Fonte: classicrock.teamrock.com
Mostrando postagens com marcador Led Zeppelin. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Led Zeppelin. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, julho 13, 2016
Photo: Phil Dawson - Alamy
Até de bermuda parece um gentleman. Robert Plant chega com o The New York Times na mão e sem indício de ressaca depois da brutal apresentação da noite anterior. Às 10h30 da manhã e desperto, como provam seus olhos que seguem cada mulher que se move pela piscina de seu hotel de Cascais. Robert Plant (1948, Inglaterra) sente-se um sobrevivente de uma época em que o provável, em sua profissão, era bater as botas. A seus quase 68 anos – que completa em agosto – o vocalista e letrista do grupo Led Zeppelin (1968-80) continua na estrada a seu ritmo. Desde a separação do Led Zeppelin, trabalhou com o guitarrista do grupo, Jimmy Page (1994-98), com a cantora country Alison Krauss (2007-08) e com diversas bandas. Desde 2012 é acompanhado pela banda Sensational Space Shifters, com quem se apresenta na quinta-feira 14 de julho em Madri dentro da programação das Noches del Botánico, “colidindo” o som duro de seu lendário grupo com músicas africanas e do Mississipi.Pergunta. Um astro do rock acordado às 10 da manhã!
Resposta. Realmente os tempos são outros. Os heróis modernos precisam estar sempre ativos. Se quer continuar trabalhando nestes dias em que a música passa por tantas mudanças, tantas inovações, precisa estar acordado, muito atento, e precisa amar este mundo. Não é mais como nos anos 1970 em Los Angeles.
P. A época de seu grande sucesso com o Led Zeppelin?
R. Sim, mas também com experiências dramáticas. Sofri um acidente de carro muito grave; perdi um filho de cinco anos... Não fiquei apegado ao país das maravilhas; não acredito que seja possível se esconder da realidade... Mas, de repente, você se torna mais consciente de seu talento, do que consegue fazer e do que não. Compreendi que não podia ser apenas um cantor, que tinha de ser algo mais para me estimular mesmo. Não espero que ninguém o faça por mim.
P. Sua voz, escolhida em várias ocasiões como uma das melhores da história do rock, continua intacta. Não me diga que toma mel antes de deitar-se?
R. Claro que sim. Mel, limão e gengibre toda noite. Mas também estou com um grupo que deixa espaço para que eu me expresse e eu deixo espaço para que eles cresçam, por isso posso visitar velhas canções e mudá-las de cima a baixo. Ainda são incríveis, mas aparecem de diferentes ângulos, com outra energia, e isso faz cantar com esse dinamismo. Quando você chega a determinado ponto da vida, precisa dar sentido ao que diz. E precisa saber repeti-lo com a mesma energia sempre, precisa ser crível. Precisa conquistar as pessoas.
P. Dezesseis apresentações em oito países só em julho. Muito para seu corpo?
R. Não, esta é uma das turnês fáceis. Não é o trabalho de um herói, é o trabalho de um pragmático. Se demorar muito entre um show e outro, você perde a motivação, o ritmo, a adrenalina das apresentações. Esta é uma turnê tranquila, mas como obviamente não sou mais jovem, para mim está bom assim.
P. O formato atual dos festivais é muito diferente de uma apresentação exclusiva para seus fãs. É mais complicado se conectar com o público.
R. É verdade que em festivais onde há tanta mistura de grupos, as pessoas muitas vezes não conhecem essa música. É preciso entender quem está ali na frente. É como um mágico que vai tirando os elementos da cartola. Com o Sensational Space Shifters cada um faz seu papel.
P. Entre o rock duro do Led Zeppelin e a sensibilidade do Raising Sand com Alice Krauss há vários mundos. Como se chega a essa transformação?
R. Um dia meus filhos me disseram: “Pai, você vem para Ibiza?”, e eu respondi: “Não, vou a Louisiana”. Minha obsessão é encontrar os rastros da história da música norte-americana, a música cajun, tipo Bon Ton Roulá, as últimos sombras desse black blues extraordinário que se fez nos anos 1940 e 1950, Carl Perkins, música dos montes Apalaches, e juntar com sons mais contemporâneos. Você tem um tecladista como o do Massive Attack e um cara que toca um violino de uma só corda. Consegue uma colisão, não está compondo aquela merda de música bonita, mas uma colisão incrível.
P. O que resta do seu lado inglês?
R. Quando fui à América, bebi daquela música afro-americana, voltei e deixei de lado os ingleses, a pobre, velha e esgotada Inglaterra, com todos os seus pecados e seus ridículos. Deixei o chá das cinco, o futebol e voltei a trabalhar neste projeto com a Sensational, onde misturamos tudo.
P. Um grande salto, em todo caso...
R. Veja só, eu posso fazer coisas muito diferentes e trabalhar em qualquer parte do mundo. Não dá para trazer a Alice Krauss a um festival que reúne uma multidão e tocar música de violino, seria perigoso. Isto é energia pura; mas nós trabalhamos muito bem juntos. Eu gosto de cantar com mulheres.
P. Todo artista luta entre duas forças antagônicas: continuar fazendo o que pedem os fãs ou entrar no desconhecido. Como lida com isso?
R. É verdade. O mais importante é a criatividade; a autossatisfação vem em primeiro lugar; o público é só um voyeur. Pode olhar e ficar com o que vê ou deixar para lá. Um artista precisa ser honesto e poderoso e precisa misturar. Conheço, e é muito triste, muita gente famosa que me diz “Robert, você pode fazer isso, você é livre”‘. E é verdade.
P. Sempre foi livre?
R. Fui livre durante os últimos 36 anos [desde a separação do Led Zeppelin em 1980], quando comecei a estabelecer minhas próprias regras.
P. Há anos lhe ofereceram um cheque de 200 milhões de dólares para fazer uma turnê com o Led Zeppelin e você recusou; mas não se recusa a cantar músicas de seu antigo grupo.
R. Claro, fiz um bom trabalho no Led Zeppelin. Eu sou Led Zeppelin, cantei, escrevi as letras...
P. Há algumas semanas foi absolvido de plágio pela emblemática Stairway to Heaven...
R. Foi uma loucura, uma insanidade, uma tremenda perda de tempo. Existem doze notas fundamentais na música ocidental, e você se dedica a movê-las. Não precisávamos ter chegado aos tribunais, mas era nossa música. Falei com o Jimmy [Page, coautor da música] e dissemos: “Vamos enfrentá-los”. Se você não defender seus direitos, o que vai fazer? Nunca imagina que vai passar por isso. Você se senta de um lado da colina, olha as montanhas, escreve uma música e 45 anos depois saem com essa. Deus do céu!
P. Como lida com a Internet, a pirataria...?
R. Não me importo com a pirataria. Faz parte de como tudo está se abrindo. Adoro o desconhecido e a Internet ajuda porque permite descobrir coisas que você não vai ouvir no rádio nem na mídia internacional; música dark, muito bonita, que você não vai escrever porque é underground, e aí começou o Led Zeppelin. A pirataria não é o fim do mundo.
P. Mas não pagam?
R. Hehehe, eu já fui pago. Agora meu pagamento é sentir-me bem com o que faço. Certamente, para mim, é fácil dizê-lo.
Por Javier Martín
Tags
bluesgrass,
El País,
Led Zeppelin,
Pitaco de Loira,
Robert Plant,
Rock,
Rock Anos 70,
Stairway To Heaven,
vida inteligente
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
domingo, novembro 29, 2015
Dezenas de artistas assinaram uma carta aberta pedindo um quadro ambiental mais forte à frente da conferência de Paris. Robert Plant, David Gilmour, David Bowie e Ian Anderson estão entre dezenas de nomes que assinaram uma petição pedindo um acordo "ambicioso e inspirador" internacional sobre a luta contra as alterações climáticas.
