terça-feira, outubro 28, 2014
Com estilo próprio, o violeiro, cantor e compositor Almir Sater encanta o público durante a IV Virada Cultural de Cascavel.
Violeiro que tocava violão desde os 12 anos, Almir Sater é um dos ícones da música folk brasileira, reunindo em suas canções a sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas, o folk norte-americano e influências das culturas fronteiriças do seu estado, o Mato Grosso do Sul, com a música paraguaia e andina.
O resultado é único e encanta público de diversas idades, regiões e estilos.“Eu apenas descrevo o interior do Brasil, e tenho também influências da música folclórica brasileira, como catiras. Mas isto não é proposital. Nós todos somos um pouco influenciados pelo pop internacional. Quando minha geração escutou Beatles pela primeira vez… nossa! E depois Pink Floyd, com um som lindo! A música inglesa é muito bonita!”, ressaltou o músico em entrevista ao jornal A Voz do Paraná.
Em Cascavel, Almir Sater demonstrou no palco da IV Virada Cultural do município, que é um artista completo, um verdadeiro astro na acepção completa da palavra.Tanto pela qualidade de sua viola e voz,como pela atenção dedicada aos fãs.
O artista atendeu pedidos para cantar os seus mais variados sucessos, como: “Tocando em Frente”, “Um Violeiro Toca”,
“Trem do Pantanal”, “Chalana”, “Peão”, “Sete Sinais”, “Maneira Simples”, “No rastro da lua cheia”.
No final da sua apresentação, que encantou o público,
de forma humilde colocou-se à disposição para centenas de fotos e autógrafos.
Senhor da simplicidade, aos 57 anos e com uma carreira reconhecida nacionalmente, Almir Sater não gravou um DVD sequer. Para ele, o sentimento que o move é a satisfação de ver que o público aprova seu jeito simples de ser, a sua música executada com carinho para os que apreciam a arte.
Instado pelo coro de “mais uma”, Almir Sater encerrou o show no sábado (18), em Cascavel, cantando o sucesso “Cabecinha no Ombro”, acompanhado pelas centenas de vozes presentes em frente a Prefeitura de Cascavel.
Jornal A Voz do Paraná – Você retorna novamente à Cascavel, sinal de que o paranaense te adora. Esse carinho é recíproco?
Jornal A Voz do Paraná – Entrevistei o prefeito de Cascavel, Edgar Bueno, que disse que a administração optou por fazer um evento próprio, voltado para a população e pensaram em um show de qualidade para abrir a programação. Almir Sater foi
o escolhido. Depois de anos de carreira, você continua fazendo sucesso. Qual é o sentimento?
Almir Sater – Agradeço ao prefeito Edgar Bueno pelo convite,é muito bom poder participar de uma programação que leva o nome “Virada Cultural”. Meu trabalho é a música, vivo disso, nunca vou parar de tocar. Ainda tenho um longo caminho a percorrer e a música é minha fiel companheira.
Jornal A Voz do Paraná – Como você decide o momento de gravar um novo CD? Um tempo atrás você falou que iria gravar um novo disco, e essa parceria seria com seu compadre e vizinho, Renato Teixeira. Parece que você está prestes a cumprir. É isso mesmo?
Almir Sater – Parece… risos… Na verdade o Renato Teixeira tem muitos compromissose eu também, por isso é difícil nos reunirmos, mas combinei com o Renato Teixeira um prazo de oito anos para gravarmos o CD. Penso que vai sair um pouco antes. Aguardem.
Jornal A Voz do Paraná – Mas já tem alguma música? Contará com alguma instrumental? E terá alguma participação especial?
Almir Sater – Já temos seis músicas prontas. Não teremos nenhuma participação especial. Eu chamei um amigo, que produziu o disco Rasta Bonito, que é um grande músico americano. Ele está no Brasil há muito tempo, gosta dessa terra, é um homem muito talentoso, mas estava difícil conseguir organizar esse trabalho e o disco estava ficando muito parecido com os meus trabalhos anteriores. Chamei o Eric Silver para produzir esse trabalho, e está ficando
legal, é um disco bem pop, bem internacional.
Jornal A Voz do Paraná - Você gosta de cantar para todos os tipos de público, e além dos paranaenses, que já foi falado, também para os paraguaios. Você também tem descendência?
aqui, sinto que essas pessoas tem uma afinidade muito grande com o meu trabalho, estamos perto dessa fronteira paraguaia, meio em comum, e sinto que as pessoas compreendem minha
linguagem. É muito bom tocar para quem entende a gente. Tenho descendência, sou filho de paraguaio, também tenho sangue árabe correndo nas veias.
Continua na próxima postagem no blog 👇
🔗 https://loiradobem.blogspot.com/2014/10/entrevista-inedita-parte-almir-sater.html
Por Sumaya Klaime Risso Jornalista
Fonte: Jornal A Voz do Paraná
Reproduzido do Site Oficial do Jornal A voz do Paraná.
Publicado em 27 de outubro de 2014.
Questionado sobre a atual crise hídrica que afeta diversos estados brasileiros, mas sobretudo São Paulo, Matias disse que o uso inteligente da água depende da redução da nossa pegada ecológica.
“Atualmente precisamos de uma Terra e meia para repor o que usamos de recursos naturais“, afirmou. “É necessário uma grande mudança de mentalidade, nossa sociedade toda é baseada no consumo excessivo“.
O advogado acredita que esta nova mentalidade deve ser empregada inclusive na maneira como produzimos, pois os bens precisam ser mais duradouros. “Os ciclos dos produtos são muito curtos”, diz. “Empresas que não seguirem esta tendência tendem a desaparecer”.
Confira a entrevista completa de Eduardo Felipe Matias no site da TV Folha.
sexta-feira, outubro 24, 2014
"Pretensão ou não, que me julguem até
tendenciosa
ao citar exclusivamente Almir Sater, jamais
poderia faltar neste livro e claro que se
encontra
entre os 100". O livro "Os 100 melhores Cds da MPB"–
é um guia para ficar por dentro do que há de
melhor na MPB: histórias, comentários e
curiosidades,
de autoria do crítico musical André
Domingues,
lançado pela Editora SA em 2004,
que foram escolhidos por 10 músicos, compositores
e críticos.
A votação para definir os "eleitos" e dar voz
à diversidade da MPB foi feita por profissionais
de renome do meio musical.
São 10 músicos, compositores e críticos:
Arley Pereira, jornalista e crítico musical;
Carlos Rennó, compositor, jornalista e crítico
musical;
Éder Sandoli, compositor, arranjador e instrumentista;
Hilton Valente, compositor, arranjador,
instrumentista
e professor de História da Música
Popular Brasileira da
UNICAMP;
Luiz Melodia, cantor e compositor;
Maria Alvim, cantora e especialista
em recursos da voz;
Rui Moraes, jornalista especialista em MPB;
Théo de Barros, cantor, compositor, instrumentista
e arranjador;
Victor Martins, compositor; além do próprio autor.
O resultado dessa votação, longe de se pretender absoluto,
é uma verdadeira provocação.
Quais serão, enfim, os maiores clássicos da
MPB?
Cada um tem sua opinião, é verdade. Mas por
quê
não discuti-las, e ao som de boa música?
Os textos do livro, mistos de crítica musical
jornalística e ensaio, são enriquecidos por um
glossário,
que explica o sentido de termos técnicos
relacionados ao ritmo, à harmonia, à melodia
e
a curiosidades que cada gravação aportou à
nossa música. Assim, traz ao leitor um
sentido
de tempo e espaço, inclusive com breves
biografias dos principais nomes citados.
André Domingues deixa clara sua intenção
de, ao longo das 100 resenhas do livro,
apresentar, especialmente ao jovem leitor -
a história da Música Popular Brasileira,
com
uma abordagem crítica, aprofundada,
e ao mesmo tempo
acessível.
