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domingo, outubro 13, 2013

Ruídos de Comunicação


"Um floco de neve é uma das mais frágeis criações, mas veja o que eles conseguem fazer quando se juntam." autoria desconhecida, segundo o livro Lógicas Da Vida, por Luiz Paschoal.
 
        Imagem de Gerd Altmann por Pixabay 

Certamente, você já ouviu alguma vez um jargão antigo e do velho guerreiro, Chacrinha: "Quem não se comunica se trumbica". 

Quantas vezes queremos dizer uma coisa e o outro entende diferente e a confusão está feita — no Marketing usamos a expressão “ruídos” quando temos falha na comunicação.

Eu arrisco a dizer que o maior advento é a Internet, alguns podem até torcer o nariz (e com razão, logo alguns a usaram para o mal), mas não tem como não admitir, em questões de segundos as informações estão em tempo real, ao alcance de todos, mas precisamos saber filtrá-las.Basta apenas um clique e todos estão interligados e conectados.Eu fico a imaginar sobre os livros e filmes que já li ou assisti que (....) embora sejam ficções, mas servem para entender a importância da comunicação sem ruídos.

 — Quantas coisas poderiam ter sido evitadas ou com outro final ou recomeço, se essa comunicação fosse tão simultânea e rápida assim?

Quantos desenganos, frustrações ou verdades viriam à tona? 
Quantas mágoas, sofrimento ou dúvidas teriam sido dissipadas? 
Mas como assim? Eu explico e sem Freud:

— Romeo and Juliet de Willian Shakespeare não teriam aquele trágico final, se... existisse o correio eletrônico, num clique ele (Romeu) seria notificado pelo frei do grande embuste que ele criou a fim de uni-los depois, não é mesmo?










 

Assim seria com Tristão e Isolda (É o conto mais popular da idade Média, lenda medieval de origem céltica), este não seria ludibriado pela atual mulher, Isolda das brancas mãos, enciumada passou a mensagem codificada de forma contrária e propositalmente de Isolda para ele, quando Tristão havia dado ordens à tripulação do navio que fora buscar sua amada, para que içassem uma vela branca se Isolda estivesse a bordo, e uma vela preta se ela não estivesse...Adivinhem o resultado?

 Ah, e o vingativo Beethoven?
(Minha Amada Imortal), com certeza não seria tão parvo por anos a fio a levar uma vida (tão) amargurada e ressentida, sem saber que sua carta nunca chegara ao destino como ele imaginara e por isso, o desencontro.



Enfim. Ou quem sabe até tragédias seriam evitadas, além de rompimentos e laços, se a dama de companhia de Desdemona de Otelo, o mouro de Veneza [Willian Shakespeare] tivesse um e-mail?, a fim de evitar represálias enviaria um e-mail oculto, alertando-os, sobre as tramoias de Iago e sua trupe, que não se conformavam com a bravura e êxito do vitorioso Otelo e do amigo Cássio, e ainda, era amado incondicionalmente por Desdemona, atingindo-o na sua parte, mais vulnerável: a insegurança e o ciúme por sua bela mulher, levando-o a desconfiar de sua lealdade.

— Tudo parece ficção não é verdade? 
 
Mas quanto de nós já vivemos ou vivenciamos situações parecidas, falamos algo, mas entendido de outra forma a mensagem. Como quando brincamos de telefone sem fio, no final a mensagem sai totalmente distorcida da original, aí que acontecem os tais "ruídos" como denominamos em Marketing, e precisamos analisar aonde está a falha que gerou o conflito, atrito etc.

Uma palavrinha tão em voga e na moda, que faz parte do marketing, administradores de empresa é o Feedback

Porque é de suma importância que todos os envolvidos num projeto estejam alinhados com ele, para que os resultados sejam alcançados com êxito sem ruídos ou falhas na comunicação. 

Leia Também:




Obs.: Usamos muitas palavras de inglês no Marketing ou Administração, porque os autores e precurssores sobre esses estudos científicos são estrangeiros e portanto foram adotados nas universidades e faculdades, como referências bibliográficas e mundiais. 

Vamos ao significado:

Feedback: É um conjunto de sinais perceptíveis que permitem conhecer o resultado da mensagem; é o processo de se dizer a uma pessoa como você se sente em função do que ela fez ou disse. Para isso, fazer perguntas e obter as respostas, a fim de verificar se a mensagem foi recebida ou não.

Como a comunicação eficaz é um processo de troca bidirecional( que é reativo ou funciona em duas direções, comumente opostas), o uso de feedback é mais uma maneira de se reduzir falhas de comunicação e distorções.
— em outras palavras e simples"Retroalimentação".

