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segunda-feira, outubro 31, 2016

ALMIR SATER EM ENTREVISTA INÉDITA PARA O REGIONAL



“O momento em que faço uma canção, componho uma canção 
que me agrada,
 é uma sensação de estado de graça, é muito bom então 
para o compositor
 compor uma música é sinal de que ele 
está vivo.” 
 Almir Sater



Durante a passagem por Catanduva/SP para apresentação 
no SESC, em homenagem ao “Dia do Comerciário”, 
com ingressos Esgotados com bastante antecedência, 

Almir Sater concedeu uma entrevista exclusiva ao 
Jornal  O Regional onde fala sobre sua carreira, 
 a valoração da viola, suas influências musicais, 
novelas, Tião Carreiro, suas canções e claro 
o novo trabalho
 “AR” em parceria com Renato Teixeira e
 que podemos aguardar para 2.017. 
Vem mais AR por aí.

Acompanhe a entrevista na íntegra,  a seguir:

👇 


‘Cada um Toca a Música Conforme Toca o Seu Coração’


                           Por Cíntia Souza
                           Da Reportagem Local 


O Regional - Você é um dos responsáveis pelo resgate da viola de 10 cordas. 
Como se sente com esse feito?
Almir Sater - Acho que é um certo exagero isso ai. As pessoas ficam 
depositando na gente umas responsabilidades que às vezes 
não são nossas. Eu quando comecei a tocar viola já tinha 
grandes violeiros já, resgatando a viola, o próprio Tião Carreiro. 
Pessoas com uma linguagem diferente na viola. 
Eu apenas era de uma geração um pouco diferente, então trazia um pouco, algumas influências diferentes. Isso ai que trouxe um pouco de vitrine 
e visibilidade, mas não me acho responsável por resgatar nada. 

O Regional - Considera Tião Carreiro seu mestre? 
Quais foram os principais ensinamentos que pode ter com ele?
Almir Sater - O Tião Carreiro quando comecei a tocar viola caipira 
eu lembro que um amigo meu me falou assim 
- você quer tocar viola caipira? Compra, tem dois discos 
do Tião Carreiro que são só solos de moda de viola. 
Compra para você ter uma ideia. 
Eu comprei os dois discos do Tião Carreiro de solo de viola 
e realmente me deu uma noção do que era o som da viola.
 Não sei tocar as músicas dele, do Tião, nunca soube tocar as músicas 
do Tião, sou um compositor que toco minhas músicas, mas aquele disco 
me ajudou muito. Sobre os ensinamentos acho que tem que juntar 
três violeiros para você ter uma base de viola caipira, 
que é o Tião Carreiro, que é fundamental, outro grande violeiro 
que tem uma técnica fantástica chama-se Renato Andrade 
e o terceiro que tem uma espontaneidade e um toque caboclo
 que é Zé Coco do Riachão, são três pessoas que já desencarnaram, 
já estão no outro mundo, mas que deixaram muita coisa para
 a gente poder aprender e acrescentar se possível.  

O Regional - São eles que são as suas influências? 
Almir Sater - Na parte de viola caipira sim. 
Agora tenho minhas influências da minha geração, do meu tipo de som, 
que vão muito além da viola caipira, coisa da minha geração 
de The Beatles, Pink Floyd, de Sá e Guarabira, sempre gostei
 de um rock rural.

O Regional - O rock te ajuda nas composições, nas produções? 
Almir Sater - Eu venho de uma geração roqueira. 
A pessoa pergunta por que eu sou? Sertanejo? 
Sou roqueiro, toco viola caipira, mas eu venho de uma geração
 roqueira, 
do folk, folk rock e da viola caipira também, então é a soma 
disso tudo ai.

O Regional - Quais foram as principais mudanças da música 
caipira na atualidade?
Almir Sater - Cada época tem seu sotaque, cada cidade tem 
sua maneira de se expressar, cada região tem uma viola caipira, 
tem um toque, então a música sertaneja vai se modificando. 
Na minha época também existia música romântica, música 
de influência dos mariachi mexicanos, algumas que eram mais 
bregas que o pessoal falava também, então sempre teve esse tipo. 
Cada um toca a música conforme toca o seu coração e não sou eu 
que vou julgar o que é que é bom e o que é ruim, eu julgo 
pelo meu trabalho.  

O Regional - Tem mais de 40 anos de carreira. 
Se pudesse nomear os momentos mais marcantes, quais deles seriam?
Almir Sater - O momento mais marcante da carreira é quando você 
recebe o primeiro convite para gravar um disco, isso é inesquecível. 
O primeiro show que a gente faz a gente nunca esquece, 
os primeiros a gente nunca esquece.

