sexta-feira, outubro 24, 2008
Show de Almir Sater reune mais de mil pessoas
O show com o cantor Almir Sater reuniu mais de mil pessoas no Umuarama Clube, no sábado passado (11/10). A atração principal, Almir Sater subiu ao palco por volta de 23 horas. Ovacionado pela platéia, o músico tocou sucessos como Tocando em Frente, Chalana entre outras. O show acústico contou com iluminação e efeitos especiais.
Ao final, Almir Sater foi aplaudido em pé pela platéia, que pediu bis.O evento foi realizado pela Companhia de Rodeio César Mazoti.
"O importante é estar com a alma feliz’, afirma Almir Sater.
O contato com a natureza poder ouvir o canto dos pássaros e sentir o cheiro gostoso do mato é a opção de vida adotada pelo violeiro Almir Sater. Atualmente ele mora na Serra da Cantareira, em São Paulo.
Nascido no Mato Grosso do Sul, desde muito pequeno a relação com a natureza e a arte de tocar viola foram muito fortes em sua vida.
A inspiração para compor suas canções, revela, sai do fundo da alma. “Não importa se estou no meio do mato, dentro de casa, em qualquer lugar. O importante é estar com a alma feliz”, afirmou em entrevista ao Jornal Candeia, poucos minutos antes de iniciar o show no Umuarama Clube, no último sábado.
Para ele, são as pessoas que fazem o lugar ficar bom ou ruim. “Em Bariri as pessoas são educadas, simpáticas e gentis. Foi o que senti. É muito bom tocar viola caipira no interior de São Paulo e ainda criar a minha família com isso”, afirmou.
Há muitos anos, o artista mantém o mesmo show, o qual atrai bom público. Ele antecipa que no próximo ano deverá lançar o seu terceiro CD instrumental. “Nos shows, canto as minhas canções ,toco a minha viola, não tem muita coisa para inventar. Às vezes sai uma canção, entra outra, mas o show é praticamente o mesmo. Acredito que o sucesso seja mantido porque o povo deve gostar do meu trabalho”, diz.
Além do talento para a música, o artista já atuou em várias novelas. A mais lembrada, classificada por ele como um divisor de águas na sua carreira, é a novela Pantanal, gravada em 1990 e retransmitida atualmente.
“Lidar com novela e show é muito estressante, corrido. Sai da novela, viaja para show. Nunca falei não para shows, sempre quero participar. Agora as novelas me trouxeram muitos benefícios, pois divulgaram o meu trabalho. Mas dá muito trabalho. É bom como agora, o Pantanal sendo reprisado, sem precisar gravar. Assim que é bom”, brinca.
O ator e cantor afirma que está muito feliz por observar que há no Brasil uma geração de violeiros estudiosos e dedicados, o que garante a continuidade da cultura da viola.“Vou ser injusto falar um nome e não falar de outro.Quem faz o instrumento é quem toca.E somos muito privilegiados”.
O amor pelas boas modas de viola é dado seqüência por seus filhos.“Meu filho mais velho é concertista. Espero que ele tenha a mesma sorte que tive.Ser reconhecido no mercado musical depende de sorte e da estrela de cada pessoa”, considera.
Almir Sater definiu com poucas palavras cada um de seus trabalhos solo:
1981 – Estradeiro: “Disco espontâneo, o começo de tudo”
1982 – Doma: “Repertório bom, mas não teve bom resultado”
1985 – Instrumental: “Gosto deste disco, abriu portas, valorizou a viola caipira”
1986 – Cria: “Disco de fusão, bom repertório”
1989 - Rasta Bonito: “Muito bom na carreira”
1990 - Instrumental II: “Continuação do primeiro, apresenta fusões com música erudita, Villa Lobos, a Filarmônica”
1992 - Ao Vivo: “Show gravado sem emenda, outro bom resultado”
1994 - Terra de Sonhos: “Utilizei equipamento de som caseiro, boa inspiração”
1997 - Caminhos me Levem: “Outro importante disco na minha carreira”
2006 - Sete Sinais: “Continuação do Caminhos me Levem e Terra de Sonhos, praticamente uma trilogia, também gravado em casa”
Fotos e Fonte: Jornal Candeia, por Juliana Campos.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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terça-feira, outubro 07, 2008
Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor, após presenciar toda uma cena, me viu pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva. Ele aí me chamou e me entregou uma folha de papel lisa e me disse:
— Amasse-a!
