terça-feira, novembro 11, 2014
* Não dissemino que amo o Criador e que por isso Ele é fiel a mim.
— Porque em algum momento de minha vida, deixei de amar ou perdoar um semelhante feita à imagem dele.
* Não sofro com a ingratidão alheia.
— Porque em algum momento de minha vida, também deixei de agradecer.
* Não digo em alto e bom som que sou uma pessoa ética.
— Porque em algum momento da vida, também burlei regras e me deixei levar pelo jeitinho brasileiro.
* Não sou a melhor pessoa do mundo.
—Porque em algum momento, também agi por impulso ou fui injusta nos meus julgamentos.
* Não exalto qualidades e virtudes e fujo da Moral.
— Porque assim como Fernando Pessoa, Arre estou farta de semideuses, dos invejados; os desprezados; os injustiçados; os honestos, os perseguidos sempre. Deixo que atos me julguem não palavras.
Quando na verdade, somos complexos, incompletos e frívolos também. Em algum dado momento de nossa vida, consciente ou inconsciente, movidos por orgulho, raiva ou arrogância fomos os opressores e não os oprimidos.
Não podemos mudar o que fizemos no passado, mas podemos repensar como desejamos o nosso futuro!.
Imagem: Internet -
quinta-feira, setembro 25, 2014
“A polidez nem sempre inspira a bondade, a equidade, a complacência, a gratidão; mas, pelo menos, dá-lhes a aparência e faz aparecer o homem por fora como deveria ser por dentro.”― Jean de la Bruyere -moralista francês.
“Polidez é inteligência; consequentemente, impolidez é parvoíce. Criar inimigos por impolidez, de maneira desnecessária e caprichosa, é tão demente quanto pegar fogo na própria casa.” ―Schopenhauer.
Bruyere e Schopenhauer, quase se convergem, o primeiro acha que a polidez se fosse verdadeira, seria uma virtude ideal e admirável, tendo em vista que na maioria das vezes, é praticada pelo cinismo e a hipocrisia. Nada mais que um disfarce. Schopenhauer já acha que a dissimulação e "o jogo de cintura" é o melhor caminho, para evitar desafetos e se dar bem socialmente. Enfim, para con (viver) socialmente precisamos usar de perspicácia, um pouco de cinismo, uma dose de dissimulação e atuarmos de acordo com a situação. Ser polido, não significa ser falso, mas assertivo, ser claro em suas ideias, pensamentos e ações, sem para isso baixar o nível, extrapolar a linha da civilidade. Há um ditado antigo que diz, quando falamos tudo que pensamos, sem refletir ou ponder antes, há alguns riscos, ou o caminho do hospício ou da prisão. Caldo de galinha e cautela não faz mal a ninguém, só ajuda.
Imagens: reprodução internet.
segunda-feira, setembro 01, 2014
A “Caveira com Cigarro”,
de Van Gogh serve
para nos lembrar de que, um dia,
morreremos. Os romanos tinham
o seguinte provérbio:
“Memento mori”, que quer dizer:
"lembre-se de que vai morrer".
Não há como escapar e, no entanto
nos atormentamos o tempo todo
por algo que
com certeza, um dia
se
realizará.
Marco Aurélio, que comandou o
mundo no último grande momento
de Roma, foi um imperador
filósofo. Como imperador nos
primórdios da Era Cristã,
ele conduziu uma Roma já
ameaçada a um período
dourado. Sugestão do imperador
filósofo para o começo
de cada dia:
“Previna a si mesmo
ao amanhecer:
vou encontrar um intrometido,
um mal agradecido,
um insolente, um astucioso,
um invejoso,
um avaro”.
Estamos a toda hora brigando
com alguém e sendo tomados
por sentimentos de
rancor e aversão. Em suas anotações,
Marco Aurélio disse com
majestosa sabedoria:
“Sempre que você se desentender
com alguém, lembre que em
pouco tempo você e o outro
estarão desaparecidos”.
É um dos chamamentos à paz
e à concórdia mais simples
e mais eficientes.
