"12 Anos de Escravidão", história real sobre a vida de Solomon Northup,
sequestrado e escravizado por indivíduos inumanos.
Apesar de toda desventura, agruras, sofrimento e injustiça ainda teve que enfrentar a incapacidade intelectual, a falta de visão do seu malfeitor, logo percebeu que não era páreo para a sua inteligência.
Ao assistir o filme ontem, 20, sobre o inferno em que a vida de Solomon Northup se transformou ao ser sequestrado para trabalhar como escravo sendo homem livre e,
Um soco direto no meu estômago em dado momento vomitei literalmente e chorei por tudo que esse homem brilhante perdeu, e não viveu. Teve a infelicidade de cair nas mãos de um monstro. Os mesmos que até hoje minimizam e renegam a escravidão (É só não pensar nisso). De forma perspicaz, aprendeu ligeiro que a “inteligência se torna uma ameaça” quando confrontada com pessoas que têm o ego maior que as ideias e controlam a situação ou dono delas. Isso está em todos os lugares, relacionamentos profissionais ou pessoais, nas redes sociais.
Reconheceu-se nesta situação? Já vejo [...]
Acontecem com as melhores pessoas de intenções visionárias, inconformistas, as ousadas, libertárias e geralmente atraem as piores pessoas: as ineficientes, acomodadas e inóspitas.
Ou então possuir uma alma resiliente como a de Solomon, o que é raro. Ao invés de se intimidar, ele ainda busca soluções nos meios dos problemas que seus algozes não conseguiam enxergar, porque estes estão preocupados apenas com benefícios próprios, mas não em somar, em multiplicar.
Eles não se enxergam como parte do todo na organização, mas como parte de si mesmo.
Ao invés de usar a inteligência para o bem comum, a usam o pouco que tem para a maledicência. Elas não se despem da soberba jamais. E se sentem protegidas e confortáveis dentro dos ardis que criam. Como os feitores de Solomon, abusam da confiança que lhe és dada, porque acreditam que jamais o sinhozinho terá acesso as suas canalhices.
Certa vez, uma destas criaturas soltou a seguinte pérola:
E não percebem que não é o caráter da outra pessoa que está em jugo, mas o seu próprio. Pessoas como essas teria por obrigatoriedade conhecer, Peter Drucker, o homem que reinventou a administração:
“Podemos comparar essa nova tendência da empresa do conhecimento, com uma orquestra sinfônica, na qual cerca de 30 instrumentos diferentes tocam juntos a mesma partitura, como um Time. Uma grande orquestra não é composta de grandes músicos, mas de músicos adequados que produzem em grau máximo. Quando um novo maestro é contratado para “levantar” uma orquestra que sofreu anos de inércia e negligência, ele só pode demitir alguns poucos membros, entre os mais estagnados. Ele tem que tornar produtivo aquilo que herdou. Os maestros bem-sucedidos fazem isso de perto trabalhando de perto com os membros individuais da orquestra e com grupos de instrumentistas. Logo, é a habilidade do maestro com as pessoas que faz a diferença. Líderes em empresas do conhecimento precisam dedicar tempo a profissionais promissores: conhecê-los e ser conhecidos por eles; orientá-los e escutar o que têm a dizer; desafiá-los e encorajá-los. Esse é o segredo da grandeza: procurar os potenciais das pessoas e dedicar tempo a desenvolvê-los. A partir daí, a característica decisiva de uma força de trabalho do conhecimento é que seus membros não são o trabalho, são o capital. E o que é decisivo no desempenho do capital humano não é quanto ele custa, mas sim a produtividade desse capital humano. Esse deve ser o foco dos negócios baseados no conhecimento. As empresas que praticam essa gestão do conhecimento têm sido bem sucedidas, nos ensinando uma premissa básica para administrar os funcionários”.
Portanto...
"Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos." (Warren Bennis - autor americano).
E você o que deseja para si mesmo (a) ou em sua organização, um Solomon criativo ou um feitozinho inapto, que lhe suga até a última gota? Uma sociedade justa e pessoas livres ou opressora e excludente?
"A liderança é uma poderosa combinação de estratégia e caráter. Mas se tiver de passar sem um, que seja a estratégia." [Norman Schwarzkopf].