Agora, com um emprego altamente remunerado, noivo e dono de um carro mercedes, ele vê sua vida se transformar depois que seu carro quebra misteriosamente, e a partir daí os seus valores são totalmente transformados e o 'sobrenatural' a dizer como seria a vida dele, se tivesse optado por outras escolhas.I sso me faz pensar o quão somos todos iguais nesta hora e que nada levamos além de nossa essência e no entanto, ao longo da vida.
Muitas vezes somos vaidosos, arrogantes, orgulhosos, interesseiros, individualistas, egoístas, ambiciosos, rancorosos, vingativos, invejosos, mesquinhos e soberbos. Deixamos nossos valores, parentes e amigos para trás em busca de outros valores, passamos por cima de coisas importantes para estar no topo. Rodeados de pessoas infelizes, visam lucro e ganhos e a vida passa despercebida. A pergunta é: Precisamos realmente de tudo isso?
Num dado momento, Ben começa a refletir e questionar o quanto ele realmente ganhou ou perdeu das coisas que deixaram para trás, inclusive ele dizia: "Nunca olho para trás".
A questão é: — Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade? Friedrich Nietzsche.
Ben não está tão certo disso mais!
Chega uma hora que tudo isso também será deixado para trás. A ironia que, quando vivos alimentamos as larvas e vermes que estão em nosso organismo, quando mortos, eles se alimentarão de nós. A vida é só instantes.
Sejamos bons ou maus, ricos ou pobres, altivos ou simples, não importa,
todos passaremos pelo mesmo processo de desencarne, quando nosso prazo de validade sobre a terra expirar. Nada levaremos nesta viagem final, segundo o poema de Silvana Duboc:
A vida não passa de uma estação de trem
onde estamos somente de passagem e
que em uma delas, em algum determinado
momento teremos que descer para sempre!
O problema é que nunca saberemos,
quando e onde vamos subir ou descer...
Como não temos uma bola de cristal para anteceder aos fatos como Ben tivera ou uma máquina do tempo para retornar ao passado e alterar os rumos
das coisas futuramente ou para repará-las no presente, aceitemos que somos humanos e que nem sempre faremos as melhores escolhas, mas de alguma forma nos ajudaram a caminhar até aqui!
das coisas futuramente ou para repará-las no presente, aceitemos que somos humanos e que nem sempre faremos as melhores escolhas, mas de alguma forma nos ajudaram a caminhar até aqui!
Assista o Filme!
“Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar,
vale a pena ter nascido.” Fernando Pessoa .
Concluindo: A felicidade mora no simples. Nossas escolhas nem sempre nos definem, mas só vivenciando-as que poderemos medir os acertos e erros que causamos a nós mesmos por elas!