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quarta-feira, setembro 23, 2015

As Relações de Forças no futuro segundo De Masi

Domenico De Masi: Vivemos num manicômio, onde o homem tem que ir até a informação.

Foto: pixabay - free 

Entrevista com o sociólogo Domenico De Masi na coluna "Branding, Consumo e Negócios" do site  EXAME.COM, publicado em 17/09/2015.

Sua abordagem muda o conceito de "relações de forças". 
No futuro, a chave está no indivíduo criativo, na cultura e entretenimento, valorando essa mão de obra, hoje vista como ociosa, pouco valor e ressalta: “Na sociedade industrial, a dignidade vem exclusivamente do trabalho.

Na sociedade pós industrial, a dignidade vem da cultura”. 
E, como tal - liberdade para ocupar o tempo, de forma criativa, e não mais em ambientes sob pressão ou competitividade entre si. 

Em defesa do Ócio criativo, hoje visto como uma forma negativa, mas 
a liberdade que permite a criatividade, de forma mais ampla. 

Domenico acredita que as grandes empresas devem ter cada vez mais
dificuldade de recrutar os melhores jovens para trabalhar em seus
quadros de funcionários. Isso se dá especialmente porque as empresas, mesmo as 
mais modernas, ainda se organizam como na época industrial,
De maneira hierarquizada, divididas em departamentos, e especialmente
voltadas para os aspectos competitivos entre seus colaboradores.

Segundo ele, as grandes empresas não são“realizativas”, elas são competitivas. Em suas palavras, “Quando os jovens pensam em trabalhar, eles pensam em trabalhar com teatro, pensam trabalhar com dança, pensam trabalhar com empresas pequenininhas. Eu acho que eles acham estúpido ir trabalhar em uma grande empresa”,
afirma. 

Para De Masi, o trabalho criativo ou o trabalho em que você tem liberdade. Mesmo que seja uma atividade não artística, como o jornalismo, traz mais realização para este jovem pós-industrial e, portanto, deve “recrutar” os melhores e mais inteligentes dessa nova geração. Porque afinal, eles querem trabalhar com liberdade, sem ter que estar presente num escritório fechado por grande parte do dia.

Essa liberdade é a fonte das grandes ideias, que De Masi entende
não serem produzidas nas grandes empresas, mas especialmente fora delas, e cita o Facebook como exemplo, que surge dentro da Universidade, e não dentro de uma empresa.

Mas por que, então, ainda grande parte dos jovens são recrutados por essas empresas? 

Por que algumas delas ainda estão no topo dos rankings de onde os jovens querem trabalhar após se formarem? Ao mesmo tempo que De Masi critica esse comportamento, ele também dá a razão de suas influências: “(eles procuram essas empresas porque)a alienação e os cretinos são muitos no mundo. 

Mas não são cretinos por natureza, são cretinos pela educação. Eles são educados para a imbecilidade, para o infantilismo. E são pessoas infantis, saem infantis das escolas de negócios”, criticando mais uma educação que ele julga ultrapassada do que as escolhas dos jovens propriamente dita.

A crítica para as escolas se dá em função de ainda propagarem os mesmos livros escritos com o pensamento dos gestores americanos, e trabalharem com casos e problemas das empresas industriais
americanas. Ainda que uma pequena parcela delas abra espaço para os outros tipos de negócios possíveis na economia atual, a grande maioria dos estímulos, casos e modelossão voltados para as empresas
industriais.

De certa maneira, elas acabam reduzindo a liberdade e o potencial do jovem profissional para a criatividade. A grande empresa, sob a promessa de segurança e estabilidade, tolhe a liberdade
criativa. 
De Mais conclui que: “As escolas de negócios são as últimas fábricas de imaturos.

A criatividade te dá liberdade. Te dá autonomia.As empresas trabalham com subordinação, com competitividade. A criatividade, dizia Le Corbusier, nasce num ambiente sereno. "Se você estiver numa relação competitiva, não há criatividade.”

O futuro da Indústria e do emprego industrial.

A lógica da indústria deve, com o tempo, reduzir o seu impacto já que a
própria indústria terá um impacto menor na sociedade e na economia
futuramente. De acordo com Domenico, a indústria, enquanto participação na economia, caí em todo o mundo.Ele compara a atual fase da indústria ao que foi a questão agrícola no passado, que representava praticamente toda a atividade produtiva e hoje tem uma participação relativa 
muito menor.  

