quinta-feira, maio 08, 2014
A música de Almir Sater conversa, emociona e desperta emoções diversas. O artista é um dos poucos que não deixou a emoção de lado e a música flui de seu coração, com originalidade, sem subterfúgios ou aparatos tecnológicos, transborda em sentimentos, na forma real, capaz de penetrar até nas almas mais blindadas e aguçar a comoção.
O Cantor apresenta-se acompanhado de uma banda formada por Marcellus Anderson (gaita), Guilherme Cruz (violão), Rodrigo Sater (violão), Reginaldo Feliciano (contrabaixo) e Gisele Sater (backing vocal).
No repertório, canções como Tocando em frente, Um Violeiro Toca Trem do Pantanal e Chalana, que foram consagradas pelo público e solicitadas na plateia.
O show mescla com o CD "7 Sinais", que conta com participações especiais de Luiz Carlos Borges e Dominguinhos sem deixar de lado a técnica ímpar e o magistral toque de viola indispensável nas suas apresentações, que o tornou consagrado.
Almir Sater está entre os 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão apontado pela Revista Rolling Stone Brasil.
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sexta-feira, maio 02, 2014
Foto: noivacomclasse.com
Durante a idade média, a maioria se casava no mês de junho (início do verão, para eles), porque como tomavam o primeiro banho do ano em maio, em junho o cheiro ainda estava mais ou menos suportável. Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar. Daí surgiu Maio como o "mês das noivas" e a origem do buquê explicadas.
Para os celtas era o início do Festival de Beltane, o da fertilidade, simbolizando a união entre as energias masculina e feminina, o casamento entre o Deus e a Deusa, a Rainha de Maio, a Virgem.
Uma festa alegre, em que as mulheres usavam coroas de flores e todos dançavam ao redor das fogueiras. Eles acendiam duas fogueiras, pois o costume é de passar entre elas para se livrar de todas as doenças e energias negativas. Nos tempos antigos, costumava-se passar o gado e os animais domésticos entre as fogueiras com a mesma finalidade.
Daí veio o costume de "pular a fogueira" nas festas juninas.
Uma das mais belas tradições, trata-se de um mastro enfeitado com fitas coloridas. Durante um ritual, cada membro escolhe uma fita de sua cor preferida ou ligada a um desejo. Todos devem girar trançando as fitas, como se estivessem tecendo seu próprio destino, colocando-os sob a proteção dos Deuses. É costume pagão jamais se casar em Maio, porque o festival era dedicado a honra da deusa.
Com o domínio da Igreja Católica e a criação da Inquisição, cujo objetivo era eliminar de vez as antigas crenças, e 1200 para cá, a Igreja Católica proibiu qualquer espécie de festividades, desde o casamento que não fosse outorgado por eles e declarou Maio como o mês de Maria, a mãe e rainha, transformado a festividade em rito da igreja.
Como vemos nada é novo, apenas adaptado.
Fonte e Foto: Blog Site Google: Livros sobre História Medieval, Tradições Celtas e Inquisição e Igreja.
quarta-feira, abril 23, 2014
"Ser ou não Ser ? eis a questão". As eternas dúvidas de Hamlet, mas hoje é dia de Shakespeare, seu criador, e portanto não há dúvida quanto à essencialidade de sua obra.
Infelizmente, aniversário de sua morte, mas por que não lembrar deste, que soube através de suas dramaturgias, explorar emoções tão complexas latentes em nós?. Shakespeare nasceu em 1564, em Stratford-upon-Avon, na Inglaterra. E faleceu na sua cidade natal, em 1616, aos 52 anos, no dia 23 de Abril. Chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra, ele foi um artista respeitado em sua própria época, mas sua reputação só atingiu o auge no século 19. Suas peças permanecem populares hoje em dia e são estudadas, encenadas e reinterpretadas em todo o mundo.
Entre seus livros e incontáveis romances e peças estão "Romeu e Julieta", "Othelo", "Hamlet", "Macbeth", "Sonho de uma noite de verão" e a "Tempestade" foram os que eu li ou assisti filmes adaptados deles, "A Megera Domada", transformada em um folhetim da Globo, adaptada como "O Cravo e a Rosa". Ou seja, nada se cria tudo se copia. Embora, não com a mesma genialidade do autor.
