"90% do que nós chamamos de administrar consiste em dificultar as coisas para as pessoas". by Peter Drucker.
Na vontade do chefe está a norma, o regulamento, o controle, o comando. Nada disso produz resultados. Um líder centralizador jamais conseguirá um ambiente de autonomia e criatividade. Ao contrário, criará uma legião de vaquinhas de presépio, obedientes e subservientes. As preocupações dos liderados se concentram em evitar aborrecê-lo. Agradar e evitar desagradar é o exercício diário dos subalternos. Não sobra, portanto, espaço para cuidar do cliente. Pior: muitas vezes, nesse absurdo contexto, o cliente é um estorvo. Suas eventuais queixas são as más notícias que ninguém ousa comunicar ao chefe. Problemas rapidamente são varridos para baixo do tapete.
Não é à toa que, segundo as estatísticas, um líder autocrático conhece apenas 4% da verdade sobre a sua empresa. Decide com base nessa parca informação. Também não é preciso muito esforço para compreender que as decisões e as ações serão de baixa potência. Esse é um dos motivos pelo qual algumas empresas produzem parco desempenho, apesar do grande dispêndio de esforços. Essa é a tal da crise, gerada pelas próprias empresas.
Uma empresa orientada para os resultados possui um outro tipo de organização. As atenções estão voltadas para o cliente e suas necessidades. Os departamentos funcionam como empreendimentos internos. Todos pensam em negócios e resultados. As conversas tratam mais de ideias, soluções e futuro do que de tarefas, problemas e passado. As pessoas são curiosas e criativas. Querem assumir responsabilidades. Reconhecem na inovação a mola propulsora dos resultados. O ambiente é de autonomia e confiança. O clima é de realização e resultados.
Esse tipo de empresa é energia pura, tal como raios do sol numa tarde de verão. Reprodução: Trechos site Metanoia.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário