sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A importância de ser Líder




Ser líder não é simplesmente dar ordens, mas a capacidade de 

mediar conflitos, motivar pessoas com ideias e sobretudo respeito ao grupo.







A melhor definição de um líder é aquela pessoa que dirige ou agrega um grupo. 

Ele tem a função de unir os elementos do grupo e a liderança está relacionada 

com a motivação, porque um líder eficaz sabe como motivar cada integrante da 

sua equipe. Ser líder não é simplesmente dar ordens.


Exemplo a ser seguido

Um bom líder não é aquele que está à frente simplesmente para dar ordens
ou cobrar os resultados. 

Ele é um exemplo a ser seguido, não é o que fala mais alto, mas é aquele que quando chega todos param para ouví-lo. 

Uma das qualidades de um líder é saber ouvir, analisar os problemas e tomar sua decisão baseada em fatos. 

Outra qualidade fundamental é participar, estar junto e aprender com seus erros.


Honestidade

Ninguém gosta de ser liderado por uma pessoa arrogante e desonesta, portanto, 

ser um bom líder é cultivar a honestidade consigo mesmo e ser humilde. 

Essas características passam credibilidade para o grupo.

Neste caso, ser humilde não é ser bobo, é conhecer o seu potencial,

mas também valorizar as qualidades daqueles que o rodeiam.

O bom líder, o bom empresário, o bom gerente, sabe que para alcançar

os objetivos da sua empresa não consegue sozinho. Ele entende que para ter

sucesso é necessário trabalhar em equipe e que cada pessoa envolvida

no processo é fundamental, ninguém deve ser desprezado, pois fazem parte

de um todo. No sucesso da equipe é que está o sucesso de um bom líder.


Criatividade

Um bom líder jamais fica ultrapassado. Ele deve atualizar-se constantemente,

ter a mente e os olhos abertos para novas oportunidades. Deve ser criativo,

com capacidade para tomar suas decisões e correr riscos. Tudo isso com base

na razão, bom senso e na experiência adquirida. Além disso, tem que ser capaz

de transmitir confiança aos seus liderados.


Relacionamentos

A base dos negócios é o relacionamento, quer seja com os colaboradores

ou com os clientes. Valorizar a equipe de trabalho é um dos segredos para uma

boa administração. Um clima organizacional agradável também depende de seu

líder que deve manter a equipe motivada através de recompensas e também

permitir que os membros participem das decisões da empresa, de forma a agregar

ideias criativas para que o negócio seja mais eficiente e eficaz na busca

do crescimento.


Persistência

Essa qualidade dever ser inerente a qualquer empreendedor, principalmente,

a qualquer líder. No mundo dos negócios é preciso ser persistente e ter a 

capacidade de se levantar quantas vezes forem necessárias após uma queda. 

Um bom líder sabe que nem sempre o caminho será de flores, mas que se for 

persistente conseguirá obter sucesso no final da trajetória.


Persuasão

A arte de encantar as pessoas com ideias é uma das principais características

de um bom líder. A história está repleta deles que utilizaram o dom da

oratória para arrastar multidões. Nos negócios não pode ser diferente. Para 

engajar pessoas ao seu projeto é preciso ser persuasivo e colocar paixão naquilo 

que faz. As pessoas percebem quando é apenas empolgação de momento ou 

quando é o sonho de uma vida.


Problemas

Para ser um bom líder é fundamental ser equilibrado

na hora de resolução dos problemas, pois eles nunca acontecem

isoladamente, mas sim aparecem como

uma tempestade. Nessa hora, o líder precisa usar suas habilidades

para remover as barreiras e dar equilibro para a empresa.


Vivência

Algumas pessoas são líderes natos, mas outros se tornam

bons líderes no decorrer de suas vidas com os bons hábitos que

aprenderem no decorrer de sua trajetória profissional. A experiência de

um líder é de grande valor no momento de tomar uma decisão

importante ou de resolver um problema ou se antecipar e

conseguir prever algumas variáveis negativas que possam ocorrer.

A experiência é algo fundamental para o líder.


Feedback

Um bom líder saber falar, mas também deve saber ouvir.

Ele não é o dono da verdade. Ele sabe ouvir as pessoas e entender

o que elas querem. É preciso paciência para ouvir os liderados.

A confiança entre líder e liderado é fundamental para que a empresa

seja forte e eficiente, e, sem confiança, é impossível construir

relacionamentos saudáveis dentro da empresa.


Aprendizado constante

Um líder deve ser rico em conhecimento e sabedoria naquilo que ele lidera. 

