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segunda-feira, julho 09, 2018
“Antes Que Eu Me Esqueça” é um livro do
neurologista Leandro Teles médico especialista, Membro da Academia de
Neurologia (ABN) e também consultor em melhoria de qualidade de vida, nele discorre
com propriedade diversos assuntos tão em voga e de real importância como a
depressão, a Doença ou Mal de
Alzheimer e os lapsos de memórias que, muitas vezes não depende do
avanço da idade apenas e suas técnicas, hábitos e dicas que vão afiar a mente e
aperfeiçoar a memória.
Com linguagem simples e direta, o livro que leva o
selo da editora “Alaúde” e está à venda nas livrarias e afins faz com que
qualquer pessoa leiga como eu, a compreender e diferenciar os sintomas,
geralmente emocionais que levam as pessoas a perder o encanto pela vida, e a
enxergar o mundo cinzento. Neste tópico, vou abordar sobre a Depressão, tópicos do livro. Anos atrás, o roqueiro Renato Russo já advertia
que o mal deste século seria a solidão, que por sua vez nos leva a angústia, ao
medo e a incerteza no futuro.
Vivemos
a era do medo. A gente vive com medo, na corda bamba, na incerteza, medo de não
ter emprego, de não pagar as contas, de não dar conta, medo de falhar como pessoa,
medo de não ser amado, medo de não ser compreendido, medo de ter ou defender as ideias ou ideais, medo de não ser aceito, medo de não
ser bom o suficiente, e isso nos faz perder a fé (que não depende de religião,
são duas coisas distintas) com ela a insegurança emocional, financeira e
social. São essas coisas que faz adoecer, e não os ‘demônios’ criados por
mentes nefastas para subjugar as pessoas e através do medo, as manipular. A
carência afetiva e o conceito incutido em nós, até sem querer, de que não somos
bons o suficiente nos leva, acreditar nestas falácias também.
“Cada
um classifica como urgente ou importante o que lhes convém”, mas segundo Dr.
Leandro Teles “são conceitos diferentes e que fazem a diferença no nosso rendimento
pessoal, escolar, profissional, social e a percepção sobre produtividade,
alegria e felicidade”. Tanto a depressão como a ansiedade são transtornos
comuns que dificultam muito o processamento cerebral da atenção e da memória.
Na depressão, o processo é ainda mais complexo, pois as pessoas deprimidas
podem perder a motivação, o entusiasmo, a capacidade de sentir prazer em
atividades do dia a dia.
Assim, o rendimento cognitivo ( simplificando é o conjunto de informação armazenada ao longo
da nossa vida) de alto nível já fica comprometido e altera
diretamente as vias neurológicas responsáveis pela performance intelectual. Do
ponto de vista psíquico são comuns: melancolia, baixa autoestima, pessimismo,
desesperança, culpa, frustração, dificuldade em sentir prazer (anedonia),
desapego, etc. e os físicos, tais como perda ou excesso de peso, baixa libido,
fadiga física, dores crônicas, alterações gastrointestinais, distúrbios de
sono, entre outros. Do ponto de vista cognitivo, pode apresentar falta de
concentração, raciocínio lento e empobrecido, esquecimentos, pensamentos
confusos e baixo poder de criação. Tanto na depressão como na ansiedade os
sintomas precisam estar presentes por um tempo mínimo e não podem ser motivados
diretamente por eventos da vida, uso de substâncias ou estados clínicos que
justifiquem.
Mas
afinal: Depressão é Doença?.
Gerada
por evidente desequilíbrio no funcionamento cerebral, a depressão desativa a
capacidade de perceber e sentir prazer instala uma tristeza pouco direcionada e
sem fim, limita o poder da reação, perturba o andamento hormonal, distorce as
funções basais como sono e alimentação, nubla versões otimistas de futuro e
compromete a performance do indivíduo, da unidade familiar e de toda a
sociedade.
Se
pneumonia é doença e ninguém discute isso, depressão é doença ao quadrado. É
crônica, sorrateira e leva a sofrimentos múltiplos, desconfortos físicos e
mentais, um sistema vicioso de frustração, redução de autoestima e progressivo
desapego à vida e as ditas “coisas da vida”. O mundo não desce, as relações
interpessoais não convencem e a vida torna-se uma sequência interminável de
vivências insossas e sem sentido.