De Masi entende que a indústria já teve o seu apogeu, e partir de agora deve declinar e dar lugar aos serviços e à economia criativa. Mas isso não significa que a produção da indústria irá cair. “A indústria tem um mundo finito. Não iremos diminuir a produção, mas iremos diminuir os operários. Em 2030 teremos 60% a menos de pessoas empregadas. 60% menos postos de trabalho (na indústria).” afirma De Masi.

Essas pessoas deverão ser absorvidas no segmento de serviços, na nova economia. Sem esta solução, não há outra perspectiva a não ser o aumento do desemprego ou a redução da jornada de trabalho. 

Num exemplo dado por ele: “Quando se coloca um robô, ou um computador que faz 15% do trabalho, deveríamos reduzir em 15% o tempo da jornada de trabalho. Ou então teremos os pais completamente ocupados, e os filhos completamente desocupados. São esses dois modos”. 
Portanto, do ponto de vista puramente industrial, existe uma equação que só fecha com a drástica redução da jornada de trabalho.

“Se o aumento da produtividade faz com que precisemos de 10% 
a menos de mão de obra, que diminuamos em10% da carga de trabalho.
Ou então, o que acontecerá é que teremos 90% das pessoas completamente ocupadas, e 10% das pessoas completamente desocupadas. São esses os dois únicos modos. E esse é o grande medo que se tem hoje”, reforça De Masi. 

Vale ressaltar que Domenico aqui aborda que a absorção da mão de obra se daria somente na indústria.
Se novas ocupações forem criadas, essa equação acharia novas variáveis para se balancear.

Um futuro sombrio ou um futuro brilhante? 

É interessante a percepção que um mundo com menos trabalho possa causar tanta apreensão para as pessoas, mas é isso que de fato acontece.
Para o nosso pensamento “industrial”, a falta da necessidade de
mão de obra na indústria é a mãe de todas as crises. E de fato era.

Mas essa época ficou para trás. Parece que, ao atender as preces de todos por menos trabalho, a nova configuração do trabalho na sociedade ao invés de causar felicidade, causou apreensão. Domenico pensa um pouco diferente: “Mas, isso é uma maravilha, que possamos produzir tanto, e tão bem, com um mínimo de trabalho. E podemos dedicar o resto do tempo à cultura, ao tempo livre. Ao amor. A ficar junto com outras pessoas que amamos”. 

Essa dependência do trabalho ainda é uma das características da sociedade industrial que causa enorme ansiedade e que potencialmente será algo difícilde ser alterado. Não se está tratando o trabalho como algo negativo, mas simplesmente tirando dele o lugar de destaque que ele ocupa tão fortemente em nossa sociedade.

Domenico discute a relação entre o trabalho e a dignidade, tão arraigado no pensamento industrial. Para quem vive no pensamento industrial, não há como se ter dignidade sem se ter trabalho, e isso causa revolta. Lembramos de um momento durante a crise de 2008 e 2009 que a França sofria com o desemprego. Nos arredores de Paris, onde ele era mais frequente, houve uma revolta daqueles que lá moravam. 

Mas não era uma revolta por falta de moradia, ou comida, ou roupas.
Tudo isso era provido pelo estado francês. Era uma revolta pela falta de dignidade. Sobre isso, Domenico afirma: “Na sociedade industrial, a dignidade vem exclusivamente do trabalho. Na sociedade pós industrial, a dignidade vem da cultura”.

Ele continua: “Kaynes dizia em 1930, que o problema do tempo livre é o
problema da falta de cultura. Porque se há cultura, vão escrever, vão ler, vão visitar os amigos. Vão fazer uma viagem.

O problema da sociedade pós-industrial é o problema da cultura”.
Nós ainda não aprendemos a ter, e a valorizar a cultura como uma atividade tão digna quanto o trabalho. Ainda se trata a cultura como apenas diversão, e quem vive somente dela, como pessoas 
de menor valor do que aqueles que vivem da indústria. 

Quando aprendermos a valorizar a cultura como um produtor de riqueza
tão grande quanto a indústria, teremos dado um passo em direção ao pós-industrialismo. O “gap cultural” e as adaptações até o ajuste pós-industrial.

De acordo com Domenico, estamos hoje num “gap cultural”. 
O gap cultural é o nome que os antropólogos dão quando estamos vivendo em uma época com as regras culturais das épocas precedentes. Isso acontece sempre que há uma alteração socioeconômica profunda, quando como mudamos da economia agrícola para a economia industrial, no século XIX. 