O Regional - Soma mais de 10 discos solos gravados, 
quais são as músicas que foram as mais marcantes?
Almir Sater - Tem várias músicas, músicas que foram importantes 
naquele momento, como “Peão” foi importante, 
“Tocando em Frente” foi importante, 
a própria “Chalana” que não é musica minha, nunca gravei, 
mas o diretor não achava aquela música para entrar 
em uma cena e pediu para eu gravar só um pedacinho que eu 
nunca mais iria ouvir. 
Essas coisas vão ficando e se eternizando na vida da gente. 

O Regional - Além de músico também interpretou personagens 
na televisão. Como foi essa experiência para você? 
Almir Sater - Já tinha feito uns filmes já e quando me chamaram 
para a TV era um personagem que tinha a ver comigo, que tocava viola, 
trabalhava no pantanal, tinha tudo a ver comigo, gostei muito eu ia 
fazer só aquele bico e acabei fazendo mais três novelas depois, 
e foi bom, ajudou muito a divulgar o meu trabalho, a minha imagem 
foi pra muito longe e atrás veio um pouco o som da minha viola, 
as novelas me ajudaram muito, naquele momento foram muito importantes, 
faria tudo de novo, mas hoje não quero mais. 

O Regional - O que a música representa para você?
Almir Sater - A musica é o meu sustento, é o que cria a minha família, 
é o que me faz mais feliz do que tudo. O momento em que faço 
uma canção, componho uma canção que me agrada, é uma sensação 
de estado de graça, é muito bom então para o compositor compor 
uma música é sinal de que ele está vivo.

O Regional - Lançou um álbum com Renato Teixeira no ano passado.
 Existe um novo projeto da parceira de vocês que deve ser lançado em breve? 
Almir Sater - Fizemos um disco e gostamos tanto que resolvemos 
continuar fazendo o volume dois desse disco, vamos continuar o disco, 
lançar esse e continuar fazendo o próximo que está praticamente pronto. 
Fizemos todas as músicas nesse ano, motivados pelo disco, 
e a motivação na vida de todo mundo é muito importante, 
na vida de todos, na música mais ainda então a gente acabou fazendo 
mais umas canções, gravamos agora e vamos fazer no mesmo estilo, 
mesmo jeito que a gente fez o outro disco e provavelmente deve estar
 por volta de março, abril, maio por aí

quarta-feira, outubro 19, 2016

ALMIR SATER SE APRESENTA NO SESC CATANDUVA

Compositor, cantor e violeiro Almir Sater se apresenta em Catanduva/SP no SESC no próximo dia 26 de Outubro, na Quadra A. Os ingressos já estão à venda desde o dia 05 nas Centrais de Atendimento de todas as unidades do SESCSP, a partir das 19h e segundo a unidade somente pessoalmente. As Vendas são limitadas a 4 ingressos por pessoa.

Com mais de 30 anos de carreira e sucessos consagrados, Almir tornou-se um dos responsáveis pela valoração da viola de 10 cordas, acrescentando um toque mais sofisticado ao instrumento. Seu estilo carrega uma sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas, do folk norte-americano e de influências inglesas, com as culturas fronteiriças do seu estado (Mato Grosso do Sul), como a música paraguaia e andina.


                                                      Crédito Foto: Lougans Duarte 

Em dezembro passado, o músico em parceria com Renato Teixeira, lançou o CD “AR” em todas as plataformas digitais e distribuído pela Universal Music no início deste ano. O disco físico se encontra à venda nas melhores lojas e sites virtuais.

A parceria entre eles, sempre renderam bons frutos e premiações, entre elas “Tocando em Frente” como melhor música da MPB para o 4ª Prêmio da Música Brasileira, no disco de Maria Bethânia. Este ano, foram agraciados no 27ª edição como “melhor dupla regional” do novo projeto "AR".

Recentemente os artistas foram indicados ao Grammy Latino 2016 – em duas categorias: “Melhor Álbum de Musica Raízes Brasileiras” e “Melhor música em língua portuguesa” com a faixa “D de Destino” que abre o disco, e foi o primeiro single disponibilizado nas plataformas digitais. A premiação ocorre no dia 17 de novembro, em Las Vegas.

Encarte CD AR - Foto Eduardo Galeno / Agencia Produtora.

No palco, acompanhado pelos músicos Rodrigo Sater (violão), Guilherme Cruz (violão), Marcelus Anderson (acordeon) e Reginaldo Feliciano (contrabaixo acústico) o violeiro revive canções como Trem do Pantanal, Tocando em Frente, Comitiva Esperança, Terra dos Sonhos, Chalana, mescla com o último CD solo “7 Sinais” – Maneira Simples e No Rastro da Lua Cheia. Também deverão estar presentes as do CD “AR” – “D De Destino”, “Bicho Feio” e "Peixe Frito"- entre outras novidades, sem deixar de lado o toque ímpar da viola de 10 cordas, que o tornou consagrado.

