sábado, maio 17, 2014
APOIADO e Integralmente o Prof. Alcides Villaça, literatura brasileira da USP, vide polêmica gerada pela então escritora paulista Patrícia Engel Secco, sobre em "simplificar" o Obra do Imortal Machado de Assis vide link http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/de-machado-de-assis-a-shakespeare-quando-a-adaptacao-diminui-obras-classicas
Cara escritora, me perdoa por não conhecê-la até então, mas usando de suas próprias palavras, faço as minhas, "As redes sociais estão cheias de exemplos de prejulgamentos e linchamentos baseados em equívocos de interpretação”, a começar pela sua infeliz ideia.
— "Em relação as obras particulares é igual as pessoas invadirem sua casa e ir entrando, né, o artista, você invadir a obra dele significa mais ou menos isto, entrar na sua casa sem permissão, ninguém gosta.".
—A Arte nunca deveria aspirar à popularidade, mas o público deve aspirar a se tornar artístico. Oscar Wilde.
—A Arte nunca deveria aspirar à popularidade, mas o público deve aspirar a se tornar artístico. Oscar Wilde.
Machado de Assis mais “simplesinho”?
A você, que acha que sabe por que os jovens não gostam de ler Machado de Assis e entende ser necessário “simplificar” os seus textos:
Machado de Assis não é pra ser “gostado” como sorvete de limão ou chocolate. Machado é um problema pra qualquer criatura inteligente (por favor, tente se preocupar). Ele relativiza os valores que servem de colchão pras nossas vidas. Ele aprendeu na prática (era mulato, meu bem) que é duro nascer pobre e sem voz. Ele viu e entendeu logo todas as falcatruas de quem está no poder. Pior que isso: ele não achava que as classes subjugadas tivessem qualquer outra intenção que não a de serem classes dominantes. E se aparelhou para sobreviver, e viver bem. Ele viu e entendeu que talvez não valha a pena tanto esforço por idealismos condenados ao fracasso, conforme a História Política (que Maquiavel estudara tão bem) já provou. Ele imaginou que o esforço de ser sublime não compensa na barganha da próxima esquina. Ele piscou o olho para nós porque sabia muito, e também não sabia o que fazer com suas melhores intenções, e sua secreta poesia, e seu inconfessável sentimento do trágico. E ele nos provou que tudo isso só passa a existir com o aparelhamento certeiro de uma linguagem, de uma fala absolutamente pessoal, com um sujeito já dentro.
E aí vem você é quer “facilitar” tudo isso, minha cara? Você não sabe o quanto custou para aquele mulato lúcido nos mostrar o mapa das nossas minas mais íntimas, da sociedade violenta que cochila dentro de nós? Pois saiba que os jovens leitores para quem apresento, como professor, os textos de Machado, se revitalizam com essas questões e agradecem pelo fato de que existe um artista que lhes dá forma e expansão. Com o texto dele, começam e recomeçam as mais vivas discussões.
Caso queira aprender a redigir sem “dificultação”, sugiro começar com a fórmula sujeito + verbo + complemento, até atingir outras sequencias possíveis e enfim começar a ler - é o que te desejo - um texto do verdadeiro Machado de Assis. Do autêntico. Qualquer falsificação jogue imediatamente no lixo.
Por Prof. Alcides Villaça, docente em literatura brasileira da USP.
Fonte: Perfil Facebook.
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vida inteligente
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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quinta-feira, maio 15, 2014
3 tratamentos para você relaxar
sem a ajuda de ninguém
Nada melhor do que cuidar de você mesma, certo?
E por que não ir
além da beleza? Além de optar por
alguns procedimentos estéticos e por
passar uma
tarde no salão, que tal investir em terapias
relaxantes?
Aprenda 3 passos simples.
Automassagem
Composto de uma base de madeira e várias hastes
de aço flexível, o
massageador de cabeça é um
ótimo investimento. Com movimentos suaves
para
cima e para baixo, você relaxa a fáscia da região –
membrana que
encobre toda a estrutura óssea,
músculos e órgãos e, com as tensões
diárias,
enrijece e perde a mobilidade. Isso sem falar
que as pontas do
“aparelhinho” são revestidas
de material macio, que proporciona uma
espécie
de cafuné. Bastam cinco minutinhos,
de preferência no final do
dia, para recobrar a
calma e dar ordem de despejo ao stress.
Reflexologia
Os pés possuem pontos reflexos que representam
as várias partes do
corpo. Além disso, como nos
sustentam o dia todo, são alvos fáceis da
tensão
e do cansaço. Para revigorar a região, uma boa alternativa
é
recorrer à massagem. Utilize um pedaço de bambu
com aproximadamente um
palmo de comprimento.
De pé, apoie-se numa cadeira e pise devagar,
com
um pé de cada vez, rolando o bambu para a frente
e para trás e forçando
os dedos do pé bem abertos
em direção ao chão. O bambu pode ser
encontrado
em casas de jardinagem e paisagismo.
Na falta dele, você pode
usar um cabo
de vassoura.