Habilidades de Feedback:

—Assegurar-se de que quer ajudar (e não se mostrar superior);

 — No caso de feedback  com reforço negativo, vá direto ao assunto; começar uma discussão com questões periféricas (sentido genérico, quer dizer "tudo o que está ao redor" ) e rodeios geralmente cria ansiedades ao invés de minimizá-las;

— Descreva a situação de modo transparente, evitando juízo de valor;

— Concentre-se no problema (evite sobrecarregar o receptor com excesso de informações ou críticas);

— Esteja preparado para receber feedback, visto que o seu comportamento pode estar contribuindo para o comportamento do receptor;

— Ao encerrar o feedback, faça um resumo e reflita sobre ele, para que tanto você como o receptor encerrem a conversa com o mesmo entendimento sobre o que foi decidido, alinhados . 

Finalizando, "Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda." Mario Quintana.

Wikipédia. "Feedback" adaptado por Loira Do Bem (Administração e Marketing)

segunda-feira, setembro 16, 2013

ADMINISTRAÇÃO: DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL





“Através dos olhos dos outros posso ter acesso à minha própria essência, ainda que temporária. Só a convivência pode mostrar que faço as escolhas que desejoDaí, vem a ideia de que o inferno”, são os outros, ou seja, embora sejam eles que impossibilitem a concretização de meus projetos, colocando-se sempre no meu caminho, não posso evitar sua convivência. Sem eles o próprio projeto fundamental não faria sentido.
Os “outros” são sim, a razão de ser de cada indivíduo que com eles estão em permanente interação. Esta ação de formação irá permitir-lhe refletir e realizar um conjunto de atividades, capazes de favorecer os mecanismos de desenvolvimento pessoal e interativos.

O objetivo principal será dotá-los de competências pessoais no âmbito da comunicação e da relação com os outros, de forma para que consiga obter relações produtivas e gratificantes com consequentes ganhos em saber como se relacionar para atingir a eficácia organizacional.

O que envolve: 
O processo da formação do EU e o conhecimento do outro sob um novo olhar.

Conflito: é uma das principais fatores que contribuem para as desavenças pessoais e profissionais.

Autoconhecimento: Ele nos dá a oportunidade de abrir nossa mente, nossa alma e coração, para nos conhecer melhor e saber como se relacionar com o outro ser.

Motivação: ela é uma força geradora do comportamento.

Grupo: domínio privilegiado das relações interpessoais.
O comportamento individual e interpessoal conduz ao processo de liderança espontânea.

DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA INTERPESSOAL

O Desenvolvimento da competência interpessoal envolve a aquisição
ou aprimoramento da habilidades e práticas de relacionamento e comunicação.

Autoconhecimento: 
Conheça-te a ti mesmo (Sócrates) é o primeiro passo para entender os outros.
Quem tem a capacidade de mapear seus próprios sentimentos, necessidades, pontos fortes e limitações conseguem identificar como os problemas afetam seu desempenho no trabalho. Tem condições de calcular riscos e pedir ajuda quando necessário.

AUTOCONTROLE:
É a capacidade de controlar as emoções, evitando reagir por impulso,
o profissional dotado de autocontrole contribui para reduzir os
conflitos e aumentar a harmonia no ambiente.

MOTIVAÇÃO:
Características marcantes de um verdadeiro líder. a Motivação pode ser traduzida como “desejo de realização”. Uma pessoa motivada busca realizar além das expectativas e tem paixão pelo que faz. Seu otimismo e seu compromisso contribuem para contagiar seus colegas.

COMUNICAÇÃO ORAL ESCRITA E NÃO VERBAL:
É o que se aproxima- ou afasta as pessoas. A Comunicação permite que as pessoas se relacionam pela transmissão de informações, opiniões, ideias. Proporciona o compartilhamento de sentimentos, pensamentos e atitudes.

PERCEPÇÃO E EMPATIA:
Habilidade de perceber e entrar em sintonia com outras pessoas, de compreender suas emoções e reações. O líder dotado de empatia, apresenta maior flexibilidade em sua atuação. Ele não tenta
agradar sempre, mas considera os sentimentos dos integrantes de
sua equipe, antes de tomar decisões.

HABILIDADES SOCIAIS:
São essenciais para o sucesso de um líder, que precisa obter resultados
por meio do trabalho de outras pessoas, e gerar consenso
em torno de suas decisões. Talento para construir relacionamentos, persuadir colaboradores e gerenciar equipes, são algumas destas habilidades.

TROCA DE FEEDBACKS:
Prática de dar e receber informações sobre o comportamento e o desempenho profissional, com bases em dados e objetivos. O feedback autêntico é uma forma de comunicação interpessoal, que ajuda a construir relações de confiança entre o líder e sua equipe e por extensão entre os indivíduos e a organização.