Deve conhecer profundamente a área, gostar de ler para enriquecer seus 

conhecimentos teóricos e práticos ao longo de sua carreira. 

É preciso enriquecer a experiência profissional com os erros e acertos 

que cometeu e também com outros exemplos de líderes que obtiveram

sucesso ou fracasso.


Responsabilidade social

Um bom líder se preocupa com o meio ambiente

e também com a responsabilidade social. Palavras como sustentabilidade

e caridade fazem parte do planejamento de qualquer empresa que

possui um bom líder. É a empresa dando retorno para o que recebe
da sociedade.


A palavra é de ouro

Hoje os negócios não podem ser mais feitos no “fio do bigode”

como se dizia muito antigamente. 

O que um empresário dizia já era válido e tinha que ser cumprido. 

Um bom líder deve cumprir sua palavra, independente de contratos estabelecidos. 

Ele assume seus compromissos e nunca volta atrás naquilo que se propôs a fazer.

Ser líder não é tarefa fácil. Exige compromisso e dedicação.

Ser líder é extrair das pessoas o melhor de si em prol dos outros.


Tiago Aguiar é empreendedor e mentor de empresas.
Autor do livro “Dê um Startup na sua Vida”
Fonte: http://www.tiagoaguiar.com.br

Comportamento: Diferença entre o Simples X Simplório

Simplesmente assim. 
¯\_()_/¯ 



















Diferença entre o "Simples X Simplório
Por Eugenio Mussak

Há uma diferença fundamental entre ser simples e simplório. Os simples resolvem a complexidade, os simplórios a evitam. (…)

Ser simples não significa evitar o complexo, abrir mão da sofisticação, negar a profundidade, contentar-se com o trivial.

Maneiras de ser Simples

São desapegadas: não acumulam coisas, fazem uso racional de suas posses, doam o que não vão usar mais.

São assertivas: vão direto ao ponto com naturalidade, mesmo que seja para dizer não, sem medo de decepcionar, não “enrolam” nem sofisticam o vocabulário desnecessariamente.

Enxergam beleza em tudo: em uma flor no campo e em um quadro de Renoir; em uma modinha de viola e em uma sinfonia de Mahler; em um pastel de feira e na alta gastronomia.

Têm bom humor: são capazes de rir de si mesmas e, mesmo diante das dificuldades, fazem comentários engraçados, reduzindo os problemas à dimensão do trivial.

São honestas: consideram a verdade acima de tudo, pois ela é sempre simples e, ainda que possa ser dura, é a maneira mais segura de se relacionar com o mundo. 

Por Eugenio Mussak, médico e educador. Palestrante. 

 Imagem via Google.

sábado, 2 de agosto de 2014

Diferença entre Inteligência e Cognição








                Imagem de Martine por Pixabay

Há uma sutil diferença entre inteligência e Capacidade cognitiva.
Inteligência é o que se pode melhorar por meio de estudos, o raciocínio, compreensão e aprendizagem.
Cognição inclui todo o processo mental que pode ser descrita como uma experiência de conhecer (incluindo percepção, reconhecimento, conceber e raciocínio), que se distingue de uma experiência de sentimento ou da vontade.
Mas para um leigo distinguir entre Inteligência e Cognição, não é muito fácil. Inteligência e Cognição são dois termos relacionados, mas não são a mesma coisa.
Neste artigo, vamos entender as características básicas de cada um, para nos ajudar a diferenciá-los:

O dicionario define ‘inteligência’ como:
1. Conjunto de todas as faculdades intelectuais
(memória, imaginação, juízo, raciocínio, abstração e concepção).
2. Qualidade de inteligente.
3. Compreensão fácil.
4. Pessoa muito inteligente e erudita.
5. Figurado, conluio.
6. Harmonia.
7. Habilidade.
8. Atividade ou serviço que visa obter e fornecer informações secretas relativas ao estado, ao governo, à segurança ou a sectores estratégicos.
[Informática artificial: Ramo da informática que estuda o desenvolvimento de sistemas computacionais com base no conhecimento sobre a inteligência humana].

Inteligência vem do latim intelligentia que tem a ver com a capacidade de aprender ou compreender um determinado termo. Inteligência é desenvolvida desde a infância.

Ninguém nasce inteligente, é preciso trabalhar sua inteligência para melhorar suas habilidades. É muito difícil definir inteligência, porque ninguém pode medir a inteligência.

Existem diferentes tipos de inteligência: inteligência Linguística, inteligência espacial, inteligência musical, inteligência corporal, inteligência Interpessoal, entre outras.