Hoje estamos vivendo na época pós-industrial, mas ainda pensamos e nos comportamos como se estivéssemos na era industrial. Algumas alterações são significativas, mas menos observáveis no cotidiano. 

Uma delas é a relação com as escolas de negócios, tão criticadas por De Masi. Segundo ele: “A sociedade pós-industrial tem uma forte inclinação ao tempo livre.

A sociedade industrial tem uma forte inclinação ao trabalho. Agora, como vamos educar para o tempo livre se as universidades educam para o trabalho?” “Esse é o cultural gap.”, exemplifica.

 

Já outras são absolutamente observáveis e, por isso, causam grande indignação se analisarmos de maneira mais profunda.

Domenico se revolta: “Olhe lá fora (aponta para a rua de SP) isso é um manicômio. Isso é um manicômio!

Tudo o que se vê são carros, estão todo indo para o trabalho, sendo que todos eles poderiam trabalhar em casa, ou podem trabalhar juntos em algum outro local, como nós estamos fazendo (estamos conversando no hotel em que Domenico está hospedado). E não é a informação que
vai até o homem. É o homem que tem que ir até a informação. E isso é uma loucura, porque as informações são transportadas num ‘bit’, e os automóveis são mais difíceis de serem transportados 
por aí.”

A revolta quase cômica de Domenico é justificada. Lutamos para termos tecnologia que nos permite ter acesso às pessoas, suas vozes, suas imagens, seus textos e opiniões em qualquer lugar do planeta.
Mas ainda nos obrigamos a, como diz Domenico, “irmos até os bits”.
Os congestionamentos poderiam ser facilmente evitados se ficássemos no “home office”, ou no “teletrabalho”, como prefere Domenico. 

Mas numa cidade caótica como São Paulo, preferimos ir até o trabalho, e ainda nos concentrar em regiões como a da Av. Berrini, Av. Faria Lima, ou na Av. Paulista, aumentando ainda mais o problema do trânsito e do tempo perdido. Entretanto para Domenico, o Brasil tem suas diferenças regionais: “O Rio de Janeiro é mais pós-industrial que a São Paulo. São Paulo é muito industrial. Copacabana é pós industrial”, e essa discussão sobre o Brasil pós-industrial será a que encerrará esta série de posts sobre nossa entrevista, na próxima semana.

sábado, setembro 19, 2015

MAMPITECA SOLIDÁRIA | CLUBE INAUGURA ESPAÇO LITERÁRIO

MAMPITECA SOLIDÁRIA
A Sociedade Recreativa Mampituba, em Criciúma/SC, agora conta com mais uma inovação para os Associados, além do lazer, aguçar o hábito pela leitura. A inauguração será nesta segunda-feira, dia 21 de Setembro, às 19:30 h, no Complexo Aquático na Sede Campestre. O funcionamento da Mampiteca seguirá o exemplo das bibliotecas solidárias, onde as pessoas podem tanto doar livros para o espaço, como levar exemplares para casa, lê-los e depois devolvê-los, sem custo algum. Os interessados em doar livros devem entrar em contato com o Clube.


Fonte: Clube Mampituba

segunda-feira, agosto 03, 2015

ATIVIDADES SIMPLES PARA COORDENAÇÃO MOTORA

Rolar no tapete, abotoar, construir castelos de areia: atitudes simples e que cabem no cotidiano melhoram o desenvolvimento da criança.





Segundo Da Vinci "a simplicidade é o mais alto grau de sofisticação". Acredito. De acordo com especialistas, atividades simples pode ajudar as crianças a desenvolver a coordenação motora, desde cedo. O custo benefício é enorme, quase de graça, coisas comuns, mas necessário para o desenvolvimento das crianças. O que negligenciamos agora, pode faltar amanhã. E, tudo que a criança precisa é ser tratada como tal. 

Um adulto feliz depende de uma infância saudável, e de forma mais assertiva. Deixamos os aparatos tecnológicos para os adultos. 
Haverá muito tempos depois para se envolver com tais parafernálias.

Segundo o site da Ig, aos três anos, a criança já deve ser capaz de controlar a concentração e a coordenação motora necessárias para fazer movimentos finos e precisos com os dedos. Algumas atividades fáceis de fazer no dia a dia, doze sugeridas por especialistas, para ajudar a criança a atingir este marco: 
Rolar no tapete, abotoar, construir castelos de areia: atitudes simples e que cabem no cotidiano melhoram o desenvolvimento da criança.

