terça-feira, março 20, 2018
No hemisfério sul começa o equinócio de outono, e com ele o fim do verão, descontração e agitação para um período de recolhimento e introspecção, segundo os estudiosos. Dias curtos e noites longas.
Imagem de Stefan Schweihofer por Pixabay |
Os povos antigos considerados "pagãos" tinham um profundo respeito pelas quatro estações e reverenciavam a natureza. Eles compreendiam que, cada uma delas representam uma mudança na terra e em nossas vidas, como um ciclo.
Chamado de “Festival de Mabon” ou equinócio de outono, lar da colheita ou festival da segunda colheita que marca o início da estação a partir de 20 de março no hemisfério sul, enquanto no norte a partir do dia 22 de setembro, porém elas variam até 3 dias conforme o calendário anual. Trata-se uma dia sagrado pagão de descanso e celebração, agradecimento aos deuses pela colheita, caça, fartura e gratidão.
Assim como as árvores se despem das folhas e se preparam para os rigores do inverno, também somos convidados nesta estação a criarmos espaço em nossa vida assim como o tempo, confiança e amor, para que mais tarde possam nascer novas flores e frutos em todas as áreas. São dias de ajustes, de equilíbrio, de introspecção.
Segundo a cultura pagã dos celtas, o outono é uma estação de transição, avaliação e reflexão, onde devemos estar em nossa pele sem mascará-la, tempo em que precisamos ir além das aparências e desprovidos de qualquer sentimento que não trará nenhuma evolução.
É hora de abandonar coisas fúteis e ir em busca do nosso eu, um encontro para aflorar o melhor que há em nós, sentimentos [mais] assertivos e coletivos. Praticar o desapego daquilo que não nos serve mais.
Hora de curar as mágoas, ressentimentos, tristezas e reparar as injustiças. É hora dos acertos, pois, disso depende a próxima colheita, a partilha, a união. Deixar o egoísmo e a individualidade longe de nossa vista, essa é a energia que o universo precisa para vibrar na terra, construção.
Para que isso ocorra, temos que libertar desses sentimentos agourentos como o egoísmo, vaidade, ganância, inveja, a matéria. Deixar que o seu velho eu “morra” para que um novo possa renascer mais forte, mais consciente, mais pleno e autorrealizado. Esse período também nos lembra da importância de cultivar a estabilidade e firmeza em nossa vida, coerência e discernimento.
Ao contrário do verão que, induz para mostrarmo-nos ao mundo, o outono diz ser muito importante ir em busca de bases sólidas, que possa crescer e desenvolver-se e enraizar. É o tempo de cuidar e de fortalecer essas bases para que a vida possa ter mais sabor e cor, paz interior e amor.
Celebrarmos um novo tempo, um recomeço e junto daqueles que almejam uma sociedade justa e que engloba todos os cidadãos.
Estamos só de passagem. Ser bom, justo e assertivo na terra, o que vier depois, o “paraíso”, do resultado e mérito de nossas boas ações e não porque nos arrependemos de nossos maus-feitos no último suspiro.
Bom outono para vocês, uma colheita farta, vindoura e duradoura!
Que todos possam viver com dignidade, sem precisar mendigar afeto, comida, trabalho e respeito!
Blessed Be!
(Compilado e adaptado da internet /Mundo celta, cultura celta, paganismo).
terça-feira, março 13, 2018
O mago da viola de dez cordas, mais conhecida como viola caipira, retorna ao Palácio das Artes, no dia 16 de Março em Belo Horizonte, às 21h00.
O artista, eleito entre os 30 maiores instrumentistas do violão e guitarra possui um carisma inexplicável, sua personalidade simples atrai a atenção do público sempre, seja ao cantar suas canções emocionantes ou até simples “causos” pantaneiros, e tudo isso, sem deixar de lado, o magistral toque de viola, indispensáveis nas suas apresentações.