                                                          Crédito Foto: Audmara / Blog
Serviço:
Ingressos: Valores em R$
R$ 30,00 ( inteira)
R$ 15,00 ( meia-entrada) – estudantes, professores da escola pública, pessoas com deficiência e com idade de 60 anos ou acima.
Gratuito: Para os de credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no SESC e dependentes.
Mais Informações e detalhes no Site do SESC abaixo:
http://www.sescsp.org.br/programacao/106314_ALMIR+SATER

segunda-feira, outubro 03, 2016

JURO (Almir Sater / Renato Teixeira) | CD "AR" Lançamento inédito


JURO
Almir Sater/Renato Teixeira.
CD "AR" Lançamento inédito.
Adquire logo o seu nas Melhores
Lojas e Sites virtuais e plataformas digitais.

Serei sincero e calmo
Puro e sereno, eu juro
Serei leal e companheiro
Construiremos juntos,
Viajaremos sempre.

Eu lhe darei muitos presentes
O meu amor,
Meu bem querer



          Reprodução/ Internet


Quero estar com você
Na alegria e no prazer

Se vier à escuridão
Nós então nos daremos às mãos
E parceiros na estrada da vida
Seremos a luz

Por um caminho justo,
Pelas veredas claras
Fiel amigo, verdadeiro

No meu pensar caboclo
No meu cantar que é pouco
Mas vem de um peito violeiro.

Eu te prometo por inteiro
Sol e luar
Fogo e Paixão

Tudo então pode ser
No sentir e no saber

Nós iremos trilhar esse chão
Como quem sabe que a direção
Se decide no fundo do peito
Onde mora a razão

Quando o silêncio afaga
Você me abraça mansa
O que é bonito, acalma
E faz tão bem pra alma.

sexta-feira, outubro 09, 2015

ALMIR SATER FALA DE SUAS PAIXÕES: MÚSICA E PECUÁRIA













Como no quintal de Casa: em sua varanda, Almir Sater, fala de suas paixões: música e pecuária.

 


Em um cenário cercado do verde e natureza, o compositor, instrumentista 
e cantor Almir  Sater  fala com exclusividade para o bfedicao em uma 
reportagem produzida e entrevistado por Rosa Cabral. 

O Artista revela de forma descontraída sobre seu início de carreira, a 
paixão pela natureza, a simplicidade e o orgulho que sente em ser 
pantaneiro. Enaltece os seus dois parceiros musicais Renato Teixeira e Paulo Simões (cada um trabalha de um jeito diferente, mas os dois se completam), e 
não abre mão de compor com eles. Fala a respeito da do bem sucedido cruzamento da  raça Senepol  com os touros americanos, da qual o resultado
é dos mais satisfatórios.

Assista o vídeo na íntegra, sobre um dos mais importantes Artistas da Música Popular Brasileira:

quinta-feira, agosto 20, 2015

Feliz Aniversário Robert Plant - Deus Dourado do Rock








Felicidade sim, Tristeza não mais...óh,
eu estou satisfeito!.

 

Thank You

 

Quem disse que mês de Agosto é só de desgosto ou do cachorro louco. 

Há muitas coisas boas para celebrar.
Entre elas, o Aniversário do Deus Dourado do 
RockSir Robert Plant.

Um dos mais brilhantes artistas, 
o eterno frontman da banda
Led Zeppelin

Então, todos os bons fluídos como ele dizia: "Cosmic Energy" 
para ele, que assim seja, toda a energia do universo reverbere em vida longa,  larga e farta em todos os campos da vida deste super profissional. 

Plant esteve no Brasil pelo  Festival Lollapaloozaagitou
a galera, e como sempre emocionou. Com seu novo trabalho
"Rainbow" canções  "híbridas" como ele as define e alguns dos
clássicos de Led Zeppelin.  

E espero, sinceramente, que em 2016 esteja de volta ao Brasil.


 

'If I Were A Carpenter'

quarta-feira, outubro 29, 2014

Entrevista Inédita PARTE || - Almir Sater: a serenidade de alguém que já teve pressa



Continuação da 🔗  Entrevista Parte I do Jornal A Voz do Paraná
a seguir:
                                                            👇



 
Violeiro desde os 12 anos, Almir Sater é um dos ícones da música folk brasileira, 
reunindo em suas canções a sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas, o folk norte-americano e influências das culturas fronteiriças do seu estado, o Mato Grosso do Sul, com a música paraguaia e andina. 

O resultado é único e encanta públicos de diversas idades, regiões e estilos. 

“Eu apenas descrevo o interior do Brasil, e tenho também influências da música 
folclórica brasileira, como catiras. Mas isto não é proposital. Nós todos somos um pouco influenciados pelo pop internacional. 
Quando minha geração escutou Beatles pela primeira vez… nossa! 
E depois Pink Floyd, com um som lindo! 
A música inglesa é muito bonita!”, ressaltou o músico em entrevista ao jornal 
A Voz do Paraná.




Jornal A Voz do Paraná - Como foi gravar o quadro “Bem Sertanejo” 
do Fantástico, na Globo, com o cantor sertanejo Michel Teló?
 