Em administração, feedback é o procedimento que consiste no provimento de informação à uma pessoa sobre o desempenho, conduta ou eventualidade executada por ela e objetiva reprimir, reorientar e/ou estimular uma ou mais ações determinadas, executadas anteriormente .

No processo de desenvolvimento da competência interpessoal, o feedback é um importante recurso porque permite que nos vejamos como somos vistos pelos outros.




Desenvolvimento Interpessoal é o processo de interação com
o ser e o meio. Ou seja, cada pessoa possui características próprias,
sua personalidade, qualidades, dificuldades, enfim, com base nessa
concepção convivemos ora por forma harmoniosa e outras vezes nem tanto.

Imagine cada individuo com uma formação diferente,
referente à educação que recebeu dos pais, se veio de
uma família estruturada ou não, a influência dos amigos, livros, a própria vida escolar, as dificuldades que surgiram no decorrer da vida tanto amorosa ou financeira, o ser com sua personalidade formada.
Vivendo da sua maneira com relação aos seus sonhos e resoluções de problemas cotidianos.

Os outros “não são o inferno”, tal como afirma Sartre (filósofo francês 1905-1980). Agora, imagine um grupo de pessoas em uma organização, tendo que conviver diariamente com o mesmo objetivo que é produzir, trabalhar. 
Todos com suas qualidades e dificuldades, suas características próprias, positivas e negativas, trabalhando pelo mesmo fim. É como pensar num grande zoológico, com vários animais, porém vivendo na mesma jaula. Temos a liderança e a arrogância do leão, a girafa como gerente de produção cuidando de todos, a rispidez da venenosa cobra, o espaçoso elefante, o brincalhão do macaco, o tagarela do papagaio e a solitária preguiça, todos convivendo com suas respectivas qualidades e superando os defeitos de cadaum para sobreviver.

Como o próprio autor diz é impossível em um clima organizacional
deixar os problemas pessoais de lado e simplesmente usar do conhecimento técnico na produção de uma determinada tarefa. 
Podemos esconder os sentimentos, mas reflete na comunicação verbal ou não verbal, a linguagem corporal, a emoção (aflição, nervosismo, preocupação ou até mesmo um excesso de euforia não habitual). 
Diante desse ambiente de convívio que é algo natural em qualquer organização, entra o estudo de como administrar esses sentimentos, da melhor maneira possível, para com [viver] em sociedade, mediar conflitos, aceitar as diferenças e gerar um clima agradável para todos.

Fontes de Pesquisa:
Jovita Silva - Psicóloga especializada em
desenvolvimento humano nas organizações.
Monica Ferrari - Psicóloga e Jornalista, especializada em comunicação e desenvolvimento humano nas empresas.
MOSCOVICI, Fela.- (Desenvolvimento Interpessoal) –
20ª Edição, José Olympio 2011.

terça-feira, julho 23, 2013

ANÁLISE SWOT PESSOAL

Muitos já ouviram em Administração e Marketing a respeito da análise Swot e da importância dela.

Imagem: Reprodução Internet 



     







 






A Análise SWOT Pessoal leva ao autoconhecimento e desenvolvimento pessoal da capacidade realizadora. Também permite uma constante melhora do indivíduo levando-o a uma vida mais equilibrada, produtiva e feliz. 

É uma ferramenta de desenvolvimento pessoal com base no aprendizado constante, tanto no aspecto pessoal quanto no profissional. 

Interessante, o quanto podemos usar dos mesmos mecanismos, 
para praticar no campo pessoal e que através do autoconhecimento, buscar melhorias,  e aprender a lidar com os fatores ao nosso favor, eliminando as deficiências. 

Trata-se de um estudo que se for aplicado com sabedoria, colheremos grandes frutos. 
 "Sou a única pessoa no mundo que eu realmente queria conhecer bem."  Oscar Wilde. 


ANÁLISE SWOT



Consiste no estudo do cenário externo e da realidade interna de uma organização. O termo SWOT é uma sigla em inglês, que representa 
um acrônimo de Forças (Strenghts), Fraquezas (Weaknesses), 
Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). 

A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto
de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune sobre as 500 maiores corporações.

Ambiente Interno (Forças e fraquezas) 
Ambiente externo (Oportunidades e ameaças)

“Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”. Do livro “A Arte da Guerra” por Sun Tzu.

Pontos Fortes

O que você, sua empresa e equipe fazem bem?
Que recursos especiais você possui e pode aproveitar?
Quais os seus diferenciais?
O que a concorrência, a equipe, os clientes e os fornecedores acham que você faz bem?