Ao empunhar sua viola, o músico agrega sons mais sofisticados ao instrumento, blues, folk e pegadas de rock, e dos ritmos de sua terra natal, Mato Grosso do Sul, com os países fronteiriços (Bolívia e o Paraguai), em uma fusão que varia do erudito ao popular, sem perder a essência que retratam a alma caipira de forma poética e as manifestações folclóricas incutidas na cultura pantaneira e da música raiz.
Almir Sater será acompanhado pelos músicos de sua banda, em perfeita sinergia, promovem um espetáculo inesquecível que agrada todas as gerações e por isso continuam a encantar multidões.
SERVIÇO:
Pela internet, acesse: Ingresso Rápido ou televendas 4003-1212.
Ponto físico: Bilheteria do Palácio das Artes: de segunda-feira a sábado, das 10h às 21h e aos domingos e feriados, das 14h às 20h. Tel.: (31) 3236-7400
Assessoria de Imprensa: Paula Granja (31) 9.9649-2968
sexta-feira, fevereiro 23, 2018
Foto/ Divulgação
Os ingressos poderão ser adquiridos pela internet (www.ticketsforfun.com.br), nos pontos de venda espalhados pelo Brasil e na bilheteria oficial do Km de Vantagens Hall BH. O show é realizado pela produtora TIME FOR FUN em parceria com Jackson Martins.
Como sempre de bem com a vida, o cantor, pelo nome todos sabem que ele é Vila Isabel, mas não só da Vila, é do Brasil e do mundo, um dos maiores nomes da história da música popular brasileira.
Neste ano o sambista completa 80 anos e a sua trajetória de vida é ligada ao Bairro de Noel. Produziu um CD que conta a história da Escola através de sambas e a Vila Isabel será homenageada e cantada pelo artista e eleito como personalidade do ano pelo Júri do Estandarte.
Tudo começa em 1967 quando a Vila desfilou pela primeira vez com um samba enredo de autoria do cantor, Carnaval de Ilusões, que trouxe mudanças estéticas com a simplicidade dos versos de uma cantigas de roda “Ciranda criancinha/ Vamos todos cirandar/ Vamos dar a meia volta/ Volta e meia vamos dar”.
No show, além de relembrar alguns dos seus sambas de enredo e maiores sucessos (Pequeno Burguês, Casa de Bamba e Devagar Devagarinho, Mulheres, Madalena do Jucu…), vai apresentar músicas inéditas de compositores que criaram sambas especiais para essa homenagem. Como “Quatro de Abril” alusivo à data de aniversário da Escola, assim como os sambas-exaltação No Embalo da Vila, Sempre a Sonhar, Renascer das Cinzas e Na Boca da Avenida, dentre outras com o DNA azul e branco, em clima de carnaval.
A banda que acompanha é a Família Musical, que juntos já viajaram o mundo. Claudio Jorge no violão, Wanderson Martins no cavaco, Ivan Machado no contrabaixo, Paulinho Black na bateria, Kiko Horta dos teclados, Victor Neto dos sopros. A filha Juju no vocal e o neto Guido Ventapane, na percussão.
Portanto, um espetáculo inesquecível, diante de tanta leveza e a alma lavada, ao público presente que tudo termine ‘bem devagar devagarinho’.
INTEIRA
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R$
80,00
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MEIA-
ENTRADA
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R$
40,00
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MEIA
P/ DEMAIS BENEFICIARIOS
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R$
40,00
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MESA
( 4 LUGARES )
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R$
500,00
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MESA
( 4 LUGARES )
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R$
560,00
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KM
DE VANTAGENS
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R$
48,00
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Realização:
Jackson Martins Produções e eventos: (31) 9.9930.4189
Assessoria de Imprensa: Paula Granja (31) 9.9649-2968
quarta-feira, janeiro 03, 2018
Quanto maior a vibe e engajamento coletivo,
mais aumenta a capacidade cognitiva no bem-estar subjetivo.