A carta aberta, criado pela organização sem fins lucrativos Julie’s Bicycle foi enviada aos líderes da próxima Paris Conferência do Clima, que vai de 30 de novembro até 11 de dezembro.
A carta diz: "Estamos profundamente preocupados que os nossos sistemas econômicos e industriais globais são taxas de aceleração de extinção, a desertificação e a degradação dos solos, degradação de ecossistemas, de acidificação e podem afetar os nossos rios e oceanos, e resultando em um aumento incessante das emissões de gases com efeito de estufa, em condução irreversível na mudança climática.
"Em suma, estamos a sobrecarregar os sistemas de suporte à vida do planeta. Os próximos meses irá determinar muitas das condições de longo prazo que nos afetam hoje e por muitas gerações ".
Os artistas querem ver um limite de emissões de gases com efeito de estufa abaixo de dois graus, e pedir um ", obrigatório acordo- quadro internacional abrangente sobre as reduções de emissões de gases de efeito estufa."
Outros nomes do mundo da música que acrescentou a sua assinatura incluem Thom Yorke, Phil Selway, Guy Garvey, Carl Palmer e Henry Rollins. Autores, atores e outros representantes da indústria criativa também têm contribuído para a petição. Yorke, juntamente com Patti Smith e o baixista Flea do Red Hot Chili Peppers vão participar do concerto Pathway To Paris concert at the city’s Le Trianon Theatre on December 4.
Fonte: classicrock.teamrock.com
Tags
David Gilmour,
Led Zeppelin,
meio ambiente,
Paris,
Pink Floyd,
Pitaco de Loira,
Robert Plant,
Rock
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
quinta-feira, agosto 20, 2015
Felicidade sim, Tristeza não mais...óh,
eu estou satisfeito!.
Thank You
Quem disse que mês de Agosto é só de desgosto ou do cachorro louco.
Há muitas coisas boas para celebrar.
Entre elas, o Aniversário do Deus Dourado do
Rock, Sir Robert Plant.
Um dos mais brilhantes artistas, o eterno frontman da banda
Led Zeppelin.
Então, todos os bons fluídos como ele dizia: "Cosmic Energy"
para ele, que assim seja, toda a energia do universo reverbere em vida longa, larga e farta em todos os campos da vida deste super profissional.
Plant esteve no Brasil pelo Festival Lollapalooza e agitou
a galera, e como sempre emocionou. Com seu novo trabalho
"Rainbow" canções "híbridas" como ele as define e alguns dos
clássicos de Led Zeppelin.
a galera, e como sempre emocionou. Com seu novo trabalho
"Rainbow" canções "híbridas" como ele as define e alguns dos
clássicos de Led Zeppelin.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
segunda-feira, julho 13, 2015
O Dia Mundial do Rock é comemorado na mesma data que bandas se apresentaram no Live Aid em13 de julho de 1985. E falou em Rock, logo penso nas minhas duas bandas preferidas: Led Zeppelin e Pink Floyd,
Tudo começou com Robert Johnson “Depois que o Blues passou a chamar atenção das gravadoras americanas, com suas canções com forte teor de sofrimento escravo, trabalho, amor e luta, surge os anos 50”. “O blues ganha mais ritmos nas guitarras de B.B King, Chuck Berry e Little Richards” e a influência dos riffs anterior de Sister Rosetta Tharpe foram fundamentais.
Neste dia, houve um grande evento chamado Live Aid, um show simultâneo em Londres, Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era conscientizar a população mundial sobre a drástica pobreza e fome na Etiópia.
Em um sistema egoísta, sentimentos míopes e visão linear e nos convida, para se indignar, questionar e tomar posse e por direito neste grande nave chamada Mãe Terra.
O
evento contou com a presença de renomados artistas como The Who,
Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David
Bowie, BB King, Rolling Stones, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton, Black Sabbath,
entre outros.
O show foi transmitido ao vivo para diversos países e
desde então, o dia 13 e julho passou a ser conhecido como Dia Mundial
do Rock.
No Brasil somente na década de 90, foi adicionado ao nosso calendário, após duas rádios na época, mencionar sobre o Dia Mundial do Rock.
Com o tempo, o gênero musical sofreu algumas mudanças.
Atualmente composto por várias influências diferentes, até mesmo antagônicas, mas que continua com o mesmo propósito original de “liberdade” e “expressão”.
Então feche os olhos, som na vitrola e viaje nesta emoção, sinta toda a irreverência dos grandes artistas pensantes e suas letras ousadas, inconformados que são, diante de uma sociedade tão desigual.
Eddie Vedder |
Afinal, "Todos Somos Um e Um é o todo". - Led Zeppelin
Stairway To Heaven
Fonte: Internet
Imagens: Reprodução Internet
Tags
Dia Mundial do Rock,
Humberto Gessinger,
Led Zeppelin,
Pink Floyd,
Raul Seixas,
Robert Johnson,
Robert Plant,
Roger Waters
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
sexta-feira, abril 24, 2015
Foto: Cristiane Nogueira |
”O que tem a ver Almir Sater, Keith Richards, Led Zeppelin ou Pink Floyd?
Tudo. Desde 2003 quando eu estive pela primeira vez no show de Sater, ao entrar no palco sob os acordes de "Cavaleiro da Lua", eu logo pensei:
Tudo. Desde 2003 quando eu estive pela primeira vez no show de Sater, ao entrar no palco sob os acordes de "Cavaleiro da Lua", eu logo pensei:
-Nossa que sonzeira rock é este?
-Em que lugar eu vivia que não sabia deste cara?
Bastou pesquisar sua obra musical, logo vi que tinha tudo a ver com Pink Floyd, Led Zeppelin, Bob Dylan, Jethro Tull, etc. Um roqueiro bluseiro.
Uma mistura de som folk irlandês, inglês, bluegrass e country americano, sem perde o purismo bucólico.
E hoje ao receber esse link do Júlio Bicalho, mineiro, fã de rock e de viola das boas, uma síntese perfeita a respeito de que, o rock e a viola, tem muito a ver com as bandas que citei acima, que eu literalmente curto, exceto Stones. Na matéria, o autor muito feliz por sinal em sua observação, fala a respeito, ao ler a biografia de Keith Richards, guitarrista de Rolling Stones e faz a comparação com solo que Almir Sater, Led Zeppelin, leia-se Jimmy Page “Black Mountain Side”
A seguir a matéria na íntegra:
Lendo a biografia do Keith Richards no livro “Vida”, a afinação da guitarra dos Stones me chamou a atenção. Em 1968, quando os Stones já estavam fazendo sucesso, Keith Richards descobriu a afinação aberta em Sol. É uma afinação, simples, primitiva, muito usada no blues e country acústico tradicional para tocar slide, aquele cilindro metálico ou de vidro que gera aquele belo som de aço rasgando. Nessa afinação aberta, só de bater as cordas soltas já sai um acorde de Sol Maior.
Keith Richards descobriu que, com essa afinação, poderia explorar outras sonoridades diferentes da afinação clássica, e arrancou a corda mais grave da guitarra, ficando apenas com cinco cordas, na afinação aberta em Sol. A partir dessa afinação saíram os famosos riffs dos Stones: Start Me Up, Brown Sugar, Honky Tonky Woman, Jumping Jack Flash e muitos outros. Jimmy Page também usou essa afinação na bela música “Black Mountain Side”, do primeiro disco do Led Zeppelin. Fiquei muito interessado e busquei tutoriais e aulas no youtube. Aprendi a tocar nessa afinação. É como tocar um novo instrumento. Isso me trouxe muita realização e prova que existe aprendizado depois dos quarenta. Aprendi algumas músicas e também compus algumas outras nessa afinação.