Almir Sater – Muito bom, eu fiquei muito feliz. Achava que o Michel Teló era um homem de idade, porque há muito tempo eu ouço falar do Teló. Fui descobrir que ele toca desde os 12 anos, deve ser por isso que eu o conhecia há muito tempo. É um rapaz simpático, muito talentoso, com sucesso merecido e que levou junto para a reportagem a dupla Jads e Jadson, que eu gostei de conhecê-los, são muito bacanas. É muito bom esses encontros, porque vou conhecendo os jovens artistas, pessoas que estão fazendo sucesso, levando nossa música para longe, fico feliz por eles.

                                                           Imagem: Internet

                                                                 Imagem: Internet
 
Jornal A Voz do Paraná- Mesmo sabendo que você não faz 
música sertaneja, ao chamar a matéria do quadro “Bem Sertanejo” o apresentador Tadeu Schmidt falou que você é umdos maiores sertanejos de todos os tempos. É o trabalho sendo reconhecido e fazendo sucesso em todos os estilos?
 
Almir Sater É, apesar de achar que não sou muito sertanejo, como não ficar feliz com uma afirmação dessa pelo apresentador Tadeu Schmidt? Fiquei muito feliz, claro que cada um me chama como quiser, mas nunca defini meu trabalho, eu deixo que cada um escolha. Desde menino eu sou roqueiroe sempre gostei de folk americano, inglês, boliviano, andino e movimentações folclóricas.  
Eu gosto muito desse som popular. O rock é um gosto de menino. Não era um rock tipo Little Richard, era um rock mais progressivo, mais pop. Eu apenas descrevo o interior do Brasil, e tenho também influências da música 
folclórica brasileira, como catiras. Mas isto não é proposital. Nós todos somos 
um pouco influenciados pelo pop internacional. Quando minha geração escutou Beatles pela primeira vez… nossa! E depois Pink Floyd, 
com um som lindo! 
A música inglesa é muito bonita!



Jornal A Voz do Paraná –Você disse que teve uma música que 
foi fundamental para o seu trabalho, acabei vendo a letra e achei muito engraçada, ela se chama “Mineiro e o Italiano”. Por que foi tão importante?
 
Almir Sater Foi devido ao ponteio da introdução da música, o jeito do Tião Carreiro tocar a viola, oi muito pop, e aquele é o verdadeiro som da viola. Foi para mim a primeira escola, a que me iniciou e, claro, que dessa forma, foi muito importante para mim. A letra da música é mais ou menos assim: o mineiro e o italianoviviam às barras dos tribunais numademanda de terra que não deixava os  dois em paz. Só de pensar na derrotao pobre caboclo não dormia mais. O italiano roncava nem, que eu gaste alguns capitais. Quero ver esse mineiro voltar de a pé pra Minas Gerais. Voltar de a pé pro mineiro seria feio pros seus parentes, apelou para o advogado: fale pro juiz pra ter dó da gente. Diga que nós ‘semos’ pobres que meus filhinhos vivem doentes. Um palmo de terra a mais para o italiano é indiferente. Se o juiz me ajudar a ganhar lhe dou 
uma leitoa de presente…

Jornal A Voz do Paraná - Uma vez você falou de uma música que ajudou na criação da sua família. Qual foi a canção?
 
Almir Sater – Foi à música Luzeiro, tema do programa Globo Rural, até hoje ela 
cria a minha família, devo muito a essa música. Ela está no meu primeiro CD instrumental, é a 4ª faixa.

Jornal A Voz do Paraná O Brasil acompanhou o seu filho Gabriel Sater na novela “Meu Pedacinho de Chão” como o violeiro Viramundo. Ele foi muito bem, um espetáculo, tem uma presença muito forte no vídeo. Como foi para você vê-lo atuar? Fez-lhe lembrar de quando você atuou na novela Pantanal?
 
Almir Sater – Foram muitas coincidências. O Gabriel começou a fazer novela 
com 32 anos e eu fiz a minha primeira também com 32. Ele começou em uma 
novela de Benedito Ruy Barbosa, eu também. Ele toca violão e nessa novela
foi obrigado a tocar viola, bem feito (risos), poderia ter aprendido a tocar viola mais cedo, e foi obrigado a aprender às pressas, mas enganou bem. O Gabriel é muito mais disciplinado que eu, mais esforçado, e torço muito por ele, tomara que ele seja muito feliz nesse ramo, só espero que ele faça mais novelas, porque ele gostou muito.

Jornal A Voz do Paraná - Você faz as pessoas sonharem! Você acredita que o artista, aquele que está sobre os olhos do mundo, tem um compromisso
com o seu público, no sentido de poder levar coisas boas, músicas de qualidade?
 
Almir Sater – O artista tem compromisso com a arte, e se tiver compromisso com a arte e levá-la a sério terá vida longa, porque a arte ninguém segura, pode até levar um tempo para a pessoa ser reconhecida, despontar, mas se tiver talento e arte, nunca acaba, será lembrado por muito tempo e esse é o papel do artista e se for simpático e educado, melhor ainda.