Pontos Fracos

No que você precisa ficar atento?
O que precisa melhorar?
Onde deve se blindar?
Onde possui menos recursos que os demais?
Quais são suas fraquezas identificadas pelos outros?

Ameaças

Que ameaças (leis, regulamentos, concorrentes) podem lhe prejudicar?
Qual o ponto forte do seu concorrente que pode ser uma ameaça para você?
Quais as estratégias e diferenciais dos seus concorrentes?

Oportunidades

Quais são as oportunidades externas que você pode identificar?
O que seu cliente deseja e precisa que pode servir como oportunidade de negócio?
Como agregar valor ao seu produto e ao seu serviço?
Que tendências você pode aproveitar ao seu favor?

A partir de então, criar planos de ações estratégicos e alcance melhores resultados.


*Carlos Cruz possui formação específica em Gestão de Planejamento Financeiro, Administração de Empresas, MBA em Gestão Empresarial pela FIA, formação em Dinâmica dos Grupos pela SBDG (Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos), certificação internacional em coaching pelo ICI - Integrated Coach Institute e pela Lambent do Brasil, sendo membro da International Coaching Community.



ANÁLISE SWOT - VIDA PESSOAL

A Análise SWOT Pessoal leva ao autoconhecimento e desenvolvimento pessoal da capacidade realizadora. Também permite uma constante melhora do indivíduo levando-o a uma vida mais equilibrada, produtiva e feliz. É uma ferramenta de desenvolvimento pessoal com base no aprendizado constante, tanto no aspecto pessoal quanto no profissional.

STRENGHTS (Forças) : Virtudes/Qualidades/ habilidades.
OPPORTUNITIES  (Oportunidades):Autoconhecimento/motivação.
WEAKNESSES: (Fraquezas): erros e defeitos / dificuldades
THREATS :(Ameaças) Obstáculos/ Objetivo.

Para realizar a análise completa, é preciso que você escreva numa folha as respostas para cada uma das perguntas mostradas abaixo, 
depois as analise cuidadosamente a fim de identificar suas forças e fraquezas  e para traçar estratégias de melhoria.

Strengths/Forças  

Perceba quais são as suas vantagens como pessoa ou profissional.
O que você faz melhor que as pessoas à sua volta?
Qual característica sua geralmente é mais elogiada?
Quais vantagens você tem que outras pessoas não têm?
Quais valores você tem que os outros não conseguem ter?
Você faz parte de algum grupo informal? 
Se sim, como ele pode ser um ponto forte para você?
Qual experiência que você possui que ninguém possui?
Quais os recursos que você tem acesso que mais ninguém tem?

Weaknesses/Fraquezas  

Identifique as áreas em que haja maior conflito.
Em que aspectos você pode melhorar?
Que tipo de atividade ou atribuição 
você ainda não faz satisfatoriamente?
Quais tarefas você evita no seu dia-a-dia e por quê?
O que você não se sente confiante em fazer?
Você se sente confortável com sua formação? 
Se não, qual detalhe dela que mais lhe causa este sentimento?
Existe alguma característica pessoal que você acha que te atrapalha?
(Por exemplo, você precisa falar em público e se sente tímido)
As pessoas geralmente esperam algo de você e, por mais que tente,  não consegue atender as expectativas?
Quais são seus vícios no trabalho/vida pessoal que geralmente podem irritar outras pessoas  (por exemplo, ficar estressado fácil, chegar atrasado)?

Opportunities/Oportunidades 
 
Esforce-se para descobrir as forças que possui e que não estão sendo bem utilizadas.
Você mantém contato com seus antigos colegas de classe/trabalho
e demais pessoas ligadas à sua vida profissional?
Você está ligado à novas tecnologias ligadas à sua área?
Qual seu nível de interação com pessoas da sua área?
Onde existem oportunidades que ninguém está aproveitando? 
O que você pode fazer para aproveitá-las?
Quais as novas tendências que estão surgindo que você pode aplicar 
ao seu dia-a-dia/local de trabalho/vida pessoal?

Threats/Ameaças 

Visualize o mundo exterior e seja também um pouco introspectivo 
para entender o que pode ser prejudicial ao seu objetivo.
Que obstáculos existem pela frente?
O que as demais pessoas, estão fazendo?
Você tem as competências necessárias para o atingimento do objetivo?
A tecnologia é um problema para você, ela ameaça seu objetivo?
O seus pontos fracos podem aumentar os seus ricos frente às ameaças?
Quais os obstáculos que você enfrenta hoje  na sua vida (financeiro, de desenvolvimento, pessoal)?

