terça-feira, fevereiro 19, 2013
Se você concorda, compartilhe!
Assim está no Facebook, hum! Eu vou 'pitacar' e discordar.
Não é tão simples assim, eu não acredito que “educação se aprende em casa, e que cabe à escola apenas ensinar conteúdos”. Eu acho um paradoxo, um paradigma que precisa ser mudado.
Por quê? Eu explico e sem Freud. Sim, seria o ideal o papel da família, orientar as crianças, até mesmo nas regras básicas de convivência social, valores morais e éticos.
Essa tarefa não pode ser atribuída somente aos pais. A escola é responsável por ensinar regras coletivas e valorizadas pela cultura arraigadas na sociedade da qual nem sempre são seguidas ou admitidas no seio familiar, um dos fatores de impedimento em transmitir aos filhos as regras morais, éticas e sociais estão ligadas a desagregação familiar.
É de suma importância para os aprendizes, estudantes terem outras pessoas como ponto de referência, além de sua família. O professor é um deles. Considero a única bússola confiável e viável para orientação e regras coletivas. Muitos pais não têm ou não tiveram oportunidades de enquanto crianças, aprenderem as regras básicas de educação para seu filho.
Acredito que a escola tem o efeito transformador em aguçar, instigar e fazer com que desperte em cada um, a vontade de querer viver em sociedade mais harmoniosa. Ela precisa ser uma entidade de credibilidade e que passe confiabilidade ao aluno para que ele possa discernir até sobre quais caminhos no futuro pretende tomar como parâmetro, além de ensinar, educar, aguçar e estimular a curiosidade, a pesquisa e o pensamento individual aos alunos de modo a promover e expandir o campo de visão deles, para conviver em sociedade de forma coletiva, com valores assertivos e inclusão.
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
Uma criança, por exemplo, que sofre abusos e se a família é omissa ou negligente com ela, pelo seu comportamento agressivo, retraído ou desconfiado, muitas vezes, o educador percebe que naquele lar há algo que não está correto.
Com a escola, a criança tem a oportunidade de comparação, de perceber o que pode ser permissivo ou não.
Um lar formado por pessoas despreparadas, iletradas, ignorantes ou doutrinadas pelo senso comum, dificilmente essas pessoas serão educadas e ensinadas com regras sociais, morais, éticas e valores que diferenciam e formam cidadãos mais preparados para conviver no coletivo e do que é permissivo.
Portanto, o maior equívoco que um professor pode cometer é apoiar essa frase “Pais educam, professores ensinam” ao favorecer os que desejam desobrigá-los desta responsabilidade social e dar ênfase aos estudos privados, acesso à minoria e doutrinados pela classe dominante e com valores individuais, não coletivos.
A escola é a base, a estrutura de toda qualquer nação que almeja pessoas melhores, bem estruturadas emocionalmente e de pensamento crítico e individual, não uma sociedade doutrinada pelo sistema para beneficiar apenas os seus interesses ao bel-prazer.
Somente aqueles que se beneficiam destes atos repugnantes!
Proteger as crianças é papel do Estado e informação também para que cresçam como adultos saudáveis, com autoestima, autoconfiança e amor-próprio, e saibam desde cedo a diferenciar o que é afeto, respeito de invasão! Roubar a inocência de uma criança, aproveitar-se de seu purismo ou confiança é um dos maiores crimes contra a humanidade, uma sociedade doente e indigesta.
Atualizado em 21/06/2021
quinta-feira, fevereiro 14, 2013
Thank You
Robert Plant/ Jimmy Page.
Se o Sol se recusasse a brilhar
Eu ainda estaria amando você
Crédito: Pixabay
Quando as montanhas desmoronarem rumo ao mar
Ainda assim haverá você e eu
Mulher bondosa, eu te darei tudo
Mulher bondosa, nada mais
Pequenas gotas de chuva, sussurros da dor
Lágrimas de amor se perdem com o passar dos dias
Meu amor é forte, com você não existe erro
Juntos nós ficaremos até morrer
Inspiração é o que você para mim
Inspiração, veja entenda
E então hoje, meu mundo sorri
De mãos dadas, nós caminhamos quilômetros
Graças a você isso será feito
Para mim você é a única
Felicidade, tristeza nunca mais
Felicidade, eu estou satisfeito
Se o Sol se recusasse a brilhar
Eu ainda estaria amando você
Quando as montanhas desmoronarem rumo ao mar
Ainda assim haverá você e eu!
