Mostrando postagens com marcador reflexão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador reflexão. Mostrar todas as postagens

terça-feira, abril 30, 2013

Textos de júbilo em Pollyanna





Um trecho do diálogo entre o reverendo Paul Ford e a menina Pollyanna em "sermões e a caixa de lenha" para refletir, a menina se questiona o motivo que leva o pastor a ser tão duro em seus sermões, sempre a apontar os pecados, erros e incutir o medo nas pessoas, e o compara com os ensinamentos aprendidos por seu falecido pai, também um pastor.
— Gosta de ser pastor?
— Se eu gosto? — Mas que pergunta estranha! Por que perguntas isso, minha menina?
— Nada. Pelo modo como olhava. Fez-me lembrar o meu pai. Ele costumava ter esse ar, às vezes.
O homem sorriu tristemente.— E o que é que ele dizia? — Claro que ele dizia sempre que sim, mas dizia também que não continuaria a ser pastor nem mais um minuto se não fosse por causa dos “textos de júbilo”.


— Era assim que o pai costumava chamar-lhes — disse ela a rir. — É claro, que a Bíblia não lhe chama assim, mas são todos aqueles que servem para animar e reconfortar as pessoas: Uma vez quando o pai se sentiu muito triste contou-os. Havia oitocentos textos desses.
— Oitocentos?
— Sim, textos que dizem às pessoas para ficarem contentes, para se alegrarem. Era a esses que o pai chamava “textos de júbilo”. — Ele dizia que se sentia logo melhor quando os contava. Dizia que se Deus se deu ao incômodo de nos dizer oitocentas vezes para ficarmos contentes e alegres era porque queria que nós também o disséssemos uns aos outros.

"O que as criaturas querem é encorajamento. Em vez de censurar constantemente os defeitos dum homem, falai às suas virtudes. Procurai tirá-lo da senda dos maus hábitos. Sustentai, fortificai o melhor do seu eu, a parte boa que não ousou ou não pode ainda manifestar-se. A influência dum belo caráter é contagiosa, e pode revolucionar uma vida inteira... As criaturas irradiam o que trazem no cérebro e nos corações. Se um homem se mostra gentil e serviçal, os seus vizinhos pagarão na mesma moeda e com juros...Quem procura o mal, esperando encontrá-lo, certo que o encontra. Mas quando alguém procura o bom, certo de encontrá-lo, encontra o bom".

— Deus que me ajude. – vou tentar! exclamou animadamente o pastor. Em seguida tomou as notas já escritas, rasgou-as e lançou-as para o ar, de modo que no chão, dum lado da cadeira, se podia ler: “A maldição eterna desça sobre voz” e do outro lado: “escribas, fariseus e hipócritas” e foi assim que o reverendo Paul Ford pronunciou no domingo um sermão famoso, verdadeiro toque de clarins em apelo ao que havia de melhor no imo de cada homem, de cada mulher, de cada criança que o ouviu.







Nota:
Pollyanna é um romance de Eleanor H. Porter publicado em 1913 e considerado um clássico da literatura infantojuvenil, republicado nos anos 90, narra a menina órfã que através do "Jogo do Contente" ensinado por seu pai, desenvolve sempre uma atitude otimista, mediante o pessimismo e os intempéries da vida.

Moral da História: “Não posso imaginar um Deus a recompensar e a castigar o objeto de sua criação." Albert Einstein.

quinta-feira, abril 18, 2013

Os Indiferentes II


                                        
 Imagem de John Hain por Pixabay 

Assim como Martin, sempre existiu homens
idealistas que almejam um mundo habitável
para todos! Gramsci, Tutu e outros visionários!

"Se você é neutro em situações de injustiça, 
você escolhe o lado do opressor." (Tutu)

Na mesma linha de Antonio Gramsci segue Desmond Tutu
o  arcebispo da  Igreja Anglicana consagrado com o 
Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra  o Apartheid em seu país.

Aquele que  se cala ou se omite mediante uma injustiça, 
optou até que, inconscientemente pelo lado 
do opresssor, tomou partido de alguma forma, 
e de acordo com os princípios, ser justo é não ficar
em cima de muro com medo das perdas 
ou retaliações, mas fazer a escolha certa. 

Como saber?