É uma
doença cerebral orgânica, real, inequívoca, palpável, frequente e pouca
valorizada. Depressão não é tristeza! Por isso não pode ser tratada como tal.
Não adianta falar para alguém depressiva como a vida é bela, como tem gente em
situação pior ou leva-la para o cinema. O buraco é mais embaixo. A inércia
emocional limita a percepção e a reação ao prazer.
Tristeza tem motivo, proporção, direcionamento e tempo para acabar. Depressão é um conjunto muito mais complexo de alterações emocionais, cognitivas, comportamentais, sem prazo de duração, de intensidade variável e desproporcional aos aspectos ambientais vigentes. Muito do preconceito ignorante é fruto de pessoas que nunca tivera um dia sequer depressivo (apesar de terem tido dias tristes), mas que insistem em medir os sentimentos dos outros com sua régua distorcida e válida apenas para si. Nosso cérebro injeta felicidade nos nossos dias, abranda nosso sofrimento real e nos confere apego biológico à vida e à nossa existência. Quando essa função falha, pronto: estamos doentes.
Tristeza tem motivo, proporção, direcionamento e tempo para acabar. Depressão é um conjunto muito mais complexo de alterações emocionais, cognitivas, comportamentais, sem prazo de duração, de intensidade variável e desproporcional aos aspectos ambientais vigentes. Muito do preconceito ignorante é fruto de pessoas que nunca tivera um dia sequer depressivo (apesar de terem tido dias tristes), mas que insistem em medir os sentimentos dos outros com sua régua distorcida e válida apenas para si. Nosso cérebro injeta felicidade nos nossos dias, abranda nosso sofrimento real e nos confere apego biológico à vida e à nossa existência. Quando essa função falha, pronto: estamos doentes.
Reprodução: Internet
Na
depressão, o sistema está desregulado e a vida perde a maquiagem da percepção
cerebral do prazer. Depressivos sentem o peso real do mundo real. Tudo fica
cinza, empoeirado, sem graça; a vida vira um amontoado de eventos sem razão.
Vejo a depressão como uma insuficiência cerebral e emocional, uma redução
funcional de um sistema que garante a saúde e a vida como as conhecemos, com a
percepção ou, pelo menos, a busca do prazer e da felicidade.
Depressão é definitivamente uma
doença com todas as letras.
Deve ser diagnosticada, mensurada e tratada rápida
e agressivamente.
Gera impactos imediatos e de longo prazo, disparando uma
cascata patológica de eventos que levam a outras doenças com todo o contexto
socioambiental do portador. Enquanto viver por aí, disfarçada de tristeza,
continuará a fazer milhares e milhares de vítimas.
Trechos
extraídos do Livro “Antes Que Eu Me Esqueça” páginas: 88, 89, 90,93 e 94.
Comprar livro: https://www.alaude.com.br/produto/antes-que-eu-me-esqueca-85
Tags:
Depressão,
Editora Alaúde,
saúde mental
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
quarta-feira, janeiro 03, 2018
Quanto maior a vibe e engajamento coletivo,
mais aumenta a capacidade cognitiva no bem-estar subjetivo.
A música é considerada das 7 Artes, a mais humana, e
vai direto aos nossos corações, capaz de sensibilizar
até os mais blindados.
Segundo pesquisadores da Universidade de Deakin,
na Austrália, experimentar e se envolver com a música
tem sido fundamental para todas as sociedades ao
longo dos tempos.
E realizaram um estudo para explorar a conexão
entre o engajamento habitual da música e o bem-estar
subjetivo (SWB) compreende avaliações individuais
da satisfação com a vida e é internacionalmente
considerado a nível político e governamental.
Esses dados foram recolhidos em 2014 como
parte da 31ª pesquisa do índice de Bem-Estar
da Unidade Australiana para fornecer informações
sobre a relação entre engajamento musical e SWB.
na Austrália, experimentar e se envolver com a música
tem sido fundamental para todas as sociedades ao
longo dos tempos.
E realizaram um estudo para explorar a conexão
entre o engajamento habitual da música e o bem-estar
subjetivo (SWB) compreende avaliações individuais
da satisfação com a vida e é internacionalmente
considerado a nível político e governamental.
Esses dados foram recolhidos em 2014 como
parte da 31ª pesquisa do índice de Bem-Estar
da Unidade Australiana para fornecer informações
sobre a relação entre engajamento musical e SWB.
Uma amostra aleatória e estratificada de 1.000 participantes
foi realizada por telefone.
As descobertas revelaram que o envolvimento
com a música pela dança ou participação
em eventos musicais foi associado ao SWB
(bem-estar) mais elevados do que aqueles que
não se envolveram com ela,
destas maneiras.
com a música pela dança ou participação
em eventos musicais foi associado ao SWB
(bem-estar) mais elevados do que aqueles que
não se envolveram com ela,
destas maneiras.
Os dados também enfatizaram o papel importante
de se engajar junto de outras pessoas
(como assistir eventos, concertos, festivais etc.)
no que diz respeito ao SWB, destacando uma
característica interpessoal da música, essa sensação
aumenta ainda mais.
O estudo fornece uma visão e relação geral
entre música e SWB em nível populacional,
em contraste com a maioria das pesquisas na área
que se concentrou na avaliação de intervenções
clínicas envolvendo música.
A percepção obtida com essas descobertas
pode ser usada para informar futuras intervenções
e para entender melhor como a música está
envolvida na regulação emocional.
de se engajar junto de outras pessoas
(como assistir eventos, concertos, festivais etc.)
no que diz respeito ao SWB, destacando uma
característica interpessoal da música, essa sensação
aumenta ainda mais.
Foto: divulgação |
entre música e SWB em nível populacional,
em contraste com a maioria das pesquisas na área
que se concentrou na avaliação de intervenções
clínicas envolvendo música.
A percepção obtida com essas descobertas
pode ser usada para informar futuras intervenções
e para entender melhor como a música está
envolvida na regulação emocional.
Ou seja, a capacidade doindivíduo lidar com situações
stressantes e desafiadoras de maneira saudável, sem deixar
que elas causem prejuízos em sua vida, rotina ou
relacionamentos, está ligado com as emoções,
algumas são agradáveis — como a alegria e o amor —
e outras causam desconforto —
como o medo e a raiva.
Não só tenho convicção, como plena certeza disso.
Fontes:Original:
Ifyou’re happy and you know it: Music engagement and subjective wellbeing
Por Melissa K. Weinberg, Dawn Joseph
1 Faculdade de Saúde da 1ª Escola de Psicologia
da Universidade de Deakin, Austrália
2 Faculdade de Artes e Educação, Universidade Deakin, Austrália
algumas são agradáveis — como a alegria e o amor —
e outras causam desconforto —
como o medo e a raiva.
E é isso que estudo dos pesquisadores vêm
a confirmar, que a música tem essa capacidade
de equilíbrio e conectar indivíduos, eleva as emoções
ao um estágio de paz interior mais profundo.
O segredo então é segue o som, se joga na música, assistir mais shows e concertos, quanto mais pessoas aglomeradas, mais alta é a vibração, um antídoto natural contra todos os males do dia a dia.
Uma coisa é certa, seja no Brasil ou na Austrália,
em qualquer lugar do mundo, Nietzsche, meu filósofo favorito,
a confirmar, que a música tem essa capacidade
de equilíbrio e conectar indivíduos, eleva as emoções
ao um estágio de paz interior mais profundo.
O segredo então é segue o som, se joga na música, assistir mais shows e concertos, quanto mais pessoas aglomeradas, mais alta é a vibração, um antídoto natural contra todos os males do dia a dia.
Uma coisa é certa, seja no Brasil ou na Austrália,
em qualquer lugar do mundo, Nietzsche, meu filósofo favorito,
sempre esteve certo: “Viver sem núsica seria um erro”.
Não só tenho convicção, como plena certeza disso.
Ifyou’re happy and you know it: Music engagement and subjective wellbeing
Por Melissa K. Weinberg, Dawn Joseph
1 Faculdade de Saúde da 1ª Escola de Psicologia
da Universidade de Deakin, Austrália
2 Faculdade de Artes e Educação, Universidade Deakin, Austrália
Tags:
Música,
Paz Interior,
saúde mental,
Vibe
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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