domingo, julho 21, 2013

ALMIR SATER FARÁ 4 APRESENTAÇÕES NO SESC BELENZINHO EM AGOSTO 2013


O violeiro sul-mato-grossense faz mini temporada de 4 shows e traz a mistura da tradição da música caipira com o folk.  

foto by Laura Antiqueira

Em 30 anos de carreira, Sater lançou os discos Estradeiro (1981), Doma (1982), Instrumental (1985), Cria (1986), Rasta Bonito (1989), Instrumental 2 (1990), Ao Vivo (1992), Terra de Sonhos (1994), Caminhos Me Levem (1997) e 7 Sinais (2006).  Fez parte da Geração Prata da Casa, movimento que juntou expoentes da música sul- mato- grossense como Tetê Espíndola, Alzira Espíndola e Paulo Simões, entre outros.

 É um dos responsáveis pelo resgate da viola de 10 cordas, reinventado o instrumento na música brasileira ao misturar o blues, o folk, a música folclórica e a música caipira, experimentando diferentes afinações e utilizando técnicas de música erudita.

Almir Sater (voz, viola de 10 cordas, violão) acompanhado da banda formada por Rodrigo Sater (violão),Guilherme Cruz (violão), Marcelus Anderson (acordeon),  Reginaldo Feliciano (baixo acústico) e Giselle Sater (backing vocal) faz um traçado de toda carreira e relembra sucessos como Tocando em Frente, parceria sua com Renato Teixeira.

Duração: 1h30. Ingressos à venda pela rede INGRESSOSESC a partir de 25/07, às 14h

SERVIÇO: 
"MINI TEMPORADA" - ALMIR SATER EM 4 SHOWS.

Data: 02/08/13 – sexta-feira *ESGOTADO*
Cidade: São Paulo – SP

Local: Sesc Belenzinho.
Endereço: Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho/ SP.  Telefone: (11)2076-9700
Horas: 21H30
Investimento em Valores R$:
Comerciários :R$ 8,00
½ entrada :R$ 16,00
Inteira :R$ 32,00
Ponto de Vendas:
rede INGRESSOSESC 

Início: à venda no portal SESCSP a partir de 25/07/2013 às 14:00 h
Duração: 1h30.
Recomendado para maiores de 18.
Informações:

Fonte: http://www.sescsp.org.br/programacao/8083_ALMIR+SATER#/content=saiba-mais

Data: 03/08/13 – sábado *ESGOTADO*
Cidade: São Paulo – SP
Local: Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho/ SP. Telefone: (11) 2076-9700
Horas: 21H30
Investimento em Valores R$:
Comerciários :R$ 8,00
½ entrada :R$  16,00
Inteira :R$       32,00
Ponto de Vendas:
rede INGRESSOSESC
Início: à venda no portal SESCSP a partir de 25/07/2013 às 14:00 h
Duração: 1h30.
Recomendado para maiores de 18.
Informações:
Fonte:http://www.sescsp.org.br/programacao/8083_ALMIR+SATER#/content=saiba-mais

Data: 09/08/13 – sexta-feira  - *ESGOTADO*
Cidade: São Paulo – SP

Local: Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho/ SP. Telefone: (11)2076-9700
Horas: 21H30
Investimento em Valores R$:
Comerciários :R$ 8,00
½ entrada :R$ 16,00
Inteira :R$ 32,00
Ponto de Vendas:
rede INGRESSOSESC
Início: à venda no portal SESCSP a partir de 25/07/2013 às 14:00 h
Duração: 1h30.
Recomendado para maiores de 18.
Informações
 Fonte: http://www.sescsp.org.br/programacao/8083_ALMIR+SATER#/content=saiba-mais

Data: 10/08/13 – sábado *ESGOTADO*
Cidade: São Paulo – SP

Local: Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho/ SP.
Telefone: (11)2076-9700
Horas: 21H30
Investimento em Valores R$:
Comerciários :R$ 8,00
½ entrada :R$ 16,00
Inteira :R$ 32,00
Ponto de Vendas:
rede INGRESSOSESC
Início: à venda no portal SESCSP a partir de 25/07/2013 às 14:00 h
Duração: 1h30.
Recomendado para maiores de 18.
Informações
Fonte: http://www.sescsp.org.br/programacao/8083_ALMIR+SATER#/content=saiba-mais

sábado, julho 20, 2013

PITACO FILOSOFIA: “O inferno são os outros”

As obras do filósofo francês Sartre são brilhantes. “Entre Quatro Paredes" é uma delas e nos faz refletir sobre o quão colocamos nos outros a culpa e responsabilidade por nossos fracassos ou frustrações, obstáculos para sermos nós mesmos e  quanto faz parte do processo da vida, as frustrações assim como as alegrias. E o vilão que tanto tememos pode estar refletido no espelho, a nossa própria consciência.



imagem: reprodução

A peça gira em torno de 3 personagens que vão parar no "inferno" metaforicamente e não descritos religiosos após morrerem: 

Garcin era um homem de letras.  Pretendia ser um herói e foi um covarde. 

Seu maior tormento é que suas novas companheiras desvendam sua condição de covardia, que não pode ser mudada. É em vão que luta para fugir da pecha de covarde. 

Estelle é uma fútil burguesa que ascendeu socialmente pelo casamento. 

Em nome do conforto, assassinou o bebê que teve com o amante e vê este, tomado pelo desgosto, suicidar-se. Tenta redimir-se atribuindo sua culpa ao destino. Deseja a paixão como forma de escapar à realidade.

Inês é homossexual, funcionária dos correios, agressiva, admite suas culpas. É a única que não procura se desculpar e compreende estar no inferno. O ódio a alimenta; sádica, goza com o sofrimento dos outros.

Enfim, eles não estão lá por acaso, cada um responde por um "crime" em vida. 

Eles são obrigados a conviver e se ver através dos "olhos dos outros" no mesmo espaço sem espelhos, e que se tivessem escolhas, com certeza, não seriam eles os escolhidos para conviver entre si.

Mesmo usando dos artifícios e artimanhas que possuem não conseguem enganar uns aos outros, como pensavam. E, vão descobrir pouco a pouco,  a “nudez" da própria mente desprovida de embuste, e não há como se privar disso. 

Ao tomar consciência desse fato, os "outros" não são o inferno como antes imaginavam, quando, na verdade, os outros os dispam, consciente ou inconscientemente seriam o espelho que revela a nós mesmos, embora sendo "os outros" uma presença que nos incomoda, e nos oprime o tempo todo, pois mostra o nosso lado (mais) vulnerável, as fraquezas.

 Leia também: 

https://loiradobem.blogspot.com/2010/11/o-inferno-sao-os-outros-sera-mesmo.html

Porém, a partir do outro é que vamos construir nosso eu e a encararmos quem somos de fato, esse outro, mesmo inconveniente é necessário para nossa identidade. 

Quanto mais relutamos na "não aceitação" e a incompreensão, mais dificuldade de convívio, de diálogo e sem concessões e boa vontade, mais distantes carecemos de estar no paraíso.

Sintetizando: Nas palavras de Fernando Savater, filósofo espanhol:

"Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros. Somos, pois frutos do contágio social."

"A humanidade é como um vírus que se pega. Contato após contato, emoção depois de emoção. Nem sempre em um processo indolor. Não seríamos o que somos sem os outros, mas custa-nos ser com os outros."