Crédito: pixabay
fonte: http://letras.mus.br/
Foto:Reprodução internet - Wilde e Lord Douglas
Eu adoro Oscar Wilde, sem
dúvida, um dos maiores escritores do século, através de sua genialidade,
perspicácia e "língua afiada" em forma poética e cínica, ousava
contradizer a hipocrisia da sociedade da época [da qual não está tão diferente de
lá pra cá] e suas atitudes, eram consideradas um tanto quanto audaciosas,
irreverentes e até amorais, desafiaria ainda mais a aristocracia inglesa quando
sua vida pessoal foi exposta e passou a ser motivo de imoralidade pública, sua orientação sexual, até então, era velada e
os seus ferrenhos bajuladores o seguiam por toda a parte.
"De
Profundis" trata da carta escrita para Lord Douglas (‘Bosie’ como
Wilde costumava chamá-lo) durante os dois últimos meses de cárcere, em seu
período na prisão, repensou sobre as atitudes e ações que o levaram ao estado
de letargia, sofrimento, decadência moral, social e financeira, pelos mesmos
que até então o reverenciava em toda a sua genialidade, atos.
Nas palavras de Wilde: "Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e
muita sinceridade é absolutamente fatal". O escritor pagou um preço
alto demais pelo enfrentamento ao um par do reino, influente e poderoso.
A seguir a introdução:
“É preciso que eu diga a mim mesmo que fui o único responsável pela minha ruína e que ninguém, seja ele grande ou pequeno, pode ser arruinado exceto pelas próprias mãos. Fui um homem que se colocou em relação simbólica para com a arte e a cultura do seu tempo. Os deuses me concederam quase tudo: eu possuía o gênio, um nome, posição, agudeza intelectual, talento. Fiz da arte uma filosofia e da filosofia uma arte, não havia nada que dissesse ou fizesse que não provocasse a admiração das pessoas.
Tratei a arte como a suprema realidade e a vida como uma mera ficção. Despertei a imaginação do século em que vivi, para que criasse um mito e uma lenda em torno da minha pessoa. Resumi todos os sistemas numa única frase e toda a existência numa epígrafe. Além de todas essas coisas eu ainda tinha algo diferente. Mas me deixei atrair por longos períodos de ócio sensual e insensato. Divertia-me ser um flâneur, um dân-di, um homem da moda. Cerquei-me de naturezas menores e de inteligências medíocres.
Esqueci que cada pequena ação cotidiana pode fazer ou desfazer um caráter e que tudo aquilo que fazemos no segredo da alcova teremos que confessá-lo um dia, gritando do alto dos telhados. Deixei de ser senhor de mim mesmo. Já não era mais o comandante da minha alma e não sabia. Permiti que o prazer me dominasse e acabei caindo em terrível desgraça. Agora só uma coisa me resta: a mais absoluta humildade. Estou há quase dois anos na prisão”.
Nota: A expressão "De Profundis" é comumente utilizada em referência ao Salmo 130, na qual o salmista em grande sofrimento implora a Deus pela misericórdia que, quando experimentada, leva a uma concepção mais profunda da divindade.
Para lê-lo em PDF: livrosgratis
Para Adquirir o livro físico: https://www.google.com
Obs: Segundo a Convenção de Berna, o prazo mínimo geral é de 50 anos após a morte do autor. No Brasil, as obras são protegidas por 70 anos após a morte dos autores, com exceção das obras fotográficas, audiovisuais e coletivas, que duram por 70 anos contados da publicação. Fonte: http://www6.ensp.fiocruz.br/repositorio/node/368252
terça-feira, fevereiro 12, 2013
domingo, fevereiro 10, 2013
LED ZEPPELIN-"BLUEBERRY HILL
I found my thrill on blueberry hill
On blueberry hill when i found you
The moon stood still on blueberry hill
And lingered until my dreams came true
The wind in the willow played
Love's sweet melody
But all of those vows we made
Were never never to be
Tho' we're apart, you're part of me still
For you were my thrill on blueberry hill