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segunda-feira, setembro 16, 2013

ADMINISTRAÇÃO: DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL





“Através dos olhos dos outros posso ter acesso à minha própria essência, ainda que temporária. Só a convivência pode mostrar que faço as escolhas que desejoDaí, vem a ideia de que o inferno”, são os outros, ou seja, embora sejam eles que impossibilitem a concretização de meus projetos, colocando-se sempre no meu caminho, não posso evitar sua convivência. Sem eles o próprio projeto fundamental não faria sentido.
Os “outros” são sim, a razão de ser de cada indivíduo que com eles estão em permanente interação. Esta ação de formação irá permitir-lhe refletir e realizar um conjunto de atividades, capazes de favorecer os mecanismos de desenvolvimento pessoal e interativos.

O objetivo principal será dotá-los de competências pessoais no âmbito da comunicação e da relação com os outros, de forma para que consiga obter relações produtivas e gratificantes com consequentes ganhos em saber como se relacionar para atingir a eficácia organizacional.

O que envolve: 
O processo da formação do EU e o conhecimento do outro sob um novo olhar.

Conflito: é uma das principais fatores que contribuem para as desavenças pessoais e profissionais.

Autoconhecimento: Ele nos dá a oportunidade de abrir nossa mente, nossa alma e coração, para nos conhecer melhor e saber como se relacionar com o outro ser.

Motivação: ela é uma força geradora do comportamento.

Grupo: domínio privilegiado das relações interpessoais.
O comportamento individual e interpessoal conduz ao processo de liderança espontânea.

DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA INTERPESSOAL

O Desenvolvimento da competência interpessoal envolve a aquisição
ou aprimoramento da habilidades e práticas de relacionamento e comunicação.

Autoconhecimento: 
Conheça-te a ti mesmo (Sócrates) é o primeiro passo para entender os outros.
Quem tem a capacidade de mapear seus próprios sentimentos, necessidades, pontos fortes e limitações conseguem identificar como os problemas afetam seu desempenho no trabalho. Tem condições de calcular riscos e pedir ajuda quando necessário.

AUTOCONTROLE:
É a capacidade de controlar as emoções, evitando reagir por impulso,
o profissional dotado de autocontrole contribui para reduzir os
conflitos e aumentar a harmonia no ambiente.

MOTIVAÇÃO:
Características marcantes de um verdadeiro líder. a Motivação pode ser traduzida como “desejo de realização”. Uma pessoa motivada busca realizar além das expectativas e tem paixão pelo que faz. Seu otimismo e seu compromisso contribuem para contagiar seus colegas.

COMUNICAÇÃO ORAL ESCRITA E NÃO VERBAL:
É o que se aproxima- ou afasta as pessoas. A Comunicação permite que as pessoas se relacionam pela transmissão de informações, opiniões, ideias. Proporciona o compartilhamento de sentimentos, pensamentos e atitudes.

PERCEPÇÃO E EMPATIA:
Habilidade de perceber e entrar em sintonia com outras pessoas, de compreender suas emoções e reações. O líder dotado de empatia, apresenta maior flexibilidade em sua atuação. Ele não tenta
agradar sempre, mas considera os sentimentos dos integrantes de
sua equipe, antes de tomar decisões.

HABILIDADES SOCIAIS:
São essenciais para o sucesso de um líder, que precisa obter resultados
por meio do trabalho de outras pessoas, e gerar consenso
em torno de suas decisões. Talento para construir relacionamentos, persuadir colaboradores e gerenciar equipes, são algumas destas habilidades.

TROCA DE FEEDBACKS:
Prática de dar e receber informações sobre o comportamento e o desempenho profissional, com bases em dados e objetivos. O feedback autêntico é uma forma de comunicação interpessoal, que ajuda a construir relações de confiança entre o líder e sua equipe e por extensão entre os indivíduos e a organização.

Em administração, feedback é o procedimento que consiste no provimento de informação à uma pessoa sobre o desempenho, conduta ou eventualidade executada por ela e objetiva reprimir, reorientar e/ou estimular uma ou mais ações determinadas, executadas anteriormente .

No processo de desenvolvimento da competência interpessoal, o feedback é um importante recurso porque permite que nos vejamos como somos vistos pelos outros.




Desenvolvimento Interpessoal é o processo de interação com
o ser e o meio. Ou seja, cada pessoa possui características próprias,
sua personalidade, qualidades, dificuldades, enfim, com base nessa
concepção convivemos ora por forma harmoniosa e outras vezes nem tanto.

Imagine cada individuo com uma formação diferente,
referente à educação que recebeu dos pais, se veio de
uma família estruturada ou não, a influência dos amigos, livros, a própria vida escolar, as dificuldades que surgiram no decorrer da vida tanto amorosa ou financeira, o ser com sua personalidade formada.
Vivendo da sua maneira com relação aos seus sonhos e resoluções de problemas cotidianos.