Keith Richards e a Viola Caipira
Durante minhas pesquisas, descobri que a Viola Caipira utiliza a mesma afinação do Keith Richards. É a afinação “Cebolão”, que tem esse nome porque faz a mulherada chorar quando o violeiro toca. É a afinação aberta de cinco cordas do Keith Richards, mas dobradas em mais cinco cordas mais finas que dão aquele brilho típico no som da viola.
Isso me atrai na música, a universalidade e a conexão, independente das fronteiras e estilos, a possibilidade de interação, mistura e criação, a possibilidade do surgimento de uma nova e diferente música a partir de uma improvável parceria entre Keith Richards e Almir Sater.
Sobre o Autor :
Leandro Pessoa é um profissional com larga experiência em Gestão de TI, Gestão de Pessoas e Gerenciamento de Projetos. Leitor assíduo e entusiasta de assuntos como liderança, gerenciamento do tempo, melhoria contínua, aprendizado organizacional, comportamento humano, tecnologia e inovação, também é músico nas horas vagas e faz gravações em seu homestudio.
Reproduzido do site: http://ideiasdegestao.com.br
Tags
Almir Sater,
Keith Richards,
Led Zeppelin,
Pink Floyd,
Rock,
viola
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
segunda-feira, março 23, 2015
Robert Plant, o eterno "Deus Dourado", ex frontman de Led Zeppelin e a banda and The Sensational Space Shifters, aterrisam
no Brasil, essa semana, para 03 apresentações imperdíveis pelo
Lollapalooza e para o meu coração ficar ainda mais aflito, sic,
impotente que estou de assistir desta vez.
De acordo com organizadores do evento e o site oficial do Artista robertplant as
apresentações amanhã 24, no RJ, Citibank Hall, na quinta 26 em Belo
Horizonte, Chevrolett Hall e finaliza em São Paulo, dia 28, no
Interlagos.
No Lollapalooza na Argentina, os fãs foram
surpreendidos, com Robert Plant e Jack White e juntos, relembraram um
clássico do Led Zeppelin The Lemon Song"
Haja coração e emoção.. eu confesso, é o meu teste final, se não morrer de infarto..deste então me salvarei no final..ou então "Me jogue uma corda, se eu alcançá-la a tempo...eu te encontrarei no caminho...AHAHAHA... \m/.
Ingressos à venda pelo site da Time For Fun:
Assista a performance de Jack White e Plant na Argentina:
Tags
#'Rainbow',
bluesgrass,
Celta,
Led Zeppelin,
Lollapalooza,
Novidades Robert Plant,
Pitaco de Loira,
Postagens,
Rock,
Shows
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
segunda-feira, janeiro 12, 2015
Imagem: Reprodução Internet.
De acordo com o Site Oficial de Robert Plant, o eterno "Deus Dourado" do Rock,
e insubstituível "frontman" da ex banda Led Zeppelin se apresenta em Março,
em um dos festivais mais tradicionais e bombados Mundialmente:
Lollapalooza 2015.
Em sua agenda, consta que o Artista fará shows nos 3 países em que realiza
Em sua agenda, consta que o Artista fará shows nos 3 países em que realiza
o festival: Chile, Argentina e finaliza com o Brasil. \O/.
Antes desta turnê, Robert Plant desembarca no México, dia 13, em Foro Sol,
para o Vive Latino - Festival Ibero Americano de Cultura Musical.
Com novo CD "Lullaby And... The Ceaseless Roar", lançado em
Setembro passado, Robert Plant está em uma nova fase,
e totalmente repaginado. Sobre o disco, segundo a Rolling Stone Brasil,
Plant, não disfarçou o entusiasmo sobre seu projeto:
"Não vou nem disfarçar – eu sei que é maravilhoso”, “É bom pra caralho.”
Ao que tudo indica, Led Zeppelin faz parte de uma época especial,
Ao que tudo indica, Led Zeppelin faz parte de uma época especial,
mas, por enquanto, no passado. E a criatividade do músico está em ebulição,
e sempre atento as tendências e projetos inovadores.
Com fortes influências de folk-rock e blues, e bebendo na fonte
da Mãe África, apoiado por tambores e
guitarras duelantes.
Plant passeia por diversas vertentes, entre elas, o bluegrass,
Plant passeia por diversas vertentes, entre elas, o bluegrass,
o seu fascínio pela mitologia e música celta,
acompanhado Sensational Space Shifters, banda de blues afro-psicodélico,
de dois anos pra cá.
Com esta mistura de estilos, folk moderno e tradicional, blues e bluegrass,
Plant, consegue se reinventar, após 50 anos de carreira, para além do
mundo do rock clássico.
Imagem: Samantha López Speranza
Serviço:
Robert Plant e Banda The Sensational Space Shifters:
Quando: Lollapalooza | Março 2015
Data: 14 Chile
Data: 21 Argentina
Data: 24 Rio de Janeiro - RJ Brasil
Data: 26 Belo Horizonte - MG
Data: 28 São Paulo- SP - Brasil
E que venha, toda a psicodelia de Robert Plant,
o Brasil Te espera e eu também! \m/
Mais detalhes, acesso o site oficial:
Robert Plant
Imagem: Samantha López Speranza
Serviço:
Robert Plant e Banda The Sensational Space Shifters:
Quando: Lollapalooza | Março 2015
Data: 14 Chile
Data: 21 Argentina
Data: 24 Rio de Janeiro - RJ Brasil
Data: 26 Belo Horizonte - MG
Data: 28 São Paulo- SP - Brasil
E que venha, toda a psicodelia de Robert Plant,
o Brasil Te espera e eu também! \m/
Mais detalhes, acesso o site oficial:
Robert Plant
Tags
#'Rainbow',
blues,
bluesgrass,
Folk,
guitarra,
Led Zeppelin,
Lollapalooza,
Novidades Robert Plant,
Pitaco de Loira,
Postagens,
Rock
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
domingo, dezembro 07, 2014
Em passagem por Rio Verde, o autor de “Tocando em frente” conversou
com a King sobre sua carreira profissional e lamentou a falta de
artistas autênticos no mercado. O violeiro, que divide a vida em
antes e depois da novela “Pantanal”, falou ainda sobre meio ambiente,
política e que se considera roqueiro.
1] “Eu sei fazer o lê lê lê, se eu te pegar você vai ver” é apenas um dos muitos refrões do chamado “sertanejo universitário”. Como você vê essa micheltelonização da música sertaneja?
Eu tenho sentido em nível mundial, não é nem brasileiro, que depois das décadas de 60, 70 e 80, que foram fantásticas pra tudo que é tipo de arte e de cultura, nós estamos passando por uma entressafra. A entressafra do criador, aquela pessoa que nos emociona, que do nada tira um papel, escreve uma poesia na sua frente e te faz chorar. Então eu sinto falta desse criador. Acho que estamos precisando dessas pessoas. Vejo bons cantores, instrumentistas, boas escolas de música, mas aquela pessoa que independe de estudo, que é uma coisa de talento, eu sinto falta.
2] Se você tivesse que catalogar seus discos para colocar na seção de uma loja em qual categoria você se incluiria?
Essa é a pergunta mais difícil que existe. As pessoas morrem de rir, mas eu não me considero sertanejo. Eu me acho mais roqueiro do que sertanejo. Eu gosto muito da música pop mundial, assim como de Tião Carreiro, Vieira e Vieirinha, Tonico e Tinoco. Eu sou da geração dos Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, mas também Alceu Valença, Sá e Guarabira, Renato Andrade. Minha mãe era professora de inglês, então eu cresci cantando country music e blues. Ouço bastante música folclórica chilena. Eu acho que eu misturo tudo isso.