Fonte:
Como a filosofia nos ajuda a viver melhor
por Paulo Nogueira.
site diariodocentrodomundo.
sexta-feira, agosto 15, 2014
"Empresa Japonesa cria boneca quase humana que substitui namorada".— de que Renato Russo tinha razão ao afirmar que a "Solidão" era o mal deste século. E pior a solidão de almas. Touché. Estamos tão amedrontados com a falta de entendimento de uns com os outros, que já começam a criar mecanismos onde a presença do outro pode ser substituída para evitar o confronto, crise ou perda, frustração, decepção, sei lá quantos "aõs". — Será que pode mesmo?.
E amedrontados continuamos, gastamos horas a fio em criar soluções para suprir nossas necessidades e esquecemos que é no " vazio de alma", que precisamos re-construir nossos conceitos em relação aos outros.
Ao invés de gastar 1.000 libras esterlinas (mais de R$ 3,8 mil) para preencher esse ilusório comportamento, deveríamos investir em qualidade de relacionamento, quem sabe se deixarmos um pouco do egoísmo, individualismo, cinismo e todos "ismos" que criamos em torno de nós, e que aumentam o ABISMO e dificultam aproximações e podemos abrir a "Caixa de Pandora" e afugentar de vez todos os nossos males que nós próprios criamos? Se não podemos mudar o mundo, as pessoas que nos frustram mudamos nós, e buscamos novas pessoas, novos caminhos, novos rumos, novas possibilidades, perspectivas.
.— A felicidade nossa não pode depender e nem deve estar numa determinada coisa ou pessoa para sentirmos bem, nisso acredito faz anos. Humanos são insuportáveis, talvez seja nisso o encanto, não estarmos na mesmice todo o santo dia!. Mesmo assim, eu ainda prefiro os seres humanos com todas as imperfeições!.
Lembrando que é do do Japão, segundo pesquisa, a mais alta taxa de suicídio do mundo.
"As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes." "O Pequeno Príncipe". Feedback baseando na reportagem conforme link abaixo:
Uma empresa japonesa criou uma evolução da 'boneca inflável' que, segundo o fabricante, é tão parecida com uma mulher real que quase não dá para notar a diferença.
http://portalcantu.com.br/noticias/brasil-mundo/item/14666-empresa-cria-boneca-quase-humana-que-substitui-namorada
sábado, agosto 02, 2014
O dicionario define ‘inteligência’ como:
1. Conjunto de todas as faculdades intelectuais
(memória, imaginação, juízo, raciocínio, abstração e concepção).
2. Qualidade de inteligente.
3. Compreensão fácil.
4. Pessoa muito inteligente e erudita.
5. Figurado, conluio.
6. Harmonia.
7. Habilidade.
8. Atividade ou serviço que visa obter e fornecer informações secretas relativas ao estado, ao governo, à segurança ou a sectores estratégicos.
[Informática artificial: Ramo da informática que estuda o desenvolvimento de sistemas computacionais com base no conhecimento sobre a inteligência humana].
Inteligência vem do latim intelligentia que tem a ver com a capacidade de aprender ou compreender um determinado termo. Inteligência é desenvolvida desde a infância.
Ninguém nasce inteligente, é preciso trabalhar sua inteligência para melhorar suas habilidades. É muito difícil definir inteligência, porque ninguém pode medir a inteligência.
Existem diferentes tipos de inteligência: inteligência Linguística, inteligência espacial, inteligência musical, inteligência corporal, inteligência Interpessoal, entre outras.
Por exemplo:
Inteligência linguística - Falar e escrever bem.
Inteligência lógico-matemática - habilidades lógicas, ou seja,
habilidades matemáticas para provar ou resolver problemas.
Inteligência Musical - Realizar, compreender e apreciar a música.
Inteligência interpessoal - Interagir com os outros de forma eficaz.
Definição de cognição:
Função da inteligência ao adquirir um conhecimento.
O ato ou processo de conhecer; percepção.
Conhecimento entre outros.
A cognição é um processo mental necessário para realizar as tarefas que têm a ver com os mecanismos de como aprender, lembrar e prestar atenção ao invés de qualquer conhecimento real que você aprendeu. Sem a capacidade de cognição, não se pode mostrar inteligência.
É um processo no qual a pessoa desenvolve-se através de habilidades baseadas no cérebro.O QI ou Quociente de Inteligência serve para medir a capacidade cognitiva de cada um.
É uma forma de testar sua capacidade para resolver problemas e entender conceitos.