Por exemplo:
Inteligência linguística - Falar e escrever bem.
Inteligência lógico-matemática - habilidades lógicas, ou seja,

habilidades matemáticas para provar ou resolver problemas.
Inteligência Musical - Realizar, compreender e apreciar a música.
Inteligência interpessoal - Interagir com os outros de forma eficaz.

Definição de cognição:
Função da inteligência ao adquirir um conhecimento.
O ato ou processo de conhecer; percepção.
Conhecimento entre outros.

                                              Leia Também:
                                             
[Cognição]

A cognição é um processo mental necessário para realizar as tarefas que têm a ver com os mecanismos de como aprender, lembrar e prestar atenção ao invés de qualquer conhecimento real que você aprendeu. Sem a capacidade de cognição, não se pode mostrar inteligência.

É um processo no qual a pessoa desenvolve-se através de habilidades baseadas no cérebro.O QI ou Quociente de Inteligência serve para medir a capacidade cognitiva de cada um.
É uma forma de testar sua capacidade para resolver problemas e entender conceitos. 

Inteligência é, basicamente, a capacidade de um bom desempenho em tarefas cognitivas.

É a capacidade de utilizar o conhecimento, resolver problemas, compreender ideias complexas, aprender rapidamente e adaptar-se aos desafios ambientais.
É um processo de como você pensa, e etc.

[Resumindo]
Inteligência é a capacidade de entender o que é percebido, aprendido ou fundamentado, ao contrário da cognição, processo de pensamento ou conhecimento. É o resultado mental de percepção, aprendizagem e raciocínio.
 
Por Cilene Bonfim. Fonte: CbNews – cbnewsplus.com
  

domingo, 6 de julho de 2014

Almir Sater inicia agenda em Batatais, com espaço lotado!




 
De volta aos palcos. Almir Sater brilha no Festival do Leite em Batatais, SP. Depois de quase 25 dias ausente do palco,  devido ao passamento do seu pai, no dia 08 de Junho, o violeiro retornou com sua tão disputada agenda de shows, no dia 04, sexta-feira.
Com casa cheia, público lotado. O Artista recebe milhares de fãs no camarim. Bem-vindo Almir Sater! ░(¯`•. •♫♪ É preciso Almir pra poder cantar !. 
O artista recebeu a imprensa, deu diversas entrevistas e os fãs no camarim, em momentos especiais.
Algumas das várias  fotos do show na Página no Facebook da festa do Leite Batatais. 



 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Robert Plant anuncia novo seu novo CD para Setembro.




\m/ Oh Yeah... Felizmente, para nosso deleite  o "Deus Dourado" Robert Plant está muiiito longe de sua aposentadoria e já anuncia seu novo disco. O álbum se chamará "Lullaby And... The Ceaseless Roar" e chegará às lojas internacionais no dia 08 de setembro pela Nonesuch/Warner, conforme anúncio em seu site oficial http://www.robertplant.com 
















O disco do vocalista com a banda Sensational Space Shifters, que será lançado em 8 de setembro (pré-venda aqui). Em seu show Glastonbury 2014, final de Junho agora, o Artista cantou duas das novas músicas, Little Maggie e Rainbow.


 

Ainda segundo publicações, o Álbum contará com 11 composições novas conforme a relação abaixo: 
1. Little Maggie
2. Rainbow
3. Pocketful of Golden
4. Embrace Another Fall
5. Turn It Up
6. A Stolen Kiss
7. Somebody There
8. Poor Howard
9. House of Love
10. Up on the Hollow Hill (Understanding Arthur)
11. Arbaden (Maggie’s Babby)
Por: Diego Centurione
Fonte: RP

Em entrevista, segundo post do site blitz.sapo, Robert Plant eterno ex vocalista do Led Zeppelin, define sobre seu novo trabalho: "É um disco celebratório. Poderoso, duro, africano, uma mistura de transe e Zep. Já ando nisto há algum tempo e perguntei a mim mesmo" : 
. — Será que ainda tenho alguma coisa a dizer? Ainda haverá canções em mim? Vejo a vida e aquilo que me acontece. Ao longo do caminho há expectativas, desilusões, felicidade, dúvidas e relações fortes. Agora posso expressar os meus sentimentos através da melodia, do poder e do transe - juntos num caleidoscópio de som, cor e amizade". 

Finalizando, "Sim, Robert Plant ainda há tempo de semear velhas e novas canções".
E eu vou ser um arco-íris
E eu vou trazer a música para você.
E eu vou continuar ....


Que continue, pois certamente será para sempre um bálsamo em nossos corações! um lindo arco íris, "O amor é o suficiente, apesar de o mundo ser um vento"!. 