Sem contar o bem enorme psicológico no emocional, estreitamento de laços afetivos e a segurança passada entre pais e filhos.



1- Deixar a criança rolar no tapete. Se possível, faça uma trilha de almofadas sobre o tapete para a atividade ficar mais “fofinha”.

2- Pintar com tinta guache ou a dedo.

3- Colorir com giz de cera ou giz de lousa


6- Fazer massinha em casa. “Misture 4 xícaras de farinha, 1 colher de sal, 1 colher de óleo, ½ xícara de água com corante”.

7- Colocar água de um jarro maior em recipientes menores, de vários tamanhos, enfiar botões ou contas coloridas grandes em um barbante.

8-  Construir castelinhos de areia.

9-  Brincar com blocos de montar. 

10- Incentivar a criança a dançar: “A dança desperta a conscientização em relação aos próprios movimentos”.

11-Enfiar botões ou contas coloridas grandes em um barbante.

12- Permitir que ele abra e feche vasilhas ou coloque e tire tampas de panelas, desenvolve a motricidade e ajuda a criança a entender os utensílios da casa.



Leia Também:


Informações:
New York Times/Academia Americana de Pediatria.
Agradecimentos: 
 Teresa Ruas, especialista em brincadeiras e consultora da Fisher Price; Gilda Rizzo, especialista em educação infantil e estimulação do desenvolvimento
Fotos: Reprodução / google.
Fonte Matéria: delas

domingo, junho 07, 2015

SENAC CAMPINAS REALIZA FEIRA DE TROCA DE LIVROS E GIBIS NESTA SEGUNDA




Foto: Divulgação
De 8 a 13 de junho, o Senac Campinas realiza mais uma edição da tradicional Feira de Troca de Livros e Gibis. O evento ocorre anualmente em várias unidades do Senac no Estado e tem o objetivo de estimular a leitura por meio da troca de obras em bom estado de conservação.

O tema da edição deste ano é Jogos. Segundo Tarciana Migotto, responsável pela biblioteca da unidade, a Feira será uma forma de explorar, de maneira mais lúdica, os jogos de raciocínio e de tabuleiro e as brincadeiras de rua que estão sendo esquecidas nos dias atuais. “Os jovens poderão participar de brincadeiras como amarelinha, xadrez e dama, para voltar à infância. Os jogos no contexto educacional motivam a relação interpessoal, o raciocínio rápido e lógico e alguns proporcionam ainda o trabalho em equipe”, explica.

Além da feira de troca de livros e gibis, o evento contará também com atividades utilizando os jogos desenvolvidos pelos alunos do programa Aprendizagem, que foram criados a partir de temas atuais como sustentabilidade e feitos com materiais recicláveis.

O visitante poderá trocar livros por livros e gibis por gibis, que devem estar em bom estado de conservação. Não serão aceitos dicionários, enciclopédias, guias, revistas e obras de cunho político ou religioso.

O evento é gratuito e aberto ao público. Mais informações pelo telefone (19) 2117-0600.

Serviço
Feira de Troca de Livros
Data: de 8 a 13 de junho de 2015
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9 às 21 horas; e aos sábados, das 8 às 12 horas
Local: Senac Campinas
Endereço: Rua Sacramento, nº 490 – Centro

Reprodução: Internet

sábado, junho 06, 2015

JARDIN BOTÂNICO REALIZA FEIRA INFANTIL DE LIVROS


O Jardim Botânico do Rio de Janeiro neste final de semana, ganha um charme ainda maior.  Além do passeio, uma oportunidade para prestigiar a segunda edição da Primaverinha dos Livros, Segundo Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil. Quem perdeu hoje, poderá apreciar neste domingo. São 30 estandes, com 50 editoras que levarão, além de 3 mil títulos infantojuvenis com até 50% de desconto, muita diversão para a criançada. As atrações incluem lançamento de livros, contação de história, peças de teatro, oficina de desenho, pintura, música e quadrinhos. O evento é gratuito e ocorre hoje (6) e amanhã (7), no Espaço Tom Jobim.