Através da sagacidade de Shakespeare, ao ler e assistir Othelo, uma reflexão sobre ego, insegurança, manipulação, inveja e ganância:
“De todas as poderosas armas de destruição que o homem foi capaz de inventar, a mais terrível e a mais covarde é a palavra”.
Quantas vezes por intriga e interesse vil de outros, cheios de perfídias nos encara como “pedras no seu caminho” e semeiam dúvidas, quanto ao caráter. Quantos relacionamentos rompemos e sem dar chance de explicações, amoroso, uma sociedade, parceria, uma amizade, porque "Iagos" da vida insistem em cruzar os nossos caminhos, envenenando a alma, sem chance de defesa, colocando em dúvida a capacidade, a lealdade, a fidelidade de sentimentos, o caráter pelas circunstâncias que criaram, e não verdadeiras?.
E nós, por vezes, cegos, impulsivos, emotivos ou dominados pelo ciúme, dúvida, orgulho, cometemos os mesmos erros de Otelo, sem se dar conta que fomos manipulados por essas pessoas, o tempo todo, inseguras ou ambiciosas e dotadas de inveja, com o intuito de eliminar o obstáculo que segundo imaginam, quando na verdade, poderiam, ser somado às forças, e não fragmentadas? .
Na ficção a justiça, no final, sempre vence e a honra também.
.. Tudo que se espera é que embora existam muito Iago(s), manipuladores e vis, Emília (s) corrompidas, também há muitos “Cássio” (s), sonhadores, leais e idealizadores ao nosso lado, assim como algumas Desdêmona(s), fidedignas aos seus princípios e laços firmados, que mediante a fealdade da alma, preferem ainda a beleza da honra.
sábado, abril 05, 2014
Manipulação
Segundo o dicionário informal é aquele que ilude, manipula, faz a mente da cabeça de outra pessoa, tenta convencer sua mente, dizendo
Sujeito que induz outras pessoas e cria acontecimentos que influencia as opiniões de maneira sutil, levando as pessoas a pensar que as conclusõesque elas tiram são mais lógicas, não percebendo que suas razões foram "agendadas" de maneira cognitiva para que chegassem ao que o autor queria, em resumo, qualquer escrutir deve ser um bom manipulador simbólica e cognitivamente.
1) Não adianta tentar ser honesto com um manipulador emocional. Você diz alguma coisa e é logo contestado.
Fico triste por você pensar que eu iria esquecer do seu aniversário, eu deveria ter contado sobre ogrande estresse pessoal que estou enfrentando no momento. Mas você vê, eu não queria incomodá-lo. Você está certo! Eu deveria ter colocado toda essa dor (não se surpreenda ao ver lágrimas de verdade, neste ponto) de lado e focado no seu aniversário. Desculpe!
Regra número um:
2) Um manipulador emocional é o retrato de um ajudante a postos. Se você lhes pedir para fazer algo, quase sempre concordam - isto é se eles não se voluntariarem para fazê-lo primeiro. Então, quando você diz "ok, obrigado" - eles começam a suspirar pesadamente, ou emitem outros sinais não verbais que permitem que você saiba que eles realmente não querem fazer nada do que disseram. Quando você lhes diz que não parecem querer fazer qualquer coisa - eles vão tentar fazer parecer
Regra número dois: se um manipulador emocional disse SIM - responsabilize-o por isso. Não compre os suspiros e as sutilezas dos sinais não verbais - se não eles não quiserem ajudar. faça-os dizer, cara a cara, de frente - ou apenas coloque seus fones de ouvido e vá tomar um banho e deixando-os com seu teatro.
3) Discurso contraditório - dizendo uma coisa e, posteriormente, garantindo-lhe que
4) Culpa.
5) Os Manipuladores Emocionais lutam sujo.
6) Se você tiver uma dor de cabeça um manipulador emocional terá um tumor cerebral!