Acessa o link e ouça " Rainbow". 



Little Maggie

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Os Miseráveis de Victor Hugo

 "A miséria das classes baixas é sempre maior que o espírito de fraternidade das classes altas." Victor Hugo.


Reprodução Internet - Filme. 













Os Miseráveis é uma obra-prima de Victor Hugo das mais instigantes e envolventes.
Faz alguns anos que assisti ao filme e Liam Neeson era o protagonista.
A trama aborda as questões políticas e sociais, a ética cristã acima da moral, sociedade indiferente. Um livro grandioso, intenso que mexe com as emoções e juízo de valor, onde personagens sedentos por justiça e oportunidades se enfrentam com os frios e obstinados, numa cruzada entre valores morais, éticos, hipocrisia social, a dura e cruel realidade social e seus desiguais. Para entender o enredo um breve resumo sobre os personagens centrais:


Jean Valjean - preso e condenado pelo roubo de um pão.
Personagem principal em que gira a trama, condenado por roubar um pão,
para alimentar sua irmã. Posto em liberdade após dezenove anos de prisão.
Rejeitado pela sociedade por ser um ex-presidiário, ao conhecer o Bispo Myriel muda sua vida por completo, pois, ele lhe dá oportunidade de uma construir uma nova história. E então, assume uma nova identidade para seguir uma vida honesta, tornando-se proprietário de uma fábrica e prefeito.


Bienvenu, Bispo de Digne (Charles François Bienvenu Myriel) Um sacerdote idoso e gentil, promovido a bispo por um encontro casual com Napoleão. Ele salva Valjean de ser preso após roubar sua prata e o convence a mudar de comportamento.

Fantine A costureirinha parisiense abandonada com uma filha pequena pelo seu amante Félix Tholomyès. Fantine deixa sua filha Cosette aos cuidados dos Thénardiers, estalajadeiros em uma aldeia chamada Montfermeil. Infelizmente, Sra. Thénardier mima suas próprias filhas e abusa de Cosette. Fantine encontra trabalho na fábrica de Madeleine, mas a supervisora descobre que ela é uma mãe solteira e a demite.Para atender às exigências de dinheiro dos Thénardiers, ela vende o seu cabelo, e depois os seus dois dentes da frente e, finalmente, acaba na prostituição. Valjean toma conhecimento de sua situação quando Javert ia prendê-la por atacar um homem que, a insultou e atirou neve em suas costas.
Cosette - filha de Fantine. (Euphrasie, Cotovia, Ursule, Senhora Pontmercy) A filha ilegítima de Fantine e Tholomyès. Entre a idade de três a oito anos, ela é espancada e obrigada a trabalhar para os Thénardier. Javert - inspetor de polícia Um inspetor de polícia obsessivo que sempre persegue e perde Valjean de vista. Ele se disfarça por trás da barricada, mas é descoberto e desmascarado por Valjean que tem a chance de matá-lo, mas ele o deixa ir. Mais tarde, Javert permite que Valjean escape por poupar sua vida. Pela primeira vez, Javert está em uma situação na qual ele desrespeita a lei. Seu conflito interior o levará a medidas extremas.

Thénardier (Jondrette, Senhor Fabantou, Senhor Thénard)
Um estalajadeiro corrupto e sua esposa. Eles têm cinco filhos: duas filhas (Éponine e Azelma) e três filhos (Gavroche e dois filhos mais jovens não identificados). Eles cuidam de Cosette em seus primeiros anos, maltratando e abusando dela. Eles também escrevem cartas sobre Cosette a Fantine, a fim de extorquir dinheiro dela.Mas acabam por perder a estalagem, devido à falência e se mudam para Paris, vivendo como os Jondrette. Senhor Thénardier está associado com um bando criminoso chamado. Patron Minette, mas ao contrário do que se pensa, ele não é o chefe, pois operam de forma independente. A família Thénardier também vive ao lado de Marius, que reconhece Thénardier como o homem que "salvou" seu pai em Waterloo. Eles são presos por Javert, após Marius frustrar suas tentativas em roubar e matar Valjean na casa Gorbeau. No final do romance, com a senhora Thénardier morta na prisão, ele e Azelma viajam aos EUA com a ajuda de Marius, onde Thénardier se torna traficante de escravos.

Éponine - Filha mais velha dos Thénardier.
Quando criança, ela é mimada por seus pais, mas acaba como uma
menina de rua, quando chega à adolescência.
Ela participa de crimes de seu pai e elabora esquemas para conseguir dinheiro.

Deixei Marius e outros personagens símbolos da resistência contra o governo para não alongar o conteúdo.

