sábado, setembro 12, 2015
7 prazeres capitais – pecados e virtudes hoje” .
“O grande problema do mundo é a comparação”. – Montaigne.
É cada vez mais difícil atribuir notas baixas a alunos;
Nós não consertamos mais coisas, nós não consertamos mais relações humanas, nós trocamos. E, ao trocar sapatos, computadores e pessoas que amamos, por outras pessoas, vamos substituindo, a dor do desgaste pela vaidade da novidade. Ao trocar alguém creio imediatamente, que eu me torno alguém mais interessante, e não percebo que aquele espelho continua sendo, o drama da minha vaidade, o que eu não tolero na pessoa anterior, é que ela me mostrou, o quanto estou decaindo, envelhecendo, e como eu sou desinteressante. E na nova pessoa, eu exploro o quanto eu quero ser interessante, instigante e assim por diante. É fascinante que o nosso mundo hoje, tenha eliminado a humildade como virtude. É fascinante, por exemplo, que nós aceitemos todo e qualquer elogio, porque dentro de nós há, segundo os místicos medievais, um demônio esperando isso: O demônio da soberba, da vaidade. Aquele que acredita, o que não pode ser acreditado. Como Lúcifer um dia, acreditou que podia ser igual a Deus. Repetimos o pecado de Lúcifer. E brigamos permanentemente, por esse ego insaciável, porque eu prefiro ser perseguido, que ser ignorado, que pegue no meu pé, eu prefiro parecer à vítima da sala, que parecer o Gasparzinho da sala, eu prefiro tudo, menos não ser visto, porque viver hoje é ser visto. Se eu não fotografar o que como, Se eu não falar onde eu fui, Se eu não tirar fotos, Se eu não fizer tudo isso, Eu não fui, e “ver é viver” e, ser visto é ter certeza que eu vivi.
Sobre o autor: Leandro Karnal é professor, historiador, graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e doutor pela Universidade de São Paulo.
quarta-feira, setembro 09, 2015
Foto: Reprodução. |
Almir é considerado, um dos responsáveis pela valorização da viola de 10 cordas, ao reinventar o instrumento com estilos de blues, folk, misturas de música folclórica e popular, com pegadas de rock, experimentando diferentes afinações e técnicas de música erudita. Almir Sater (voz, viola de 10 cordas, violão de 12) acompanhado da banda formada por Rodrigo Sater (violão de aço), Guilherme Cruz (violão), Marcelus Anderson (acordeom), Reginaldo Feliciano (baixo acústico), Gisele Sater ( backing vocal), faz um releitura de sua trajetória, e sucessos como Tocando em Frente, parceria sua com Renato Teixeira. No repertório, canções como; Trem do Pantanal, Chalana, Peão, “É Necessário” constar e, sem deixar de lado as belas instrumentais, assim como o seu último CD 7 Sinais, um som eclético e inovador.
Local: Clube Atlético Piracicabano (Novo salão)
Endereço: Avenida Brasília, nº. 571
Informações: (19) 3371-6070 - Bonetti Produções
Abertura dos portões: 21h00
Inicio do show: 23h00
Show 100% mesas
Mesa setor "A" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 924,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 840,00 (à vista)
Mesa setor "B" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 792,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 720,00 (à vista)
Mesa setor "C" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 660,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 600,00 (à vista)
Mesa setor "D" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 550,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 500,00 (à vista)
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VALORES MESAS FECHADA C/DESCONTO
para Associados do Clube Atlêtico Piracicabano
Mesa setor "A" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 780,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 858,00 (á vista)
Mesa setor "B" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 660,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 726,00 (á vista)
Mesa setor "C" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 540,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 594,00 (à vista)
Mesa setor "D" para 06 pessoas (incluso 1 tábua de frios)
R$ 440,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 484,00 (à vista)
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CADEIRA AVULSA NAS MESAS
Cadeira individual setor "A"
R$ 176,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 160,00 (à vista)
Cadeira individual setor "B"
R$ 154,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 140,00 (à vista)
Cadeira individual setor "C"
R$ 132,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 120,00 (à vista)
Cadeira individual setor "D"
R$ 110,00 em 3 vezes nos cartões ou com desconto R$ 100,00 (à vista)
OBS. Cadeiras Individuais são aleatórias( não marcadas), e por ordem de chegada.