Com receio, obedeci e fiz com ela uma bolinha. — Agora, deixe-a como estava antes. Voltou a dizer-me. É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, papel continuava cheio de pregas.
O professor me disse, então:
— O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados. Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado. Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais... Esquecemos os valiosos ensinamentos contidos nos provérbios que a cultura popular cunhou para enfatizar a importância do silêncio: — “falar é prata, calar é ouro”, —“bom é saber calar até o tempo de falar” e até o divertido —“em boca fechada não entra mosca”.
São conselhos que, inadvertidamente, contrariamos o tempo todo. Mas isso é compreensível. Vivemos numa sociedade extrovertida, que valoriza as atitudes incisivas e onde tudo se fala, tudo se discute. Segundo o taoísmo – uma grande escola dos filósofos chineses, que floresceu entre os séculos 6 e 4 a.C. – o Universo é regido pelas energias yin e yang (a primeira remete a repouso e introspecção e a segunda, a movimento e expansão).
— O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados. Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado. Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais... Esquecemos os valiosos ensinamentos contidos nos provérbios que a cultura popular cunhou para enfatizar a importância do silêncio: — “falar é prata, calar é ouro”, —“bom é saber calar até o tempo de falar” e até o divertido —“em boca fechada não entra mosca”.
São conselhos que, inadvertidamente, contrariamos o tempo todo. Mas isso é compreensível. Vivemos numa sociedade extrovertida, que valoriza as atitudes incisivas e onde tudo se fala, tudo se discute. Segundo o taoísmo – uma grande escola dos filósofos chineses, que floresceu entre os séculos 6 e 4 a.C. – o Universo é regido pelas energias yin e yang (a primeira remete a repouso e introspecção e a segunda, a movimento e expansão).
—Nossa sociedade é exageradamente yang, ruidosa, agitada, nervosa.
Para equilibrar as energias, é fundamental silenciar, o que é yin” afirma Wagner Canaloga, sacerdote da Sociedade Taoísta do Brasil. Neste mundo yang, muita gente tem dificuldade de encarar a quietude. Na praia, alto-falantes a todo volume tornam inaudível o barulho das ondas, mas ninguém parece se importar.
Quando todos se calam na roda de amigos, alguém sempre solta uma piada ou comentário para quebrar o gelo – e o silêncio. Quando acompanhados, sentem urgência de falar, qualquer coisa que seja, como se calados deixassem expostas a falta de assunto, de diálogo, de interesses em comum. E não deveria ser assim. Economizar palavras nada tem a ver com a dificuldade de se comunicar ou mesmo de prestar atenção em quem está ao lado. Também não tem relação com o que não é dito e o que é escondido ou reprimido.
Nem com as lacunas que podem se abrir na convivência entre casais, pais e filhos.O silêncio une e não separa, pois por meio dele também se constrói a intimidade — é gostoso quando o vínculo se estabelece com um sorriso, um olhar ou um gesto, sem necessidade de palavras.O silêncio conforta, apazigua, restaura forças. É pacífico, nunca hostil.
Para equilibrar as energias, é fundamental silenciar, o que é yin” afirma Wagner Canaloga, sacerdote da Sociedade Taoísta do Brasil. Neste mundo yang, muita gente tem dificuldade de encarar a quietude. Na praia, alto-falantes a todo volume tornam inaudível o barulho das ondas, mas ninguém parece se importar.
Quando todos se calam na roda de amigos, alguém sempre solta uma piada ou comentário para quebrar o gelo – e o silêncio. Quando acompanhados, sentem urgência de falar, qualquer coisa que seja, como se calados deixassem expostas a falta de assunto, de diálogo, de interesses em comum. E não deveria ser assim. Economizar palavras nada tem a ver com a dificuldade de se comunicar ou mesmo de prestar atenção em quem está ao lado. Também não tem relação com o que não é dito e o que é escondido ou reprimido.
Nem com as lacunas que podem se abrir na convivência entre casais, pais e filhos.O silêncio une e não separa, pois por meio dele também se constrói a intimidade — é gostoso quando o vínculo se estabelece com um sorriso, um olhar ou um gesto, sem necessidade de palavras.O silêncio conforta, apazigua, restaura forças. É pacífico, nunca hostil.
“Contemplação, inspiração e comunhão também cabem na palavra silêncio”, lembra Andréa Perdigão.