Partindo das ações e juízo de valor dos personagens centrais, é possível identificar dois princípios de ética: A ética cristã pautada no humanismo, compaixão e empatia. A ética materialista que demonstra uma sociedade egoísta e cruel, com os menos afortunados e a exclusão social. As duas irão se confrontar o tempo todo. As pessoas são divididas em duas categorias como define Victor Hugo: “As das classes dos que têm e dos que não têm” e não há lutas entre elas.

No caso, o “empreendedor”  assume o papel do governo, ao prover as necessidades básicas do trabalhador, através de condições de trabalho.
Ele tentava comprovar que as obras de caridade feita por indivíduos privados e não pelo governo – ajudam os pobres.
Na obra, ele demonstra que através de empreendedores habilidosos,
como Jean, é possível acontecer, o que hoje chamamos de “terceiro setor”.
Ou seja, ele não foi amarrado no tronco como na época atual, mas acobertado pelo Bispo que, omitiu seu roubo, e transferindo para ele a obrigatoriedade de ser honesto, a partir daí.

Lembrando que o escritor não era adepto ao socialismo e nem ao comunismo, mas de um espírito libertário, achava que o maior bem é a liberdade, como “O maior bem mais precioso de toda a humanidade. Comida e água não são nada; vestimentas e abrigos são luxos. Quem é livre permanece com sua cabeça erguida, mesmo que esteja com fome, sem roupas e sem teto. Eu dedicarei a minha própria vida, o que quer que ainda reste dela, à causa da liberdade – liberdade para todos!”

Nota: “Tudo bem, Victor, mas que adianta ser livre, se tanta gente vive sem ter com o que viver”, parafraseando Engenheiros do Hawaii. O próprio Bonaparte dizia que “De nada adianta o talento sem oportunidades”, ele recebeu bolsa de estudo para sua formação.

Hugo também era contra a redistribuição de riquezas, com elas iria minguar o estímulo da produção. Era contrário ao ideal do comunismo e da reforma agrária que visam distribuição de renda, pois, defendia que a distribuição destrói a produtividade. A repartição em partes iguais mata a ambição e, por consequência, o trabalho. Portanto, é impossível tomar essas pretensas soluções como princípio. “Destruir riqueza não é distribuí-la”, segundo Victor Hugo. Diga-se de passagem, era uma personalidade complexa e controversa como descrita na sua biografia: Quando jovem, apoiara a monarquia francesa; mais tarde, admirou Napoleão Bonaparte por supostamente defender os princípios da liberdade e igualdade. Quando tinha quarenta e nove anos, desafiou publicamente Napoleão III, o tirânico imperador. Em decorrência disto, perdeu suas luxuosas casas, suas enormes coleções de antiguidades e sua esplêndida biblioteca de dez mil livros; mas, ressurgiu como exilado eloquente, que defendia a liberdade para todos os povos. No fim da sua vida, quando mais tinha o que perder, dedicou–se à causa da liberdade.

Em 1822, aos vinte anos, defendeu o Visconde François René de Chateaubriand, um escritor francês famoso que, entrara em conflito com o governo. Certa vez, ofereceu sua casa como refúgio para um amigo de infância que fugia da polícia. Durante a Revolução de 1848, na França, Hugo saiu em meio aos tiroteios para pedir por um fim à violência. Assim como Jean Valjean em “Os miseráveis”, Victor Hugo ajudou os pobres com dinheiro do próprio bolso. Começou em casa, ajudando sua esposa, que tinha se afastado dele, e seus filhos sem muito dinheiro para si próprios. Ordenava a seu cozinheiro que alimentasse os mendigos que aparecessem a sua porta. Cada quinze dias, aos domingos, servia o “jantar das crianças pobres” para cerca de cinquenta jovens famintos do seu bairro. Em seus diários abundam os exemplos de caridade pessoal.

Conforme o biógrafo, André Maurois, durante seus anos mais prósperos, Victor Hugo chegava a gastar todo mês um terço de sua renda em obras de caridade. Nota-se que o escritor estimula uma sociedade livre, comprometida e transfere a responsabilidade para os empreendedores, a elite, a complacência para os contraventores e que, a igreja interfira na ética, sobrepondo a moral com a ética cristã e humanista.
Ele não pede para quem está com pena “adotar um bandido” ou sair pelas ruas em defesa da ordem e segurança, se acaso esta falhar, mas para ser empático. Que o papel de todos sermos engajados, dar amparo aos menos favorecidos, suprir suas necessidades, os incluindo através das oportunidades. “Se o Estado é ineficaz, não supre e nem resolve os problemas ou carências sociais, que façam os do setor privado e civis”.
Reconheço que ele cumpriu com seu papel de cidadania, estava com certeza em 1% de cada 1000, segundo estatística de psicologia social, que age de forma altruísta e comprometido com o bem. Coloca a ética cristã acima da ética moral e social, da crítica, do repúdio, exclusão e punição.