Jornal A Voz do Paraná – Já que estamos na reta final das eleições, 
será que você poderia deixar uma mensagemaos políticos, independente de quem se eleja?
 
Almir SaterVocês repararam que o clima nunca esteve tão violento, há muitos extremos, acho que isso é falta de mata, e a mata é a cobertura da terra, se você tirar a mata e medir a temperatura da terra, é um absurdo o seu calor, então tem que começar a olhar para trás um pouco e replantar, esse momento é crucial, estamos num divisor de águas entre a tragédia e a recuperação, então vocês que tem poderes para decidirem tudo, decidam em favor da terra e da vida.  




 
 
Reproduzido do jornal
 
 A voz do Paraná. 

terça-feira, outubro 28, 2014

Entrevista Inédita PARTE I - Almir Sater: a serenidade de alguém que já teve pressa



Com estilo próprio, o violeiro, cantor e compositor Almir Sater encanta o público durante a IV Virada Cultural de Cascavel


 

Violeiro que tocava violão desde os 12 anos, Almir Sater é um dos ícones da música folk brasileira, reunindo em suas canções a sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas, o folk norte-americano e influências das culturas fronteiriças do seu estado, o Mato Grosso do Sul, com a música paraguaia e andina.

O resultado é único e encanta público de diversas idades, regiões e estilos.“Eu apenas descrevo o interior do Brasil, e tenho também influências da música folclórica brasileira, como catiras. Mas isto não é proposital.  Nós todos somos um pouco influenciados pelo pop internacional. Quando minha geração escutou Beatles pela primeira vez… nossa! E depois Pink Floyd, com um som lindo! A música inglesa é muito bonita!”, ressaltou o músico em entrevista ao jornal A Voz do Paraná.


Em Cascavel, Almir Sater demonstrou no palco da IV Virada Cultural do município, que é um artista completo, um verdadeiro astro na acepção completa da palavra.Tanto pela qualidade de sua viola e voz,como pela atenção dedicada aos fãs.

O artista atendeu pedidos para cantar os seus mais variados sucessos, como: “Tocando em Frente”, “Um Violeiro Toca”, 

“Trem do Pantanal”, “Chalana”, “Peão”, “Sete Sinais”, “Maneira Simples”, “No rastro da lua cheia”.

 

No final da sua  apresentação, que encantou o público, 

de forma humilde colocou-se à disposição para centenas de fotos e autógrafos.

Senhor da simplicidade, aos 57 anos e com uma carreira reconhecida nacionalmente, Almir Sater não gravou um DVD sequer. Para ele, o sentimento que o move é a satisfação de ver que o público aprova seu jeito simples de ser, a sua música executada com carinho para os que apreciam a arte. 

Instado pelo coro de “mais uma”, Almir Sater encerrou o show no sábado (18), em Cascavel, cantando o sucesso “Cabecinha no Ombro”, acompanhado pelas centenas de vozes presentes em frente a Prefeitura de Cascavel.


Leia a seguir, a primeira parte da entrevista abaixo:

Jornal A Voz do Paraná – Você retorna novamente à Cascavel, sinal de que o paranaense te adora. Esse carinho é recíproco?
 
Almir Sater – Sim, a reciprocidade é verdade.O povo de Cascavel é muito gentil, são tão atenciosos que parecia que eu estava em um teatro. Pessoas muito atentas.Para quem toca, sentir nas pessoas que estão gostando, que estão prestando atenção em você, que gostam de te escutar,é muito bom. Esse carinho entre o artista e o público é muito importante.


Jornal A Voz do Paraná – Entrevistei o prefeito de Cascavel, Edgar Bueno, que disse que a administração optou por fazer um evento próprio, voltado para a população e pensaram em um show de qualidade para abrir a programação. Almir Sater foi
o escolhido. Depois de anos de carreira, você continua fazendo sucesso. Qual é o sentimento?

Almir Sater – Agradeço ao prefeito Edgar Bueno pelo convite,é muito bom poder participar de uma programação que leva o nome “Virada Cultural”. Meu trabalho é a música, vivo disso, nunca vou parar de tocar. Ainda tenho um longo caminho a percorrer e a música é minha fiel companheira.

Jornal A Voz do Paraná
Como você decide o momento de gravar um novo CD? Um tempo atrás você falou que iria gravar um novo disco, e essa parceria seria com seu compadre e vizinho, Renato Teixeira. Parece que você está prestes a cumprir. É isso mesmo?

Almir Sater – Parece… risos… Na verdade o Renato Teixeira tem muitos compromissose eu também, por isso é difícil nos reunirmos, mas combinei com o Renato Teixeira um prazo de oito anos para gravarmos o CD. Penso que vai sair um pouco antes. Aguardem.


Jornal A Voz do Paraná – Mas já tem alguma música? Contará com alguma instrumental? E terá alguma participação especial?