É um processo de como você pensa, e etc.
Inteligência é a capacidade de entender o que é percebido, aprendido ou fundamentado, ao contrário da cognição, processo de pensamento ou conhecimento. É o resultado mental de percepção, aprendizagem e raciocínio.
segunda-feira, junho 16, 2014
"A miséria das
classes baixas é sempre maior que o espírito de fraternidade das classes
altas." Victor Hugo.
Reprodução Internet - Filme. |
Faz alguns anos que assisti ao filme e Liam Neeson era o protagonista.
A trama aborda as questões políticas e sociais, a ética cristã acima da moral, sociedade indiferente. Um livro grandioso, intenso que mexe com as emoções e juízo de valor, onde personagens sedentos por justiça e oportunidades se enfrentam com os frios e obstinados, numa cruzada entre valores morais, éticos, hipocrisia social, a dura e cruel realidade social e seus desiguais. Para entender o enredo um breve resumo sobre os personagens centrais:
Personagem principal em que gira a trama, condenado por roubar um pão,
para alimentar sua irmã. Posto em liberdade após dezenove anos de prisão.
Rejeitado pela sociedade por ser um ex-presidiário, ao conhecer o Bispo Myriel muda sua vida por completo, pois, ele lhe dá oportunidade de uma construir uma nova história. E então, assume uma nova identidade para seguir uma vida honesta, tornando-se proprietário de uma fábrica e prefeito.
Bienvenu, Bispo de Digne (Charles François Bienvenu Myriel) Um sacerdote idoso e gentil, promovido a bispo por um encontro casual com Napoleão. Ele salva Valjean de ser preso após roubar sua prata e o convence a mudar de comportamento.
Fantine A costureirinha parisiense abandonada com uma filha pequena pelo seu amante Félix Tholomyès. Fantine deixa sua filha Cosette aos cuidados dos Thénardiers, estalajadeiros em uma aldeia chamada Montfermeil. Infelizmente, Sra. Thénardier mima suas próprias filhas e abusa de Cosette. Fantine encontra trabalho na fábrica de Madeleine, mas a supervisora descobre que ela é uma mãe solteira e a demite.Para atender às exigências de dinheiro dos Thénardiers, ela vende o seu cabelo, e depois os seus dois dentes da frente e, finalmente, acaba na prostituição. Valjean toma conhecimento de sua situação quando Javert ia prendê-la por atacar um homem que, a insultou e atirou neve em suas costas.
Thénardier (Jondrette, Senhor Fabantou, Senhor Thénard)
Quando criança, ela é mimada por seus pais, mas acaba como uma
menina de rua, quando chega à adolescência.
Ela participa de crimes de seu pai e elabora esquemas para conseguir dinheiro.
Deixei Marius e outros personagens símbolos da resistência contra o governo para não alongar o conteúdo.
Partindo das ações e juízo de valor dos personagens centrais, é possível identificar dois princípios de ética: A ética cristã pautada no humanismo, compaixão e empatia. A ética materialista que demonstra uma sociedade egoísta e cruel, com os menos afortunados e a exclusão social. As duas irão se confrontar o tempo todo. As pessoas são divididas em duas categorias como define Victor Hugo: “As das classes dos que têm e dos que não têm” e não há lutas entre elas.
Ele tentava comprovar que as obras de caridade feita por indivíduos privados e não pelo governo – ajudam os pobres.
Na obra, ele demonstra que através de empreendedores habilidosos,
como Jean, é possível acontecer, o que hoje chamamos de “terceiro setor”.
Ou seja, ele não foi amarrado no tronco como na época atual, mas acobertado pelo Bispo que, omitiu seu roubo, e transferindo para ele a obrigatoriedade de ser honesto, a partir daí.
Lembrando
que o escritor não era adepto ao socialismo e nem ao comunismo, mas de um
espírito libertário, achava que o maior bem é a liberdade, como “O maior bem mais precioso de toda a humanidade. Comida e água não são nada; vestimentas e abrigos são luxos. Quem é livre permanece com sua cabeça erguida, mesmo que esteja com fome, sem
roupas e sem teto. Eu dedicarei a minha própria vida, o que quer que ainda reste
dela, à causa da liberdade – liberdade para todos!”