7) Os Manipuladores Emocionais de algum modo têm a capacidade de influenciar o clima emocional das pessoas ao seu redor. Quando um manipulador emocional está triste ou com raiva, o ambiente em que está reverbera estes sentimentos, isto traz uma profunda resposta instintiva que encontra algum meio de equalizar o clima emocional e o percurso
8) Os manipuladores emocionais não têm nenhum senso de responsabilidade. Eles não assumem nenhuma responsabilidade para si ou por seu comportamento - é sempre sobre o que todo mundo tem "feito contra eles".
Por Fiona McColl.
terça-feira, abril 01, 2014
Nossas decisões tem efeitos imediatos sobre nós. Tome uma decisão e ela irá mudar todos os seus padrões – para o bem, ou para o mal. Isso não significa que tudo é preto ou branco. Não significa que as coisas não podem ser flexíveis, muito pelo contrário.
Mas, saiba que todas as escolhas que você fizer irão chocar com outras escolhas que você deveria ter feito e isso terá um impacto em suas realizações. Até que paramos de comer alimentos processados, não sabemos o quanto eles nos fazem mal.
Quais decisões você precisa mudar em sua vida?
foto: google. Fonte: jornal empreendedor.
domingo, março 23, 2014
Respondam publicamente:
Não tenho
Podemos imitar, copiar, clonar, só uma coisa que não se pode enganar: O que vem da alma, que é espontâneo, esse ainda é de cada ser e único!.
O tempo é sábio coloca cada coisa em seu lugar!.
"Seja você mesmo. Todas as outras personalidades já têm dono". por Oscar Wilde.
¯.\_(ツ)_/¯.
segunda-feira, fevereiro 24, 2014
Para que servem os Direitos Humanos?
Foto: Pixabay
Para que todas as pessoas tenham direito de defesa sem abuso de autoridade. Se existe falha no Estado no tocante as leis não cabem aos cidadãos exigir “olho por olho, dente por dente”.
Não é questão de defender bandido. Seja qual crime for, todos são hediondos, merece repúdio e punição, porém como dizia Nietzsche “ao lutar contra monstros, devemos tomar cuidado de não nos transformar em um também”.
Quando dizem que a polícia não comparece em algum local para impedir tal crime devido aos Direitos Humanos, trata-se de mais um pensamento equivocado, estamos transferindo para a sociedade civil a responsabilidade de manter a ordem e segurança social, uma obrigatoriedade que seria o papel do Estado em garantir a proteção, a ordem e a paz, conforme reza a Constituição, sem arbitrariedades.
Os Direitos humanos visam dar ao acusado ou réu, suspeito, oportunidade de defesa e, em simultâneo, evitar o linchamento moral ou físico, mas nas normas da Lei, obter provas cabais e fazê-lo responder por sua contravenção.
Quando se altera o Estado de direito e vira exceção, qualquer pessoa é um alvo fácil, se na mira de um concorrente desleal, um adversário, um fofoqueiro ou invejoso dos seus bens, cargo ou família.
Barão de Montesquieu.
Não devemos jamais ser coniventes com isso, não cabe ao cidadão virar justiceiros, nem ao juízo.
Segundo exemplo:
"Tornei-me, acaso, vosso inimigo, por que vos disse a Verdade?" (Gálatas 4,16).
“Estamos voltando à Idade Média, o período mais terrível e negro da igreja” — a que período ele se refere?
— E se… tivesse os Direitos Humanos naquela época, alguém que estivesse acima do poder e da manipulação, vidas não seriam poupadas e injustiças desfeitas? A Igreja seria tão soberana ao ponto de decidir quem vive ou morre, por pensar e querer viver diferente?
Morreu cego e condenado pela igreja, longe do convívio público. Somente 341 anos após a sua morte, em 1983, a igreja revendo o processo, decidiu pela sua absolvição, porque a teoria do cientista estava correta.
Ou seja, condenado pela ignorância, obscurantismo e por pessoas incautas, incultas ou espertas demais que usavam do medo, ignorância e sobrenatural para ter o controle sobre vidas e sistema.
Galileu Galilei frente ao tribunal da inquisição Romana
quinta-feira, fevereiro 20, 2014
O poder seja político, econômico ou burocrático aumenta o potencial nocivo de uma pessoa burra.