3] “Pantanal” foi a primeira novela não global a fazer sucesso e também a sua estreia na televisão. O que representou para a sua carreira?
Eu divido a minha vida artística em antes e depois de “Pantanal.” Antes eu até tocava melhor, mas era mais difícil levar minha música para longe. Depois da novela, facilitou demais. As pessoas começaram a me chamar para fazer show em todo o Brasil. É o que todo artista deseja. Eu tive essa felicidade. Para mim foi o grande divisor de águas.
4] Depois disso você fez outras novelas, gravou comerciais e tudo mais. Você já se considera um ator, capaz de interpretar e tudo mais, ou sente que está ali apenas quebrando um galho?
Eu sou é violeiro. Na verdade, violeiro e compositor. Como eu compunha muito, comecei a pegar o jeito de cantar minhas músicas. Eu não sou um bom cantor, mas melhorei. A minha participação na novela era para ser uma ponta, que acabou se esticando demais.
5] A sua ligação com o Pantanal fez com que seu nome ficasse vinculado à defesa do meio ambiente. Você pensou ou pensa em seguir carreira política com essa bandeira?
Mais ou menos. Uns anos atrás eu fui convidado lá em Mato Grosso para disputar cargo majoritário. Eu pedi um tempo para pensar. Na época eu estava morando no Pantanal e fiquei pensando se isso seria benéfico. Depois acabei sendo presidente de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Ocip) de defesa do Pantanal e não foi uma experiência muito boa. Achei muito difícil. Eu acho que o artista tem que fazer arte. As coisas administrativas e burocráticas são pra quem tem talento para fazer isso.
6] O Ministério da Educação liberou mais de R$ 4 milhões para Luan Santana e outros quase R$ 6 milhões para Cláudia Leite. Como você vê isso?
Eu não sei. Se é legal eu não posso falar nada. O Luan Santana tem tanto direito quanto o João das Couves ali na esquina. Se ele pode captar esses recursos e as empresas preferem investir o dinheiro dos impostos nele, fazer o quê?
7] Você não acha que esse dinheiro todo seria melhor aplicado em artistas que não têm um público tão fidelizado ou então que realmente possuem boa qualidade musical?
Aí é uma questão de preferência de quem está doando o dinheiro. Eu não posso julgar. Se é legal, ele tem todo o direito. Não sei se é ético, mas é legal.
Reproduzido do Site: 7P: Almir Sater | 21 de outubro de 2014
King Rio Verde
1] “Eu sei fazer o lê lê lê, se eu te pegar você vai ver” é apenas um dos muitos refrões do chamado “sertanejo universitário”. Como você vê essa micheltelonização da música sertaneja?
Eu tenho sentido em nível mundial, não é nem brasileiro, que depois das décadas de 60, 70 e 80, que foram fantásticas pra tudo que é tipo de arte e de cultura, nós estamos passando por uma entressafra. A entressafra do criador, aquela pessoa que nos emociona, que do nada tira um papel, escreve uma poesia na sua frente e te faz chorar. Então eu sinto falta desse criador. Acho que estamos precisando dessas pessoas. Vejo bons cantores, instrumentistas, boas escolas de música, mas aquela pessoa que independe de estudo, que é uma coisa de talento, eu sinto falta.
2] Se você tivesse que catalogar seus discos para colocar na seção de uma loja em qual categoria você se incluiria?
Essa é a pergunta mais difícil que existe. As pessoas morrem de rir, mas eu não me considero sertanejo. Eu me acho mais roqueiro do que sertanejo. Eu gosto muito da música pop mundial, assim como de Tião Carreiro, Vieira e Vieirinha, Tonico e Tinoco. Eu sou da geração dos Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, mas também Alceu Valença, Sá e Guarabira, Renato Andrade. Minha mãe era professora de inglês, então eu cresci cantando country music e blues. Ouço bastante música folclórica chilena. Eu acho que eu misturo tudo isso.
3] “Pantanal” foi a primeira novela não global a fazer sucesso e também a sua estreia na televisão. O que representou para a sua carreira?
Eu divido a minha vida artística em antes e depois de “Pantanal.” Antes eu até tocava melhor, mas era mais difícil levar minha música para longe. Depois da novela, facilitou demais. As pessoas começaram a me chamar para fazer show em todo o Brasil. É o que todo artista deseja. Eu tive essa felicidade. Para mim foi o grande divisor de águas.
4] Depois disso você fez outras novelas, gravou comerciais e tudo mais. Você já se considera um ator, capaz de interpretar e tudo mais, ou sente que está ali apenas quebrando um galho?
Eu sou é violeiro. Na verdade, violeiro e compositor. Como eu compunha muito, comecei a pegar o jeito de cantar minhas músicas. Eu não sou um bom cantor, mas melhorei. A minha participação na novela era para ser uma ponta, que acabou se esticando demais.
5] A sua ligação com o Pantanal fez com que seu nome ficasse vinculado à defesa do meio ambiente. Você pensou ou pensa em seguir carreira política com essa bandeira?
Mais ou menos. Uns anos atrás eu fui convidado lá em Mato Grosso para disputar cargo majoritário. Eu pedi um tempo para pensar. Na época eu estava morando no Pantanal e fiquei pensando se isso seria benéfico. Depois acabei sendo presidente de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Ocip) de defesa do Pantanal e não foi uma experiência muito boa. Achei muito difícil. Eu acho que o artista tem que fazer arte. As coisas administrativas e burocráticas são pra quem tem talento para fazer isso.
6] O Ministério da Educação liberou mais de R$ 4 milhões para Luan Santana e outros quase R$ 6 milhões para Cláudia Leite. Como você vê isso?
Eu não sei. Se é legal eu não posso falar nada. O Luan Santana tem tanto direito quanto o João das Couves ali na esquina. Se ele pode captar esses recursos e as empresas preferem investir o dinheiro dos impostos nele, fazer o quê?
7] Você não acha que esse dinheiro todo seria melhor aplicado em artistas que não têm um público tão fidelizado ou então que realmente possuem boa qualidade musical?
Aí é uma questão de preferência de quem está doando o dinheiro. Eu não posso julgar. Se é legal, ele tem todo o direito. Não sei se é ético, mas é legal.
Reproduzido do Site: 7P: Almir Sater | 21 de outubro de 2014
King Rio Verde
Tags
beatles,
bluesgrass,
entretenimento,
Entrevistas Almir Sater,
Folk,
guitarra,
Led Zeppelin,
Pink Floyd,
Postagens,
Rock,
Shows,
viola
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
sábado, novembro 22, 2014
╔═══╗ ♪
║███║ ♫
║ (●) ♫
╚═══╝♪♪ Abençoados sejam os Músicos!. Aqueles que repartem emoções e através de sua sensibilidade comovem até mesmo as almas blindadas.. #FelizDiaMúsicos.
— Por que a Música?
—A música transforma, é mágica, nos salva, nos alimenta, nos cura, afirma Almir Sater. #DiadoMúsico. Não seria uma hipérbole afirmar o que Nietzsche dizia: —Sem a música, a vida seria um erro!
☆๑㋡๑—"A música é o tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo", proferiu Oscar Wilde, um dos gênios seculares. Só o verdadeiro artista compreende o propósito da Arte, coloca seu coração numa música, numa escultura, numa pintura ou numa poesia e a transforma em real. ::===☆.♬♪♫ Beethoven decretou: "A música é capaz de reproduzir em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria". E a alma virtuosa, que tem a paixão pelo bem ou do belo, que adquiriu harmonia, produzirá obras primas capazes de penetrar as almas mais blindadas e comovê-las. ʚ㋞ɞ Assim é o compositor que concebe a harmonia e a traduz na linguagem chamada música, concretiza a ideia e escreve. #DiadoMúsico
*Tela de Kiko Medeiros, Porto Alegre//RS.