Almir Sater – Já temos seis músicas prontas. Não teremos nenhuma participação especial. Eu chamei um amigo, que produziu o disco Rasta Bonito, que é um grande músico americano. Ele está no Brasil há muito tempo, gosta dessa terra, é um homem muito talentoso, mas estava difícil conseguir organizar esse trabalho e o disco estava ficando muito parecido com os meus trabalhos anteriores. Chamei o Eric Silver para produzir esse trabalho, e está ficando
legal, é um disco bem pop, bem internacional.


Jornal A Voz do Paraná - Você gosta de cantar para todos os tipos de público, e além dos paranaenses, que já foi falado, também para os paraguaios. Você também tem descendência?
 
Almir Sater – Gosto dos paraguaios, dos uruguaios, argentinos, paraenses e paranaenses, mas gosto muito de tocar
aqui, sinto que essas pessoas tem uma afinidade muito grande com o meu trabalho, estamos perto dessa fronteira paraguaia, meio em comum, e sinto que as pessoas compreendem minha
linguagem. É muito bom tocar para quem entende a gente. Tenho descendência, sou filho de paraguaio, também tenho sangue árabe correndo nas veias.


Continua na próxima postagem no blog 👇
🔗 https://loiradobem.blogspot.com/2014/10/entrevista-inedita-parte-almir-sater.html


Por Sumaya Klaime Risso Jornalista
Fonte: Jornal A Voz do Paraná

Reproduzido do Site Oficial do Jornal A voz do Paraná.
Publicado em 27 de outubro de 2014.

sábado, janeiro 25, 2014

10 discos para entender os caminhos do folk rock


Uma relação de clássicos do folk rock listada por especialistas no assunto, só de feras, entre eles Bob Dylan, Led Zeppelin e  Almir Sater!

          Imagem: Thadeu Varoni

Muitos falam, poucos ouviram e alguns entendem. O pessoal do All Folks Fest  lista clássicos do folk rock numa matéria especial para o Showlivre!   

Vale a pena conferir: 

"A pergunta vez ou outra vem à tona: por que cargas d’água 
o folk encontraria espaço (e expressão) em locais como uma 
grande metrópole? Qual o sentido de se cantar narrativas que surgiram para dar voz a um povo se muitas daquelas queixas aparentemente foram resolvidas? 

Porque o tempo se encarrega de agregar novos sentidos a sonoridades 
do que não queremos abrir mão. 
É por isso que pareceu tão natural e lógico a nós, do All Folks Fest, 
investirmos em um festival que desse abertura a quem ainda 
acredita no folk e desconsidera rótulos como “saudosismo” ou “modinha”.
Para exemplificar como o folk chegou aos anos atuais cheio de admiradores, convidamos o Pedro Gama e o Rafael Elfemembros da banda The Outside Dogpara listar 10 discos que ilustram bem o caminho do folk rock.                                           
Esperamos que gostem e temos um encontro marcado no dia 29 de junho, no Centro Cultural Rio Verde, na 5ª edição do All Folks Fest.

1) Mississippi John Hurt - Avalon Blues (1963)



O “finger picking” jamais seria o que é se não surgisse, oriundo dos campos de algodão, um sujeito chamado John Smith Hurt
Naturalmente poderíamos classificá-lo como um bluesman (sim, não deixa de ser), mas elevou o campo com sua mistura country-folk-blues. 
De raízes estadunidenses, ganhou a vida trabalhando nos campos das regiões do Mississippi, de quem recebeu, além das imagens 
de suas canções, o nome que carregou e transformou num estilo, 
inconfundível e ancestral. 
O folk de hoje em dia não seria o mesmo sem esse baixo alternado, trançado nessas melodias cantadas pelo violão que seguem a linha melódica da voz.

2) Bob Dylan - Bringing It All Back Home (1965)


O primeiro álbum de folk rock da história! 
O cancioneiro solitário dá lugar a um ícone rebelde, e um tanto arrogante, dos anos 60. 
Substituindo seu violão por guitarra, distorção e uma banda de apoio,
Dylan manteve as letras ácidas e politizadas que com justiça deram a ele o título do grande letrista norte-americano do século XX.
Esse álbum rompeu as barreiras da música folk tradicional, irritando uns 
como Pete Seeger, que quis acertar a aparelhagem do palco (ou mesmo o próprio Dylan!) com um machado no famoso Newport Folk Festival de 1965; ou influenciando outros, como Tom Petty e Neil Young, em tudo que viriam a fazer no futuro. “Bringing It All Back Home” é o responsável pelas guitarras estarem presentes no universo folk.