Imagem: kdimagens |
O que significa burrice? O conceito não tem uma definição teórica indiscutível. Não é o oposto de inteligência: há pessoas inteligentes que, vez por outra, fazem o papel de burras.
Uma definição convincente foi dada pelo historiador e economista italiano Carlo Cipolla: “Uma pessoa burra é aquela que causa algum dano a outra pessoa ou a um grupo de pessoas sem obter nenhuma vantagem para si mesmo – ou até mesmo se prejudicando”.Um exemplo extremo é dado no filme Dr. Fantástico, de Stanley Kubrick. Nele, um grupo de estúpidos de grau máximo pensa em detonar uma carga explosiva nuclear que levará ao fim do mundo, por uma simples frivolidade. Por seu lado, o rei Luís 16, no dia 14 de julho de 1789 (a data da Queda da Bastilha, evento que deu início à Revolução Francesa), escreveu em seu diário: “Hoje, nada de novo.”.
O mesmo obtuso e burro senso de invencibilidade fez o general George Custer supervalorizar suas forças e atacar os índios em Montana (EUA), em 1876. Resultado: Centenas de soldados do Exército norte-americano foram massacrados pelos índios sioux e cheyennes no riacho Little Big Horn. Ou, ainda, levou Napoleão a atacar a Rússia em pleno inverno de 1812: o Exército francês foi dizimado pelo frio e pela exaustão.
Sem contar as previsíveis tragédias das guerras do Vietnã e do Iraque de hoje.
Em cada um de nós há um fator de burrice que é sempre maior do que imaginamos. Isso não é necessariamente, um problema. Ao contrário, a estupidez tem uma função evolutiva: serve para nos fazer agir precipitadamente, sem pensar muito, o que em certos casos se revela mais útil do que não fazer nada.
A burrice nos permite errar, e na experiência do erro há sempre um progresso do conhecimento. Assim, o ponto chave para anular a burrice está em reconhecer seus próprios erros e se corrigir. Como dizia o escritor francês Paul Valéry: “Há um estúpido dentro de mim. Devo tirar partido de seus erros”.
Como? um estudo da Universidade de Exeter (Grã-Bretanha), publicado no Journal of Cognitive Neuroscience, identificou uma área do cérebro - no córtex temporal – que é ativada quando está para se repetir um erro já cometido: um sinal de alarme nos impede de recair na mesma situação.
Se na base da burrice existisse uma anomalia localizada, talvez um dia pudéssemos corrigi-la com uma cirurgia. Desde que não caíssemos nas mãos de um cirurgião idiota. Todos nós estamos prontos a admitir que somos um pouco loucos, mas burros, jamais.
Fuçando na literatura científica, é possível descobrir que somos um pouco burros, cada qual de um jeito diferente; mas o cérebro funciona de forma a nos esconder essa realidade. E mais: podemos descobrir que, apesar de tudo, é melhor assim.
As estatísticas indicam que 50% dos motoristas não sabem dirigir: um tem dificuldade para estacionar, outro circula a 20 km/h, um terceiro ocupa duas faixas como se a rua fosse dele.
Mas quem não sabe dirigir não tem consciência disso, ou desistiria, preferindo o transporte público e aumentando, assim, as próprias (e as alheias) possibilidades de sobrevivência.
O mesmo exemplo pode ser aplicado às pistas de esqui, ao universo de trabalho, ao campo de futebol e assim por diante. Quem é suficientemente inteligente para reconhecer que não sabe guiar direito? Se formos a um hospital e entrevistarmos os recém retirados das ferragens de um carro, descobrimos que ninguém admite integrar a categoria dos incapazes.
Pesquisas mostram que 80% das pessoas internadas por acidente de carro acreditam pertencer à elite dos motoristas com habilidades superiores à média.
Ações suicidas
Em 1876, o general George Custer, no comando da 7ª Cavalaria americana, decidiu atacar – apesar do pequeno contingente disponível – um grande acampamento sioux no riacho Little Big Horn. Os soldados foram todos massacrados. Um exemplo da burrice no poder.
VÁRIAS ESCOLHAS absurdas são feitas de maneira burra, sem uma avaliação dos prós e contras e dados e estatísticas reais.