Para alguns, essa é uma situação de risco.“Há tanta gente não acostumada a olhar para seu interior. Por isso, o silêncio angustia”, afirma Judy Souza, da Self Realization Fellowship São Paulo, uma entidade que divulga os ensinamentos do mestre iogue Paramahansa Yogananda (1893- 1952).
Esse guru indiano dizia que só é possível conseguir paz de espírito quando se cria, dentro de si, um santuário de silêncio, livre de aflições, desejos e ressentimentos. O silêncio une e não separa, pois por meio dele também se constrói a intimidade — Nesse refúgio de paz, Deus lhe visitará”, foram as palavras de Yogananda.
Em geral, quem não se concede a chance de silenciar não permite que quem esteja ao lado conquiste a sua. “No vácuo que se abre com o silêncio, nascem a insegurança, a desconfiança e com elas, a urgência de saber o que se passa na cabeça do outro”, afirma Maria Eugênia Vanzolini, professora de psicologia da Universidade de São Paulo.
Para silenciar:
• Desacelere. Programe viagens para lugares tranqüilos, onde possa relaxar e escutar os sons da natureza. Em templos e espaços religiosos, também se cultiva o silêncio interior.
• Desconecte-se. De vez em quando, desligue telefone, TV, rádio e outras fontes de barulho. Procure se aquietar e não falar. Deite-se ou tome um banho relaxante, por exemplo.
• Focalize. Concentre-se no presente e mantenha a mente livre dos pensamentos desnecessários: eles contribuem para o ruído interno, que estimula a ânsia de falar.
• Não fale por falar. Preste atenção se seu jeito de se comunicar não é seco ou ríspido. Sem querer, você pode ser mal interpretado e magoar os outros. E meça mais as palavras.
• Medite. Encontre a técnica que melhor se encaixa em sua rotina. Basicamente, todas ensinam a se sentar ereto, relaxar e deixar passar os pensamentos, sem retê-los.
• Reze. Em todas as religiões, a prece é uma forma de interiorização que conduz à paz de espírito e ao silêncio interior.
Fonte de origem: extraído da Revista Bons Fluídos - Edição 088.
TEXTO: WILSON F. D. WEIGL - REPORTAGEM: ROBERTA DE LUCCA
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quarta-feira, outubro 01, 2008
sábado, setembro 27, 2008
Para o zen budismo, os monstros da atualidade são a ganância, a raiva e a ignorância que precisam ser enfrentados, segundo a monja Coen, por meio da não-violência. “Como a gente faz isso é um novo treinamento.Precisamos aprender a resolver nossos conflitos sem violência. A meditação é uma forma de se fazer isso.”
A cultura da paz não se restringe à ausência de guerra, mas está relacionada à inexistência de agressões.“A língua é um chicote. A pessoa pode falar coisas que destróem o outro”, alerta.“Nós só vamos sobreviver se estivermos juntos.” Mas há outros tipos de violência, como a pratica contra a natureza e que produz efeitos diretos na vida dos seres humanos.“Cada vez que poluímos a água, a terra e o ar, estamos praticando uma violência contra nós porque somos parte da natureza.
Precisamos rever nossos valores, perceber que somos tão ligados às plantas, a água e ao ar quanto às outras pessoas”, declarou a monja. “Está todo mundo na sua "capsulazinha" achando que está separado do resto e se os outros não melhoram, eu não melhoro.”
O caminho, para a monja Coen seria, criar uma situação de não-violência e isso depende de cada um: “O que se faz pelo bem de todos, volta para mim, o que eu faço só pensando em mim, me limita, me aprisiona. Não vai ser bem de verdade. A cultura de paz tem que ser aprendida.”
“Devemos compreender o outro mesmo que ele seja malvadinho.Você me dá ódio, eu te dou amor.” monja Coen prega o amor e a compreensão". Então, vamos começar por nós, mas desejando para os outros, o mesmo que desejamos para nós, saúde, abundância e dignidade.
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segunda-feira, setembro 22, 2008
ALMIR SATER E NOVA BANDA
se apresentam em São Bernardo do Campo, SP no dia 26 de
Setembro, sexta-feira.
SERVIÇO:
Onde: Restaurante São Judas Tadeu de Marchi
Horário: 20h Horas -
Jantar.
Show: 23h30
Valor dos Ingressos:
Individual:
R$ 70,00
R$ 90,00
R$ 120,00
R$ 160,00
De acordo com o local onde estão situadas
as mesas em relação ao palco.
Vendas dos Ingressos somente no local,
no Restaurante São Judas em São Bernardo.
Fone: (11) 4346-4444
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