Nota: “Tudo bem, Victor, mas que adianta ser livre, se tanta gente vive sem ter com o que viver”, parafraseando Engenheiros do Hawaii. O próprio Bonaparte dizia que “De nada adianta o talento sem oportunidades”, ele recebeu bolsa de estudo para sua formação.
Hugo também era contra a redistribuição de riquezas, com elas iria minguar o estímulo da produção. Era contrário ao ideal do comunismo e da reforma agrária que visam distribuição de renda, pois, defendia que a distribuição destrói a produtividade. A repartição em partes iguais mata a ambição e, por consequência, o trabalho. Portanto, é impossível tomar essas pretensas soluções como princípio. “Destruir riqueza não é distribuí-la”, segundo Victor Hugo. Diga-se de passagem, era uma personalidade complexa e controversa como descrita na sua biografia: Quando jovem, apoiara a monarquia francesa; mais tarde, admirou Napoleão Bonaparte por supostamente defender os princípios da liberdade e igualdade. Quando tinha quarenta e nove anos, desafiou publicamente Napoleão III, o tirânico imperador. Em decorrência disto, perdeu suas luxuosas casas, suas enormes coleções de antiguidades e sua esplêndida biblioteca de dez mil livros; mas, ressurgiu como exilado eloquente, que defendia a liberdade para todos os povos. No fim da sua vida, quando mais tinha o que perder, dedicou–se à causa da liberdade.
Sobre Terceiro setor, esta definição surgiu
na primeira metade do século passado, nos Estados Unidos.
Segundo Cristina Moura e Talita Rosolen, doutorandas em Administração na FEAUSP, explicaram que a sociedade é formada por três setores: o primeiro
caracteriza-se por utilizar meios públicos para fins públicos, representado
principalmente pelo Estado; o segundo setor é o que utiliza fins privados para
meios privados (empresas); por fim, o terceiro é uma combinação: utiliza-se de
fins privados para atingir meios públicos. Formam esse grupo as organizações
não governamentais, fundações, associações comunitárias e entidades
filantrópicas, por exemplo. A grande preocupação do terceiro setor é
causar impacto positivo na sociedade, se propondo a resolver parcial ou
totalmente um problema.
No Brasil, esse setor nasce com o fim da ditadura militar e
ascensão da crise econômica. Com o Estado falido, instituições não
governamentais tomam a iniciativa de resolver problemas urgentes. Ao mesmo
tempo, com a expansão desenfreada do capitalismo global revelando diversas
mazelas sociais e ambientais, a sociedade passa a exigir das empresas mais
responsabilidade social, ultrapassando a visão anglo-saxônica de que uma
empresa deve gerar apenas lucro.
As ações sociais das empresas e do terceiro setor são chamadas
de investimento social e possuem foco em resultados, além de manter uma
sinergia com os negócios e visar a inserção dos indivíduos na comunidade. Se
diferencia, portanto, da caridade, que são ações isoladas e pontuais, sem muito
planejamento e análise. Entre os dois conceitos, há também a filantropia, que
vem de fundações e organizações independentes e é mais organizado do que a
caridade, mas não tão bem estruturado como um investimento social.
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sexta-feira, junho 13, 2014
Filosofar e divagar sobre a ética e a moral é um campo arriscado, entre às duas está uma tênue linha divisória que vai diferenciar uma da outra: “juízo de valor” embasados de acordo com as percepções e crenças de cada um vividas no âmbito familiar e pessoal, de geração em geração.
Diferentemente do “juízo da realidade”, este associado as experiências reais, e não nas suposições e princípios culturais, mas na capacidade de avaliar com mais precisão através do empirismo.
De certa forma é uma avaliação positiva ou negativa sobre algo, fato, coisas ou pessoas, de acordo com nossa percepção e vivência. “O juízo de valor” está relacionado com o que vivenciamos de acordo com as condições da nossa existência “se as condições mudam, os nossos juízos de valor modificam-se” segundo Friedrich Nietzsche.
Enquanto a moral é cultural, ou seja, está intrinsecamente ligada com regras e normas redigidas por um determinado grupo ou sociedade, a ética é universal, ela começa com a indagação:
― O que faço prejudica terceiros, sejam por palavras, atos, ações ou decisões? Então, se sim, não é oriundo do bem, logo não é ético. Entretanto, se for para salvar a vida de alguém injustiçado ou matar a fome? Um caso a pensar, porque ela também está pautada na ética cristã, engloba amor e compaixão. Não é a própria bíblia que questiona isso?: — Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe?