3) Bert Jansch - Bert Jansch (1965)



Além de ter sido membro de uma banda pra lá de interessante, o Pentangle - que contava com outro folker respeitado,
John Renbourn - , Herbert Jansch (1943/2011)nos deixou no ano retrasado,
por conta de um câncer.
O feito do senhor Herbert foi conseguir condensar os dedilhados vindos do blues com a música folk tradicional, e rompê-los, com canções que acabaram virando provas de fogo para os que se aventuram nas seis linhas de aço.
É conhecido como um dos músicos mais influentes de todos os tempos.
Nomes como Neil Young, Nick Drake, Johnny Marr e Jimmy Page,
beberam de suas imagens.
O disco foi gravado com um violão emprestado.
Além disso, pra ir a Londres, onde gravaria o disco, utilizou-se de uma forma bem conhecida pelos amantes das estradas, a carona.
E todas essas imagens estão costuradas nas suas melodias que
conseguem viajar e traçar um caminho definitivo entre o folk,
o blues e o jazz. Inovador e genial, é um artista indispensável
pra quem quer conhecer o que seria o “violão folk”. Depois desse disco,
tocar violão ficou bem mais complicado.

4) Led Zeppelin - Led Zeppelin III (1970)



O terceiro álbum do quarteto britânico veio como um contraponto 
ao “Led Zeppelin II” que fora um disco essencialmente elétrico e pautado pelo blues rock tão característico da banda. 
Vilões, bandolins, uma atmosfera folk  e pitadas de música celta
 levaram o guitarrista Jimmy Page a buscar afinações menos tradicionais 
para compor essa nova sonoridade. 
Mudança que certamente permitiu que artistas como Mumford & Sons arriscassem e também criassem muitas de suas mais famosas canções 
nesses moldes.

5) James Taylor - Sweet Baby James (1970)



O mundo folk dá voltas!
James, em seu segundo disco, morava no sofá da casa do guitarrista ou num canto na casa do produtor do “Sweet Baby James”.
O álbum foi gravado com orçamento baixo e seguiu o clichê de que
tudo que é bom excede às expectativas, inclusive as monetárias.
E logo, James Vernon Taylor foi agraciado pelo sucesso estrondoso
da faixa ”Fire and Rain”.
O disco fez tanto sucesso que é de James o termo “sweet beat folk”, referente a uma batida folk suave, e assim elevando o status da música folk.
O álbum traduziu a personalidade introspectiva e branda do cantor.
Suas letras, mergulhadas numa simplicidade bem dura, estão sempre falando de problemas profundos e subjetivos. Aliadas ao seu jeito delicado de interpretá-las, definiu um estilo, até hoje inconfundível.


6) Nick Drake - Pink Moon (1972)



O jovem Nick Drake ficaria feliz pelo trabalho que deixou
pro mundo.
Sem muito sucesso após seus discos anteriores, uma certa insatisfação baixou e fez com que Nick, cada vez mais recluso e triste, voltasse de Londres para, novamente, morar na casa dos pais.
Ele realmente acreditava que faria sucesso com seus discos anteriores.
Sim, qualquer um acreditaria, pois os discos dele ultrapassam o tempo
em que foram registrados.
Em vida, Nick se perguntava a razão de não ser compreendido.
Hoje sabemos. Nicholas Roadney Drake é um daqueles anjos que passam
brevemente por este mundo anunciando que nem tudo está definitivamente perdido.
Pobre Nick, deveria saber que influenciou e continua influenciando quem
almeja despejar a alma em canções de melodia simples e letras outonais;
além da invejável forma de tocar e das inúmeras afinações abertas que fazem de suas canções mistérios maravilhosos pros que tentam executá-las.
Mistério também foi a atmosfera em que o álbum foi gravado.
Pink Moon, seu último registro em vida, foi gravado sem conhecimento
da gravadora.
Reza a lenda que Nick entrou nos estúdios, acompanhado apenas do técnico de som, gravou todas as canções e voltou apenas na enluarada e triste “Pink Moon” para registrar um piano mórbido no refrão.
Nada além de gravações secas - voz e violão. Ou, como ele mesmo definiu, “sem enfeites”.
O disco foi gravado e deixado num envelope em cima da mesa da secretária da gravadora, e semanas depois foi enviado para o produtor.
Aquele envelope tinha o registro que entraria de corpo e espírito para
a história da música.

7) Almir Sater - Estradeiro (1981)



Almir Eduardo Melke Sater, músico sul-mato-grossense e um dos únicos artistas brasileiros a cantar em Nashville, merecia nossa condecoração.
Não só pela sua história junto ao resgate da cultura regional, mas por ser um
belo expoente do folk produzido em terras nacionais.
Conseguiu unir o que o folk tem de mais honesto: a cultura raiz de um povo,
com o universo pop, melodias e letras.
Tendo trafegado, com a velha chalana, pela música paraguaia, o blues, o country,
a música sertaneja de raiz e a pantaneira, Almir trouxe todas essas cores na rapidez
com que faz da mão esquerda dele um aliado fundamental para a viola caipira,
elevando o instrumento, que voa muito além dos ranchos fundos brasileiros.
Seu mestre, Tião Carreiro, deixou em boas mãos o futuro da viola de 10 cordas.
Almir surgiu acompanhando a amiga e cantora Tetê Espíndola, juntos a outros grandes compositores da região que fizeram parte da Geração Prata da Casa,
no Mato Grosso do Sul.
Compondo com Paulo Simões, Renato Teixeira, deixou grandes hinos da
música sertaneja nacional.
Dando uma pitada rock and roll à viola, Almir se diz roqueiro em primeiro lugar,
antes do chavão sertanejo.
O álbum de estreia, “Estradeiro”, define o estilo  
de Almir e diz certeiramente a que veio.
O músico continua excursionando pelo país, em praças, teatros, revelando
o que o interior do mundo tem de melhor, o regionalismo universal!