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CADEIRA INDIVIDUAL
1º LOTE SÓCIOS C.A.P. R$ 30,00 | NÃO SÓCIOS R$ 35,00
2º LOTE SÓCIOS C.A.P. R$ 35,00 | NÃO SÓCIOS R$ 40,00
3º LOTE SÓCIOS C.A.P. R$ 45,00 | NÃO SÓCIOS R$ 50,00
- Os valores acima já são "Meia entrada" e todos que adquirirem os mesmos antecipadamente pagam esse valor não sendo necessário apresentação da carteirinha.
- Escolha da cadeira será feita por ordem de chegada no evento.
PONTOS DE VENDA:
em Piracicaba:
TÊNIS MANIA - Rua Rangel Pestana, 834 (Centro) | Telefone: (19) 3402-9406
REALIZAÇÃO:
BONETTI PRODUÇÕES
PR2 ENTRETENIMENTO
www.pr2entretenimento.com.br
quarta-feira, agosto 26, 2015
Reprodução internet/ filme
Eu assisti ao filme ontem (25) no Youtube, "O Homem que ri", baseado na obra fascinante do escritor francês, Victor Hugo, publicada em 1869. Há várias adaptações antigas, esta é a mais recente.
Ele conta a história de dois órfãos, Gwynplaine, um jovem lorde, que ainda bebê
foi sequestrado e desfigurado por ordem do rei pelos Comprachicos, compradores de crianças, e rasgam sua boca até as orelhas (cuja cicatriz no rosto dá a
impressão de que ele está sempre sorrindo) e depois abandonado.
Dizem que o personagem Coringa do filme Batman foi inspirado nele. No
meio deste cenário devastador, ele encontra Déa, uma menina cega em busca de
abrigo. Em pleno inverno, eles são acolhidos pelo grande Ursus, um alquimista
saltimbanco e passam a segui-lo.
Eles vivem pelas estradas até que os dois jovens decidem ganhar dinheiro por si mesmos e então promovem espetáculos, nas feiras e nos circos, onde o sorriso de Gwynplaine desperta a curiosidade dos trausentes.
Reprodução internet/ filme |
Numa dessas andanças é reconhecido como filho do Lord Clancharlie, nobre
proscrito, e único herdeiro de enormes propriedades e riquezas, dono de uma
cadeira cativa no Parlamento. E alheio às intrigas e perfídia do valete que
visa interesse próprio, em beneficiar a prima da rainha.
Através de uma rede de mentiras consegue separá-lo de seus verdadeiros
"familiares", os únicos que conheceu em toda sua vida e demonstram
por ele afeto verdadeiro, sem se importar com seu rosto deformado.
Levado ao uma corte cheia de hipocrisias entre cortesãos, damas e cavalheiros é
aceito por seu título, riquezas e poder, mas não por seu caráter empatia ou por
respeito, disfarçadas em dissimulações e omissões do escárnio e repúdio.
Gwynplaine, empolgado e ingênuo com a reviravolta em sua vida como Marquês de Clancharlie não percebe as artimanhas, mas visualiza a oportunidade como membro do Parlamento, o de expressar seus sentimentos em favor dos menos privilegiados, e toda a opressão que sofrem no abandono, de leis que não os favorecem.
Através da ironia e
do sarcasmo, Victor Hugo faz duras críticas à sociedade dominante; nobreza, monarquia e igreja sobre a exclusão dos menos favorecidos.
No Parlamento, o discurso intrigante causa vertigens, tão atemporal. Ele faz
uma analogia do seu rosto com a opressão do povo, tão à deriva e distantes dos
interesses do Estado e da classe dominante.