Um trecho que abrevia toda a essência e
qualidade ímpar do Instrumentista Almir
Sater
que se encontra no livro:
— "É interessante notar, por exemplo, o quanto
Almir soube compreender e refletir a forte
influência
que o barroco europeu exerceu sobre as
melodias e
harmonias da música popular brasileira, o que
é
evidente no disco todo, mas, acima de tudo,
na faixa “ Benzinho”. O disco sugere que os
violeiros de toda a região central do país
comungam da mesma essência, embora
conservam seus traços locais. Almir Sater
além de compositor criativo, capaz de
conceber maravilhas, como“Luzeiro”, é um
músico de vasto domínio sobre seu
instrumento. O tema “Viola de Buriti”,
o único número solo do disco, comprova isso.
Um Cuidadoso estudo da viola e uma densa
musicalidade deram a Almir Sater condições para
que desenvolvesse um toque muito especial,
eficientíssimo, instigante e por sua união
de simplicidade e sofisticação". Hoje, é
impossível falar na viola brasileira sem
tocar
no seu nome." — Página 125 do Livro.
— Sem mais delongas, resume tudo o que é
o
instigante toque de viola de Almir Sater,
para ler o resto só comprando o livro. —
E, se você ainda não ouviu essa obra de Arte,
ainda é tempo de espalhar as velhas e sempre novas
canções atemporais de Almir Sater.
Instrumental
Sobre André Domingues:
Formado em Filosofia pela UNICAMP e estudioso
de música popular desde os 14 anos de idade,
trabalha como jornalista e crítico musical na
emissora de televisão Alltv (www.alltv.com.br)
e em diversas publicações escritas, tais como
o Jornal da Tarde, Diário do Comércio,
a revista Raça Brasil e a revista Cultura DO.
Também leciona História da MPB em escolas
e centros culturais.
Segundo ele a votação para definir os “eleitos”
e dar voz à diversidade da MPB foi feita
por profissionais de renome
do meio musical.
Fonte: site saeditora.
sábado, outubro 18, 2014
Segundo Reportagem da Assessoria da Prefeitura Municipal de Cascavel o cantor, violeiro e compositor Almir Sater abriu a Virada Cultural Cascavel 2014, com um show que encantou a todo o público, de todas as faixas etárias, realizado em frente à Prefeitura de Cascavel.
“Para mim é um honra tocar em Cascavel, na Virada Cultural. Não só o povo daqui, mas de todo o Paraná tem muito carinho e aprecia a minha música. Um momento tão importante, Virada Cultural, que é uma injeção de cultura, quase que na veia, muito importante. Desses movimentos é que surgem vários artistas. O contágio da cultura é impressionante, quando a gente cria um movimento de show, de arte, isso contagia” afirma Almir Sater.
Reproduzido Site: foto e texto por :Portal da Prefeitura de Cascavel/ PR.
E uma Novidade, de primeira mão, em breve entrevista exclusiva com Almir Sater, nas mãos da sempre competente e bela jornalista Sumaya, do Jornal A Voz do Paraná. Aguardamos então!. \0/.
quinta-feira, outubro 16, 2014
A abertura da Virada Cultural será às 23h, em frente à prefeitura, na Rua Paraná, 5000, Centro, com o show do cantor e violeiro Almir Sater.
Endereço: Rua Paraná, 5000, Centro.
Foto: Divulgação Virada Cultural Paulista. |
“Como não foi genial, não teve inimigos.”
“Posso resistir a tudo, menos a tentações.”
“As mulheres bonitas não têm que ter ciúmes dos seus maridos.
Estão demasiado ocupadas com os ciúmes
que têm dos maridos de outras mulheres".
“Tenho gostos simples. Me satisfaço com o melhor.”
“O mundo é um palco, mas o elenco é mal escolhido.”
"Um moralista e, quase sempre, um hipócrita;
uma moralista invariavelmente, um bagulho."
"Viver é a coisa mais rara do mundo.
A maioria das pessoas apenas existe."
"Não sou jovem o bastante para saber tudo."
— "Sou a única pessoa no mundo
que eu realmente queria conhecer bem."