Terapia do som
Poucas coisas tocam tão fundo na alma
quanto à música. Estudos
mostram que ela
atravessa a parte do cérebro que funciona
como um filtro
racional e atinge diretamente
a área das emoções. Para trazer
bem-estar, basta
que ela represente algo para você: tenha
uma letra que
expresse o que está sentindo,
uma melodia que alegre o seu coração.
Já
alguns estilos, como a música clássica,
possuem efeitos relaxantes
comprovados:
reduzem os batimentos cardíacos e a ansiedade.
Fonte: Site zastros
Fonte: Site zastros
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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quinta-feira, maio 08, 2014
A Eazzy
Entretenimento traz a Porto Alegre o maior violeiro do Brasil – Almir Sater –
em um show especial em homenagem ao Dia das Mães. Com certeza um presente que
irá emocionar toda a família!
A música de Almir Sater conversa, emociona e desperta emoções diversas. O artista é um dos poucos que não deixou a emoção de lado e a música flui de seu coração, com originalidade, sem subterfúgios ou aparatos tecnológicos, transborda em sentimentos, na forma real, capaz de penetrar até nas almas mais blindadas e aguçar a comoção.
O Cantor apresenta-se acompanhado de uma banda formada por Marcellus Anderson (gaita), Guilherme Cruz (violão), Rodrigo Sater (violão), Reginaldo Feliciano (contrabaixo) e Gisele Sater (backing vocal).
No repertório, canções como Tocando em frente, Um Violeiro Toca Trem do Pantanal e Chalana, que foram consagradas pelo público e solicitadas na plateia.
O show mescla com o CD "7 Sinais", que conta com participações especiais de Luiz Carlos Borges e Dominguinhos sem deixar de lado a técnica ímpar e o magistral toque de viola indispensável nas suas apresentações, que o tornou consagrado.
Almir Sater está entre os 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão apontado pela Revista Rolling Stone Brasil.
A música de Almir Sater conversa, emociona e desperta emoções diversas. O artista é um dos poucos que não deixou a emoção de lado e a música flui de seu coração, com originalidade, sem subterfúgios ou aparatos tecnológicos, transborda em sentimentos, na forma real, capaz de penetrar até nas almas mais blindadas e aguçar a comoção.
O Cantor apresenta-se acompanhado de uma banda formada por Marcellus Anderson (gaita), Guilherme Cruz (violão), Rodrigo Sater (violão), Reginaldo Feliciano (contrabaixo) e Gisele Sater (backing vocal).
No repertório, canções como Tocando em frente, Um Violeiro Toca Trem do Pantanal e Chalana, que foram consagradas pelo público e solicitadas na plateia.
O show mescla com o CD "7 Sinais", que conta com participações especiais de Luiz Carlos Borges e Dominguinhos sem deixar de lado a técnica ímpar e o magistral toque de viola indispensável nas suas apresentações, que o tornou consagrado.
Almir Sater está entre os 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão apontado pela Revista Rolling Stone Brasil.
Release sobre o Artista
Almir Sater é um violeiro, compositor e
instrumentista brasileiro e atuou em novelas como ator. Seu estilo
caracteriza-se pelo experimentalismo e sua música é descrita como folk. Agrega
uma sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas, o folk
norte-americano e também com influências das culturas fronteiriças do seu
estado, como a música paraguaia e andina. E o resultado é único, ao mesmo tempo
reflete traços populares e eruditos, despertando atenção de públicos diversos.
Com mais de 30 anos de carreira
sólida e 10 discos solo gravados, Almir tornou-se um dos responsáveis pelo
resgate da viola de 10 cordas, sendo reinventada, o músico acrescentou um toque
mais sofisticado ao instrumento, estilos como blues e rock, embalados pela
pegada do folk, uma mistura de música folclórica, erudita e popular,
considerada atemporal.
|Ingressos à venda |
Segundo Lote
Mezanino: 110,00
Plateia Alta: 150,00
Plateia Baixa: 170,00
Plateia Gold: 240,00
:: Política de descontos
50% de desconto| Idosos - Mediante apresentação de documento de identidade no ato da compra e acesso ao teatro::
20% de desconto | Estudantes - Mediante apresentação de carteira de estudante e documento de identidade no ato da compra e acesso ao teatro::
CANAIS DE VENDA:
Internet Online: www.ingressorapido.com.br| 4003.1212
Tele Entrega - 9799.0919 - SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA (Somente Dinheiro)
Pontos de Vendas Físicos: – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Formas de Pagamento: dinheiro, cartão de crédito e cartão de débito, exceto Banricompras.
*MY TICKET MOINHOS
Rua Pe. Chagas, 327, loja 06 - Moinhos de Vento - Porto Alegre – RS - fone: (051) 3273.3383
Horário de funcionamento: Segunda à Sexta das 09:00 às 18:00h. Sábados das 10:00 às 16:00h
*MY TICKET ANDRADAS
Rua dos Andradas, 1425, loja 69 - Centro - Porto Alegre – RS -Fone (51) 3312.4244
Horário de funcionamento: Segunda à Sexta das 09:00 às 18:00h.