Se causa dor, sofrimento, constrangimento, 
exclusão, retaliação, difamação,
não é ético, cristão, nem coisa de gente de bem!

Não pender para o lado do que é conveniente, 
beneficia ou traz vantagens ou prejudica os 
que são opostos, mas optar para o 
bem comum e bom senso. 

Vivemos em sociedade, dependemos uns 
dos outros, somos civilizados e temos que 
inserir todos, independente de crenças, 
dogmas, cor, classe social. Todos vieram a 
esse mundo para viver com dignidade, respeito 
e liberdade. 
                                                            
Assim como Antonio Gramsci
Odeio os indiferentes. 
Como Friederich Hebbel acredito que 
"viver significa tomar partido". 
Não podem existir os apenas homens, estranhos
 à cidade. Quem verdadeiramente vive não 
pode deixar de ser cidadão, e partidário. 
Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, 
não é vida. Por isso odeio 
os indiferentes.

A indiferença é o peso morto da história. 
É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria 
inerte em que se afogam freqüentemente 
os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso 
que circunda a velha cidade e a defende melhor 
do que as mais sólidas muralhas, melhor do que 
o peito dos seus guerreiros, porque engole nos 
seus sorvedouros de lama os assaltantes, 
os dizima e desencoraja e às vezes, os leva 
a desistir de gesta heróica.

A indiferença atua poderosamente na história.
Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; 
e aquilo com que não se pode contar; é aquilo 
que confunde os programas, que destrói os planos
mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta
que se revolta contra a inteligência e a sufoca.

Os destinos de uma época são manipulados 
de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, 
de acordo com ambições e paixões pessoais de 
pequenos grupos ativos, e a massa dos homens 
não se preocupa com isso.

Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; 
o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então 
parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece 
que a história não é mais do que um gigantesco 
fenômeno natural, uma erupção, um terremoto, de 
que são todos vítimas, o que quis e o que não quis, 
quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo 
e quem foi indiferente. Estes então zangam-se, 
queriam eximir-se às conseqüências, quereriam 
que se visse que não deram o seu aval, que não 
são responsáveis.

Alguns choramingam piedosamente, outros 
blasfemam obscenamente, mas nenhum ou 
poucos põem esta questão: se eu tivesse também 
cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer
valer a minha vontade, o meu parecer, teria 
sucedido o que sucedeu?

A maior parte deles, porém, perante fatos 
consumados prefere falar de insucessos ideais, 
de programas definitivamente desmoronados e 
e outras brincadeiras semelhantes.

Odeio os indiferentes também, porque me 
provocam tédio as suas lamúrias de eternos 
inocentes. Peço contas a todos eles pela 
maneira como cumpriram a tarefa que a vida 
lhes impôs e impõe quotidianamente, do que 
fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto 
que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar 
a minha compaixão, que não posso repartir com 
eles as minhas lágrimas.

Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências 
iris dos que estão comigo pulsar a atividade da 
cidade futura que estamos a construir. 
Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre 
um número reduzido, qualquer coisa que aconteça 
nela não será devido ao acaso, à fatalidade, 
mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém 
estará à janela a olhar enquanto um pequeno 
grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá 
quem esteja à janela emboscado, e que pretenda 
usufruir do pouco bem que a atividade de um 
pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu 
o seu intento.
Vivo, sou militante. 
Por isso odeio quem não toma partido, 
odeio os indiferentes.

Fonte: 
Primeira Edição: La Città Futura, 
11-2-1917
Origem da presente Transcrição: 
Trechos do Texto retirado do livro Convite 
à Leitura de Gramsci"

terça-feira, abril 09, 2013

Ética Profissional é compromisso social






Esta reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão deve iniciar bem antes da prática profissional. 

A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório.

Algumas perguntas podem guiar a reflexão, até ela tornar-se um hábito incorporado ao dia-a-dia.

Pode perguntar a si mesmo: Estou sendo bom profissional? Estou agindo adequadamente? Realizo corretamente minha atividade?

É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes não estão descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa pode exercer.

Atitudes de generosidade e cooperação no trabalho em equipe, mesmo quando a atividade é exercida solitariamente em uma sala, ela faz parte de um conjunto maior de atividades que dependem do bom desempenho desta.

Uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar restrito apenas às tarefas que foram dadas a você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho, mesmo que ele seja temporário.

Muitas oportunidades de trabalho surgem onde menos se espera desde que você esteja aberto e receptivo, e que você se preocupe em ser um pouco melhor a cada dia, seja qual for sua atividade profissional. E, se não surgir, outro trabalho, certamente sua vida será mais feliz, gostando do que você faz e sem perder nunca, a dimensão, de sempre continuar melhorando, aprendendo, experimentando novas soluções e criando novas formas de exercer as atividades, aberto a mudanças.

Nem que seja mudar, às vezes, pequenos detalhes, mas que podem fazer uma grande diferença na sua realização profissional e pessoal. Isto tudo pode acontecer com a reflexão incorporada a seu viver.


E isto é parte do que se chama empregabilidade: a capacidade que você pode ter de ser um profissional que qualquer patrão desejaria ter entre seus empregados, um colaborador. Isto é ser um profissional eticamente bom.

Ética Profissional e relações sociais: exemplos: 











O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva, o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos.

O médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia, a atendente do asilo ao se preocupar com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro, o contador que impede uma fraude ou desfalque, ou que não maquia o balanço de uma empresa ou o engenheiro que utiliza o material mais indicado para a construção de uma ponte.

Todos estão agindo de forma eticamente correta em suas profissões, ao fazerem o que não é visto, e ao fazerem aquilo que alguém descobrindo não saberá quem fez, e estão preocupados, mais do que com os deveres profissionais, com as PESSOAS.

As leis de cada profissão são elaboradas com o objetivo de proteger os profissionais, como um todo e as pessoas que dependem daquele profissional. Porém, há muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do comprometimento do profissional em ser eticamente correto, aquele que, independente de receber elogios, faz a coisa certa.

Ética Profissional e atividade voluntária:

Outro conceito interessante de examinar é o de Profissional, como aquele que é regularmente remunerado pelo trabalho que executa ou atividade que exerce, em oposição a Amador. Nesta conceituação, se diria que aquele que exerce atividade voluntária não seria profissional, e esta é uma conceituação polêmica.

Em realidade, Voluntário é aquele que se dispõe, por opção, a exercer a prática Profissional não remunerada, seja com fins assistenciais, ou prestação de serviços em beneficência, por um período determinado ou não.

Aqui, é fundamental observar que só é eticamente adequado, o profissional que age, na atividade voluntária, com todo o comprometimento que teria no mesmo exercício profissional se este fosse remunerado.

Seja esta atividade voluntária na mesma profissão da atividade remunerada ou em outra área. Por exemplo: 
Um engenheiro que faz a atividade voluntária de dar aulas de matemática. Ele deve agir, ao dar estas aulas, como se esta fosse sua atividade mais importante. É isto que aquelas crianças cheias de dúvidas em matemática esperam dele!

Se a atividade é voluntária, foi sua opção realizá-la. 
Então, é eticamente adequado que você a realize da mesma forma como faz tudo que é importante em sua vida.

Ética Profissional: Pontos para sua reflexão

É imprescindível estar sempre bem informado, acompanhando não apenas as mudanças nos conhecimentos técnicos da sua área profissional, mas também nos aspectos legais e normativos. Vá e busque o conhecimento. Muitos processos ético-disciplinares nos conselhos profissionais acontecem por desconhecimento, negligência.


Competência técnica, aprimoramento constante, respeito às pessoas, confidencialidade, privacidade, tolerância, flexibilidade, fidelidade, envolvimento, afetividade, correção de conduta, boas maneiras, relações genuínas com as pessoas, responsabilidade, corresponder à confiança que é depositada em você.

Comportamento eticamente adequado e sucesso continuado são indissociáveis.

Fonte: by Rosana Soibelmann Glock/José Roberto Goldim
Glock, RS, Goldim JR. 
Ética profissional é compromisso social. 
Mundo Jovem (PUCRS, Porto Alegre). 2003; XLI(335): 2-3.

sexta-feira, março 29, 2013

Sociedade: Juízos e Valores




“Quem me rouba a honra priva-me 
daquilo que não o enriquece e faz-me 
verdadeiramente pobre”. William Shakespeare.