║███║ ♫
║ (●) ♫
╚═══╝♪♪ Abençoados sejam os Músicos!. Aqueles que repartem emoções e através de sua sensibilidade comovem até mesmo as almas blindadas.. #FelizDiaMúsicos.
— Por que a Música?
—A música transforma, é mágica, nos salva, nos alimenta, nos cura, afirma Almir Sater. #DiadoMúsico. Não seria uma hipérbole afirmar o que Nietzsche dizia: —Sem a música, a vida seria um erro!
☆๑㋡๑—"A música é o tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo", proferiu Oscar Wilde, um dos gênios seculares. Só o verdadeiro artista compreende o propósito da Arte, coloca seu coração numa música, numa escultura, numa pintura ou numa poesia e a transforma em real. ::===☆.♬♪♫ Beethoven decretou: "A música é capaz de reproduzir em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria". E a alma virtuosa, que tem a paixão pelo bem ou do belo, que adquiriu harmonia, produzirá obras primas capazes de penetrar as almas mais blindadas e comovê-las. ʚ㋞ɞ Assim é o compositor que concebe a harmonia e a traduz na linguagem chamada música, concretiza a ideia e escreve. #DiadoMúsico
*Tela de Kiko Medeiros, Porto Alegre//RS.
Tags
Almir Sater,
Arte,
Artesanal,
Beethoven,
Eddie Vedder,
George Harrison,
Led Zeppelin,
Música,
Novidades Robert Plant,
Pink Floyd,
Roger Waters,
Taiguara,
Villa-Lobos,
Zeca Baleiro
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
sexta-feira, novembro 07, 2014
| 07 Novembro | Dez Anos Passaram
Então como era novamente será!
E mesmo que às vezes o curso mude
Rios sempre chegam ao mar
Estrelas cegas da fortuna, cada uma possui vários raios
Nas asas do talvez, abaixo das aves de rapina
Meio que me faz sentir, como se não precisasse ter crescido
Mas como a águia deixa o ninho, terei que partir para longe
Mudanças preenchem meu tempo, querida, está tudo bem por mim
E no meio disso eu penso em você, e como costumava ser
Você realmente já precisou de alguém, e precisou muito?
Você realmente já quis alguém, o melhor amor que já teve?
Você ainda se lembra de mim, baby, isso foi tão bom
Pois era apenas a primeira vez, e você sabia que gostaria
Pelos olhos e por mim brilho, sensações florescendo afiadas,
Saboreie seu amor ao longo do caminho, veja suas penas se enfeitarem
Meio que me faz sentir às vezes, que não precisasse crescer.
Nós somos águias de um ninho, o ninho em nossa alma.
Mulher turbulenta dos meus sonhos, com uma grande surpresa para mim,
Nunca pensei que eu veria seu rosto do modo que costumava ser
Oh querida, oh querida, oh querida, oh yeah, oh querida
Eu nunca irei deixá-la, eu nunca irei deixá-la
Esperando, dez anos passados, dez anos passados, esperando...
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
domingo, setembro 21, 2014
—Felicidade é pouco para definir o meu sentimento, na verdade eu estou é de "ponta cabeça".. huhuhuuuuuu \m/.
Chega logo Deus Dourado.... \m/. #Lollapalooza Brasil 2015 #RobertPlant #Março2015 .. pula para 2015 ..Senhor....\0/.
Por Carol Souza 10/09/2014 19:48 |
"Lollapalooza 2015": Robert Plant e Jack White são os primeiros confirmados no evento"
Nesta quarta-feira (10) ambos os artistas foram confirmados pela própria organização do evento no line-up da edição 2015 do festival "Lollapalooza" no Brasil.
Segundo informações, Plant deve promover seu novo trabalho no festival, o álbum "Lullaby and...The Ceaseless Roar", lançado ainda neste ano, com as costumeiras adições de canções do Zeppelin em seu set-list, porém com novas roupagens. Já White divulga o repertório de "Lazaretto", seu segundo trabalho em carreira solo.
Com pouquíssimas informações sobre o evento, o que se sabe até agora é que o "Lollapalooza Brasil 2015" será realizado nos próximos dias 28 e 29 de março, sem valores de ingressos ou outras atrações ainda divulgadas.
Reprodução: diario24horas.
Tags
#'Rainbow',
blues,
Celta,
Folk,
Led Zeppelin,
Lollapalooza,
Novidades Robert Plant,
Pitaco de Loira,
Postagens,
Rock
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
quinta-feira, junho 12, 2014
Robert Plant abusa de influências híbridas em novo disco
Por Patricia RodríguezLonge dos anos 70, o cantor britânico acredita ter criado algo novo com seu novo álbum solo, The Ceaseless Roar. Por Patricia Rodríguez.
Foto: Getty Imagens
Robert Plant: ex-vocalista do Led Zeppelin se mostra satisfeito e orgulhoso de seu projeto
Mais de três décadas depois do lançamento do último disco oficial do Led Zeppelin, o músico se encontrou com com a imprensa nesta semana em Londres para apresentar o álbum e mostrar suas 11 faixas.
Plant se mostra satisfeito com este novo trabalho, com o qual experimentou, se afastou de convicções e alternou sons, evocadores ou estrondosos, que facilmente são remetidos à ritmos tribais, mas sem se esquecer dos toques psicodélicos.
Atencioso, Plant lembrou como no ano 2000, "finalmente", conseguiu "deixar para trás a década de 70" para se dedicar a uma espiral de contínuas viagens para destinos "belos" e "românticos", locais que foram moldando sua atual maneira de conceber a música.Desde então, o músico se deixou levar por outros ritmos e, faltando poucos meses para o lançamento desse novo álbum, diz ter conseguido criar um novo "híbrido".
"Foram anos de viagens e de vadiagem por aí, pelo Marrocos, pelo Oriente Médio e pela América, para criar algo novo", comentou Plant.
Sua pretensão era recriar de alguma maneira as mesmas sensações que tinha em 1967 - um ano antes da fundação do Led Zeppelin -, um objetivo que acredita ter alcançado no momento em que conheceu os músicos que formam a Sensational Space Shifters.
Entre eles, figuram Justin Adams, membro fundador da banda JuJu e ex-integrante da Strange Sensation, e o compositor para filmes e documentários John Baggott, um dos artífices do chamado Bristol Trip Hop.
Também participam de "The Ceaseless Roar", onde prevalece a "imaginação" dos músicos, Juldeh Camara, que apresenta sua vasta experiência de cinco anos como "trovador" com a banda gambiana Ifang Bondi e sua perícia com o ritti (violino africano de uma corda).
Billy Fuller, ex-colaborador do Massive Attack e convidado do Portishead; Dave Smith, que apresenta sua ampla influência de jazz na bateria, e Liam "Skin" Tyson, na guitarra, completam esse novo círculo de músicos de Plant.
"Perguntei a meus amigos se conheciam um guitarrista que não estivesse afetado por todas as coisas que eu estava apegado e me indicaram Justin Adam, que, por sua vez, me pôs em contato com John Baggot", recordou Plant.
A partir dessa relação de cumplicidade, um sólido grupo foi consolidado: "Estamos há muito tempo trabalhando juntos, talvez 13 ou 14 anos; viajamos extensamente por lugares lindos e românticos, aprendendo todo o tempo, absorvendo coisas, seja em Túnis, Marrocos ou Mali, seguindo a guia de Justin", acrescentou.
Seu novo disco é algo como uma "celebração" na qual, segundo Justin Adams, os músicos se "conectam" com o espírito de aventura que se respirava "no final dos 60 e no início dos 70", principalmente por estarem "constantemente avançando e evitando aqueles caminhos que já são muito comuns".
A apresentação do álbum à imprensa quase coincidiu com o lançamento de uma coletânea de músicas inéditas do Led Zeppelin junto com uma reedição de seus três primeiros álbuns.
As novas versões de seus três primeiros trabalhos, remasterizadas pelo próprio guitarrista Jimmy Page, chegaram às lojas nessa semana com um disco de conteúdo exclusivo, resgatado do arquivo de uma das bandas mais relevantes dos anos 70.
Fundado em 1968 por Page, o Led Zeppelin, autores de grandes clássicos da história do rock, como "Starway To Heaven" (1971) e "Whole Lotta Love" (1969), é para muitos o melhor grupo rock dessa década, com mais de 300 milhões de álbuns vendidos por todo o mundo.
Extraído Fonte Original: Site Exame.Abril 2014.
Londres - O cantor britânico Robert Plant, ex-vocalista do Led Zeppelin, acredita ter criado "algo novo" com seu novo álbum solo, "The Ceaseless Roar", um "híbrido" musical que bebe de suas contínuas viagens para destinos como a África e Oriente Médio.
O ex-líder da icônica banda inglesa se mostra, aos 64 anos, satisfeito e visivelmente orgulhoso de seu novo projeto, elaborado junto à banda Sensational Space Shifters, com a qual compartilha agora uma "estreita amizade", e cujo lançamento está previsto para setembro.Mais de três décadas depois do lançamento do último disco oficial do Led Zeppelin, o músico se encontrou com com a imprensa nesta semana em Londres para apresentar o álbum e mostrar suas 11 faixas.
Plant se mostra satisfeito com este novo trabalho, com o qual experimentou, se afastou de convicções e alternou sons, evocadores ou estrondosos, que facilmente são remetidos à ritmos tribais, mas sem se esquecer dos toques psicodélicos.
Atencioso, Plant lembrou como no ano 2000, "finalmente", conseguiu "deixar para trás a década de 70" para se dedicar a uma espiral de contínuas viagens para destinos "belos" e "românticos", locais que foram moldando sua atual maneira de conceber a música.Desde então, o músico se deixou levar por outros ritmos e, faltando poucos meses para o lançamento desse novo álbum, diz ter conseguido criar um novo "híbrido".
"Foram anos de viagens e de vadiagem por aí, pelo Marrocos, pelo Oriente Médio e pela América, para criar algo novo", comentou Plant.
Sua pretensão era recriar de alguma maneira as mesmas sensações que tinha em 1967 - um ano antes da fundação do Led Zeppelin -, um objetivo que acredita ter alcançado no momento em que conheceu os músicos que formam a Sensational Space Shifters.
Entre eles, figuram Justin Adams, membro fundador da banda JuJu e ex-integrante da Strange Sensation, e o compositor para filmes e documentários John Baggott, um dos artífices do chamado Bristol Trip Hop.
Também participam de "The Ceaseless Roar", onde prevalece a "imaginação" dos músicos, Juldeh Camara, que apresenta sua vasta experiência de cinco anos como "trovador" com a banda gambiana Ifang Bondi e sua perícia com o ritti (violino africano de uma corda).
Billy Fuller, ex-colaborador do Massive Attack e convidado do Portishead; Dave Smith, que apresenta sua ampla influência de jazz na bateria, e Liam "Skin" Tyson, na guitarra, completam esse novo círculo de músicos de Plant.
"Perguntei a meus amigos se conheciam um guitarrista que não estivesse afetado por todas as coisas que eu estava apegado e me indicaram Justin Adam, que, por sua vez, me pôs em contato com John Baggot", recordou Plant.
A partir dessa relação de cumplicidade, um sólido grupo foi consolidado: "Estamos há muito tempo trabalhando juntos, talvez 13 ou 14 anos; viajamos extensamente por lugares lindos e românticos, aprendendo todo o tempo, absorvendo coisas, seja em Túnis, Marrocos ou Mali, seguindo a guia de Justin", acrescentou.
Seu novo disco é algo como uma "celebração" na qual, segundo Justin Adams, os músicos se "conectam" com o espírito de aventura que se respirava "no final dos 60 e no início dos 70", principalmente por estarem "constantemente avançando e evitando aqueles caminhos que já são muito comuns".
A apresentação do álbum à imprensa quase coincidiu com o lançamento de uma coletânea de músicas inéditas do Led Zeppelin junto com uma reedição de seus três primeiros álbuns.
As novas versões de seus três primeiros trabalhos, remasterizadas pelo próprio guitarrista Jimmy Page, chegaram às lojas nessa semana com um disco de conteúdo exclusivo, resgatado do arquivo de uma das bandas mais relevantes dos anos 70.
Fundado em 1968 por Page, o Led Zeppelin, autores de grandes clássicos da história do rock, como "Starway To Heaven" (1971) e "Whole Lotta Love" (1969), é para muitos o melhor grupo rock dessa década, com mais de 300 milhões de álbuns vendidos por todo o mundo.
Extraído Fonte Original: Site Exame.Abril 2014.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
segunda-feira, janeiro 27, 2014
—.Alguém lembra do riso?.. e —como eu esqueceria?..—o
meu está escancarado, de um lado ao outro \m/..com essa estupenda
notícia... de Led Zeppelin, como nos velhos tempos!. de faturar o
Grammy, como melhor album de Rock, gravado em 2007.
Como se fosse nos anos 1970, o passado marcou presença fortemente na premiação dos Grammys, com a vitória do Led Zeppelin como melhor disco de rock e o Black Sabbath se destacando como a melhor performance de hard rock. O Vampire Weekend levou o prêmio de música alternativa. Já o duo de hip hop Macklemore & Ryan Lewis chegou abafando: ganhou três prêmios de rap, batendo nomes fortes como Kendrick Lamar, Jay Z, Kanye West e Drake. O Daft Punk confirmou o favoritismo na seara eletrônica. Justin Timberlake ganhou dois prêmios.
Lista dos vencedores
Álbum vocal pop tradicionalTo Be Loved, Michael Bublé
Álbum de rapThe Heist, Macklemore & Ryan Lewis apresentando Wanz
Álbum de R&B Girl on Fire, Alicia Keys
Álbum de rock Celebration Day, Led Zeppelin
Álbum de Música AlternativaModern Vampires of the City, Vampire Weekend
Música Eletrônica/DanceRandom Access Memories, Daft Punk
Melhor canção GospelIf He Did It Before ... Same God (Live), Tye Tribbett
Álbum de BluesGet Up!, Ben Harper com Charlie Musselwhite.
Álbum FolkMy Favorite Picture of You, Guy Clark
Álbum de reggaeZiggy Marley in Concert, Ziggy Marley
Álbum de World Music (dupla vitória)Live: Singing for Peace Around the World, de Ladysmith Black Mambazo/e Savor Flamenco, dos Gypsy Kings.
Álbum BluegrassThe Streets of Baltimore, Del McCoury Band
Álbum New ageLove's River, Laura Sullivan
Álbum de Jazz vocalLiquid Spirit, Gregory Porter
Álbum de Jazz instrumentalMoney Jungle: Provocative in Blue, Terri Lyne Carrington
Performance de rockRadioactive, Imagine Dragons
Performance de Hard rock/metalGod is Dead, Black Sabbath
Melhor canção de rapThrift Shop, Macklemore & Ryan Lewis
Melhor performance rapThrift Shop, Macklemore & Ryan Lewis
* Texto por Jotabê Medeiros - O Estado de S. Paulo
Fotografias e vídeo: Domínio público - google.