Observações finais:

Sobre Terceiro setor, esta definição surgiu na primeira metade do século passado, nos Estados Unidos.

Segundo Cristina Moura e Talita Rosolen, doutorandas em Administração na FEAUSP, explicaram que a sociedade é formada por três setores: o primeiro caracteriza-se por utilizar meios públicos para fins públicos, representado principalmente pelo Estado; o segundo setor é o que utiliza fins privados para meios privados (empresas); por fim, o terceiro é uma combinação: utiliza-se de fins privados para atingir meios públicos. Formam esse grupo as organizações não governamentais, fundações, associações comunitárias e entidades filantrópicas, por exemplo.  A grande preocupação do terceiro setor é causar impacto positivo na sociedade, se propondo a resolver parcial ou totalmente um problema. 

No Brasil, esse setor nasce com o fim da ditadura militar e ascensão da crise econômica. Com o Estado falido, instituições não governamentais tomam a iniciativa de resolver problemas urgentes. Ao mesmo tempo, com a expansão desenfreada do capitalismo global revelando diversas mazelas sociais e ambientais, a sociedade passa a exigir das empresas mais responsabilidade social, ultrapassando a visão anglo-saxônica de que uma empresa deve gerar apenas lucro.

As ações sociais das empresas e do terceiro setor são chamadas de investimento social e possuem foco em resultados, além de manter uma sinergia com os negócios e visar a inserção dos indivíduos na comunidade. Se diferencia, portanto, da caridade, que são ações isoladas e pontuais, sem muito planejamento e análise. Entre os dois conceitos, há também a filantropia, que vem de fundações e organizações independentes e é mais organizado do que a caridade, mas não tão bem estruturado como um investimento social.

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Diógenes, o cão



















Para ler ou comprar o livro, "Os Miseráveis":

De qualquer forma, Victor Hugo, transcendeu as barreiras da ficção para criar uma obra que reúne um drama romântico, uma epopeia, um documento histórico, um ensaio filosófico, um tratado sobre ética e um estudo sobre literatura e linguagem. Nada disso seria possível sem o fascínio exercido pelas reviravoltas de seu enredo e pelo carisma de seus personagens.
Como o “criminoso” Jean Valjean sua jornada desesperada em busca de redenção. Ou a explorada e prostituída Fantine e sua filha Cosette, ou do pequeno Gavroche, filho de um lar desajustado que foge de casa para viver nas ruas. Unidos pelo idealismo e pelo gênio narrativo de Victor Hugo, esses excluídos e heróis improváveis fazem de “Os miseráveis”, um grito de liberdade que continua a ecoar até os dias atuais.
Prefácio de Alexandre Boide (Tradutor) e, que fingimos não ver.

Considerações finais: 

*A Analogia do livro se deu devido a uma jornalista adepta de amarrar no tronco um rapaz acusado de roubo, em plena democracia e Direitos Humanos em voga, porém, declarou anos antes, que este era o seu livro favorito. 

*O pensamento de Victor Hugo não reflete necessariamente o meu, pois, sou a favor da distribuição de riquezas e do cooperativismo, filosofia humanista, altruísmo, respeito às diversidades e adepta do voluntariada e ajuda humanitária. A vida é curta demais para agirmos como déspotas e mesquinhos para com os outros. 

*Resumo dos personagens e a vida de Victor Hugo extraído do Site “Literatura Universitária”. *O conceito de setores da sociedade extraído do site www.fea.usp.br

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Juízo de valor


Imagem de Chen por Pixabay










Filosofar e divagar sobre a ética e a moral é um campo arriscado, entre às duas está uma tênue linha divisória que vai diferenciar uma da outra: “juízo de valor” embasados de acordo com as percepções e crenças de cada um vividas no âmbito familiar e pessoal, de geração em geração.


Diferentemente do “juízo da realidade”, este associado as experiências reais, e não nas suposições e princípios culturais, mas na capacidade de avaliar com mais precisão através do empirismo.


De certa forma é uma avaliação positiva ou negativa sobre algo, fato, coisas ou pessoas, de acordo com nossa percepção e vivência. “O juízo de valor” está relacionado com o que vivenciamos de acordo com as condições da nossa existência “se as condições mudam, os nossos juízos de valor modificam-se” segundo Friedrich Nietzsche.

Enquanto a moral é cultural, ou seja, está intrinsecamente ligada com regras e normas redigidas por um determinado grupo ou sociedade, a ética é universal, ela começa com a indagação:

― O que faço prejudica terceiros, sejam por palavras, atos, ações ou decisões? Então, se sim, não é oriundo do bem, logo não é ético. Entretanto, se for para salvar a vida de alguém injustiçado ou matar a fome? Um caso a pensar, porque ela também está pautada na ética cristã, engloba amor e compaixão. Não é a própria bíblia que questiona isso?: — Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe?

Porém, o Estado é o Primeiro setor, é dever dele promover políticas sociais para erradicar a miséria, a disparidade social e fornecer oportunidades para o seu povo conforme o Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária.

Reza a lenda que Sócrates discorria que “A felicidade só pode existir aonde há o bem coletivo”.

― Como poderá ocorrer isso, se vivemos numa sociedade mais individualista do que nunca? Quando colocamos o egoísmo, interesses e valores acima dos demais e de qualquer coisa? Se quase sempre julgamos, condenamos e criticamos embasados em nosso juízo de valor, e não em julgamento crítico, justo e imparcial.

Se for contra nossos interesses ou isentos de benefícios, com favorecimentos, a condenação é crucial. Então para ser considerado ético, temos que estar acima do bem e do mal, e não sermos levados impetuosamente pelo auge da emoção, comoção e do antagonismo apenas.

A ética deve estar à parte do que escraviza e limita nosso pensamento e que nos leva a enxergar o comportamento social apenas de forma linear e não na totalidade. Para isso que existe a Sociologia, analisar o comportamento das relações humanas e compreender o porquê determinado grupo ou indivíduos agem daquela maneira.

Devido ao advento da “internet”, de anônimos passamos a ter voz ativa, sejam como blogueiros ou interações nas redes sociais, até os ditos “influencers” com opiniões equivocadas, tendenciosas e perniciosas, carregadas de eufemismos em seus canais midiáticos por ser divergentes, geram interpretações ambíguas. Algumas pelo véu da ignorância, visão torpe, sem nenhuma propriedade ou embasamento científico para discorrer sobre o assunto, porém por benesses, as redes sociais antes criadas supostamente para interações e aproximação global, virou um campo fértil para confundir as massas deliberadamente, sem controle. O que importa é gerar engajamento.

Quando, na verdade, poderia dar oportunidade para que todos analisem por si mesmos, os dois lados de uma mesma moeda. Não julgar apenas de forma unilateral, mas sistêmica. Ao partir para a incivilidade (não quer dizer que devemos permanecer inertes diante do fascismo, barbáries e preconceitos), mas firmes e determinados para viver de forma harmoniosa, polida e que engloba o bem comum, direitos humanos, a validação da Carta Magna e do Estado do bem-estar social e não gerar mais insegurança para provocar indiretamente uma polaridade descabida ou uma guerra civil — “salve-se quem puder” no final!

Quem lucra com isso? Certamente, não serão os cidadãos comuns. Mas os que fomentam o ódio, a dúvida, o medo e a ignorância, que desejam ocupar o poder e privilégios restritos a minoria. Não será através do caos que uma sociedade evoluirá, se tornará pró-ativa, mas através de consciência social, educação e reflexão.

Segundo Fernando Savater, filósofo espanhol, "Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros. Somos, pois frutos do contágio social. A humanidade é como um vírus que se pega. Contato após contato, emoção depois de emoção. Nem sempre em um processo indolor. Não seríamos o que somos sem os outros, mas custa-nos ser com os outros".

Cuidamos de nós, dos nossos e dos outros. A vida é muito curta para esperar ser bom e justo só quando alcançar o paraíso. Sejamos e nos esforçamos para aprender virtudes e ser bons na terra mesmo, “Lembra-te que és pó e ao pó voltarás” (Gn. 3,19). Ou seja, nada levarás em sua última morada. Ali acabará tudo, egoísmo, ambição, a inveja, arrogância, suas riquezas serão desfrutadas por outros. A oportunidade é esta! O que vier depois, se vier, estaremos no lucro e merecimento!

Sim, há dois caminhos que você pode seguir 
Mas na longa estrada 
Há sempre tempo de mudar, o caminho que você segue! 
Oh, isso me faz pensar... (Led Zeppelin). 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

ROBERT PLANT ANUNCIA NOVO DISCO EMBASADOS EM SUAS VIAGENS

Robert Plant abusa de influências híbridas em novo disco

Por Patricia Rodríguez

Longe dos anos 70, o cantor britânico acredita ter criado algo novo com seu novo álbum solo, The Ceaseless Roar.  Por Patricia Rodríguez.