Num mundo onde os valores ter 
(status, sucesso, dinheiro, poder, domínio)
é mais importante que ser 
(simples, honesto, honrado, leal, justo, imparcial),
devido à corrida pela ascensão social e 
competitividade, adotamos uma visão 
equivocada a respeito de juízos de valor 

Talvez, por ser difícil o entendimento, 

e depende muito da cultura, educação, 
experiência, vivência e dos princípios adquiridos 
aos longos dos anos, que estão 
intrinsecamente 
ligados com a moral, bons costumes 
impostos pelas 
regras sociais ou familiares, 
de acordo com a ética 
destes de forma individual e o que as 
difere 
para conviver e dificuldades  encontradas
para se 
harmonizar no coletivismo.

Muitas vezes se torna até circunstancial, 
eu arrisco a dizer, depende 
também da 
maturidade "emocional" de cada 
indivíduo.

Vivemos 
numa sociedade, 
todo o momento sendo
 'bombardeados' pela inversão de valores,
e poupados 
pelo "jeitinho brasileiro" 
de viver, 
onde as coisas que no 
final das contas,
acaba tudo em pizza, ou seja, 
"deixa pra lá". 

Seguindo a linha deste conceito social, 
poucos
conseguem, mas é preciso
explorar sentimentos como 
empatia
(colocar se no lugar dos outros), 
compaixão 
(ter respeito pelo sentimento alheio), 
assertividade 
(falar o que se pensa ou sente, 
de forma apropriada,
no momento oportuno e 
sem agredir o outro), 
trata-se de uma habilidade
das mais raras e essenciais 
para a civilidade, 
afirmar a sua vontade de maneira 
clara, direta e simples, sem com 
isso violar os direitos ou dimiuir a 
outra pessoa.

Em outras palavras, um 
Meio-termo”,
(uma atitude moderada, onde o excesso 
seria a agressão e o contrário a submissão).

Quanto menos providos de autorrespeito 
autoestima e conhecimento, 
mais 
despreparados
emocionalmente e imaturos 
com 
relação aos outros, 
como 
criança birrenta
(Eric Berne explica) vai 'atacar' 
os outros, um cão raivoso, ou 
um trem desgovernado, ou uma panela
em ebulição prestes a explodir
porque falta equilíbrio e maturidade
emocional, o respeito as diversidades, 
da visão linear e míope restritas ao seu
universo particular.

Geralmente, pessoas que não aceitam 
seus erros, 
defeitos ou foram repreendidas 
duramente na infância
se acham sempre no limite e
 da razão, não baixam a
guarda, 
por falta de autoestima. 
Freud explica que está ligado 
com as fases em que vivemos 
na infância, 
e  de acordo com elas,
quando adultos uma
personalidade mesquinha, doentia,
egoísta, arrogante, desconfiada,
introspectiva e avarenta.

Pessoas assim terão dificuldades em 
con (viver) socialmente, 
não são humildes, 
solidárias ou empáticas. 

Quando enfrentadas se sentem afrontadas
e violadas, partem para o rechaço, 
a ironia e cinismo, não entendem que 
há uma linha 
tênue de civilidade, o respeito e 
cuidado com 
os outros, agirão com 
ações dissimuladas, 
invertendo os papéis, se passando 
por vítima.

Segundo o Duque de La Rochefoucauld:

"Raramente conhecemos alguém de 
bom senso, além daqueles que 
concordam conosco."

Conceitos:
Honra 
é a avaliação do procedimento
de uma pessoa e estado social baseado
nas adoções daquele indivíduo e 
ações. 

Consideração ou homenagem à virtude,
ao talento, às boas qualidades humanas. 
Sentimento, que leva o homem a 
procurar merecer e manter a 
consideração pública. dignidade, recato, 
respeito, honra, mérito, pudor.

Respeito: 

Ação ou efeito de respeitar.
Sentimento que leva alguém a tratar
outra pessoa com grande
 atenção, profunda deferência, 
consideração ou reverência: 
respeito filial.
“Se meus inimigos pararem de dizer 
mentiras a meu respeito, eu  paro de
 dizer verdades
a respeito deles.” 
Adlai Stevenson.