A feira é promovido pela Liga Brasileira de Editoras (Libre) e tem origem na Primavera dos Livros, uma grande feira literária independente no Rio de Janeiro, que este ano vai para a 15ª edição. De acordo com a diretora da Libre Camila Perlingeiro, a ideia de fazer o evento para o público infantojuvenil surgiu por causa da alta procura pelo espaço infantil do evento dedicado ao público adulto.
“Tinha um espaço infantil super concorrido e a gente viu uma demanda de fazer algo específico para as crianças. Era uma demanda também das nossas editoras, que buscavam uma visibilidade maior para seus catálogos infantis. Temos estande coletivo, para as editoras que têm um catálogo grande e no meio tem um ou dois infantis; têm editoras grandes especializadas em livro infantil; e há outras que têm catálogo grande de livro adulto e já tem peso no infantil”.

Divulgação/ Geo Comunicação
Na primeira edição da Primaverinha, em agosto do ano passado, a feira recebeu mais de 6 mil visitantes. Camila ressalta que o livro não deve ser visto apenas para fins educacionais e também não é um concorrente do entretenimento eletrônico.

“A gente vinha com vontade de levantar uma bandeira, da leitura em família, promover o vínculo afetivo das famílias através da leitura, oferecer literatura como entretenimento para as crianças. É aquela coisa: existe tablet, televisão, mas a gente não está concorrendo. É tudo entretenimento, um livro é tão importante quanto um joguinho no computador, tão divertido quanto assistir a um desenho na televisão”, defendeu Camila.

A diretora destaca que a feira também é uma boa oportunidade para conhecer escritores contemporâneos, que têm pouco espaço nas escolas em geral. “O grande problema que nós temos – editoras independentes que publicam sobretudo literatura contemporânea – é fazer com que a escola perceba que tem coisa nova acontecendo, obviamente sem desmerecer os clássicos, todos eles precisam ser lidos, mas a gente também precisa avançar, a gente precisa saber que tem mais coisa por aí, que tem coisa acontecendo agora, que foi publicado agora, que está falando de temas atuais”.
Fonte:clique no link agenciabrasil

domingo, maio 31, 2015

Historiador desenvolve projeto de leitura em regiões carentes



Há uma década, Clóvis Matos realiza 
trabalho itinerário de leitura; 
em 10 anos, doou mais 
de 25 mil obras.

‪#‎IssoMudaoMundo‬  |
Contato para doações ou qualquer incentivo :
 e:mail: clovismatos@hotmail.com | 
Celulares: (65) 81351176 (whatsApp) 
e (65) 99241029
Página Facebook: Inclusão Literária

Gabriel Soares                                                                                                       
 
















VINÍCIUS LEMOS 
DA REDAÇÃO

A caminhonete Rural Willys verde,
intitulada “Furiosa”, chama atenção 
pelas ruas de Cuiabá. Na carroceria, são
carregados mundos de conhecimentos, 
através 
de livros de literatura.


O veículo abriga o projeto 
“Inclusão Literária” e leva cultura 
para diversos municípios
de Mato Grosso.

Dirigindo o automóvel, o técnico administrativo
da Universidade Federal de 
Mato Grosso (UFMT), Clóvis Matos, 
de 60 anos, orgulha-se da
ação social, que está completando
uma década.

A paixão de Clóvis pelos livros 
surgiu 
na infância, quando morava
 no 
município de Iporá,
em Goiás.

Apesar de o lugar ser distante, 
o criador do “Inclusão Literária” 
conta que 
conheceu os primeiros livros 
da vida
a partir de hóspedes 
que 
passavam temporadas no
 hotel de sua família. 

O primeiro grande livro
 ao qual teve acesso
 foi 
“Cem Anos de Solidão”, 
do 
Gabriel Garcia Marquez.

“Na minha cidade não tinha 
livraria, nem asfalto. 
Os turistas levavam 
livros, gibis e revistas, 
foi a partir daí 
que 
comecei a me 
interessar 
pela leitura”, relembrou.

Formado em história, no ano de 1992, 
Matos teve a ideia de criar 
o
 “Inclusão Literária” após 
trabalhar 
como diretor de
 marketing 
em uma livraria da 
Capital 
mato-grossense.

Ele conta que criou um espaço 
de
leitura na loja, para que
 o público
pudesse ler trechos 
das obras. Porém, notou 
que muitas vezes
os leitores iam 
diversas vezes
ao local, para que 
pudessem
terminar de ler os livros, 
sem comprá-los.