Fonte
Ana Maria Bellé coach e consultora para o desenvolvimento de pessoas e equipes, formada pela Faculdade de Educação Superior do Paraná.

sexta-feira, junho 21, 2013

Sociologia: 'Saber mais é mudar relações de força'

sexta-feira, abril 19, 2013

Todo o dia era Dia de Indio, AGORA, só 19 de Abril...

sexta-feira, março 15, 2013

Administração Moderna | Energia pura |



"90% do que nós chamamos de administrar consiste em dificultar as coisas para as pessoas". by Peter Drucker.

Na vontade do chefe está a norma, o regulamento, o controle, o comando. Nada disso produz resultados. Um líder centralizador jamais conseguirá um ambiente de autonomia e criatividade. Ao contrário, criará uma legião de vaquinhas de presépio, obedientes e subservientes. As preocupações dos liderados se concentram em evitar aborrecê-lo. Agradar e evitar desagradar é o exercício diário dos subalternos. Não sobra, portanto, espaço para cuidar do cliente. Pior: muitas vezes, nesse absurdo contexto, o cliente é um estorvo. Suas eventuais queixas são as más notícias que ninguém ousa comunicar ao chefe. Problemas rapidamente são varridos para baixo do tapete.

Não é à toa que, segundo as estatísticas, um líder autocrático conhece apenas 4% da verdade sobre a sua empresa. Decide com base nessa parca informação. Também não é preciso muito esforço para compreender que as decisões e as ações serão de baixa potência. Esse é um dos motivos pelo qual algumas empresas produzem parco desempenho, apesar do grande dispêndio de esforços. Essa é a tal da crise, gerada pelas próprias empresas.

Uma empresa orientada para os resultados possui um outro tipo de organização. As atenções estão voltadas para o cliente e suas necessidades. Os departamentos funcionam como empreendimentos internos. Todos pensam em negócios e resultados. As conversas tratam mais de ideias, soluções e futuro do que de tarefas, problemas e passado. As pessoas são curiosas e criativas. Querem assumir responsabilidades. Reconhecem na inovação a mola propulsora dos resultados. O ambiente é de autonomia e confiança. O clima é de realização e resultados.

Esse tipo de empresa é energia pura, tal como raios do sol numa tarde de verão. Reprodução:  Trechos site Metanoia.net

quinta-feira, novembro 29, 2012

A dificuldade em vender um serviço

A dificuldade em vender um serviço. 

A figurinha é autoexplicativa. Vivemos numa sociedade capitalista, que propaga aos quatro ventos, meritocracia (ver por seus esforços), mas que na hora de solicitar um serviço especializado, não é valorizado, mas menosprezado e logo colocam o preço nele e devido às pressões, dificuldades e falta de escolhas e oportunidades, infelizmente, geralmente, aceitamos. 

“Todo mundo sô  as pingas que tomo, mas não  os tombos que levo” reza um conhecido dito popular, porque além da habilidade e talento, há tempo gasto, fadiga mental, física e ergonômica também, além das contas básicas. 

















Apesar da tirinha retratar especificamente a vida de um artista, não tenho dúvida que pessoas de outras áreas também sofram essa dura realidade. Pensei em alguns profissionais afetados por esse fenômeno do “não custa nada para prestar um serviço”, mas sei que essa lista pode crescer muito.

  1. Blogueiro
  2. Consultor
  3. Arquiteto
  4. Advogado
  5. Contador
  6. Assessoria de imprensa
  7. Desenvolvedor
  8. Designer
  9. Palestrante
  10. Fotógrafos
  11. Tradutor
  12. Assistência técnica
  13. Artesão
  14. … (deixe sua sugestão nos comentários)
Por sinal, vale a pena ressaltar que o blog Will Tirando, de onde veio a tirinha, é simplesmente sensacional! Vale a pena dar uma conferida no trabalho do Will Leite.
Além disso, nós do Saia do Lugar também temos nossas tirinhas. Se você gosta de tirinhas de humor corporativo, não perca: As aventuras de O Cara.

Abraços,
Millor Machado (a favor da valorização dos prestadores de serviço)
Fonte: https://saiadolugar.com.br/a-dura-realidade-de-quem-presta-servicos/

sábado, outubro 22, 2011

Mídias sociais: você está preparado?

