quarta-feira, fevereiro 15, 2012
A virtuose de Almir Sater seja na viola de 10 cordas, popularmente conhecida como caipira, do violão folk de 12 ou até no banjo, agregados a sonoridade do folk americano e blues, remetem desde o erudito, popular e com as pegadas de folk, tão presentes na música inglesa de Led Zeppelin, Pink Floyd e Jethro Tul, entre outras, que "bebem" destas fontes.
quarta-feira, fevereiro 01, 2012
por Eugênio Mussak.
Da leitora Sonia Araújo: “Por que hoje em dia o mundo trata coisas e pessoas como descartáveis? Como fazer para não ser considerado algo descartável?”
– Joga pedra na Geni!
Esta é uma das frases fortes de uma das melhores músicas do Chico Buarque, lá dos idos de 1977. Conta a história de uma cidade de gente má, que se vê ameaçada pelo comandante de um zepelim dourado cheio de canhões. Mas há uma esperança. O feroz guerreiro se interessa por Geni, uma linda moça de grande coração e de vida devassa:
– Quando vi nesta cidade/ Tanto horror e iniqüidade/ Resolvi tudo explodir/ Mas posso evitar o drama/ Se aquela formosa dama/ Esta noite me servir!
Mas, para a surpresa de todos, Geni nega-se, pois ela tem lá seus caprichos. Cidadãos respeitáveis imploraram que ela os salvasse. O prefeito veio de joelhos, o bispo de olhos vermelhos e o banqueiro ofereceu 1 milhão. Todos a encheram de mimos e elogios:
– Você pode nos salvar/ Você vai nos redimir/ Bendita Geni!
Ela, então, cede às suplicas de todos e entrega-se nauseada ao forasteiro, que cheirava a brilho e a cobre. Quando ele, saciado, vai embora e ela pensa que finalmente vai descansar, ouve a cantoria daqueles que havia acabado de salvar, e que não viam nela mais nenhum valor:
– Joga pedra na Geni/ Joga bosta na Geni/ Ela é boa de apanhar/ Ela é boa de cuspir/ Ela dá pra qualquer um/ Maldita Geni!
Pois é, o Chico, em uma de suas melhores fases conseguiu, com sua poesia, desnudar a alma mais uma vez. Só que, desta feita mostrou um lado sombrio, mesquinho e pequeno que carregamos em nós.
Abordou aquela terrível mania de conferir utilidade para as pessoas e tratá-las de acordo com essa utilidade, e não em função de sua condição de ser humano.
Ao lidarmos com uma pessoa apenas com base no ponto de vista de sua utilidade, a estamos “coisificando”, tratando-a como uma coisa.
E isso ocorre porque a sociedade em que vivemos é o império da eficácia e não o reinado do valor. Sim, pessoas descartadas são pessoas coisificadas.
E o pior é que ideias, valores e até pessoas são descartadas com freqüência, após vencer o prazo de utilidade. É o “efeito Geni”
Cada um tem seu valor
". Atribuir-se valor e fazer jus a ele dá à pessoa uma qualidade só sua, demasiadamente humana, e que os objetos nunca terão: dignidade.Coisas têm preço, atribuído em função de sua utilidade e de sua raridade. Pessoas têm dignidade, que lhes é atribuída de maneira diretamente proporcional aos seus valores. Todos podem escolher como percorrer a vida. Há o atalho do preço e há o caminho do valor". Boa escolha!
Texto publicado sob licença da revista Vida Simples, Editora Abril.
Todos os direitos reservados.
trecho reproduzido do site de eugeniomussaki para ler na íntegra.
Imagem: Reprodução blogdovelhinho
Nota deste blog: Embora a música não deixa claro quanto a sexualidade de Geni, na peça "Ópera do Malandro" é interpretada como um travesti.
domingo, janeiro 29, 2012
PROMOÇÃO SHOW ALMIR SATER EM ROLIM MOURA RO 03/03/12- Imperdível -
Gentileza Abílio Ikeziri
Acessem o Link do site abaixo e concorra a 1 mesa para show do artista.
http://
terça-feira, janeiro 17, 2012
Tendo o leão perdido subitamente a sua rainha, todos se apressaram a mostrar fidelidade ao monarca oferecendo-lhe consolo.
O monarca deu vazão à sua tristeza e toda a caverna, visto que leões não têm outros templos, ressoava com seus lamentos. Seguindo o seu exemplo, todos os cortesãos rugiram, em seus diferentes tons. A corte é um lugar onde todos ficam tristes, alegres ou indiferentes de acordo com o príncipe reinante; ou, se alguém não se sente assim, pelo menos tenta parecer que sente; todos procuram imitar o senhor.
Diz-se que uma só cabeça anima milhares de corpos, mostrando nitidamente que os seres humanos não passam de máquinas. Mas voltemos ao nosso assunto. Só o veado não chorava. Como ele era capaz disso, realmente?
-A morte da rainha era uma desforra pura para ele; ela havia estrangulado a sua esposa e o seu filho.
Um cortesão achou justo contar ao consternado monarca, e até afirmou ter visto o veado rir. A ira de um rei, diz Salomão, é terrível, principalmente a de um rei-leão. “Miserável forasteiro!” exclamou, “ousas rir quando todos a sua volta se desfazem em lágrimas?
- Não sujaremos nossas garras reais com teu sangue profano! Vingarás, bravo lobo, a nossa rainha imolando esse traidor a sua augusta alma”
Ao que o veado respondeu: ‘Senhor, já não é mais hora de chorar, a tristeza aqui é supérflua. Vossa reverenciada esposa acabou de aparecer para mim repousando sobre um leito de rosas;eu a reconheci instantaneamente.
- ‘Amigo’. ela me disse, termine essa pompa fúnebre, faça cessar essas lágrimas inúteis permaneça por uns tempos incontido, ele me gratifica."
- Mal ele havia falado, quando alguém gritou: “Um milagre! Um milagre!”
O veado, em vez de ser punido, recebeu um belo presente.
Moral da História: Deixe que o rei sonhe, teça-lhe elogios, e conte-lhe algumas mentiras agradáveis e fantásticas. Por mais indignado que ele esteja com você, engolirá a isca e fará de você o seu melhor amigo. FÁBULAS, JEAN DE LA FONTAINE. 1621-1695
Ponto de Reflexão:
"Se quiser contar mentiras que pareçam verídicas, não conte a verdade na qual ninguém vai acreditar". IMPERADOR TOKUGAWA IEYASU DO JAPÃO, SÉCULO XVII
"A pessoa mais detestável do mundo é a que sempre fala a verdade, nunca romanceia. Eu acho sempre mais interessante e lucrativo romancear do que dizer a verdade. (Joseph Weil vulgo “The Yellow Kid”, 1875-1976).
domingo, dezembro 18, 2011
25/03 - Estádio Beira Rio - Porto Alegre
29/03 - Engenhão - Rio de Janeiro
31/03 - Estádio do Morumbi - São Paulo
01/04 - Estádio do Morumbi - São Paulo
Site Oficial: http://www.roger-waters.com
Para informações sobre mapas e assentos, não deixe de acessar nosso Flickr em:
http://www.flickr.com/t4fbr
COMING BACK TO LIFE (TRADUÇÃO) - PINK FLOYD - 1994
"Onde Voce estava ...quando eu fui queimado e despedaçado"???
sexta-feira, dezembro 16, 2011
E Por falar em Capitalismo, a maioria das cartinhas, como a gente vê, o poder influenciador da Mídia nelas, eles querem Robô, Helicoptero voador, Patins, Computador, Skate. Creio eu que talvez para algumas crianças decepcionadas suas mães terão que conter o choro, esconder o pranto e dizer que o tal Noel, velhinho errou a entrada do chaminé e seu trenó não deslizou pois aqui não havia neve, ou ele está velho demais para viajar milhas assim, mas que muita criança vai ficar no chororô danado vai.. E entre algumas cartas, eu logo me identifiquei com a da Émily, 09 anos, que dizia estar indo para a 5 Série e que precisava de material escolar. Fiquei a imaginar que criança seria esta, de ao invés de pedir um brinquedo como é o de praxe preferia os cadernos, uma como eu certamente, eu pedia para minha "irmãe" mais velha, O Dicionário, ao ler os livros queria entender o sinônimo das palavras contidas neles.
Bem, material comprado, cadernos, caixa de lápis de cor e adereços. Lembrei do Pe Fabio de Melo percebeu que era pobre (na minha linguagem social "menos favorecido") quando criança, ao ir para a escola e não ter uma caixa de lápis de cor com 24, sic o que o diferenciava dos demais.
Embora a menina tenha feito o pedido do material escolar é óbvio que quando abrisse o tal embrulho, estaria esperando porr algo a mais, já que fez questão de "destacar" - Eu fui uma boa menina, estudei direitinho o ano todo e passei para a 5 Série. Qualquer pessoa um pouco sensível ou que se colocasse no lugar dela iria ter o mesmo sentimento que tive - acrescentei uma Barbie para ela e um Jogo de Quebra Cabeças da montagem de um Circo (para estimular o raciocínio lógico) e com os seguintes dizeres: "Como você foi uma criança estudiosa o ano inteiro, resolvi de dar um Prêmio, então continue a estudar mais e mais que a recompensa sempre virá sem esperar".
PS: Aonde ministro aulas como voluntária os moradores são credenciados e escolhemos o nome de uma criança para dar presente, mas eu nunca havia participado desta experiência antes em Correio.
Em Tempo: Lembro que anos atrás um Chefe de uma das empresas que eu trabalhei, dizia que o socialista "Fidel" era o "invejoso" ou seja "eu não tenho e não deixo o capitalista ter". Confesso que sem refletir muito cheguei até a pensar desta forma por uns tempos, mas não concordo mais com isto - o que poucas pessoas compreendem é que não condenamos o Ter, Ganhar - Como tão bem falou Roger Waters "Não há nada de errado em ter dinheiro, ganhar, enriquecer", desde que saibamos ser justos com os demais e praticar o altruísmo e a partilha.
O que nos incomoda é a ganância, o desejo exarcebado de ter, e passar por cima de qualquer valor para vencer e se uma pessoa tem essa consciência, sentimentos como egoísmo, avareza e o mesquinharia, vão perdendo força, pois a "medida que doo, eu também recebo".
"Quando a vida não encontra um cantor para cantar seu coração, produz um filósofo para falar de sua mente." Gibran Kallil Gibran.
Imagem: Dr. Vinoo Alluri
O cérebro se ilumina praticamente por inteiro quando a pessoa está ouvindo música, um fenômeno até agora sem equivalente em atividade humana.
Poder ativador da músicaCientistas da Finlândia descobriram uma nova técnica inovadora
que permite estudar como o cérebro processa diferentes aspectos da música.
Em uma situação realística de "curtir a música predileta", a técnica analisa a percepção do ritmo, tonalidade e do timbre, que os pesquisadores chamam de "cor dos sons".
O estudo é inovador porque ele revelou pela primeira vez como grandes áreas do cérebro, incluindo as redes neurais responsáveis pelas ações motoras, emoções e criatividade, são ativadas quando se ouve música.
Cérebro iluminado!
Os efeitos da música sobre as pessoas sempre foram mais assunto de poetas e filósofos do que de fisiologistas e neurologistas.
Mas os exames de ressonância magnética
permitem gerar filmes que mostram como os neurônios
"disparam", literalmente iluminando
cada área do cérebro nas imagens produzidas
na tela do computador.
“Um tango argentino me vai melhor que um blues” [Belchior]
A seguir, usando sofisticados algoritmos de computador, eles analisaram a relação das variações rítmicas, tonais e timbrais do tango com as "luzes" produzidas no cérebro.
Emoção na música
A comparação revelou algumas coisas muito interessantes, mostrando que a música ativa muito mais áreas do que aquelas relacionadas à audição.
Por exemplo, o processamento dos pulsos musicais aciona também áreas do cérebro responsáveis pelo movimento, o que dá suporte à ideia de que música e movimento estão intimamente relacionados.
As áreas límbicas do cérebro, associadas às emoções, estão também envolvidas no processamento do ritmo e da tonalidade.
Já o processamento do timbre depende de ativações da chamada rede
de modo padrão, associada com a criatividade e com a imaginação.
Reza uma lenda que um lenhador acordava às 6 horas
da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha.
Só parava tarde da noite. Ele tinha um filho, lindo,
de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa
cuidando de seu filho.
Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa
ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era
um bicho, um animal selvagem, e portanto, não era
Quando ela sentisse fome comeria a criança.
O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava
Os vizinhos insistiam: “Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando sentir fome, comerá seu filho!”
Um dia o lenhador, muito exausto do trabalho e
muito cansado desses comentários, ao chegar em casa
viu a raposa sorrindo como sempre e com sua boca
totalmente ensangüentada. Olenhador suou frio e
sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça
da raposa.
Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho,
no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço
uma cobra morta!
O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.
Moral da História:
Se você confia em alguém, não importa o que os outros
pensem a respeito.
Siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar e,
principalmente, nunca tome decisões precipitadas,
pautadas em experiências do passado ou porque
convive ou já conviveu com gente ardilosa, dissimulada
e gananciosa.
Cada ser humano carrega em si suas vivências, cultura e princípios e valores.
Não podemos generalizar pessoas.
Quantas vezes, somos precipitados em julgar as pessoas, pelo que o outro vem nos dizer, sem nem mesmo questionar se de fato é a verdade sobre
tal pessoa ou argumento. Acostumados a desconfiança, medo de ser traído, passado para trás, seguimos em frente, e cortamos relações pessoais ou profissionais, laços e elos essenciais para o nosso crescimento pessoal.
Eclesiásticos nos diz que "Todo o que é consultado dá o seu conselho,
Vê bem com quem te aconselhas, informa-te primeiro quais são os seus interesses, porque eles pensam dentro de si próprio.
Uma palavra má transtornará o coração; porque nem todas as coisas convém a todos; nem todas as pessoas se comprazem das mesmas coisas.
Muitos de modo a preservar seus interesses, semearão dúvidas,
incertezas, medo, através de ardis para desqualificar o outro, gerando
Assim como os que se sentiam incomodados pela
lealdade da raposa, existirá aqueles que virão e nos
dirão:
-Não te fies neste funcionário, futuramente ele pode vir
a colocá-lo em condições de prejuízos financeiros.
-Não confie neste relacionamento poderá ser traído(a),
e serás motivo de chacota ou vergonha, de grande amargura.
-Não leve esse projeto adiante, ele não está mesmo
apresentando resultados imediatos, não vale a pena.
-Não faça aquela viagem ela talvez não será fortuita.
deseja é tirar do caminho o que considera a "pedra" no dele, talvez por ser menos evoluído, não se libertou ainda do egoísmo e das fraquezas de ser invejoso, ganancioso, materialista, individualista ou inseguro quanto às habilidades pessoais ou profissionais ou má formação de caráter.
terça-feira, dezembro 13, 2011
Causou estranheza por Maquiavel falar tal feito, visto que destoaria de sua forma “inescrupulosa” de pensar, estigmatizado injustamente, pela má compreensão de sua obra “O Príncipe”, onde atribuem a ele, a frase “Os fins justificam os meios”, quando, na verdade, seria “Toda ação é designada em termos do fim que se procura atingir”.
Foto: Reprodução Internet |
A Frase “Os fins justificam os meios” foi proferida pelo poeta romano Ovídio na sua obra Heroidas, em latim: Epistulae Heroidum, lit. "Cartas das Heroínas”.
Infelizmente,
na maioria dos ensinos escolares, só aprendemos a discutir ou filosofar sobre
essa frase, mas, sem se aprofundar em quem é Maquiavel, em sua essência.
O artigo postado a seguir nos dá uma dimensão maior sobre, que pode ser
interpretado de muitas maneiras diferentes.
Para
entender Maquiavel em seu real contexto, é necessário conhecer o período histórico em que viveu. Maquiavel viveu durante a Renascença
Italiana, o que explica boa parte das suas ideias.
Na Itália do Renascimento reinava grande confusão.
A tirania impera em pequenos principados governados despoticamente por casas
reinantes sem tradição dinástica ou de direitos contestáveis.
A ilegitimidade do poder gera situações de crise instabilidade permanente, onde somente o cálculo político, a astúcia e a ação rápida e fulminante contra
os adversários são capazes de manter o príncipe.
Esmagar ou reduzir à impotência a oposição interna, atemorizar os súditos para evitar a subversão e realizar alianças com outros principados constituem o
eixo da administração.