Os outros “não são o inferno”, tal como afirma Sartre (filósofo francês 1905-1980). Agora, imagine um grupo de pessoas em uma organização, tendo que conviver diariamente com o mesmo objetivo que é produzir, trabalhar. 
Todos com suas qualidades e dificuldades, suas características próprias, positivas e negativas, trabalhando pelo mesmo fim. É como pensar num grande zoológico, com vários animais, porém vivendo na mesma jaula. Temos a liderança e a arrogância do leão, a girafa como gerente de produção cuidando de todos, a rispidez da venenosa cobra, o espaçoso elefante, o brincalhão do macaco, o tagarela do papagaio e a solitária preguiça, todos convivendo com suas respectivas qualidades e superando os defeitos de cadaum para sobreviver.

Como o próprio autor diz é impossível em um clima organizacional
deixar os problemas pessoais de lado e simplesmente usar do conhecimento técnico na produção de uma determinada tarefa. 
Podemos esconder os sentimentos, mas reflete na comunicação verbal ou não verbal, a linguagem corporal, a emoção (aflição, nervosismo, preocupação ou até mesmo um excesso de euforia não habitual). 
Diante desse ambiente de convívio que é algo natural em qualquer organização, entra o estudo de como administrar esses sentimentos, da melhor maneira possível, para com [viver] em sociedade, mediar conflitos, aceitar as diferenças e gerar um clima agradável para todos.

Fontes de Pesquisa:
Jovita Silva - Psicóloga especializada em
desenvolvimento humano nas organizações.
Monica Ferrari - Psicóloga e Jornalista, especializada em comunicação e desenvolvimento humano nas empresas.
MOSCOVICI, Fela.- (Desenvolvimento Interpessoal) –
20ª Edição, José Olympio 2011.

sexta-feira, outubro 19, 2007

A Arte Da Convivência















Ao ler um artigo numa revista Bons Fluídos 
me deparei com o tema da "arte da convivência". 
Ufa, como é dificil agradar e conviver com as pessoas.

 Segundo a revista "Pessoas em grupo são como fios que se
 cruzam, enlaçam, rompem, alinham-se paralelamente. 
Para tecer o enredo da humanidade precisam conversar, 
discutir, interagir, tolerar e respeitar.  
Todas ações levam a conjugação de 
outro verbo: CONVIVER".

Segundo o filósofo francês Jacques Rancière 
"Viver junto requer uma partilha do sensível". 

Trata-se de um assunto delicado, pois requer 
habilidade e flexibilidade, já que trata-se de impor limites 
de liberdade individual e as negociações que devemos fazer 
diariamente com o coletivo. 

A curadora da Bienal de Artes, Lisette Lagnado, acredita 
que "sem o diálogo, sem a mediação da linguagem, partimos 
para brigas, guerras, crimes humanitários".


Almir Sater - Compositor, Instrumentista e Cantor
bem definiu essa questão numa entrevista,
durante o Festival América do Sul em Corumbá: 

"Sem afinidade entre os povos não haverá 
desenvolvimento:  E o caminho é a cultura. 
Negócios criam atritos. Insistir em começar a integrar
fazendo só negócios é começar criando atritos.
E isso não vai a lugar nenhum. Você só se integra com quem 
você tem afinidades e a cultura é a melhor forma de você criar 
afinidades com alguém. 
se você admira alguém – ou uma cultura – 
você valoriza esse parceiro. E, aí, a integração 
será possível.".

Sábias palavras do artista. 

Voltemos no tempo onde a espécie humana lutava para
 sobreviver e formava grupos como garantia. 

O filósofo espanhol Fernando Savater afirma: 

"Ninguém chegar a se tornar humano se está sózinho. 
Nós nos fazemos humanos uns aos outros. 
Somos pois frutos do contágio social. 
A humanidade é como um vírus que se pega. 
Contato após contato, emoção depois de emoção. 
Nem sempre em um processo indolor. 
Não seríamos o que somos sem os outros, 
mas custa-nos ser com os outros." 

A fórmula da boa convivência então seria  
a possibilidade de "se relacionar com as diferenças" 
e para isso deve se usar a "comunicação" e o interessante como 
cita a revista, devido aos atritos, a falta de comunicabilidade 
surge uma nova profissão: são os mediadores de conflitos, 
que tem como intuito o de apaziguar os ânimos aqui e ali.

Eles estão relacionados com os psicólogos, filósofos, antropólogos 
ou interessados que assim o almejam. 

Segundo a Psicóloga Dorit Verea, 
"Ao melhorar a relação entre as pessoas, temos maior 
chance de evoluir socialmente e reduzir desigualdades". 

Ou seja, quando se fala em convivência, 
tudo se resume em partilhar com o outro o que nos 
é mais sensível e caro. O que temos de bom (ou nem tanto).
Conviver é se abrir, mostrar a alma, mesmo que às vezes 
não sejamos compreendidos.

Afinal,  "Tudo vale a pena se a alma não é pequena."
 (Fernando Pessoa). 

Por mais difícil que seja conviver, o tempo nos traz 
amadurecimento e com ele a paciência e tolerância. 

Talvez é necessário encontrar o caminho do meio ou seja
a busca do equílibrio, como Aristóteles indicou:
"Nem tanto o mar, nem tanto a terra." 


— Agradeço aos que fazem parte 
da minha teia e ajudam a tecer os fios da minha vida!!

 Vamos seguindo juntos e sempre em frente! 
Imagem: Google / autor desconhecido.