Como se fosse nos anos 1970, o passado marcou presença fortemente na premiação dos Grammys, com a vitória do Led Zeppelin como melhor disco de rock e o Black Sabbath se destacando como a melhor performance de hard rock. O Vampire Weekend levou o prêmio de música alternativa. Já o duo de hip hop Macklemore & Ryan Lewis chegou abafando: ganhou três prêmios de rap, batendo nomes fortes como Kendrick Lamar, Jay Z, Kanye West e Drake. O Daft Punk confirmou o favoritismo na seara eletrônica. Justin Timberlake ganhou dois prêmios.
Lista dos vencedores
Álbum vocal pop tradicionalTo Be Loved, Michael Bublé
Álbum de rapThe Heist, Macklemore & Ryan Lewis apresentando Wanz
Álbum de R&B Girl on Fire, Alicia Keys
Álbum de rock Celebration Day, Led Zeppelin
Álbum de Música AlternativaModern Vampires of the City, Vampire Weekend
Música Eletrônica/DanceRandom Access Memories, Daft Punk
Melhor canção GospelIf He Did It Before ... Same God (Live), Tye Tribbett
Álbum de BluesGet Up!, Ben Harper com Charlie Musselwhite.
Álbum FolkMy Favorite Picture of You, Guy Clark
Álbum de reggaeZiggy Marley in Concert, Ziggy Marley
Álbum de World Music (dupla vitória)Live: Singing for Peace Around the World, de Ladysmith Black Mambazo/e Savor Flamenco, dos Gypsy Kings.
Álbum BluegrassThe Streets of Baltimore, Del McCoury Band
Álbum New ageLove's River, Laura Sullivan
Álbum de Jazz vocalLiquid Spirit, Gregory Porter
Álbum de Jazz instrumentalMoney Jungle: Provocative in Blue, Terri Lyne Carrington
Performance de rockRadioactive, Imagine Dragons
Performance de Hard rock/metalGod is Dead, Black Sabbath
Melhor canção de rapThrift Shop, Macklemore & Ryan Lewis
Melhor performance rapThrift Shop, Macklemore & Ryan Lewis
* Texto por Jotabê Medeiros - O Estado de S. Paulo
Fotografias e vídeo: Domínio público - google.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
sábado, janeiro 25, 2014
Uma relação de clássicos do folk rock listada por especialistas no assunto, só de feras, entre eles Bob Dylan, Led Zeppelin e Almir Sater!
Muitos
falam, poucos ouviram e alguns entendem. O pessoal do All Folks Fest lista clássicos do folk rock numa matéria especial para o Showlivre!
Vale a pena conferir:
"A
pergunta vez ou outra vem à tona: por que cargas d’água
o folk
encontraria espaço (e expressão) em locais como uma
grande metrópole? Qual o sentido de se cantar narrativas que surgiram para dar voz a um
povo se muitas daquelas queixas aparentemente foram resolvidas?
Porque o
tempo se encarrega de agregar novos sentidos a sonoridades
do que não
queremos abrir mão.
É por isso que pareceu tão natural e lógico a nós,
do All Folks Fest,
investirmos em um festival que desse abertura a quem
ainda
acredita no folk e desconsidera rótulos como “saudosismo” ou
“modinha”.
Para exemplificar como o folk chegou aos anos atuais cheio de admiradores, convidamos o Pedro Gama e o Rafael Elfe, membros da banda The Outside Dog, para listar 10 discos que ilustram bem o caminho do folk rock.
Esperamos
que gostem e temos um encontro marcado no dia 29 de junho, no Centro
Cultural Rio Verde, na 5ª edição do All Folks Fest.
O “finger picking” jamais seria o que é se não surgisse, oriundo dos campos de algodão, um sujeito chamado John Smith Hurt.
Naturalmente poderíamos classificá-lo como um bluesman (sim, não deixa
de ser), mas elevou o campo com sua mistura country-folk-blues.
De
raízes estadunidenses, ganhou a vida trabalhando nos campos das regiões
do Mississippi, de quem recebeu, além das imagens
de suas canções, o
nome que carregou e transformou num estilo,
inconfundível e ancestral.
O
folk de hoje em dia não seria o mesmo sem esse baixo alternado,
trançado nessas melodias cantadas pelo violão que seguem a linha
melódica da voz.
O
primeiro álbum de folk rock da história!
O cancioneiro solitário dá
lugar a um ícone rebelde, e um tanto arrogante, dos anos 60.
Substituindo seu violão por guitarra, distorção e uma banda de apoio,
Dylan manteve as letras ácidas e politizadas que com justiça deram a ele
o título do grande letrista norte-americano do século XX.
Esse álbum
rompeu as barreiras da música folk tradicional, irritando uns
como Pete
Seeger, que quis acertar a aparelhagem do palco (ou mesmo o próprio
Dylan!) com um machado no famoso Newport Folk Festival de 1965; ou
influenciando outros, como Tom Petty e Neil Young, em tudo que viriam a
fazer no futuro. “Bringing It All Back Home” é o responsável pelas guitarras estarem presentes no universo folk.
Além de ter sido membro de uma banda pra lá de interessante, o Pentangle - que contava com outro folker respeitado,
John Renbourn - , Herbert Jansch (1943/2011)nos deixou no ano retrasado,
por conta de um câncer.
O feito do senhor Herbert foi conseguir condensar os dedilhados vindos do blues com a música folk tradicional, e rompê-los, com canções que acabaram virando provas de fogo para os que se aventuram nas seis linhas de aço.
É conhecido como um dos músicos mais influentes de todos os tempos.
Nomes como Neil Young, Nick Drake, Johnny Marr e Jimmy Page,
beberam de suas imagens.
O disco foi gravado com um violão emprestado.
Além disso, pra ir a Londres, onde gravaria o disco, utilizou-se de uma forma bem conhecida pelos amantes das estradas, a carona.
E todas essas imagens estão costuradas nas suas melodias que
conseguem viajar e traçar um caminho definitivo entre o folk,
o blues e o jazz. Inovador e genial, é um artista indispensável
pra quem quer conhecer o que seria o “violão folk”. Depois desse disco,
tocar violão ficou bem mais complicado.
O
terceiro álbum do quarteto britânico veio como um contraponto
ao “Led
Zeppelin II” que fora um disco essencialmente elétrico e pautado pelo blues rock tão característico da banda.
Vilões, bandolins, uma atmosfera
folk e pitadas de música celta
levaram o guitarrista Jimmy Page a
buscar afinações menos tradicionais
para compor essa nova sonoridade.
Mudança que certamente permitiu que artistas como Mumford & Sons
arriscassem e também criassem muitas de suas mais famosas canções
nesses
moldes.
O mundo folk dá voltas!
James, em seu segundo disco, morava no sofá da casa do guitarrista ou num canto na casa do produtor do “Sweet Baby James”.
O álbum foi gravado com orçamento baixo e seguiu o clichê de que
tudo que é bom excede às expectativas, inclusive as monetárias.
E logo, James Vernon Taylor foi agraciado pelo sucesso estrondoso
da faixa ”Fire and Rain”.
O disco fez tanto sucesso que é de James o termo “sweet beat folk”, referente a uma batida folk suave, e assim elevando o status da música folk.
O álbum traduziu a personalidade introspectiva e branda do cantor.
Suas letras, mergulhadas numa simplicidade bem dura, estão sempre falando de problemas profundos e subjetivos. Aliadas ao seu jeito delicado de interpretá-las, definiu um estilo, até hoje inconfundível.
