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sexta-feira, junho 13, 2014

Juízo de valor


Imagem de Chen por Pixabay










Filosofar e divagar sobre a ética e a moral é um campo arriscado, entre às duas está uma tênue linha divisória que vai diferenciar uma da outra: “juízo de valor” embasados de acordo com as percepções e crenças de cada um vividas no âmbito familiar e pessoal, de geração em geração.


Diferentemente do “juízo da realidade”, este associado as experiências reais, e não nas suposições e princípios culturais, mas na capacidade de avaliar com mais precisão através do empirismo.


De certa forma é uma avaliação positiva ou negativa sobre algo, fato, coisas ou pessoas, de acordo com nossa percepção e vivência. “O juízo de valor” está relacionado com o que vivenciamos de acordo com as condições da nossa existência “se as condições mudam, os nossos juízos de valor modificam-se” segundo Friedrich Nietzsche.

Enquanto a moral é cultural, ou seja, está intrinsecamente ligada com regras e normas redigidas por um determinado grupo ou sociedade, a ética é universal, ela começa com a indagação:

― O que faço prejudica terceiros, sejam por palavras, atos, ações ou decisões? Então, se sim, não é oriundo do bem, logo não é ético. Entretanto, se for para salvar a vida de alguém injustiçado ou matar a fome? Um caso a pensar, porque ela também está pautada na ética cristã, engloba amor e compaixão. Não é a própria bíblia que questiona isso?: — Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe?

Porém, o Estado é o Primeiro setor, é dever dele promover políticas sociais para erradicar a miséria, a disparidade social e fornecer oportunidades para o seu povo conforme o Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária.

Reza a lenda que Sócrates discorria que “A felicidade só pode existir aonde há o bem coletivo”.

― Como poderá ocorrer isso, se vivemos numa sociedade mais individualista do que nunca? Quando colocamos o egoísmo, interesses e valores acima dos demais e de qualquer coisa? Se quase sempre julgamos, condenamos e criticamos embasados em nosso juízo de valor, e não em julgamento crítico, justo e imparcial.

Se for contra nossos interesses ou isentos de benefícios, com favorecimentos, a condenação é crucial. Então para ser considerado ético, temos que estar acima do bem e do mal, e não sermos levados impetuosamente pelo auge da emoção, comoção e do antagonismo apenas.

A ética deve estar à parte do que escraviza e limita nosso pensamento e que nos leva a enxergar o comportamento social apenas de forma linear e não na totalidade. Para isso que existe a Sociologia, analisar o comportamento das relações humanas e compreender o porquê determinado grupo ou indivíduos agem daquela maneira.

Devido ao advento da “internet”, de anônimos passamos a ter voz ativa, sejam como blogueiros ou interações nas redes sociais, até os ditos “influencers” com opiniões equivocadas, tendenciosas e perniciosas, carregadas de eufemismos em seus canais midiáticos por ser divergentes, geram interpretações ambíguas. Algumas pelo véu da ignorância, visão torpe, sem nenhuma propriedade ou embasamento científico para discorrer sobre o assunto, porém por benesses, as redes sociais antes criadas supostamente para interações e aproximação global, virou um campo fértil para confundir as massas deliberadamente, sem controle. O que importa é gerar engajamento.

Quando, na verdade, poderia dar oportunidade para que todos analisem por si mesmos, os dois lados de uma mesma moeda. Não julgar apenas de forma unilateral, mas sistêmica. Ao partir para a incivilidade (não quer dizer que devemos permanecer inertes diante do fascismo, barbáries e preconceitos), mas firmes e determinados para viver de forma harmoniosa, polida e que engloba o bem comum, direitos humanos, a validação da Carta Magna e do Estado do bem-estar social e não gerar mais insegurança para provocar indiretamente uma polaridade descabida ou uma guerra civil — “salve-se quem puder” no final!

Quem lucra com isso? Certamente, não serão os cidadãos comuns. Mas os que fomentam o ódio, a dúvida, o medo e a ignorância, que desejam ocupar o poder e privilégios restritos a minoria. Não será através do caos que uma sociedade evoluirá, se tornará pró-ativa, mas através de consciência social, educação e reflexão.

Segundo Fernando Savater, filósofo espanhol, "Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros. Somos, pois frutos do contágio social. A humanidade é como um vírus que se pega. Contato após contato, emoção depois de emoção. Nem sempre em um processo indolor. Não seríamos o que somos sem os outros, mas custa-nos ser com os outros".

Cuidamos de nós, dos nossos e dos outros. A vida é muito curta para esperar ser bom e justo só quando alcançar o paraíso. Sejamos e nos esforçamos para aprender virtudes e ser bons na terra mesmo, “Lembra-te que és pó e ao pó voltarás” (Gn. 3,19). Ou seja, nada levarás em sua última morada. Ali acabará tudo, egoísmo, ambição, a inveja, arrogância, suas riquezas serão desfrutadas por outros. A oportunidade é esta! O que vier depois, se vier, estaremos no lucro e merecimento!

Sim, há dois caminhos que você pode seguir. Mas na longa estrada. Há sempre tempo de mudar. o caminho que você segue! Oh, isso me faz pensar... (Led Zeppelin). 

sábado, outubro 22, 2011

Mídias sociais: você está preparado?

