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domingo, 30 de setembro de 2012

E Se... você tivesse uma segunda chance?

E "Se... você tivesse uma segunda chance?" O que você faria? Ao assistir esse filme ontem (29) pela NET eu comecei a pensar sobre nossas escolhas ao longo da vida, e que, naquele momento, pareciam as mais corretas, entretanto...



















Para entender uma breve resenha do filme gospel,ele conta a história de Ben Walker que, há 15 anos, abandonou sua namorada da faculdade, Wendy (Kristy Swanson), e a vocação religiosa para perseguir uma oportunidade no mundo dos negócios.


Agora, com um emprego altamente remunerado, noivo e dono de um carro mercedes, ele vê sua vida se transformar depois que seu carro quebra misteriosamente, e a partir daí os seus valores são totalmente transformados e o 'sobrenatural' a dizer como seria a vida dele, se tivesse optado por outras escolhas.I sso me faz pensar o quão somos todos iguais nesta hora e que nada levamos além de nossa essência e no entanto, ao longo da vida.

Muitas vezes somos vaidosos, arrogantes, orgulhosos, interesseiros, individualistas, egoístas, ambiciosos, rancorosos, vingativos, invejosos, mesquinhos e soberbos. Deixamos nossos valores, parentes e amigos para trás em busca de outros valores,  passamos por cima de coisas importantes para estar no topo. Rodeados de pessoas infelizes, visam lucro e ganhos e a vida passa despercebida. A pergunta é: Precisamos realmente de tudo isso? 

Num dado momento, Ben começa a refletir e questionar o quanto ele realmente ganhou ou perdeu das coisas que deixaram para trás, inclusive ele dizia: "Nunca olho para trás". 

A     questão é: — Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade? Friedrich Nietzsche.

Ben não está tão certo disso mais!

Chega uma hora que tudo isso também será deixado para trás. A ironia que, quando vivos alimentamos as larvas e vermes que estão em nosso organismo, quando mortos, eles se alimentarão de nós. A vida é só instantes. 

Sejamos bons ou maus, ricos ou pobres, altivos ou simples, não importa,
todos passaremos pelo mesmo processo de desencarne, quando nosso prazo de validade sobre a terra expirar. Nada levaremos nesta viagem final, segundo o poema de Silvana Duboc: 
A vida não passa de uma estação de trem
onde estamos somente de passagem e
que em uma delas, em algum determinado
momento teremos que descer para sempre!
O problema é que nunca saberemos,
quando e onde vamos subir ou descer...

Como não temos uma bola de cristal para anteceder aos fatos como Ben tivera ou uma máquina do tempo para retornar ao passado e alterar os rumos
das coisas futuramente ou para repará-las no presente, aceitemos que somos humanos e que nem sempre faremos as melhores escolhas, mas de alguma forma nos ajudaram a caminhar até aqui!

Assista o Filme! 



“Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, 
vale a pena ter nascido.” Fernando Pessoa .

Concluindo: A felicidade mora no simples. Nossas escolhas nem sempre nos definem, mas só vivenciando-as que poderemos medir os acertos e erros que causamos a nós mesmos por elas!