Casar-se, por exemplo, é uma decisão que implica um vínculo para toda a vida. Quem, cruzando as portas da igreja ou do cartório, tem a perfeita consciência de que, segundo as estatísticas, o casamento tem 50% de chance de dar errado?
No momento do “sim”, só sabem disso os pais dos noivos, os avós, os amigos, parentes e até mesmo o padre e o juiz. Os interessados diretos demonstram uma obstinação cega, perfeitamente convencidos de que sua união será uma exceção a todas as regras. Até porque, se não estivessem seguros, a continuidade da raça humana dependeria da péssima eficácia dos contraceptivos e o Homo sapiens poderia já estar extinto.
E a capacidade de admitir nossos erros de avaliação? Quase inexistente: estamos atados a nossas convicções como se elas fossem coletes salva-vidas. O que pedimos ao mundo não são novos desafios a nossas ideologias políticas e sociais.
Preferimos amigos, livros e jornais que compartilham e confirmam nossos iluminados valores. Mas, cercando-nos de pessoas oportunistas, reduzimos a chance de que nossas opiniões sejam questionadas. Todas as vezes que nosso cérebro pensa no futuro, tende a produzir previsões otimistas. Por exemplo: estamos sempre certos de que nosso time do coração vai ganhar o jogo, embora haja outra possibilidade.
As previsões “autocelebrativas” também acontecem nas bancas de apostas, nos cassinos e nas loterias, nas quais as pessoas desperdiçam dinheiro porque a capacidade de julgamento fica dominada pelo desejo de vencer.
Qual é a razão desse estúpido otimismo do cérebro? Ele nos protege contra as verdades desconfortáveis. HÁ PESSOAS QUE chegam incrivelmente perto das verdades sobre si mesmas e a respeito do mundo.
Elas têm uma percepção equilibrada, são imparciais quando se trata de atribuir responsabilidades de sucessos e fracassos e fazem previsões realistas para o futuro. Testemunhas vivas do quanto é arriscado conhecer a si mesmas, elas são, para muito psicólogos, pessoas clinicamente depressivas.
Martin Seligman, docente de psicologia na Universidade da Pensilvânia (EUA), demonstrou que o chamado “estilo explicativo” pessimista é comum entre os deprimidos: quando fracassam, assumem toda a culpa, consideram-se burros, péssimos em tudo e se convencem de que essa situação vai durar para sempre.
E quais são os resultados de tanta ( às vezes excessiva) honestidade intelectual?
As mais joviais viveram em média uma década além das pessimistas. É claro que ser realistas e ao mesmo tempo serenos e otimistas seria o ideal; mas não há dúvida de que às vezes um pouco de burrice faz bem.
Para ler na íntegra: https://www.luispellegrini.com.br/o-poder-da-burrice/
Equipe Planeta N° Edição: 432
quarta-feira, fevereiro 05, 2014
Eu fico faceira quando recebo pedidos
para eu dar "pitacos", é sinal de que para alguns, eles têm efeito, seja
com reforço positivo ou negativo. Hoje, o meu pitaco será sobre Sociologia e
quão é válido se manifestar sobre nossas impressões. Cada um tem um ponto de
vista, por isso defino meu como [pitaco] sobre determinado assunto, depende do
juízo de valor, cultura e formação moral e ética.
É importante ter parâmetros, confrontar
ideias e desenvolver a capacidade cognitiva para interpretar por si
mesmo. Eu acho equivocado, mas eu compreendo os que se sentem
"incomodados" com os que se manifestam sobre variados assuntos e
corriqueiros. Afinal, opinião só dá quem tem. E, quando estão embasadas em
argumentos, contraponto, uma retórica sem grosserias, não vejo o porquê ficar
em silêncio. Só assim saberemos, o que os outros pensam, sentem, almejam,
sonham ou desejam a respeito de um determinado governo, partido, indústria do
entretenimento, cultura e para a compreensão mútua do comportamento social e
assim por diante. Em Administração é necessário estudar sobre pesquisa
mercadológica, saber o perfil de público que atende determinada mercado, para
abrir um estabelecimento ou concorrência.