A resposta é “não”! Ninguém está preparado para lidar com a revolução das mídias sociais.
Texto Por Deborah Dubner -



Nem os experientes seniors do mundo digital, nem os nativos da Internet que “twittam” todos os dias. O fato é que novidades chegam todos os minutos pelo Google, Orkut, Twitter, Ning, Myspace, Youtube, Facebook, Flickr e tantos outros. Novos verbos como “googar” e “twittar” se incorporam rapidamente ao vocabulário diário, nos dando a estranha sensação de que não podemos mais viver sem essas palavras.
A Mídia Social elegeu o Obama, está revolucionando o jornalismo, acabou com a guerra no Irã, está reinventando a propagandas, implementando saúde e educação.
Mas afinal, o que é Mídia Social? Mídia Social é a comunicação de todos para todos. Até poucos anos atrás a comunicação de massa era de um para todos.
Quem detinha os meios de comunicação, detinha o poder. Isso mudou! Agora todos podem produzir e receber informações através da maior rede de comunicação do planeta: a Internet. "Mídia" são os meios e "Sociais" são os relacionamentos.
Quem decide mergulhar nesse mar de possibilidades passa por vários estágios:
o primeiro é a regra é que não há regras nesse mundo: cada comunidade tem sua razão de ser e funciona do seu “jeitão” exclusivo e particular, emitindo determinadas formas de comunicação,
2-encontrar amigos, familiares, colegas de trabalho, descobrir o que você pode fazer, como se comunicar, ler coisas interessantes, compartilhar o seu mundo, ter novas ideias, fazer negócios. Começa a ficar gostoso. Ou não! Você pode descobrir no meio do caminho que aquilo não tem nada a ver com você. Tudo bem! Nada é para todo mundo--
3-é quando você se sente em casa, familiarizado com as ferramentas, e consegue explorar o melhor dos mundos. É quando você pensa: “Ah! Agora saquei!” e se diverte pra valer, cria, inventa, faz, refaz, compartilha, experimenta, arrisca, evolui.

quinta-feira, junho 30, 2011

Atitudes Positivas no Trabalho











Atitudes Positivas no Trabalho

Tornar o cotidiano profissional mais leve e prazeroso às vezes só depende de pequenas mudanças no modo de pensar, agir e reagir.  São conceitos atuais, mas que também encontram eco nos milenares ensinamentos de sábios chineses e filósofos gregos. Confira os bons conselhos de ontem, hoje e sempre. Abaixo 25 dicas para melhorar o relacionamento no ambiente profissional.

1) Baseie sua liderança em valores éticos
“Os verdadeiros líderes se perguntam sempre qual é seu papel no mundo e se são mobilizados para a verdade, a bondade e a beleza. Eles se preocupam com questões dessa natureza porque sabem que contribuem para a evolução. Caso contrário, não são líderes” Jair Moggi e Daniel Burkhard, consultores empresariais, no livro Como Integrar Liderança e Espiritualidade (Negócio Editora/ed. Campus).

2) Abra sua cabeça para as novas ideias
“O único meio de fortalecer o intelecto é não ter uma opinião rígida sobre nada ­ deixar a mente ser uma estrada aberta a todos os pensamentos”John Keats, poeta britânico (1795-1821).

3) Seja organizado e disciplinado
“Quem a cada manhã planeja as atividades do dia e segue esse plano usa um fio que vai guiá-lo através de um labirinto de uma vida bastante atarefada.A organização disciplinada do tempo é como um raio de luz que se projeta em todos os seus compromissos. Mas onde não há um plano, onde a disposição do tempo fica simplesmente entregue ao acaso dos acontecimentos, logo reinará ocaos”-Victor Hugo, escritor francês (1802-1885).

4) Mentalize sempre o melhor
“Sempre que estou envolvido em algum desafio profissional, mentalizo coisas positivas e peço proteção a meus guardiães espirituais. Quando vou ter que enfrentar uma situação de confronto, imagino meu interlocutor calmo e a conversação transcorrendo em clima amigável. Depois, quando alcanço o objetivo, agradeço e acendo uma vela”José Luís Baraúna, 39 anos, gerente de vendas, de São Paulo.

5) Equilibre trabalho e vida pessoal
“É um erro contar com o trabalho como única fonte de satisfação. Do mesmo modo que os humanos precisam de uma dieta variada para manter a saúde, também precisamos de atividades variadas que nos deem a sensação de prazer e a satisfação. Alguns especialistas sugerem que um bom começo é fazer uma lista de coisas que você gosta de fazer, de seus talentos e interesses e até de coisas novas as quais gostaria de experimentar. Pode ser jardinagem, culinária, esporte, aprender uma nova língua ou se dedicar a um trabalho voluntário. Dessa forma, se passarmos por um período de baixa no trabalho, poderemos recorrer à família, aos amigos, aos passatempos e a outros interesses como fonte principal de satisfação. Quando a fase passa, podemos retornar ao trabalho com interesse e entusiasmo renovados”Dalai-lama, no livro A Arte da Felicidade no Trabalho, com Howard C. Cutler(ed. Martins Fontes).