Porém, o Estado é o Primeiro setor, é dever dele promover políticas sociais para erradicar a miséria, a disparidade social e fornecer oportunidades para o seu povo conforme o Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária.
Reza a lenda que Sócrates discorria que “A felicidade só pode existir aonde há o bem coletivo”.
― Como poderá ocorrer isso, se vivemos numa sociedade mais individualista do que nunca? Quando colocamos o egoísmo, interesses e valores acima dos demais e de qualquer coisa? Se quase sempre julgamos, condenamos e criticamos embasados em nosso juízo de valor, e não em julgamento crítico, justo e imparcial.
Se for contra nossos interesses ou isentos de benefícios, com favorecimentos, a condenação é crucial. Então para ser considerado ético, temos que estar acima do bem e do mal, e não sermos levados impetuosamente pelo auge da emoção, comoção e do antagonismo apenas.
A ética deve estar à parte do que escraviza e limita nosso pensamento e que nos leva a enxergar o comportamento social apenas de forma linear e não na totalidade. Para isso que existe a Sociologia, analisar o comportamento das relações humanas e compreender o porquê determinado grupo ou indivíduos agem daquela maneira.
Devido ao advento da “internet”, de anônimos passamos a ter voz ativa, sejam como blogueiros ou interações nas redes sociais, até os ditos “influencers” com opiniões equivocadas, tendenciosas e perniciosas, carregadas de eufemismos em seus canais midiáticos por ser divergentes, geram interpretações ambíguas. Algumas pelo véu da ignorância, visão torpe, sem nenhuma propriedade ou embasamento científico para discorrer sobre o assunto, porém por benesses, as redes sociais antes criadas supostamente para interações e aproximação global, virou um campo fértil para confundir as massas deliberadamente, sem controle. O que importa é gerar engajamento.
Quando, na verdade, poderia dar oportunidade para que todos analisem por si mesmos, os dois lados de uma mesma moeda. Não julgar apenas de forma unilateral, mas sistêmica. Ao partir para a incivilidade (não quer dizer que devemos permanecer inertes diante do fascismo, barbáries e preconceitos), mas firmes e determinados para viver de forma harmoniosa, polida e que engloba o bem comum, direitos humanos, a validação da Carta Magna e do Estado do bem-estar social e não gerar mais insegurança para provocar indiretamente uma polaridade descabida ou uma guerra civil — “salve-se quem puder” no final!
Quem lucra com isso? Certamente, não serão os cidadãos comuns. Mas os que fomentam o ódio, a dúvida, o medo e a ignorância, que desejam ocupar o poder e privilégios restritos a minoria. Não será através do caos que uma sociedade evoluirá, se tornará pró-ativa, mas através de consciência social, educação e reflexão.
Segundo Fernando Savater, filósofo espanhol, "Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros. Somos, pois frutos do contágio social. A humanidade é como um vírus que se pega. Contato após contato, emoção depois de emoção. Nem sempre em um processo indolor. Não seríamos o que somos sem os outros, mas custa-nos ser com os outros".
sábado, abril 05, 2014
Manipulação
Segundo o dicionário informal é aquele que ilude, manipula, faz a mente da cabeça de outra pessoa, tenta convencer sua mente, dizendo
Sujeito que induz outras pessoas e cria acontecimentos que influencia as opiniões de maneira sutil, levando as pessoas a pensar que as conclusõesque elas tiram são mais lógicas, não percebendo que suas razões foram "agendadas" de maneira cognitiva para que chegassem ao que o autor queria, em resumo, qualquer escrutir deve ser um bom manipulador simbólica e cognitivamente.
1) Não adianta tentar ser honesto com um manipulador emocional. Você diz alguma coisa e é logo contestado.
Fico triste por você pensar que eu iria esquecer do seu aniversário, eu deveria ter contado sobre ogrande estresse pessoal que estou enfrentando no momento. Mas você vê, eu não queria incomodá-lo. Você está certo! Eu deveria ter colocado toda essa dor (não se surpreenda ao ver lágrimas de verdade, neste ponto) de lado e focado no seu aniversário. Desculpe!