Há aqueles que preferem adotar uma posição mais parcimoniosa, como diz o dito
popular "cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém" e ficam
indiferentes, ou preferem adotar o "statu quo" - o estado atual das
coisas. São os que preferem não tomar partido ou optar pela
neutralidade, eu não acho certo, porque isso faz parte de exercer a
cidadania, as cidades foram construídas com o intuito de abrigar os cidadãos e
todos que estão inseridos nela fazem parte do processo social.
Não se pode deixar para outros decidirem por nós, o destino de uma nação, por exemplo. Ao não comparecer para votar ou anular, deixamos de ser participativos como cidadãos e invisíveis, nos tornarmos responsáveis por tudo o que temos conhecimento, no final. Ao “lavar as mãos”, deixamos de exercer a cidadania, de agir com responsabilidade e transferimos aos outros, o comprometimento que é de todos. A maioria não se despertou para essa consciência. Seria o mesmo de assinar um cheque em branco, uma procuração com amplos poderes ilimitados para um estranho agir por você e decidir o que fazer com seus bens, seus negócios, sua família.
Ele poderá, então, com sua negligência,
isenção ou ingenuidade, alugar, vender, comprar, financiar, emprestar,
hipotecar ou gastar o seu crédito da forma quem bem desejar e você não pode
mais reclamar, porque permitiu que os outros, mesmo que a minoria tomassem as
rédeas de seu destino como cidadão.
- Você deve estar se perguntando, mas
onde entra a Sociologia nisto?
Que manifestar, dar opiniões divergentes
ou convergentes também faz parte do homem comum. Segundo Allyne Patrícia
Marques Souza Muniz, “a Sociologia não é matéria de interesse apenas de
sociólogos. Mas, cobrindo todas as áreas do convívio humano - desde as relações
na família até a organização das grandes empresas, desde o papel da política na
sociedade até o comportamento religioso. A Sociologia interessa de
modo acentuado a administradores, políticos, empresários, juristas, professores
em geral, publicitários, jornalistas, planejadores, sacerdotes, mas
também, ao homem comum”.
E como ela exemplifica: “Muitos acontecimentos humanos escapam aos seus
critérios. Ela toca, porém, em todos os domínios da existência humana em
sociedade. Por esta razão, a abordagem sociológica, através dos seus conceitos,
teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de
compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas
múltiplas relações social e, consequentemente, de si mesmas como seres
inevitavelmente sociais.”
Porque as pessoas de algum modo estão inseridas dentro deste contexto social,
elas “estão intrinsecamente ligadas
às organizações humanas, instituições sociais e suas interações sociais,
aplicando, mormente, o método comparativo”.
Enquanto a filosofia é mais
especulativa, a sociologia é mais empírica, ”a Sociologia
busca através de seus métodos de investigação científica, compreender e
explicar as estruturas da sociedade, analisando as relações históricas e
culturais criando conceitos e teorias a fim de manter ou alterar as relações de
poder nela existentes. Diferentemente da ética, que visa discernir entre
bem e mal, a ciência da Sociologia, se presta à explicação e à compreensão dos
fenômenos, sejam estes naturais ou sociais”. “Ela possui objetivos de manter
relações que estabelecem consciente ou inconscientemente, entre pessoas que
vivem numa comunidade, num grupo social ou mesmo em grupos sociais diferentes
que lutam pra viverem em harmonia, uns com outros, estabelecendo limites e
procurando ampliar o espaço em que vivem para uma melhor organização”.
Finalizando:
Só dá opinião quem tem expressão, quem
entende que não é apenas um indivíduo a mais, mas que faz parte da tomada da
decisão por estar inserido nesta sociedade. Deve exercer o seu compromisso de
cidadania, e aprender a desenvolver o pensamento crítico e fazer as escolhas
que vão atender o coletivo, para o bem comum e harmonia geral.
Portanto...
Muitas vezes a opressão está mais
ligada ao que reprime.
Autoria: Allyne Patrícia Marques Souza
Muniz
Pitaco adaptado por Loira Do Bem.
Fonte: coladaweb
Imagem: Domínio público - Google.