6) Mude sua rotina
“Quando nos sentimos desgastados pelas tarefas rotineiras, é hora de descobrir como incorporar algum tipo de inovação em nosso trabalho. As pesquisas internacionais mostram que hoje consegue se sobressair no ambiente de trabalho não aquele que chega trazendo novidades de fora, mas sim quem se mostra capaz de executar as mesmas funções de modo diferente. Todos os trabalhos incluem algumas atividades maçantes, como acontece com a própria vida. Pesquise, estude, olhe a seu redor e procure novas e mais estimulantes formas de executar suas velhas tarefas” Marianita Xavier Crenitte, psicóloga e diretora da Novo Ser Consultores Associados, de São Paulo.

7) Eleja prioridades
“Ao lado da nobre arte de conseguir fazer coisas, existe a nobre arte de deixar as coisas por fazer. A sabedoria da vida consiste em eliminar o que não é essencial”, Lin Yutang, filólogo e escritor chinês (1895-1976).

8) Ouça realmente o que dizem a você
“Podemos até nos considerar bons ouvintes, mas o que fazemos na maior parte das vezes é ouvir seletivamente, fazendo julgamentos sobre o que está sendo dito e pensando em maneiras de terminar a conversa ou direcioná-la de modo mais prazeroso para nós. O ouvir ativo requer um esforço consciente e disciplinado para silenciar toda a conversação interna, enquanto ouvimos outro ser humano. Isso exige sacrifício, uma doação de nós mesmos para de fato entrar no mundo da outra pessoa. O ouvinte ativo tenta ver as coisas como quem fala as vê e sentir as coisas como quem fala as sente” James C. Hunter, consultor de relações de trabalho americano, no livro O Monge e o Executivo (ed. Sextante).

9) Focalize-se no presente
“Concentre sua energia no momento sem se envolver demais com fatos do passado e expectativas sobre o futuro. Nossa mente funciona como um computador, guarda informações que precisam ser deletadas para a entrada de novos dados. Use todos seus talentos e suas competências para traçar o caminho profissional do jeito que você quer que ele seja” - Francisco Cirilo, consultor empresarial da Dignity Holistic Institute, de Campinas, São Paulo.

10) Seu trabalho é para você mesmo
“Quando temos a ilusão de estar doando nossa energia em proveito do chefe ou do empregador, corremos o risco de encarar as obrigações e responsabilidades como fardos. Mas se reformularmos nosso pensamento e tomarmos consciência de que nosso ofício nos traz remuneração ­ que nos proporciona fazer e comprar o que gostamos ­, que estamos sempre crescendo e aprendendo algo, descobriremos que somos nós mesmos os destinatários finais de todos nossos esforços” Beatriz Cardella, psicóloga, de São Paulo.

11) Abra um sorriso ­ e o coração
“Sorria, seja prestativo e bem-humorado. Se conseguimos nos tornar um ouvinte que melhora a autoestima dos outros, as pessoas vão naturalmente nos procurar e depositarão confiança em nós” Gerald Michaelson e Steven Michaelson, consultores americanos, no livro SunTzu para o Sucesso (ed. Cultrix), adaptação do livro chinês A Arte da Guerra para o mundo dos negócios.

12) Perceba a grandeza de seu ofício
“Anseio por executar uma tarefa grande e nobre, mas é meu dever principal executar tarefas humildes como se fossem grandes e nobres. O mundo é movido não só pelos vigorosos empurrões dos seus heróis mas também pelo conjunto dos pequenos empurrões de cada trabalhador honesto”Helen Keller, escritora e ativista americana (1880-1968).

13) Saia da roda da negatividade
“Sempre que estiver sob intensa pressão ou dominado por sentimentos negativos, simplesmente pare. Saia da sala, tome um chá, respire, se possível dê uma caminhada e desvie a mente do foco do problema. Procure quebrar a seqüência do raciocínio pesado, sinta-se juntando forças para mais tarde enfrentar o problema. Às vezes, simplesmente levantar da cadeira e mudar de ares já ajuda a recuperar a leveza e encontrar um novo vigor para tomar decisões” Mário Enzo, administrador e consultor de empresas,de São Paulo, autor dolivro Empreendedor Zen ­ As Chaves da Prosperidade sem Estresse (ed. 21).

14) Pratique a competição saudável
“A competição é salutar quando serve de parâmetro para clarear nossos objetivos e servir de alavanca para o crescimento pessoal. Quando observamos o sucesso de um colega ou uma empresa concorrente, podemos retirar desse exemplo preciosas lições a ser aproveitadas no aperfeiçoamento profissional.Com base nessa análise, podemos descobrir o que falta em nós para alcançar resultados tão positivos”. Marianita Xavier Crenitte, psicóloga e diretora da Novo Ser Consultores Associados, de São Paulo.