6) Nick Drake - Pink Moon (1972)
O jovem Nick Drake ficaria feliz pelo trabalho que deixou
pro mundo.
Sem muito sucesso após seus discos anteriores, uma certa insatisfação baixou e fez com que Nick, cada vez mais recluso e triste, voltasse de Londres para, novamente, morar na casa dos pais.
Ele realmente acreditava que faria sucesso com seus discos anteriores.
Sim, qualquer um acreditaria, pois os discos dele ultrapassam o tempo
em que foram registrados.
Em vida, Nick se perguntava a razão de não ser compreendido.
Hoje sabemos. Nicholas Roadney Drake é um daqueles anjos que passam
brevemente por este mundo anunciando que nem tudo está definitivamente perdido.
Pobre Nick, deveria saber que influenciou e continua influenciando quem
almeja despejar a alma em canções de melodia simples e letras outonais;
além da invejável forma de tocar e das inúmeras afinações abertas que fazem de suas canções mistérios maravilhosos pros que tentam executá-las.
Mistério também foi a atmosfera em que o álbum foi gravado.
Pink Moon, seu último registro em vida, foi gravado sem conhecimento
da gravadora.
Reza a lenda que Nick entrou nos estúdios, acompanhado apenas do técnico de som, gravou todas as canções e voltou apenas na enluarada e triste “Pink Moon” para registrar um piano mórbido no refrão.
Nada além de gravações secas - voz e violão. Ou, como ele mesmo definiu, “sem enfeites”.
O disco foi gravado e deixado num envelope em cima da mesa da secretária da gravadora, e semanas depois foi enviado para o produtor.
Aquele envelope tinha o registro que entraria de corpo e espírito para
a história da música.
Almir Eduardo Melke Sater, músico sul-mato-grossense e um dos únicos artistas brasileiros a cantar em Nashville, merecia nossa condecoração.
Não só pela sua história junto ao resgate da cultura regional, mas por ser um
belo expoente do folk produzido em terras nacionais.
Conseguiu unir o que o folk tem de mais honesto: a cultura raiz de um povo,
com o universo pop, melodias e letras.
Tendo trafegado, com a velha chalana, pela música paraguaia, o blues, o country,
a música sertaneja de raiz e a pantaneira, Almir trouxe todas essas cores na rapidez
com que faz da mão esquerda dele um aliado fundamental para a viola caipira,
elevando o instrumento, que voa muito além dos ranchos fundos brasileiros.
Seu mestre, Tião Carreiro, deixou em boas mãos o futuro da viola de 10 cordas.
Almir surgiu acompanhando a amiga e cantora Tetê Espíndola, juntos a outros grandes compositores da região que fizeram parte da Geração Prata da Casa,
no Mato Grosso do Sul.
Compondo com Paulo Simões, Renato Teixeira, deixou grandes hinos da
música sertaneja nacional.
Dando uma pitada rock and roll à viola, Almir se diz roqueiro em primeiro lugar,
antes do chavão sertanejo.
O álbum de estreia, “Estradeiro”, define o estilo de Almir e diz certeiramente a que veio.
O músico continua excursionando pelo país, em praças, teatros, revelando
o que o interior do mundo tem de melhor, o regionalismo universal!
8) Bruce Springsteen - Nebraska (1982)
o que o interior do mundo tem de melhor, o regionalismo universal!
Depois de lançar em 1980 “The River”, um álbum multipremiado,
superproduzido, fundamentalmente elétrico com guitarras, teclados e metais e que o levou ao reconhecimento do grande público, nada mais natural esperar que o Boss daria sequência a esta linha no próximo trabalho.
A grande surpresa foi que “Nebraska” apareceu como um álbum acústico, mostrando um Springsteen solitário com sua voz e violão.
O mais surpreendente foi que todo o álbum era uma demo
gravada numa fita cassete em sua casa, e a crueza e a emoção
ali impostas impressionaram os produtores, que decidiram lançar
aquelas gravações da maneira como estavam.
Hoje, artistas como Tallest Man On Earth e The Felice Brothers fazem
processos semelhantes, encantando o público com a simplicidade e a naturalidade de seus registros.
9) Neil Young - Harvest Moon (1992)
Em “Harvest Moon”, Neil convida a todos para uma dança sob a
luz intensa de um luar apaixonado.
Quer coisa mais caipira? O luar do sertão poderia ter sido palco
para Neil e sua clássica valsa folk, a homônima “Harvest Moon”,
com direito a uma rítmica feita pelo som de uma vassoura
passeando pelo chão.
O disco vem como uma segunda leva do álbum de 1972, o “Harvest”.
Mas essa segunda leva acabou tornando-se o mais bem sucedido álbum
desde “Rust Never Sleeps”, de 1979.
O country-folk invade o mundo! Neil Percival Young, o pai do grunge,
como também é conhecido, fez parte de grupos como Crosby, Stills, Nash & Young e do Buffalo Springfield, além de andar solto pelos campos
com o eletrizante Crazy Horse.
Fã de Chuck Berry, Young também tinha influências do “homem de preto” - não, não estamos falando do Will Smith, estamos falando de Johnny Cash.
Essa parece ter sido a grande combustão no peito desse canadense,
que até hoje aquece nossos corações folkers.
10) The Tallest Man on Earth - Wild Hunt (2010)
O baixinho mais alto do mundo, apesar de pouco tempo de estrada,
já surgiu deixando uma grande marca para o mundo da música folk.
O disco “Wild Hunt”, o segundo registro solo, define o que seria a voz
e o timbre do sueco Kristian Matsson.Revigorante, surge fortalecendo e
trazendo novamente em voga o estilo “finger picking”, de grandes nomes como Mississippi J. Hurt, Jackson C. Frank e Dave Graham.
Kristian grava e produz os próprios discos em casa, e quase sempre registra juntos, num mesmo take, voz e violão.
Com melodias densas e um tom dylanesco, o bardo deixa clássicos como “King of Spain” e "You're Going Back".
Sua força em executar as canções o levou a tocar em grandes festivais,
desmoronando a ideia de que um sujeito, munido apenas de
um violão, não pode subir em palcos maiores sem o amparo de uma banda.
The Tallest Man on Earth, como Kristian gosta de se apresentar, veio para trazer de volta uma potência por muitos esquecida quando pensamos
em canções intimistas.
Com certeza, aprimorou ainda mais a arte nas seis linhas de aço...
depois dele muita coisa deixou de estar segura.
O sujeito trouxe de volta os dedilhados e as afinações abertas.
Já merece um lugar ao sol.
Sobre o All Folks Fest
O All Folks Fest nasceu em novembro de 2011 com um único pretexto: celebrar as boas bandas que tivessem o folk como ponto
de partida para uma sonoridade que se desdobra em emoção.
Quem foi nas edições anteriores, realizadas no Centro Cultural Rio Verde
e no Sesc Araraquara, se admirou com o talento e o profissionalismo das bandas L’Avventura, Theo, Lestics, The Outside Dog, Phillip Nutt, Caio Corsalette & Dollar Furado,Johnny Fox, Phillip Long, Rafael Elfe, Gilmore Lucassen, Pedro Pastoriz, Monoclub, O Bardo &o Banjo, Leprechaun e
Mustache e os Apaches.
Organizadores: Amanda Mont'Alvão, Pedro Gama e Rafael Elfe.
Redes Sociais:
http://www.facebook.com/AllFolksFest
www.twitter.com/allfolksfest
Fale com a gente! allfolksfest@gmail.com
por Marcelo Shida
Fonte: showlivre.com
por Marcelo Shida
Fonte: showlivre.com
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
Conteúdo criado por humana ♒
Assinar:
Postagens (Atom)