“Eu percebi que as pessoas 
terminavam
 de ler na própria livraria, 
sem comprar os livros, porque 
eles eram caros. A partir de então, 
tive a ideia de facilitar 
a leitura
para quem não tinha 
condições financeiras”, 
explicou.

Criado em 2005, o “Inclusão Literária”
marcou uma nova fase na vida 
de seu criador. O primeiro passo 
foi a 
compra da “Furiosa”, que desde 

princípio foi utilizada para
 servir 
de biblioteca itinerante. 
Clóvis Matos sempre 
teve o objetivo de levar os livros
para as zonas rurais, como
Pantanal, Manso e Poconé.

Sem grandes apoios governamentais,
 o projeto teve pouco auxílio 
do governo. Clóvis relatou que o 
“Inclusão Literária” possuiu somente
uma ajuda custeada
 pelo 
Governo do Estado.

O início da ação social foi avaliado 
em R$ 94 mil. O valor foi encaminhado 
para o programa de 
Lei de Incentivo Estadual,
que concedeu apenas R$ 30 mil 
para ajudar na empreitada.

“Houve uma outra vez em que 
o projeto foi aprovado 
pela Lei de 
Incentivo Federal 
à Cultura e 
eu deveria captar
verba. 
Mas fiquei dois anos
e meio tentando e acabei 
não conseguindo nada”, lamentou.

Os gastos com gasolina, estadia e alimentação 
são pagos pelo próprio Clóvis, que não 
conseguiu 
nenhum tipo de ajuda financeira. 
Para auxiliá-lo na distribuição 
dos livros e na condução 
dos eventos, ele conta 
com voluntários. 
Alguns estudantes da UFMT 
costumam viajar com 
o técnico-administrativo 
para 
outros municípios.

Dificuldades de incentivo no Estado
Ele afirma que a falta de incentivo
 financeiro a projetos culturais ocorre
pelo 
fato de Cuiabá não fazer parte
dos grandes centros 
do Brasil.

“Somos periferia, se fosse 
Rio de Janeiro ou São Paulo, conseguiria
recursos 
mais facilmente. Aqui é muito difícil”, disse.

Além do projeto “Inclusão Literária”, 
Matos também costuma ensinar 
audiovisual aos jovens presentes 
nas regiões onde faz distribuição 
de livros. Ele ensina a produzir 
obras que incluem som e imagem
 a partir da leitura 
dos jovens.

Por enquanto, apenas os municípios
 próximos
 a Cuiabá foram contemplados 
com 
incursões da “Inclusão Literária”, 
que ocorrem em quase todos 
os finais de semana. 
As regiões periféricas 
são os alvos. As zonas rurais 
do Pantanal,
Manso, Barão de Melgaço, 
Chapada dos Guimarães,
Acorizal e Poconé foram
 algumas das áreas que 
receberam o projeto.

A próxima parada do projeto será 
Juína, no interior do Estado, 
dia 4 de junho. 
A “Furiosa” desta vez 
será deixada em casa, 
pois este será 
o primeiro evento 
de Clóvis 
com sua nova biblioteca
ambulante, 
uma Kombi branca. A nova ação
 tem empolgado o técnico-administrativo, 
que ainda está acertando 
os 
últimos detalhes do novo veículo.

Em uma década do “Inclusão Literária” 
foram distribuídos 25 mil livros. 
As obras são 
doadas às pessoas que 
participam 
dos eventos, pois Clóvis 
é 
contrário ao 
empréstimo literário. 
Ele compartilha do pensamento 
de que 
os livros devem circular e, 
por isso,
acredita que as doações contribuem 
para que mais pessoas tenham
 acesso à cultura.

“Os livros contribuem muito 
para ajudar intelectualmente 
as pessoas. Por isso, não quero que 
elas 
devolvam, mas que passem 
para frente. A intenção é fazer 
as obras circularem”, explicou.

