforto.
Em vez de usar a inteligência para o bem comum, a usam o pouco que tem para a maledicência. Elas não se despem da soberba jamais. E se sentem protegidas e confortáveis dentro nos ardis que criam. Como os feitores de Solomon, abusam da confiança que lhe és dada, porque acreditam que jamais o sinhozinho terá acesso as suas canalhices.
Certa vez, uma destas criaturas soltou a seguinte "pérola": "Mesmo que o músico fosse melhor que o maestro", quem comandava a orquestra era o maestro e ponto final. Como não se pode fazer uso mais do tronco, hoje o chicote é a língua e se destila toda a espécie de veneno. Como se assim fosse apagar a mente criativa, a beleza, a capacidade alheia que, com músicos comprometidos e alinhados com os mesmos propósitos, o maestro necessita extrair habilidades além das partituras e promover um ambiente saudável e voltado para a sinergia ( união de forças), para atingir a excelência.
Em vez de usar a inteligência para o bem comum, a usam o pouco que tem para a maledicência. Elas não se despem da soberba jamais. E se sentem protegidas e confortáveis dentro nos ardis que criam. Como os feitores de Solomon, abusam da confiança que lhe és dada, porque acreditam que jamais o sinhozinho terá acesso as suas canalhices.
Certa vez, uma destas criaturas soltou a seguinte "pérola": "Mesmo que o músico fosse melhor que o maestro", quem comandava a orquestra era o maestro e ponto final. Como não se pode fazer uso mais do tronco, hoje o chicote é a língua e se destila toda a espécie de veneno. Como se assim fosse apagar a mente criativa, a beleza, a capacidade alheia que, com músicos comprometidos e alinhados com os mesmos propósitos, o maestro necessita extrair habilidades além das partituras e promover um ambiente saudável e voltado para a sinergia ( união de forças), para atingir a excelência.

E nem percebem que não é o caráter da outra pessoa em jugo, mas o seu próprio. Pessoas como essas deveriam conhecer, Peter Drucker, o homem que reinventou a administração, para entender a falsa simetria dela.
“Podemos comparar essa nova tendência da empresa do conhecimento, com uma orquestra sinfônica, na qual cerca de 30 instrumentos diferentes tocam juntos a mesma partitura, como um time. Uma grande orquestra não é composta de grandes músicos, mas de músicos adequados que produzem em grau máximo. Quando um novo maestro é contratado para 'levantar' uma orquestra que sofreu anos de inércia e negligência, ele só pode demitir alguns poucos membros, entre os mais estagnados. Ele tem que tornar produtivo aquilo que herdou.
Os maestros bem-sucedidos fazem isso de perto trabalhando de perto com os membros individuais da orquestra e com grupos de instrumentistas. Logo, é a habilidade do maestro com as pessoas que faz a diferença. Líderes em empresas do conhecimento precisam dedicar tempo a profissionais promissores: conhecê-los e ser conhecidos por eles; orientá-los e escutar o que têm a dizer; desafiá-los e encorajá-los. Esse é o segredo da grandeza: procurar os potenciais das pessoas e dedicar tempo a desenvolvê-los. A partir daí, a característica decisiva de uma força de trabalho do conhecimento é que seus membros não são o trabalho, são o capital. E o que é decisivo no desempenho do capital humano não é quanto ele custa, mas sim a produtividade desse capital humano. Esse deve ser o foco dos negócios baseados no conhecimento. As empresas que praticam essa gestão do conhecimento têm sido bem sucedidas, nos ensinando uma premissa básica para administrar os funcionários”, segundo o pai da administração moderna.
Portanto...
"Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos.", touché Warren Bennis, autor americano.
Por fim, nada se compara ao sofrimento imposto a Solomon Northup, as humilhações, o jugo e sua dignidade
perdida, como qualquer ser humano dessa terra é de seu direito.
Solomon deixa um legado: grandes espíritos não se dobram facilmente, são resilientes mediante às adversidades, confiantes de sua capacidade e propósitos, pois sabem que em algum momento vão se levantar em toda a sua glória e com dignidade ainda maior.
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E você, o que deseja para si mesmo(a) ou em sua organização, um Solomon criativo e capaz, ou um feitozinho inapto, que lhe suga até a última gota? Uma sociedade justa e pessoas livres ou opressora e excludente?
"A liderança é uma poderosa combinação de estratégia e caráter. Mas se tiver de passar sem um, que seja a estratégia." Norman Schwarzkopf.