Foto: Getty Imagens


Robert Plant: ex-vocalista do Led Zeppelin se mostra satisfeito e orgulhoso de seu projeto

 Londres - O cantor britânico Robert Plant, ex-vocalista do Led Zeppelin, acredita ter criado "algo novo" com seu novo álbum solo, "The Ceaseless Roar", um "híbrido" musical que bebe de suas contínuas viagens para destinos como a África e Oriente Médio.

O ex-líder da icônica banda inglesa se mostra, aos 64 anos, satisfeito e visivelmente orgulhoso de seu novo projeto, elaborado junto à banda Sensational Space Shifters, com a qual compartilha agora uma "estreita amizade", e cujo lançamento está previsto para setembro.
Mais de três décadas depois do lançamento do último disco oficial do Led Zeppelin, o músico se encontrou com com a imprensa nesta semana em Londres para apresentar o álbum e mostrar suas 11 faixas.

Plant se mostra satisfeito com este novo trabalho, com o qual experimentou, se afastou de convicções e alternou sons, evocadores ou estrondosos, que facilmente são remetidos à ritmos tribais, mas sem se esquecer dos toques psicodélicos.

Atencioso, Plant lembrou como no ano 2000, "finalmente", conseguiu "deixar para trás a década de 70" para se dedicar a uma espiral de contínuas viagens para destinos "belos" e "românticos", locais que foram moldando sua atual maneira de conceber a música.Desde então, o músico se deixou levar por outros ritmos e, faltando poucos meses para o lançamento desse novo álbum, diz ter conseguido criar um novo "híbrido".
"Foram anos de viagens e de vadiagem por aí, pelo Marrocos, pelo Oriente Médio e pela América, para criar algo novo", comentou Plant.

Sua pretensão era recriar de alguma maneira as mesmas sensações que tinha em 1967 - um ano antes da fundação do Led Zeppelin -, um objetivo que acredita ter alcançado no momento em que conheceu os músicos que formam a Sensational Space Shifters.
Entre eles, figuram Justin Adams, membro fundador da banda JuJu e ex-integrante da Strange Sensation, e o compositor para filmes e documentários John Baggott, um dos artífices do chamado Bristol Trip Hop.

Também participam de "The Ceaseless Roar", onde prevalece a "imaginação" dos músicos, Juldeh Camara, que apresenta sua vasta experiência de cinco anos como "trovador" com a banda gambiana Ifang Bondi e sua perícia com o ritti (violino africano de uma corda).

Billy Fuller, ex-colaborador do Massive Attack e convidado do Portishead; Dave Smith, que apresenta sua ampla influência de jazz na bateria, e Liam "Skin" Tyson, na guitarra, completam esse novo círculo de músicos de Plant.
"Perguntei a meus amigos se conheciam um guitarrista que não estivesse afetado por todas as coisas que eu estava apegado e me indicaram Justin Adam, que, por sua vez, me pôs em contato com John Baggot", recordou Plant.

A partir dessa relação de cumplicidade, um sólido grupo foi consolidado: "Estamos há muito tempo trabalhando juntos, talvez 13 ou 14 anos; viajamos extensamente por lugares lindos e românticos, aprendendo todo o tempo, absorvendo coisas, seja em Túnis, Marrocos ou Mali, seguindo a guia de Justin", acrescentou.

Seu novo disco é algo como uma "celebração" na qual, segundo Justin Adams, os músicos se "conectam" com o espírito de aventura que se respirava "no final dos 60 e no início dos 70", principalmente por estarem "constantemente avançando e evitando aqueles caminhos que já são muito comuns".

A apresentação do álbum à imprensa quase coincidiu com o lançamento de uma coletânea de músicas inéditas do Led Zeppelin junto com uma reedição de seus três primeiros álbuns.
As novas versões de seus três primeiros trabalhos, remasterizadas pelo próprio guitarrista Jimmy Page, chegaram às lojas nessa semana com um disco de conteúdo exclusivo, resgatado do arquivo de uma das bandas mais relevantes dos anos 70.

Fundado em 1968 por Page, o Led Zeppelin, autores de grandes clássicos da história do rock, como "Starway To Heaven" (1971) e "Whole Lotta Love" (1969), é para muitos o melhor grupo rock dessa década, com mais de 300 milhões de álbuns vendidos por todo o mundo.

Extraído Fonte Original: Site Exame.Abril 2014.