A resposta é “não”! Ninguém está preparado para lidar com a revolução das mídias sociais.
Texto Por Deborah Dubner -



Nem os experientes seniors do mundo digital, nem os nativos da Internet que “twittam” todos os dias. O fato é que novidades chegam todos os minutos pelo Google, Orkut, Twitter, Ning, Myspace, Youtube, Facebook, Flickr e tantos outros. Novos verbos como “googar” e “twittar” se incorporam rapidamente ao vocabulário diário, nos dando a estranha sensação de que não podemos mais viver sem essas palavras.
A Mídia Social elegeu o Obama, está revolucionando o jornalismo, acabou com a guerra no Irã, está reinventando a propagandas, implementando saúde e educação.
Mas afinal, o que é Mídia Social? Mídia Social é a comunicação de todos para todos. Até poucos anos atrás a comunicação de massa era de um para todos.
Quem detinha os meios de comunicação, detinha o poder. Isso mudou! Agora todos podem produzir e receber informações através da maior rede de comunicação do planeta: a Internet. "Mídia" são os meios e "Sociais" são os relacionamentos.
Quem decide mergulhar nesse mar de possibilidades passa por vários estágios:
o primeiro é a regra é que não há regras nesse mundo: cada comunidade tem sua razão de ser e funciona do seu “jeitão” exclusivo e particular, emitindo determinadas formas de comunicação,
2-encontrar amigos, familiares, colegas de trabalho, descobrir o que você pode fazer, como se comunicar, ler coisas interessantes, compartilhar o seu mundo, ter novas ideias, fazer negócios. Começa a ficar gostoso. Ou não! Você pode descobrir no meio do caminho que aquilo não tem nada a ver com você. Tudo bem! Nada é para todo mundo--
3-é quando você se sente em casa, familiarizado com as ferramentas, e consegue explorar o melhor dos mundos. É quando você pensa: “Ah! Agora saquei!” e se diverte pra valer, cria, inventa, faz, refaz, compartilha, experimenta, arrisca, evolui.

domingo, outubro 03, 2010

Solidão - O mal do século







Imagem de Grae Dickason por Pixabay

                                                      

Renato Russo profetizou "a solidão é o mal do século"- 
provavelmente o artista não se referia a solidão
 de "estar só", mas a solidão de alma, um vazio, que não 
se 
preenche com palavras, protocolos e sociabilidade.

Com o advento da Internet e a globalização as pessoas se 
aproximaram mais, por consequência, se distanciaram dos 
laços parentais e familiares na vida real. 


Não que isto seja de todo ruim, mas é um algo para se refletir,
 O que nos leva a agir assim? 
Talvez, a impaciência de lidar com o outro, evitando choques 
e confrontos diretos 

 estamos preparados para os elogios e não ao contrário, 
fica mais interessante acreditar em pessoas que nos dizem 
que somos lindos, perfeitos, inteligentes, virtuosos, enfim,
o protótipo de tudo que 

realmente sonhamos ou desejamos ser, do que transformar
 nossas fraquezas e defeitos e trabalhar com elas em
 nosso favor para o bem.






Conviver com pessoas dá trabalho, stress, 
pois  requer flexibilidade, 
entrega, negociação, paciência, muitas vezes ceder, 
 perder, fazer acordos, recuar, alma quebrantada.
 envolve discussão, diferenças, assertividade e 
reações cognitivas.

Mas, é necessário, se a gente foge do embate, conflito 
ou atrito, uma hora temos que encarar de frente.

"É mais fácil viver de sombras do que de sóis"  
Zeca Baleiro diz em sua canção.

 Fato,  é mais fácil criar um mundo imaginário do que 
enfrentar 
a nossa própria essência e muitos preferem viver 
meias-verdades.

 
Guimarães Rosa cita: 
"A vida é assim, esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, 
sossega e depois desinquieta. 
O que ela quer da gente é Coragem."


"Conhecer a si mesmo" 
como já nos ensinou o filósofo Sócrates é o primeiro 
passo para o autoconhecimento. 

Quem tem capacidade e discernimento para mapear 
seus próprios sentimentos, necessidades, enumerando 
seus 
pontos fortes (virtudes, qualidades e habilidades) 
e
pontos fracos (defeitos, vícios e fraquezas) 
consegue com maior rapidez, 
identificar os problemas que afetam seu desempenho
 pessoal e profissional no dia a dia. 

Tem mais condições de calcular os riscos, 
pedir ajuda se for necessário e construir ao redor 
um mundo mais equilibrado.

O Segundo passo é o autocontrole - a capacidade de 
controlar as emoções, evitando agir/ reagir por impulso;
Quem é dotado de autocontrole contribui para reduzir 
os conflitos e dissemina a harmonia nos ambientes.

O terceiro passo é a Motivação
Uma característica marcante num verdadeiro líder, 
que pode ser traduzido como desejo realizado.
Uma pessoa motivada, bem resolvida, busca realizar
 além das expectativas e tem paixão pelo que faz e desenvolve.

Seu otimismo é seu compromisso e contribui para contagiar 
os demais colaboradores ou entes familiares.

Mas, como diante de tantos desafios, impecilhos, sabotagens,
pessimismo, carência perserguir o otimismo?.

"As pessoas dizem freqüentemente que a motivação 
não dura. 
Bem, nem o banho - e é por isso que ele é recomendado 
diariamente." Zig Ziglar 👊