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terça-feira, setembro 20, 2016
Reprodução Internet |
Segundo o site Literar é ler com novos olhos, apresentar diferentes perspectivas sobre um mesmo assunto e levantar um questionamento crítico sobre aquilo.
É mostrar que a literatura nunca cai em desuso, há sempre algo novo a ser descoberto e explorado. E assim fez o compositor Renato Teixeira na letra “O Amor Tem Muitas Maneiras”- a partir de uma frase de Guimarães Rosa.
Você pode ouvir “O Amor Tem Muitas Maneiras” no Canal YouTube de Renato Teixeira também.
O artista esclarece na coluna do Jornal Contato - Taubaté como teve a ideia de criar a música sobre a célebre frase do escritor mineiro: "Ganhei de presente de Luiz Coronel, aquele que eu cito em um dos versos da música 'Amanheceu Peguei a Viola', um lindo livro sobre Guimarães. Um dicionário poético do grande escritor mineiro com uma coletânea espetacular de frases bem sacadas. Então, eu pego uma frase sua como mote e crio uma canção a partir dela. Hoje vou mostrar uma delas pra vocês. Guimarães escreveu 'um amor tem muitos modos de parecer que morreu', com certeza uma frase tão impactante quanto 'O amor é eterno enquanto dura', de Vinicius. A partir da frase de Guimarães, eu fiz O Amor Tem Muitas Maneiras".
A canção faz parte do novo CD “AR” de Almir Sater e Renato Teixeira, em um dueto de vozes que se encaixam adequadamente, se torna ainda mais emocionante.
Se Almir Sater já é genial sozinho, a participação de Renato Teixeira, em trazer à tona a literatura de Guimarães Rosa, um dos mais brilhantes escritores e atemporais, vem enaltecer ainda mais o trabalho destes ícones brasileiros.
Nas palavras do próprio Renato Teixeira: “Poder interagir com nossos mestres num diálogo cabível, nos faz caminhar sobre a fina lâmina do tempo onde não há existir, só sentir. Foi isso que ele quis dizer quando afirmou que 'as pessoas não morrem, apenas ficam encantadas...'. Guimarães ficou encantado uma semana depois desse veredicto”.
O CD “AR” está disponível nas plataformas digitais ou nas Lojas e Sites Virtuais.
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Almir Sater,
AR,
Guimarães Rosa,
Literar,
O Amor Tem Muitas Maneiras,
Pitaco de Loira,
Renato Teixeira
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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quarta-feira, outubro 03, 2012
Não é segredo para ninguém que eu
amo música instrumental
e antes ouvia Mozart, Beethoven,
Villa-Lobos
Villa-Lobos
até descobrir Almir Sater
alguns anos.
A música instrumental remete direto
para a nossa alma e penetra bem fundo
em nossas emoções, arranca sensações
indescritíveis,
nos leva de fato a comoção.
Considero toda a discografia de Almir Sater
genial, mas os CDs Instrumentais
I e II, felizmente os tenho, são inigualáveis,
é uma verdadeira obra-prima,
pura arte.
pura arte.
E entre elas, Moura é
uma das minhas preferidas.
Eu ouso afirmar que 'Moura'
não é uma música
instrumental qualquer,
mas um espetáculo
monumental, do nível da
sensibilidade
de
um Beethoven, Wagner, Mozart,
Villa-Lobos e por aí afora.
Com essa canção, Sater venceu
duas categorias
no 4º Prêmio Música Brasileira
em 1991-
"melhor solista"
disputando com músicos de peso:
Wagner Tiso e Léo Gandelman
e também como melhor
"música Instrumental".
Em um vídeo no Youtube,
com imagens de Portugal
explica-se
explica-se
sobre as Mouras.
Achei interessante,
no entanto,
não posso afirmar que
o artista tenha
o artista tenha
criado essa obra-prima,
embasado no
embasado no
significado delas.
Uma certeza eu sei,
é impossível permanecer
indiferente a ela,
a seguir:
a seguir:
As mouras encantadas
As moiras ou mouras encantadas
são espíritos, seres fantásticos
com poderes sobrenaturais
do folclore popular português.
São obrigadas, para ocultar
sua força sobrenatural
a viverem em certo estado
de sítio como que entorpecidos
ou adormecidos, enquanto
determinada circunstância lhes
não quebrar o encanto.
Segundo antigos relatos populares,
são as almas de donzelas que
foram deixadas a guardar
os tesouros que os mouros encantados
esconderam antes de partirem
para a mourama.
As lendas descrevem as
mouras encantadas
mouras encantadas
como jovens donzelas de
grande beleza ou
encantadoras princesas
encantadoras princesas
e perigosamente sedutoras.
Aparecem frequentemente cantando
e penteando os seus longos cabelos,
louros como o ouro ou negros como a noite,
com um pente de ouro,
e prometem tesouros a quem
as libertar do encanto.
Podem assumir diversas formas
e existe um grande número
e versões da
mesma lenda,
como resultado de séculos
de tradição oral. Surgem
como
como
guardiãs dos locais de passagem
para o interior da terra,
onde se acreditava que
o sobrenatural
o sobrenatural
podia manifestar-se.
Aparecem junto de nascentes,
fontes, pontes, rios, poços, cavernas,
antigas construções, velhos castelos
ou tesouros escondidos.
Origem
Julga-se que a lenda das mouras
teve a sua origem em tempos
pré-romanos. As mouras encantadas
apresentam várias
características
características
presentes na Banshee
das lendas Irlandesas.
Também na mitologia Basca,
os Mairu (mouros) são os
gigantes
gigantes
que construíram dólmens
e
e
os cromeleques e
na
na
Sardenha podemos
encontrar
os domus
os domus
das Janas (casa das fadas).
Na Península Ibérica,
as lendas de
mouras encantadas encontram-se
também na mitologia
Galega e Asturiana.
Na tradição oral portuguesa,
as Janas são uma outra
variante de donzelas encantadas.
Especula-se
Especula-se
que o termo moura (moira)
possa derivar da palavra grega
"moira" (μοίρα),
"moira" (μοίρα),
que literalmente
significa "destino",
e das Moiras,
divindades originárias
da mitologia grega.
Outra corrente indica
que a origem poderá
vir das palavras celtas "mori",
que significa mar, ou "mori-morwen",
que designa sereia, provavelmente
relacionando as mouras
com as ondinas ou as ninfas,
os espíritos
os espíritos
sub-humanos que
habitavam
habitavam
nos rios e nos
cursos de água.
Fonte: http://ocastelodeochusbochus.blogspot.com.br/2011_06_01_archive.html
cursos de água.
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Almir Sater,
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