Para ler ou assistir, avaliar, refletir e se indignar com a mediocridade humana
que serve a vis interesses para o seu bel-prazer. Na verdade, "O homem que ri" faz chorar, sobre a dura realidade social, em que a minoria privilegiada usam de eufemismos e minimizam a fome, o desemprego a falta de oportunidades, ao apregoar uma falsa meritocracia no sistema.
Afinal, “é do inferno
dos pobres que é feito o paraíso dos ricos”, segundo Victor Hugo.
Apesar de o livro
ser de 🔗 "domínio público" não encontra em
português neste site, mas em francês e
em inglês.
Para adquirir o
livro físico acesse 🔗 Google.com/pesquisa ou
🔗 download em PDF. Para ler online ou
dowload 🔗 livrosbr.xyz
Capa do livro - original |
Discurso de Gwynplaine no Parlamento.
Vossa Majestade!
Senhores Parlamentares.
Entre vocês sou conhecido como o
Marquês de Clancharlie.
Mas meu nome verdadeiro é de um
pobre Gwynplaine.
Sou um miserável!
Talhado no estofo de um senhor,
por um rei, por sua obra e
graça.
Mas meu coração não está aqui.
Mas senti que precisava dirigir-me
aos senhores.
Por quê? - Para preveni-los.
Senhores! Vim confiar-lhes
uma notícia.
O gênero humano existe!
Baixem o olhar, olhem ao redor,
embaixo de vocês.
Estão marchando sobre cabeças
Atentem as leis que decretam!
O esgotamento do povo é terrível.
Por toda parte há desemprego.
Majestade!
O que fizeram com o meu rosto,
vós fazeis com o vosso povo.
O povo está sendo mutilado.
Deformaram lhe os seus direitos,
a justiça, a verdade, a razão,
a inteligência.
Como fizeram com minha boca.
Olha pra mim!
Majestade, o povo sou eu!
Um dia deixarão de ser os senhores!
Nada mais de prosternação
De baixeza
De ignorância
De cortesãos, de valetes, de reis!
Teremos homens livres! A luz!
Assista 👀 🎬 filme adaptado do livro 👇 e o discurso na íntegra:
Mais obras do autor: 📚
📚 Os Miseráveis
📚 O Corcunda De Notre Dame
📚 O Último Dia De Um Condenado
Leia também Os Miseráveis de Victor Hugo.
domingo, agosto 23, 2015
Segundo ela viajou até Minas Gerais, para compreender toda a essência da obra, pesquisa em campo e pessoas diversas. E o resultado da Narrativa ilustrada de forma singela. Li algum tempo, mas trata-se de um conto em forma de metáfora, narrado pelo filho sobre a história de seu pai, que constrói uma canoa, para morar na terceira margem do rio, em busca de isolamento. Nos faz questionar nossa existência - regras das quais seguimos à risca, e até que ponto vivemos realmente? (Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho), abrimos mãos de nossos valores, sonhos, em prol das responsabilidades, convivência social e familiar, quando na verdade, estamos solitários até a alma.
Talvez no descer e subir das águas, no vai e vem das águas intrépidas, ora remansas, que contornam obstáculos das pedras, está a resposta, de que a vida assim como o curso do rio, não deveria seguir numa única direção e estagnada.e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro — o rio.
quinta-feira, agosto 20, 2015
Felicidade sim, Tristeza não mais...óh,
eu estou satisfeito!.
Thank You
Quem disse que mês de Agosto é só de desgosto ou do cachorro louco.
Há muitas coisas boas para celebrar.
Entre elas, o Aniversário do Deus Dourado do
Rock, Sir Robert Plant.
Um dos mais brilhantes artistas, o eterno frontman da banda
Led Zeppelin.
Então, todos os bons fluídos como ele dizia: "Cosmic Energy"
para ele, que assim seja, toda a energia do universo reverbere em vida longa, larga e farta em todos os campos da vida deste super profissional.
a galera, e como sempre emocionou. Com seu novo trabalho
"Rainbow" canções "híbridas" como ele as define e alguns dos
clássicos de Led Zeppelin.