Informações:
Realização
|Eazzy Entretenimento|
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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sexta-feira, maio 02, 2014
Foto: noivacomclasse.com
Durante a idade média, a maioria se casava no mês de junho (início do verão, para eles), porque como tomavam o primeiro banho do ano em maio, em junho o cheiro ainda estava mais ou menos suportável. Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar. Daí surgiu Maio como o "mês das noivas" e a origem do buquê explicadas.
Para os celtas era o início do Festival de Beltane, o da fertilidade, simbolizando a união entre as energias masculina e feminina, o casamento entre o Deus e a Deusa, a Rainha de Maio, a Virgem.
Uma festa alegre, em que as mulheres usavam coroas de flores e todos dançavam ao redor das fogueiras. Eles acendiam duas fogueiras, pois o costume é de passar entre elas para se livrar de todas as doenças e energias negativas. Nos tempos antigos, costumava-se passar o gado e os animais domésticos entre as fogueiras com a mesma finalidade.
Daí veio o costume de "pular a fogueira" nas festas juninas.
Uma das mais belas tradições, trata-se de um mastro enfeitado com fitas coloridas. Durante um ritual, cada membro escolhe uma fita de sua cor preferida ou ligada a um desejo. Todos devem girar trançando as fitas, como se estivessem tecendo seu próprio destino, colocando-os sob a proteção dos Deuses. É costume pagão jamais se casar em Maio, porque o festival era dedicado a honra da deusa.
Com o domínio da Igreja Católica e a criação da Inquisição, cujo objetivo era eliminar de vez as antigas crenças, e 1200 para cá, a Igreja Católica proibiu qualquer espécie de festividades, desde o casamento que não fosse outorgado por eles e declarou Maio como o mês de Maria, a mãe e rainha, transformado a festividade em rito da igreja.
Como vemos nada é novo, apenas adaptado.
Fonte e Foto: Blog Site Google: Livros sobre História Medieval, Tradições Celtas e Inquisição e Igreja.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua." Nietzsche.
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quarta-feira, abril 23, 2014
"Ser ou não Ser ? eis a questão". As eternas dúvidas de Hamlet, mas hoje é dia de Shakespeare, seu criador, e portanto não há dúvida quanto à essencialidade de sua obra.
Infelizmente, aniversário de sua morte, mas por que não lembrar deste, que soube através de suas dramaturgias, explorar emoções tão complexas latentes em nós?. Shakespeare nasceu em 1564, em Stratford-upon-Avon, na Inglaterra. E faleceu na sua cidade natal, em 1616, aos 52 anos, no dia 23 de Abril. Chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra, ele foi um artista respeitado em sua própria época, mas sua reputação só atingiu o auge no século 19. Suas peças permanecem populares hoje em dia e são estudadas, encenadas e reinterpretadas em todo o mundo.
Entre seus livros e incontáveis romances e peças estão "Romeu e Julieta", "Othelo", "Hamlet", "Macbeth", "Sonho de uma noite de verão" e a "Tempestade" foram os que eu li ou assisti filmes adaptados deles, "A Megera Domada", transformada em um folhetim da Globo, adaptada como "O Cravo e a Rosa". Ou seja, nada se cria tudo se copia. Embora, não com a mesma genialidade do autor.
Através da sagacidade de Shakespeare, ao ler e assistir Othelo, uma reflexão sobre ego, insegurança, manipulação, inveja e ganância:
“De todas as poderosas armas de destruição que o homem foi capaz de inventar, a mais terrível e a mais covarde é a palavra”.
Quantas vezes por intriga e interesse vil de outros, cheios de perfídias nos encara como “pedras no seu caminho” e semeiam dúvidas, quanto ao caráter. Quantos relacionamentos rompemos e sem dar chance de explicações, amoroso, uma sociedade, parceria, uma amizade, porque "Iagos" da vida insistem em cruzar os nossos caminhos, envenenando a alma, sem chance de defesa, colocando em dúvida a capacidade, a lealdade, a fidelidade de sentimentos, o caráter pelas circunstâncias que criaram, e não verdadeiras?.
E nós, por vezes, cegos, impulsivos, emotivos ou dominados pelo ciúme, dúvida, orgulho, cometemos os mesmos erros de Otelo, sem se dar conta que fomos manipulados por essas pessoas, o tempo todo, inseguras ou ambiciosas e dotadas de inveja, com o intuito de eliminar o obstáculo que segundo imaginam, quando na verdade, poderiam, ser somado às forças, e não fragmentadas? .
Na ficção a justiça, no final, sempre vence e a honra também.
.. Tudo que se espera é que embora existam muito Iago(s), manipuladores e vis, Emília (s) corrompidas, também há muitos “Cássio” (s), sonhadores, leais e idealizadores ao nosso lado, assim como algumas Desdêmona(s), fidedignas aos seus princípios e laços firmados, que mediante a fealdade da alma, preferem ainda a beleza da honra.
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