8) Bruce Springsteen - Nebraska (1982)



Depois de lançar em 1980 “The River”, um álbum multipremiado,
superproduzido, fundamentalmente elétrico com guitarras, teclados e metais e que o levou ao reconhecimento do grande público, nada mais natural esperar que o Boss daria sequência a esta linha no próximo trabalho.
A grande surpresa foi que “Nebraska” apareceu como um álbum acústico, mostrando um Springsteen solitário com sua voz e violão.
O mais surpreendente foi que todo o álbum era uma demo
gravada numa fita cassete em sua casa, e a crueza e a emoção
ali impostas impressionaram os produtores, que decidiram lançar
aquelas gravações da maneira como estavam.
Hoje, artistas como Tallest Man On Earth e The Felice Brothers fazem
processos semelhantes, encantando o público com a simplicidade e a naturalidade de seus registros.


9) Neil Young - Harvest Moon (1992)



Em “Harvest Moon”, Neil convida a todos para uma dança sob a
luz intensa de um luar apaixonado.
Quer coisa mais caipira? O luar do sertão poderia ter sido palco
para Neil e sua clássica valsa folk, a homônima “Harvest Moon”,
com direito a uma rítmica feita pelo som de uma vassoura
passeando pelo chão.
O disco vem como uma segunda leva do álbum de 1972, o “Harvest”.
Mas essa segunda leva acabou tornando-se o mais bem sucedido álbum
desde “Rust Never Sleeps”, de 1979.
O country-folk invade o mundo! Neil Percival Young, o pai do grunge,
como também é conhecido, fez parte de grupos como Crosby, Stills, Nash & Young e do Buffalo Springfield, além de andar solto pelos campos
com o eletrizante Crazy Horse.
Fã de Chuck Berry, Young também tinha influências do “homem de preto” - não, não estamos falando do Will Smith, estamos falando de Johnny Cash.
Essa parece ter sido a grande combustão no peito desse canadense,
que até hoje aquece nossos corações folkers.


10) The Tallest Man on Earth - Wild Hunt (2010)



O baixinho mais alto do mundo, apesar de pouco tempo de estrada,
já surgiu deixando uma grande marca para o mundo da música folk.
O disco “Wild Hunt”, o segundo registro solo, define o que seria a voz
e o timbre do sueco Kristian Matsson.Revigorante, surge fortalecendo e
trazendo novamente em voga o estilo “finger picking”, de grandes nomes como Mississippi J. Hurt, Jackson C. Frank e Dave Graham.
Kristian grava e produz os próprios discos em casa, e quase sempre registra juntos, num mesmo take, voz e violão.
Com melodias densas e um tom dylanesco, o bardo deixa clássicos como “King of Spain” e "You're Going Back".
Sua força em executar as canções o levou a tocar em grandes festivais,
desmoronando a ideia de que um sujeito, munido apenas de
um violão, não pode subir em palcos maiores sem o amparo de uma banda.
The Tallest Man on Earth, como Kristian gosta de se apresentar, veio para trazer de volta uma potência por muitos esquecida quando pensamos
em canções intimistas.
Com certeza, aprimorou ainda mais a arte nas seis linhas de aço...
depois dele muita coisa deixou de estar segura.
O sujeito trouxe de volta os dedilhados e as afinações abertas.
Já merece um lugar ao sol.

Sobre o All Folks Fest
O All Folks Fest nasceu em novembro de 2011 com um único pretexto: celebrar as boas bandas que tivessem o folk como ponto
de partida para uma sonoridade que se desdobra em emoção.
Quem foi nas edições anteriores, realizadas no Centro Cultural Rio Verde
e no Sesc Araraquara, se admirou com o talento e o profissionalismo das bandas L’Avventura, Theo, Lestics, The Outside Dog, Phillip Nutt, Caio Corsalette & Dollar Furado,Johnny Fox, Phillip Long, Rafael Elfe, Gilmore Lucassen, Pedro Pastoriz, Monoclub, O Bardo &o Banjo, Leprechaun e
Mustache e os Apaches.
Organizadores:  
Amanda Mont'Alvão, Pedro Gama e Rafael Elfe.




Conheça o festival http://allfolksfest.tumblr.com
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por Marcelo Shida
Fonte: showlivre.com