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domingo, 3 de outubro de 2010

Solidão - O mal do século

                               Imagem de Grae Dickason por Pixabay
                                                    
 Renato Russo profetizou: "a solidão é o mal do século" - provavelmente o artista não se referia à solidão de "estar só", mas à solidão de alma, um vazio, que não se preenche com palavras, protocolos e sociabilidade.

Com o advento da internet e a globalização, as pessoas se aproximaram mais, entretanto, se distanciaram dos laços parentais, familiares e amigos na vida real.

Não que isto seja de todo ruim, mas é algo para se refletir.

O que nos leva a agir assim?

Talvez, a impaciência de lidar com o outro, evitando choques e confrontos diretos, nos prepare para os elogios e não ao contrário.

Fica mais interessante acreditar em pessoas que nos dizem que somos lindos, perfeitos, inteligentes, virtuosos, enfim, o protótipo de tudo que realmente sonhamos ou desejamos ser, do que transformar nossas fraquezas e defeitos e trabalhar com elas em nosso favor para o bem.

Conviver com pessoas dá trabalho, estresse, pois requer flexibilidade, entrega, negociação, paciência, muitas vezes ceder, perder, fazer acordos, recuar, alma quebrantada, envolve discussão, diferenças, assertividade e reações cognitivas.

Mas é necessário, se a gente foge do embate, conflito ou atrito, uma hora temos que encarar de frente.

"É mais fácil viver de sombras do que de sóis", Zeca Baleiro diz em sua canção. Fato, pois é mais fácil criar um mundo imaginário do que enfrentar a nossa própria essência, e sobreviver viver às meias-verdades.

Guimarães Rosa cita: "A vida é assim, esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta.   O que ela quer da gente é coragem."

"Conheça a si mesmo", como já nos ensinou o filósofo Sócrates, é o primeiro passo para o autoconhecimento. 

Quem tem capacidade e discernimento para mapear seus próprios sentimentos e necessidades, enumerando seus pontos fortes (virtudes, qualidades e habilidades) e pontos fracos (defeitos, vícios e fraquezas), consegue, com maior rapidez, identificar os problemas que afetam seu desempenho pessoal e profissional no dia a dia. 

Tem mais condições de calcular os riscos, pedir ajuda se for necessário e construir ao redor um mundo mais equilibrado.

O segundo passo é o autocontrole - a capacidade de controlar as emoções, evitando agir/reagir por impulso. Quem é dotado de autocontrole contribui para reduzir os conflitos e disseminar a harmonia nos ambientes.

O terceiro passo é a Motivação

Uma característica marcante num verdadeiro líder, que pode ser traduzida como desejo realizado. Uma pessoa motivada, bem resolvida, busca realizar além das expectativas e tem paixão pelo que faz e desenvolve.

 Seu otimismo é seu compromisso e contribui para contagiar os funcionários ou familiares, os que estão ao seu redor.

Me pergunto: Como, diante de tantos desafios, empecilhos, sabotagens, pessimismo, diálogos ou carência, perseguir o otimismo?

Zig Ziglar dá uma dica: "As pessoas dizem frequentemente que a motivação não dura.  Bem, nem o banho - e é por isso que ele é recomendado diariamente".  👊

Faz parte do curso “Desenvolvimento Interpessoal”, do qual essa autora disponibiliza parte do seu tempo para voluntariado e voltado para o bem coletivo. 🧘‍♂️🙏