Dignidade: 

O respeito que merece alguém
 ou alguma coisa: 
a dignidade da pessoa humana. 
Maneira de se comportar de forma a 
demonstrar
certo respeito pelo outro. 
Consideração pelos próprios 
sentimentos. 
A dignidade é essencialmente 
um atributo da pessoa humana: 
pelo simples fato de "ser" humana, 
a pessoa merece todo o respeito, 
independentemente de sua 
origem, raça, sexo, idade, 
estado civil
ou condição social e econômica.

Em tempo

os conceitos de Honra, Respeito e 
Dignidade foram
retirados de fontes do 
Google,  dicionário online.

quarta-feira, março 27, 2013

COMUNICAÇÃO: O CORPO FALA



 
"É verdade que se mente com a boca, mas a careta que se faz ao mesmo tempo diz, apesar de tudo, a verdade."  Nietzsche.
  Imagem: Pixabay
 Confundido, Mãos, Até, Dúvidas, Perplexo
O Corpo fala – a linguagem dos gestos - Eu vejo a LUZ!  
 Prof. Rosana Spinelli dos Santo.

O corpo grita, agita, chora, ri, sente e se emociona. É uma maneira misteriosa e não verbal de comunicação.Não é só por meio de palavras que a gente pode se comunicar. Muitas vezes nosso corpo dá sinais que dizem muito mais que nossa boca. O corpo mostra o que está latente no ser humano, expressa as nossas ansiedades, desejos e conquistas de forma natural mesmo que nossas palavras digam o contrário. Os gestos podem significar mais que você imagina!


O seu corpo é um espelho revelador do seu inconsciente, é a projeção da sua mente.Ele mostra através de gestos inconscientes, algo que estamos sentindo, ou mesmo tentando esconder ou disfarçar, e não queremos falar.


São muitos os sinais que o corpo pode dar (sorriso, postura do tórax, abdômen, cabeça, gestos das mãos, dos braços, dos pés, das pernas...) olhar, entonação da voz, dos ruídos e até mesmo da roupa que se está usando, revelando todo momento os seus sentimentos ou mesmo seus pensamentos.

Para que possamos entender o significado do gesto, precisamos fazer uma leitura corporal analisando o contexto da situação, que somente terá sentido quando os gestos apontarem uma congruência da comunicação corporal. Um gesto isolado não significa nada.


A linguagem corporal quando bem interpretada ajuda-nos a entender melhor o nosso semelhante, e nos permite agir de forma mais inteligente, para um melhor relacionamento familiar, profissional, social. Como também fornecem pistas que revelam quem você é, como pensa e vê o mundo, porque pensamento, palavra e ação transformam o destino.  


Linguagem Corporal:

•De acordo com as pesquisas, essa é a porcentagem do impacto de uma mensagem sobre o ouvinte:
07% - Verbal (o que a pessoa diz ou escreve)
38% - Vocal (tom de voz, inflexões e outros sons)
55% - Não Verbal (gestos e movimentos)


Dicas importantes:
•Evite posturas subservientes: ombros caídos, olhar para baixo, costas curvadas, expressão de desamparo.
•Evite posturas de superioridade: nariz empinado, olhos ameaçadores, queixo erguido, ar de superioridade.
•Olhe para as pessoas e não por cima de suas cabeças. Os olhos são responsáveis pelo diálogo silencioso.
•Quando se sentir tenso, procure relaxar até ficar mais seguro, a rigidez muscular interfere na harmonia dos gestos.
•Se o assunto ou a situação permitir, exiba o seu melhor sorriso, aquele que reflita seu lado mais bonito.
•Evite gestos exagerados, deixe suas mãos acompanharem a sua fala. Se não souber o que fazer com elas, deixe-as sobre seu colo de forma descontraída.

Não basta que o corpo se expresse, é preciso que ele se comunique!

O corpo é um instrumento que, se bem afinado, promove maior harmonia e maior credibilidade em sua pessoa.

Fontes:

Bibliografia:
•O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não verbal -Pierre Weil e Roland Tompakow Editora Vozes.
•Quem mexeu no meu queijo – Spencer Johnson, M.D.
•Você é insubstituível – Augusto Jorge Cury – Editora Sextante.

Esse apontamento faz parte do curso voluntário sobre desenvolvimento interpessoal - módulo Comunicação Verbal/ Não Verbal administrado.