Como o
poder se funda exclusivamente em atos de força, é previsível e natural que pela força seja deslocado, deste para aquele senhor.
Nem a
religião nem a tradição, nem a vontade popular legitimaram e ele tem de contar
exclusivamente com sua energia criadora. A ausência de um Estado central e a
extrema Multipolarização do poder criam um vazio, que as mais fortes
individualidades têm capacidade para ocupar.
Até 1494, graças aos esforços de Lourenço, o Magnífico, a península
experimentou certa tranqüilidade.
Entretanto, desse ano em diante, as coisas mudaram muito. A desordem e a instabilidade ficaram incontroláveis. Para piorar a situação, que já estava
grave devido aos conflitos internos entre os principados, somaram-se as constantes e desestruturadas invasões dos países próximos como a França e a
Espanha. E foi nesse cenário conturbado, onde nenhum governante conseguia manter-se
no poder por um período superior a dois meses, que Maquiavel passou a sua infância
e adolescência.
Maquiavel nunca chegou a escrever a sua frase mais famosa: "os fins
justificam os meios".
Mas com certeza ela é o melhor resumo para sua maneira de pensar.
Ao escrever O Príncipe, Maquiavel, expressa nitidamente os seus sentimentos de desejo de ver uma Itália poderosa e unificada. Expressa também a necessidade (não só dele, mas de todo o povo italiano) de um monarca com pulso firme, determinado que fosse um legítimo rei e que defendesse seu povo sem escrúpulos e nem medir esforços.
Para Maquiavel, como renascentista que era, quase tudo que veio antes estava errado. Esse tudo deve incluir os pensamentos e as ideias de Aristóteles. Ao contrário deste, Maquiavel não acredita que a prudência seja o
melhor caminho. Para ele, a coerência está contida na arte de governar.
Maquiavel procura a prática. A execução fria das observações meticulosamente
analisadas, feitas sobre o Estado, a sociedade.
Maquiavel segue o espírito renascentista, inovador. Ele quer superar o medieval. Quer separar os interesses do Estado dos dogmas e interesses da igreja.
Maquiavel não era o vilão que as pessoas pensam. Ele não era
nem malvado. O termo maquiavélico tem sido constantemente mal
interpretado.
"Os fins justificam os meios" Maquiavel, ao dizer aquela frase,
provavelmente não fazia ideia de quanta polêmica ela causaria.
Maquiavel não quis dizer que qualquer atitude é justificada dependendo do seu
objetivo. Seria totalmente absurdo. O que Maquiavel quis dizer foi que os fins
determinam os meios. É de acordo com o seu objetivo que você vai traçar os seus
planos de como atingi-los.
A contribuição de Nicolau Maquiavel para o mundo é imensa.
Ensinou, através da sua obra, a vários políticos e governantes.
Aliás, a obra de Maquiavel entrou para sempre não só na história, como na nossa vida cotidiana atual, já que é aplicável a todos os tempos.
É possível perceber que "Maquiavel, fingindo ensinar aos governantes,
ensinou também ao povo". E é por isso que até hoje, e provavelmente para
sempre, ele será reconhecido como um dos maiores pensadores da história do
mundo.
Algumas máximas maquiavélicas:
"Homens ofendem
por medo ou por ódio."
"Um príncipe sábio deve observar modos similares e nunca, em
tempo de paz, ficar ocioso."
"...Pois o homem que queira
professar o bem por toda parte
é natural que se arruíne entre tantos que não
são bons."
"... vindo a necessidade com os
tempos adversos, não se tem tempo
para fazer o mal, e o bem que
se faz não traz benefícios, pois julga-se
feito à força, e não traz
reconhecimento."
"Tendo o príncipe necessidade
de saber usar bem a natureza
do animal, deve escolher a raposa
e o leão, pois o leão não sabe
se defender das armadilhas
e a raposa não sabe se defender da força bruta dos lobos.
Portanto é preciso ser raposa, para conhecer as
armadilhas e leão, para aterrorizar os lobos."
"Pelo que se nota que os homens ou são aliciados ou
aniquilados."
Repostado de: http://www.culturabrasil.org/maquiavel.htm
CD 7 Sinais de Almir Sater - um som eclético e inovador para toda a vida..atemporal sem prazo de validade !!!
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