A música é considerada das 7 Artes, a mais humana, e
vai direto aos nossos corações, capaz de sensibilizar
até os mais blindados.
na Austrália, experimentar e se envolver com a música
tem sido fundamental para todas as sociedades ao
longo dos tempos.
E realizaram um estudo para explorar a conexão
entre o engajamento habitual da música e o bem-estar
subjetivo (SWB) compreende avaliações individuais
da satisfação com a vida e é internacionalmente
considerado a nível político e governamental.
Esses dados foram recolhidos em 2014 como
parte da 31ª pesquisa do índice de Bem-Estar
da Unidade Australiana para fornecer informações
sobre a relação entre engajamento musical e SWB.
com a música pela dança ou participação
em eventos musicais foi associado ao SWB
(bem-estar) mais elevados do que aqueles que
não se envolveram com ela,
destas maneiras.
de se engajar junto de outras pessoas
(como assistir eventos, concertos, festivais etc.)
no que diz respeito ao SWB, destacando uma
característica interpessoal da música, essa sensação
aumenta ainda mais.
Foto: divulgação |
entre música e SWB em nível populacional,
em contraste com a maioria das pesquisas na área
que se concentrou na avaliação de intervenções
clínicas envolvendo música.
A percepção obtida com essas descobertas
pode ser usada para informar futuras intervenções
e para entender melhor como a música está
envolvida na regulação emocional.
algumas são agradáveis — como a alegria e o amor —
e outras causam desconforto —
como o medo e a raiva.
a confirmar, que a música tem essa capacidade
de equilíbrio e conectar indivíduos, eleva as emoções
ao um estágio de paz interior mais profundo.
O segredo então é segue o som, se joga na música, assistir mais shows e concertos, quanto mais pessoas aglomeradas, mais alta é a vibração, um antídoto natural contra todos os males do dia a dia.
Uma coisa é certa, seja no Brasil ou na Austrália,
em qualquer lugar do mundo, Nietzsche, meu filósofo favorito,
Não só tenho convicção, como plena certeza disso.
Ifyou’re happy and you know it: Music engagement and subjective wellbeing
Por Melissa K. Weinberg, Dawn Joseph
1 Faculdade de Saúde da 1ª Escola de Psicologia
da Universidade de Deakin, Austrália
2 Faculdade de Artes e Educação, Universidade Deakin, Austrália
sexta-feira, dezembro 29, 2017
Dias destes, ao assistir um episódio da Série Chicago Med pelo Canal Universal, me deparei com um aprendizado e reflexão das mais oportunas, do quanto somos relutantes em ceder ou aceitar o outro, como ele é sem impor nossas vontades e regras e perdemos tempo em ser felizes.
Neste episódio, um dos assuntos é o pai de um dos médicos, o Dr. Will Halstead, e tem um problema grave de saúde, na válvula do coração e precisa urgente ser internado e operado, mas relutante e extremista, declina do diagnóstico do filho e o deprecia perante os colegas de profissão.
Com diálogo, humildade e aceitação, e não somos o dono das verdades e que elas são mutáveis, e a vida é um eterno movimento, ao invés de satisfazer o mundo e ou aquilo que nos cerceia, mas com pequenos gestos e atitudes, podemos mudar ‘quase’ tudo à nossa volta. Ao invés de ter razão sempre, escolha o que menos trará dor no futuro, ceder, aprender ou dialogar não é sinal de fraqueza e estupidez, mas de gente coerente com o movimento da vida, e percebe a tempo, o que é preciso para viver mais sereno no dia a dia.
Claro, que é preciso ter a sorte de encontrar um ‘Will Halstead’ generoso pela frente, que apesar do modo torto ou atitudes erradas até então cometidas, emocionado aceita as desculpas pelos erros passados e assim obter a redenção final ”Eu também te amo”. Certa vez, li em algum lugar, “Amar alguém nunca é um engano. O erro consiste em não revelar esse amor. A vida é breve para omitir sentimentos”.
Então, Feliz 2018 e que as escolhas feitas sejam sempre no Amor!.