A partir do ano que vem, 
Clóvis deve se aposentar. 
Ele espera que 
na nova fase da vida possa 
se dedicar mais aos projetos 
de incursões literárias.
Para ler na íntegra 
Site Oficial da midianews

sábado, maio 16, 2015

ARTE-TERAPIA DO BEM: LIVROS DE COLORIR | FEBRE ENTRE ADULTOS




ARTE-TERAPIA DO BEM: LIVROS DE COLORIR:

Psicólogo explica sobre como essa prática, auxilia e alivia o estresse e a ansiedade, como também dos benefícios para a Terceira Idade. Os livros para colorir chegaram ao Brasil em dezembro de 2014 e já se tornaram febre entre os adultos. Segundo o psicólogo Agostinho Capolari afirma que a prática de pintar os livros já é aplicada em tratamento de pessoas ansiosas."Nós usamos em pessoas mais ansiosas livros como esses, quebra-cabeça com 500 peças, existem vários [procedimentos]. Agostinho explica que essa prática também é importante para pessoas da terceira idade. "Elas melhoram o raciocínio e ainda ajudam no início do tratamento do Alzheimer." 

Além de todos esses benefícios, o psicólogo destaca que o livro ainda é nostálgico, porque ajuda a relembrar a época de infância, o que traz bem estar aos adultos, ele ainda explica o motivo de tamanho sucesso.  "Você é obrigado ativar várias zonas diferentes do cérebro”. É como se você fizesse um exercício mental. Exercícios para o cérebro. Então você aciona novas conexões, e isso é que gera esse benefício todo.”.

O livro pode ser encontrado na Editora Alaúde, Livraria da Folha, Saraiva mas você pode também ser escolhido(a) para um grátis, ao dar um "pitaco" na Página no Facebook, da Cantora Cris d`Avila | MPEB veja a seguir: 

Tanto faz bem que a Página da Cantora Cris d`Avila e euzinha, não resistimos em oferecer esse presente, para que mais pessoas, se sintam conectadas e mais tranquilas, em seu viver. E estamos até o dia das Mães, em Maio, numa forma lúdica, de unir o útil ao agradável, Crisdavilamusica no Facebook, vamos presentear com o "Livro de Colorir" - nova febre entre os adultos da Editora Alaúde | Fantasia Celta ou Jardim Encantado ( a opção é sua). Afinal, Arte e Cultura caminham juntas.

A regra é simples: Curtir a Página Cris d' Avila https://www.facebook.com/crisdavilamusica para dar "pitaco" "Qual Música, a Cantora Intérprete deve acrescentar em seu Repertório em seus shows?.

Vem comigo?. \0/-Vamos despertar a "Criança Interior", afinal "A vida é muito importante para ser levada a sério" - Oscar Wilde. e merecemos ainda Sonhar!.

sábado, abril 11, 2015

Conceito Budista: Generosidade



Você pode ter boa intenção ao fazer oferendas a pessoas perversas, mas na verdade, estará causando apenas mal, tais oferendas comparam-se a dar comida a um animal selvagem;
todos são prejudicados por tal ato.

Méritos obtidos por auxiliar os virtuosos
Nos sutras budistas, a generosidade é frequentemente comparada à agricultura. Se as terras de um fazendeiro forem férteis, sua colheita será abundante e boa. O mesmo acontece com as pessoas: quando a generosidade e´ plantada no lugar certo, grandes benefícios serão colhidos. Quem é generoso com pessoas virtuosas favorecerá a si e aos outros com seu ato. 

"Alimentar cem pessoas perversas não é tão benéfico quanto alimentar uma única pessoa boa". assim diz o sutra.
  • Acredito que isso equivale ao preceito "dar pérolas aos porcos", ou seja, oferecer algo de valor que o outro não aprecia, ou não tem discernimento o suficiente para compreender o ato. 
É óbvio que não devemos abandonar todo aqueles que agem de forma errada. Entretanto, é preciso refletir cuidadosamente sobre como auxiliá-los se tivermos concluído que nossa ajuda é necessária. Se não formos ponderados, nossa generosidade pode acabar causando mais mal do que bem. Ao ajudar alguém, temos de garantir  que nosso auxílio não vá se transformar em instrumento nocivo nas mãos de quem ajudamos. A cobiça, a ignorância e a raiva são a raiz das más ações. Essas três impurezas constituem a base de todos os problemas do mundo. 
  • Enfim, fazer o bem não olhar a quem, mas na maioria das vezes, o  mundo anda tão hostil, que os sugadores de energia, não contentam só com sua generosidade, querem logo sugar sua alma. Até para ser generoso, tem que haver discernimento e moderação: “A sinceridade e a generosidade se não forem temperadas com moderação conduzem infalivelmente à ruína.” assim dizia Tácito.   Começo a achar que ele tem razão.
Imagens: Reproduzidas Internet | Texto budista extraído do Livro Cultivando o Bem por Venerável Mestre Hsing Yun