15) Saiba delegar
“Ninguém, com certeza, é capaz de assumir a liderança em todos os campos, pois para um homem os deuses concederam as proezas da guerra, a outro, da dança, para outro, a da música e do canto e, em um outro, o todo-poderoso Zeus colocou uma boa cabeça” Homero, poeta grego que viveu no século 9 a.C. e escreveu a Ilíada.

16) Aceite as mudanças
“Aprendi com o budismo o significado da impermanência, de que tudo no Universo está constantemente se transformando. Tinha dificuldade em aceitar as mudanças, de emprego, de cargo, de colegas e colaboradores que entravam e saíam. No pensamento oriental, entendi que o Universo é sábio ao transformar nossos caminhos. E mesmo se for para algo mais difícil ou complicado, é porque essa experiência nos traz uma lição ou um aprendizado necessários. Nada nem ninguém nos pertence e temos sempre que deixar algo para trás e começar de novo” Régis Aurélio Castro, 33 anos, representante comercial, de São Paulo.

17) Expresse emoções sinceras
“Compartilhar com os outros nossas opiniões e nossos sentimentos sinceros gera uma relação de proximidade com as pessoas. Assim, criamos um ambiente de intimidade e camaradagem. Conquistamos algo ainda mais importante: fazemos com que os outros se interessem pelo nosso desenvolvimento pessoal” Gerald Michaelson e Streven Michaelson, consultores americanos, no livro Sun Tzu para o Sucesso (ed. Cultrix), adaptação do livro chinês A Arte da Guerra para o mundo dos negócios.

18) Seja exigente na medida certa
“Não busque todas as qualidades em uma só pessoa” Confúcio, sábio chinês (551-479 a.C.).

19) Descubra sua vocação e estabeleça sua meta
“Conhecer quais são nossas metas mais íntimas é parte fundamental para se sentir realizado profissionalmente. Sua vocação pode estar bem no fundo de seu coração, como uma vontade, às vezes escondida até de sua parte consciente. É preciso conhecer nosso ‘arzoo’, palavra indiana que designa o desejo e a vontade do coração. Uma vez que conseguimos definir e estabelecer uma meta arzoo, nos equipamos com uma mola propulsora de motivação constante, de inesgotável força, que dificilmente será abalada”. Mário Enzio, administrador e consultor de empresas, de São Paulo, autor do livro Empreendedor Zen,
 As Chaves da Prosperidade sem Estresse (ed. 21).

20) Coloque-se no lugar dos outros
“Grande Espírito, ajuda-me a jamais julgar o outro até que eu tenha andado em seus mocassins”. Prece dos índios sioux americanos.

21) Compreenda para ser compreendido
“Quando ouvimos mais com a intenção de compreender os outros do que com a de retrucar, começamos a construir a verdadeira comunicação. As oportunidades para falar abertamente e ser mais bem compreendido surgem de modo mais fácil e espontâneo. Procurar compreender exige consideração, procurar ser entendido requer coragem”. Stephen R. Covey, consultor de programas de liderança em mais de 100 empresas da lista das 500 maiores do mundo, em seu livro Princípios Essenciais das Pessoas Altamente Eficazes (ed. Sextante).

22) Não tome os conflitos pelo lado pessoal
“Se você está numa situação em que há colegas hostis ou supervisores ríspidos, adotar uma perspectiva mais ampla pode ajudar: perceber que o comportamento daquela pessoa pode não ter nada a ver com você, que devem existir outros motivos para aquele comportamento e não levar a coisa para o lado pessoal. Na verdade, os acessos de hostilidade talvez tenham mais a ver com problemas bem diferentes, talvez até com problemas em casa. Às vezes, temos a tendência a esquecer essas verdades elementares”. Dalai-lama no livro A Arte da Felicidade no Trabalho, com Howard C. Cutler (ed. Martins Fontes).

23) Adoce as palavras
“Elogio ruidosamente, reprovo suavemente” . Catarina II, imperatriz da Rússia (1729-1796).

24) E, depois do trabalho, relaxe…
“Os arqueiros curvam seus arcos quando querem atirar e os afrouxam quando o alvo é atingido. Se o arco fosse mantido sempre retesado, quebraria e falharia quando o arqueiro precisasse dele. Assim é como os homens. Se constantemente se dedicarem a um trabalho sério e jamais relaxarem um pouco com um passatempo ou um esporte, perdem o bom senso e enlouquecem.” Heródoto, filósofo grego (484-420 a.C.).

25) Faça pausas para reflexão
Seja solidário, faça elogios: sua confiança será retribuída.

Postado em 25 de novembro de 2008 · por Aldeci Costa - Recursos Humanos, Administração, Comportamento, Liderança · Texto: Wilson F. D. Weigl.