Regra número um:
2) Um manipulador emocional é o retrato de um ajudante a postos. Se você lhes pedir para fazer algo, quase sempre concordam - isto é se eles não se voluntariarem para fazê-lo primeiro. Então, quando você diz "ok, obrigado" - eles começam a suspirar pesadamente, ou emitem outros sinais não verbais que permitem que você saiba que eles realmente não querem fazer nada do que disseram. Quando você lhes diz que não parecem querer fazer qualquer coisa - eles vão tentar fazer parecer
Regra número dois: se um manipulador emocional disse SIM - responsabilize-o por isso. Não compre os suspiros e as sutilezas dos sinais não verbais - se não eles não quiserem ajudar. faça-os dizer, cara a cara, de frente - ou apenas coloque seus fones de ouvido e vá tomar um banho e deixando-os com seu teatro.
3) Discurso contraditório - dizendo uma coisa e, posteriormente, garantindo-lhe que
4) Culpa.
5) Os Manipuladores Emocionais lutam sujo.
6) Se você tiver uma dor de cabeça um manipulador emocional terá um tumor cerebral!
7) Os Manipuladores Emocionais de algum modo têm a capacidade de influenciar o clima emocional das pessoas ao seu redor. Quando um manipulador emocional está triste ou com raiva, o ambiente em que está reverbera estes sentimentos, isto traz uma profunda resposta instintiva que encontra algum meio de equalizar o clima emocional e o percurso
8) Os manipuladores emocionais não têm nenhum senso de responsabilidade. Eles não assumem nenhuma responsabilidade para si ou por seu comportamento - é sempre sobre o que todo mundo tem "feito contra eles".
Por Fiona McColl.
segunda-feira, fevereiro 24, 2014
Para que servem os Direitos Humanos?
Foto: Pixabay
Para que todas as pessoas tenham direito de defesa sem abuso de autoridade. Se existe falha no Estado no tocante as leis não cabem aos cidadãos exigir “olho por olho, dente por dente”.
Não é questão de defender bandido. Seja qual crime for, todos são hediondos, merece repúdio e punição, porém como dizia Nietzsche “ao lutar contra monstros, devemos tomar cuidado de não nos transformar em um também”.
Quando dizem que a polícia não comparece em algum local para impedir tal crime devido aos Direitos Humanos, trata-se de mais um pensamento equivocado, estamos transferindo para a sociedade civil a responsabilidade de manter a ordem e segurança social, uma obrigatoriedade que seria o papel do Estado em garantir a proteção, a ordem e a paz, conforme reza a Constituição, sem arbitrariedades.
Os Direitos humanos visam dar ao acusado ou réu, suspeito, oportunidade de defesa e, em simultâneo, evitar o linchamento moral ou físico, mas nas normas da Lei, obter provas cabais e fazê-lo responder por sua contravenção.
Quando se altera o Estado de direito e vira exceção, qualquer pessoa é um alvo fácil, se na mira de um concorrente desleal, um adversário, um fofoqueiro ou invejoso dos seus bens, cargo ou família.
Barão de Montesquieu.
Não devemos jamais ser coniventes com isso, não cabe ao cidadão virar justiceiros, nem ao juízo.
Segundo exemplo:
"Tornei-me, acaso, vosso inimigo, por que vos disse a Verdade?" (Gálatas 4,16).
“Estamos voltando à Idade Média, o período mais terrível e negro da igreja” — a que período ele se refere?
— E se… tivesse os Direitos Humanos naquela época, alguém que estivesse acima do poder e da manipulação, vidas não seriam poupadas e injustiças desfeitas? A Igreja seria tão soberana ao ponto de decidir quem vive ou morre, por pensar e querer viver diferente?
Morreu cego e condenado pela igreja, longe do convívio público. Somente 341 anos após a sua morte, em 1983, a igreja revendo o processo, decidiu pela sua absolvição, porque a teoria do cientista estava correta.
Ou seja, condenado pela ignorância, obscurantismo e por pessoas incautas, incultas ou espertas demais que usavam do medo, ignorância e sobrenatural para ter o controle sobre vidas e sistema.
Galileu Galilei frente ao tribunal da inquisição Romana